Universidade dos Açores terá em conta o mercado
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Este blog é da responsabilidade do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores e pretende dar conta das actividades desenvolvidas ao longo de 2006 - Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação, bem como das actividades realizadas na mesma área temática,ou não, nos anos posteriores.
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As plantas típicas de zonas turfosas, tais como as espécies do género Sphagnum tiveram a sua origem nas regiões Atlânticas do Norte da Europa, chegando aos Açores no período pós glaciações por intermédio de aves (epizoocoria). De acordo com uma série de condições ambientais, tais como níveis de precipitação, topografia do terreno, grau de naturalidade, desenvolvem-se tipologias distintas de turfeiras.
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A exploração de técnicas capazes de identificar água subterrânea em todas as ilhas do Arquipélago, reveste-se de especial importância uma vez que a maior parte da água usada nas ilhas tem origem subterrânea, dependendo da água da chuva. O aumento dos períodos de seca, terá impacto no abastecimento de água às populações insulares, daí a necessidade de se inventariarem todos os aquíferos passíveis de exploração.
A aplicação desta técnica à detecção de lençóis de água na zona em estudo, revelou a presença de camadas saturadas, com abundância de água subterrânea que poderá constituir uma boa reserva hídrica para a ilha Terceira nos próximos anos.
A segunda comunicação, da autoria da Engª Celeste Miguel e do Professor Francisco Cota Rodrigues, analisou de forma exaustiva a hidrogeologia do ecossistema do Paúl da Praia da Vitória, profundamente alterado nos últimos 60 anos e de reconhecida importância do ponto de vista ecológico.
Uma vez que o Paúl da Praia da Vitória se localiza num sector costeiro do aquífero basal da ilha Terceira, apresenta condições únicas e específicas, do ponto de vista hidrogeológico, em todo o Arquipélago. O futuro deste ecossistema depende do complexo programa de recuperação que está a ser levado a cabo nesse local, pela Câmara Municipal da Praia da Vitória, e da capacidade técnica de preservar as correntes difusas de água doce que aí se encontram, responsáveis pela existência de uma vegetação halófita e uma fauna peculiar.
(In Azores Digital)
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Esse trabalho aborda assim as problemáticas do espaço rural, onde este parece estar a modificar-se ou a reconfigurar-se para poder responder aos desafios da actual sociedade de informação e do conhecimento. Surge da necessidade de analisar o espaço rural na sua variedade e complexidade e de repensar o lugar que ocupa no sistema social regional e global. A partir de uma abordagem transdisciplinar teve como principal finalidade identificar as potencialidades e as dinâmicas locais e perceber a complexa rede de interacções de um conjunto de fenómenos: demográficos, económicos, sociais, culturais e ambientais.
Com este estudo também se pretendeu enquadrar teoricamente algumas questões acerca da problemática do rural: compreendê-lo como local, um tempo e um contexto de interacções, procurando desocultar as características específicas e funções desse espaço.
No âmbito desta investigação, exploraram-se e interpretaram-se as potencialidades do património natural e social do Raminho. Se, por um lado, se apresenta a produção de um conhecimento sistematizado sobre o local, por outro, cria-se a oportunidade para que essa informação perdure e seja aproveitada na educação ou na vertente do turismo. Empreendeu-se o levantamento a nível de: recursos naturais; dinâmicas demográficas e de ocupação do território; condições e modos de vida da população local; dinâmicas culturais existentes. Também se procurou interpretar os sentidos que os seus residentes atribuem ao território, como gerem ou partilham as potencialidades desse espaço, a fim de se compreender como acontece a preservação e transformação do espaço rural insular na actualidade.
As conclusões do estudo remetem para a necessidade de se assumir uma visão territorial e multidimensional na definição de políticas, onde sejam coordenadas medidas e estratégias locais, regionais e nacionais que permeiem os aspectos de ordem social, cultural, económica e ambiental de forma equilibrada.
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De acordo com Alfredo Borba, entre as plantas e arbustos em questão estão o incenso (Pittosporum undulatum), a roca de velha, a faia da terra e o azevinho (Ilex perado), entre outras. "Não são plantas que possuam já grande expressão nos Açores, mas foram muito utilizadas no passado. Actualmente estas plantas devem ser usadas em casos específicos", disse, ressalvando que, na Região embora existam alguns solos degradados, a maioria se encontra em boas condições.
