segunda-feira, junho 30, 2008

Onda de Mudança: O Antes e o Agora

Para uma área de intervenção compreendida entre a Praia de Santa Bárbara e o largo do Cabouqueiro, na cidade da Ribeira Grande, propõe-se:- relevar o património histórico-militar existente;- valorizar os patrimónios geológico e biológico que a caracterizam;- promover uma atitude pró-ambiental da população residente.

Área de intervenção
Bairro do Bandejo, Freguesia da Ribeira Seca, Ribeira Grande.

Acções a desenvolver:
- Limpeza das casamatas e a criação de painéis informativos sobre estas construções, com a planta e referências históricas.- Colocação de painéis referentes à erupção de 1563, que teve origem no Pico do Sapateiro, bem como a relativa à que ocorreu na Lagoa do Fogo-Limpeza das poças de maré e zonas adjacentes;-Informação da população local sobre a recolha selectiva e a sua implementação.- Criação de um roteiro que inclua os aspectos mais significativos da área em estudo e da Freguesia em geral.


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Entrega de Prémios do Concurso Bandeira Azul 2008

Teve lugar na passada Sexta-feira a cerimónia de entrega dos prémios do Concurso Bandeira Azul 2008 , pelo Professor universitário do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Félix Rodrigues, e pela Vereadora da Divisão de Cultura Dr.ª Luísa Brasil aos pequenos vencedores do concurso de desenho e pintura subordinado ao tema “AQUECIMENTO GLOBAL E AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NO LITORAL”, organizado pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e pela CulturAngra, E.E.M., no âmbito das actividades da Bandeira Azul 2008. Aproveitando a ocasião o universitário e especialista da Universidade dos Açores alertou as crianças para a necessidade de adoptarem comportamentos adequados aos desafios colocados pelos actuais problemas ambientais, retendo, para tal duas palavras-chave: “Mitigação” e “Adaptação”. Mitigação no sentido de contribuírem para a prevenção das causas subjacentes às alterações climáticas, poupando energia, apagando as luzes e abrindo o frigorífico o menos possível, gastando menos papel, e evitando a produção de lixo. Adaptação, porque, como explicou é necessário adoptar novos comportamentos tais como poupar água ou não construir futuramente casas ao pé do mar. O Professor deixou ainda aos presentes, crianças e adultos, alguns dados importantes para se consciencializarem da gravidade da situação, como, por exemplo, o facto de o planeta ter registado novas 200 espécies de plantas e animais de 2007 para 2008 no livro vermelho das espécies ameaçadas, ou a crescente mortandade relacionada com as alterações climáticas, que, só no nosso país, fazem 800 mortos por ano, no Verão, e cerca de 8 000 no Inverno, a maioria dos quais de idosos e de crianças. Por último quer o Prof. Félix Rodrigues quer a Vereadora Luísa Brasil endereçaram às crianças os seus parabéns pela qualidade dos trabalhos, quer ao nível estético e gráfico, quer, principalmente, ao modo como conseguiram transmitir a mensagem pretendida. A primeira classificada foi a Verónica Batista do 4.º ano da Escola Secundária Tomás de Borba; em segundo lugar ficou a aluna do 4.º ano da EB/JI dos Altares, Natália Mendes; em 3.º lugar ficaram, em ex aequo, o aluno do 4.º ano da EB/JI do Cantinho, Miguel Nunes, e a aluna do 3.º ano da EB/JI de Santa Bárbara, Marisa Inês.

(In Câmara Municipal de Angra do Heroísmo)

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domingo, junho 29, 2008

The Atlantic Subtropical Front/Current Systems of Azores and St. Helena

Manuela F. Juliano and Mário L. G. R. Alves
Laboratory of Marine Environment and Technology, Department of Agricultural Sciences, University of the Azores, Praia da Vitória, Azores, Portugal.