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Estas notícias são muito boas para os Açores. Por um lado porque é uma das regiões com mais aptidão para a produção de leite no mundo e ainda existe muita capacidade para aumentar a produção em qualidade e em quantidade. Por outro lado porque havendo falta de matéria prima na Índia e na China, e sendo o meio de transporte para esses destinos o marítimo, então os Açores passam a ser mais acessíveis do que muitas zonas do interior europeu ou americano, isto se houver sabedoria para modificar a política marítima. Finalmente porque o peso da produção de leite dos Açores face ao país passa de 25% há uns anos para 40% ou 50% dentro de pouco tempo, o que pode fazer transferir para a Região grande parte do poder da Cadeia de Valor do Leite. Isto se houver capacidade empresarial e política para o fazer.
No entanto há-de também haver aqueles que perdem poder e que se apressarão a restringir os benefícios que se podem vislumbrar para todos. Com a abolição da quota o Governo Regional perde a possibilidade da redistribuir com proveitos políticos para além de ficar com a culpa de não ter implementado o mercado da quota que facilitaria agora a transição para o fim da quota. Porque não existe mercado institucional da quota há lavradores que compraram a quota a um preço elevado e outros que a obtiveram das mãos do Governo. O que vão pensar os primeiros quando, depois de a comprarem por um preço elevado, verificarem que a sua quota não vale nada? Se tivesse havido um mercado organizado o Governo saberia quanto é que teria de compensar quando viesse o anúncio oficial da abolição da quota e esse seria uma compensação justa. Também me dá uma certa satisfação o fim da quota leiteira com o aumento do preço. Por um lado porque sempre disse que a quota era uma aberração embora estivesse muitas vezes sozinho. Mas sobretudo porque vai ser muito melhor para o desenvolvimento dos Açores.
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Numa sala completamente cheia de adultos, foi apresentada a História do Zeca Garro, da autoria de Filipe Lopes e Carla Goulart Silva, com ilustrações de Bernardo Carvalho, que pretende sensibilizar os mais novos para a preservação de uma espécie onde a maioria da população mundial nidifica no Arquipélago dos Açores.
Num mundo humano, onde a ética escassa, há necessidade de defender valores ambientais. O livro fá-lo com muita criatividade.
Félix Rodrigues pretendeu dar, na apresentação do livro, uma projecção ética, etnográfica, identitária e artística à subespécie Calonetris diomedea borialis (O Cagarro), estabelecendo paralelismos entre o comportamento da ave e o comportamento humano.
A História do Zeca Garro é o primeiro volume da colecção "Histórias em Erupção", uma parceria d'Os Montanheiros e da Editora “O Contador de Histórias”.
A História do Zeca Garro é também, de acordo com Félix Rodrigues, um conto para adultos que saibam ler nas entrelinhas. De facto, no lançamento os adultos presentes estavam tão entusiasmados com a história como qualquer criança em fase de fabulação.
A dimensão nacional das obras do “Contador de Histórias”, ajudará também certamente a promover o arquipélago uma vez que pode despertar a curiosidade tanto em crianças como em adultos em conhecer a ave e o Arquipélago. A confirmá-lo está o facto dessa história ser apresentada nas Comemorações do 10º aniversário do grupo “O Contador de Histórias”, na Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007, pelas 21h00 na Casa dos Cubos em Tomar.
De acordo com Félix Rodrigues, o livro tem tudo para ser um sucesso: por ser agradável transvestirmo-nos de ave fora do Carnaval e regredirmos à infância mesmo estando noutros estádios de desenvolvimento cognitivo.
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Essa comunicação assumiu particular relevância porque ocorreu na altura em que a IUCN - "The World Conservation Union" apresentava a Lista vermelha de espécies ameaçadas, em 2007.
Actualmente são 41 415 as espécies constantes na Lista Vermelha da IUCN, e destas, 16 306 estão ameaçadas de extinção, mais 188 espécies do que no ano transacto.
De acordo com a classificação da IUCN, o gorila ocidental, por exemplo, passa da categoria de ameaçado para a categoria de criticamente ameaçado. A população dessa espécie reduziu-se de 60% nos últimos 20 a 25 anos. O orangotango de Sumatra continua criticamente ameaçado e entra na categoria de ameaçado o orangotango de Bornéu.
Entram pela primeira vez na Lista Vermelha espécies de corais, nas categorias de criticamente ameaçados e vulneráveis.
Na lista vermelha de 2007 entram novas espécies, de praticamente todos os maiores grupos taxonómicos.
(In Azores Digital)
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José Pedro Cardoso admitiu, porém, que encerrar definitivamente algumas artérias da cidade ao trânsito rodoviário "é praticamente impossível", pelo facto de "a cidade não ser plana", o que dificulta a circulação pedonal, particularmente aos idosos. Nesse sentido, o autarca defendeu "um aumento gradual" da circulação dos mini-autocarros gratuitos, a funcionar desde 1999, "ano em que eram transportados, em média, 20 mil passageiros mensalmente". Actualmente, acrescentou José Pedro Cardoso, "a média mensal de passageiros é já superior a 100 mil pessoas".