A large-scale climatic ocean circulation model was used to study the Atlantic Ocean circulation. This inverse model is an extension of the β-spiral formulation presented in papers by Stommel and Schott with a more complete version of the vorticity equation, including relative vorticity in addition to planetary vorticity. Also, a more complete database for hydrological measurements in the Atlantic Ocean was used, including not only the National Oceanographic Data Center database but also World Ocean Circulation Experiment data and cruises near the Azores, Angola, and Guinea-Bissau. A detailed analysis of the Northern Hemisphere Azores Current and Front shows that this new database and the model results were able to capture all major features reported previously. In the Southern Hemisphere, the authors have identified fully and described the subtropical front that is the counterpart to the Azores Current, which they call the St. Helena Current and Front. Both current systems of both hemispheres have similar intensities, depth penetration, volume transports, and zonal flow. Both have associated subsurface adjacent countercurrent flows, and their main cores flow at similar latitudes (34°N for the Azores Current and 34°S for the St. Helena Current).
It is argued that both current systems and associated fronts are the poleward 18°C Mode Water discontinuities of the two Atlantic subtropical gyres and that both originate at the corresponding hemisphere western boundary current systems from which they penetrate into the open ocean interior. Thus, both currents should have a similar forcing source, and their origin should not be linked to any geographical peculiarities.
(In Journal of Physical Oceanography)

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Wine Festival em São Miguel

Decorreu entre 12 a 14 de Junho, em Ponta Delgada, no Teatro Micaelense, o Wine Festival. O festival foi organizado pela Angular XXL e Megasensus, empresas de organização de eventos de Ponta Delgada e Évora respectivamente. Neste evento estiveram presentes mais de duas dezenas de produtores de vinho e cerca de uma centena de marcas.
Foi um sucesso graças ao empenho e dedicação dos seus promotores, Dr.ª Margarida Gomes, Dr. Mário Luís e Dr. Francisco Silveira da parte da Megasensus e Angular XXL respectivamente. Os vinhos de Verdelho da Ilha Terceira estiveram presentes pela mão da Profª Teresa Lima.
A abertura oficial do Wine Festival foi presidida pelo Secretário Regional da Economia, Prof. Duarte Ponte. Nesta abertura oficial, a convite da comissão organizadora, teve lugar uma palestra proferida pela Profª Teresa Lima, sobre “Situações Históricas e Simbologia do Vinho”.
Na cerimónia de abertura, o Secretário Regional de Economia chamou a atenção para o facto do vinho ser um produto turístico. “Quem vêm aos Açores quer levar um produto que seja típico” disse Duarte Ponte que fez notar que há já operadores turísticos no estrangeiro que só trabalham nas rotas do vinho. Estas afirmações foram corroboradas por Teresa Lima. Segundo esta docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, o enoturismo ganha cada vez mais espaço. “Há cada vez mais pessoas a quererem visitar países, tendo em conta os vinhos que produzem”, afirmou a professora. Esta aproveitou também para dizer que foi a Universidade dos Açores através de um projecto da iniciativa e responsabilidade da mesma professora, que trouxe pela primeira vez para esta Região uma nova dinâmica de pensar o vinho como um produto turístico. Este projecto do âmbito do INTERREG III B – Açores-Madeira-Canárias contou com o apoio do FEDER. Ele chamava-se “O Vinho como Produto Turístico”, o acrónimo era o ENOTURMAC. Teresa Lima disse ainda que o projecto se desenrolou em 4 Ilhas: Terceira, Graciosa, Pico e S. Miguel. E referiu que foi nesta última que a mensagem do ENOTURMAC foi verdadeiramente captada, pois a partir do encerramento deste projecto, e graças ao espírito empreendedor dos micaelenses, muitos eventos têm acontecido dentro desta temática, sendo o Wine Festival o culminar de todos eles.

(In Bagos D'Uva)

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Avelino Meneses diz que gestão das Universidades é rigorosa

Em resposta ao ministro das finanças que acusou as Universidades de má gestão dos recursos, o Reitor da universidade dos Açores, Avelino Meneses, reagiu mal às críticas e afirmou que a gestão das universidades é rigorosa.