As comemorações prevêem a realização de corridas de carros de ladeira, provas de atletismo, passeios pelos jardins com explicações históricas e científicas, desfiles com as bicicletas "mais originais" e de moda. Estão igualmente previstas diversas actividades musicais e lúdicas, incluindo a actuação de palhaços para as crianças das escolas, que foram convidadas a animar o centro histórico.
Na próxima segunda-feira decorre uma conferência sobre "Alterações Climáticas", proferida pelo professor universitário Eduardo Brito Azevedo, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
Ponta Delgada também adere à Semana Europeia da Mobilidade e assinala no domingo o "Dia Sem Carros", encerrando durante a tarde a avenida marginal à circulação automóvel.
Segundo divulgou ontem a autarquia, na Avenida Infante D. Henrique, uma das principais vias de circulação da cidade, vão ser também realizadas várias actividades, nomeadamente passeios gratuitos de carruagem e de carros de pedais.
Estão ainda previstas várias actividades lúdicas para as crianças, a par da actuação do grupo de música tradicional da Casa do Povo de Alperinha, do concelho do Fundão, adiantou a Câmara.
(In A União)
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Por outro lado, adopta novas orientações para o período 2007-2013, ao mesmo tempo que lança um debate com as Instituições Europeias, os Estados-membros, as autoridades regionais, o sector da investigação e os círculos académicos.
Em relação à política marítima europeia, que está em debate e deverá ser adoptada ainda durante a presidência portuguesa da União Europeia, Bruxelas considera que a posição geográfica das RUP - oceanos Atlântico e Índico e mar das Caraíbas - dá à União Europeia (UE) uma dimensão marítima global.
Por outro lado, a Comissão Europeia considera que as RUP desempenham um papel importante no sector marítimo da UE, dado que são muito dependentes da sua relação com o mar.
Em relação às alterações climáticas, esta é uma questão prioritária nas ilhas, dada a sua vulnerabilidade aos efeitos do aquecimento global, como a subida do nível das águas do mar.
A ocorrência de fenómenos meteorológicos extremos, como furacões, ciclones, seca ou inundações, é também alvo de preocupação, nomeadamente nos campos da monitorização e resposta a situações de catástrofe.
A estas medidas acrescem ainda a gestão das migrações - sendo as ilhas Canárias muito afectadas pela imigração ilegal - e as alterações demográficas.
Ao todo são sete regiões comunitárias - Madeira, Açores, Canárias (Espanha) e Guadalupe, Guiana, Martinica e Reunião (França) - que beneficiam de um programa específico de compensação, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder), no quadro das perspectivas financeiras de 2007-2013 e com base na competitividade, acessibilidade e inserção regional.
Os Açores irão receber, até 2013, 966,3 milhões de euros do Programa Operacional do Feder, a que acrescem 190 milhões do Fundo Social Europeu.
A Madeira receberá, respectivamente, 320,5 milhões e 125 milhões de euros.
(In Diário Insular)
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Disse ainda que, no ano passado, os resultados das experiências “não foram muito conclusivos” na zona dos Biscoitos.
Este ano a decisão foi a de efectuar um teste de dispersão nos Biscoitos, e outro em zona urbana, que decorre hoje quase no centro da cidade de Angra do Heroísmo, numa área onde se desenvolvem bananeiras, acima do Jardim Duque da Terceira.
Ainda de acordo com Horta Lopes, o facto de os resultados, no ano passado, não terem sido conclusivos deveu-se ao facto de as moscas utilizadas não estarem em muito boas condições, porque são produzidas na Madeira. “As moscas quando eclodiram não tiveram o comportamento que se esperava e desejava”, disse.
Por outro lado, adianta que, no ano passado, a meteorologia também não ajudou, pelo que as moscas se concentraram, não tendo havido praticamente a desejada dispersão, pelo que não se movimentaram no interior do pomar como seria necessário.
Este ano, o teste teve como novidade o tratamento nas zonas urbanas, porque nessas zonas qualquer pessoa tem o seu pomar no quintal e são atacados pela mosca da fruta e, por isso, a ideia de efectuar o teste em zona urbana visa não apenas as zonas de produção, mas também em áreas de habitação, como os quintais, com a finalidade de se tentar abolir os pesticidas.
Horta Lopes disse ainda que o teste efectuado no ano passado na zona das Bicas de Cabo verde, na periferia da cidade de Angra do Heroísmo, obteve resultados excelentes, permitindo aos cientistas concluírem que “há uma tendência de procura de refúgio das moscas, após a libertação, tendo percorrido o pomar, pelo que o teste “funcionou belissimamente bem”.
No que se refere às experiências realizadas em laboratório, neste caso, em jaulas no campo, a fim de tentar verificar a percentagem de acasalamentos entre os machos esterilizados e as fêmeas selvagens, os resultados foram muito positivos, permitindo concluir que as moscas esterilizadas produzidas na Madeira funcionam nas condições meteorológicas dos Açores.
Nos próximos dias serão conhecidos os resultados deste trabalho.
(In Diário Insular)
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Era previsível no meio científico não o aumento do número de furacões, mas a maior frequência de fenómenos desta natureza com capacidades destrutivas elevadas”, explica Brito de Azevedo.
“Curiosamente, poucos dias antes do furacão Katrina, que afectou Nova Orleães, nos Estados Unidos, um artigo na revista Science noticiava a previsibilidade de os furacões, por causa do aquecimento global, virem a aumentar a sua força destruidora”, alega o professor universitário reconhecendo também que, num prazo de 100 anos, confirmando-se a previsível subida de temperatura da água do mar nos Açores em um grau, a probabilidade do arquipélago “sofrer com estes fenómenos” climáticos aumenta. Os furacões nascem, maioritariamente, junto à costa africana como depressões tropicais, alimentando-se da água quente da Corrente do Golfo. Depois, viajam para Oeste, ganhando maior intensidade e formando tempestades tropicais que, nas quentes águas do Golfo do México, atingem a categoria de furacões, por esta altura do ano. Depois, alguns deles, sobem a Norte, aproveitando braços da Corrente do Golfo, rumando aos Açores. Mas, com a água fria, vão perdendo intensidade, regressando ao estado de tempestades tropicais e, na maioria dos casos, desvanecendo-se.
(In Diário Insular)
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De entre os diferentes sectores que beneficiam com este tipo de informação meteo-oceanográfica e climatológica destacam-se os relacionados com a segurança no mar, obras portuárias e infraestruturas costeiras (na fase de projecto e na fase de acompanhamento de obras e comportamento de estruturas), com o sector das pescas, navegação comercial e operação portuária, dinâmica sedimentar e erosão costeira, dinâmica e comportamento dos ecossistemas costeiros. Todos estes domínios revelam-se fundamentais para quem vive em ilhas, e depende de uma forma tão preponderante do ambiente marítimo que as interliga.
No seu conjunto, conjugadas as experiências, a informação gerada pelas diferentes unidades e o trabalho produzido por todos os parceiros envolvidos (Açores, Madeira e Canárias), dando, afinal, cumprimento ao espírito da iniciativa INTERREG-IIIB, o projecto contribui para um estreitamento institucional nos domínios da meteo-oceanografia operacional bem como para o aprofundamento do conhecimento científico de uma vasta zona do Atlântico Norte.
Tal como anteriormente já referido o projecto CLIMARCOST, iniciativa financiada e apoiada localmente pelo Fundo Regional de Coesão do Governo Regional dos Açores, conta com uma parceria activa que envolve, para além da Universidade e Observatório do Ambiente dos Açores, entidades das diferente regiões da Macaronésia,
A estação ondógrafo de Santa é composta por uma unidade de recepção e tratamento de dados em terra, localizada nas instalações da Administração dos Portos de Sta. Maria, e por uma bóia ondógrafo fundeada a cerca de uma milha e meia por sul (S) do porto de Vila do Porto, numa posição aproximada de 36º 55,20 N de latitude e 25º 10,00 W de longitude (com um giro de aproximadamente 500 metros).
Oportunamente reportada no rol dos avisos à navegação, a bóia encontra-se devidamente sinalizada produzindo durante a noite um sinal luminoso de cinco relâmpagos amarelos espaçados de dois segundos, seguidos de um período às escuras de 10 segundos.
A operação de mar, coordenada com a autoridade marítima, foi efectuada a bordo do navio “Baía dos Anjos” dos Transportes Marítimos Parece Machado (Lda.), e apoiada pelas embarcações locais da marinha, “Baía dos Reis” (particular) e da APSM.
Nunca será demais salientar que, em todo o projecto CLIMARCOST, iniciativa financiada e apoiada localmente através do Fundo Regional de Coesão do Governo Regional dos Açores, participam e colaboram um conjunto de entidades e de pessoas que, nas respectivas esferas de acção, têm permitido a sua realização. Assim, para além da Universidade e Observatório do Ambiente dos Açores e restantes parceiros da Região da Macaronésia (Universidade de Las Palmas, Instituto Canário de Ciências Marinhas, Administração dos Portos da Madeira), o projecto conta localmente com o apoio fundamental das Administrações dos Portos e Capitanias dos Portos dos Açores.
(In A União)
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