Segundo o reitor, os corpos académicos, funcionários e estudantes fazem sacrifícios que não são feitos em toda a administração pública, afirmando que o problema das universidades reside na falta de investimento nos últimos anos. Quanto à situação actual da Universidade dos Açores, Avelino Meneses falou num reforço recebido há 15 dias, que embora possa estabilizar a situação financeira da Universidade dos Açores, até ao ultimo trimestre deste ano, não resolve o problema. A solução deveria passar pelo contrato de saneamento económico-financeiro que esteve agendado para Março passado mas que o Ministério das Finanças não permitiu. Um adiar do problema diz Avelino Menezes. O reforço de cerca de 1 milhão e meio de euros serviu para pagar o subsídio de férias mas não resolve o problema a longo termo, e se estes problemas não forem sanados, a situação vai tornar-se financeiramente insustentável, concluiu o reitor da academia açoriana.
(In Radio Atlantida)

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sábado, junho 28, 2008

Lançamento do Portal - Base de Dados da Biodiversidade dos Açores

Desde 26 de Junho de 2008, encontra-se online o portal "Portal da Biodiversidade dos Açores” http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/, desenvolvido no âmbito da INICIATIVA COMUNITÁRIA INTERREG III B AÇORES-MADEIRA-CANÁRIAS", designadamente através dos Projectos “Atlântico” (2003-2005) e “BIONATURA" (2007-2008), representados nos Açores por uma parceria da SRAM (Secretaria Regional do Ambiente e do Mar) e da ARENA (Agência Regional da Energia e Ambiente). O Chefe de fila deste Projecto foi a "Consejeria de Medio Ambiente y Ordenacion Territorial do Governo das Canárias", sendo a Madeira representada pela "Direcção Regional do Ambiente". Neste portal, pela primeira vez é possível visualizar a distribuição detalhada de várias espécies e subespécies ocorrentes arquipélago dos Açores, e obter a sua cartografia, construída de raiz com base em dados de campo recentes e recorrendo a informação bibliográfica. Para algumas espécies apresentam-se também imagens. Para os taxa muito raros que se encontram em perigo, apenas se apresenta a sua presença/ausência nas ilhas.De facto, a "Convenção Internacional da Biodiversidade" ("International Biodiversity Convention Planning"), realça no artigo 8º, a necessidade e urgência de: i) Identificar e estabelecer o acompanhamento dos componentes da diversidade biológica;ii) Promover e facilitar a cooperação técnica e científica dentro e entre os países;iii) Desenvolver um mecanismo global para o intercâmbio e integração da informação sobre biodiversidade. Neste sentido, o Projecto BIONATURA (INICIATIVA COMUNITÁRIA INTERREG III B, Açores, Madeira e Canárias), pretende obter um maior conhecimento sobre a biodiversidade da Macaronésia, tendo como objectivos genéricos melhorar e sistematizar a informação existente sobre os taxa, aumentar o conhecimento dos padrões e dinâmicas espaciais da biodiversidade e contribuir para a conservação e gestão sustentáveis dos valores naturais do Hotspot Mediterrânico. Especificamente no que se refere à biodiversidade dos Açores, a ser desenvolvidas várias iniciativas com o intuito de sistematizar os dados existentes e disponibilizar nova informação científica. Entre outras acções, foi criada, e desde 2004 está a ser coligida por uma equipa multidisciplinar da Universidade dos Açores (Departamentos de Biologia e de Ciências Agrárias), sob disposição da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (SRAM), a base de dados “Atlântico – Base de Dados de Biodiversidade dos Açores”, onde constam dados georeferenciados, relativos às distribuições conhecidas de vários taxa da fauna e flora. No carregamento da informação, é utilizado um software específico, o "ATLANTIS Tierra 2.0", que permite a criação de mapas de distribuição dos taxa nas várias ilhas, funcionando como uma ferramenta de gestão da biodiversidade. No âmbito do Projecto BIONATURA, foi também editada uma lista actualizada da biodiversidade terrestre (ver BORGES et al., 2005).Este Projectos de grandes dimensões, coordenados pelo Prof. Dr. Paulo A.V. Borges do Departamento de Ciências Agrárias (CITA-A; Grupo da Biodiversidade dos Açores), envolveram quatro equipas de investigação da Universidade dos Açores:a) A equipa de Estudo da Fauna de Artrópodes Terrestres e Outros Invertebrados (Annelida, Nematoda), sob coordenação de Paulo A.V. Borges do Departamento de Ciências Agrárias (CITA-A; Grupo da Biodiversidade dos Açores), inclui ainda os Bolseiros de Investigação Enésima Mendonça, Francisco Dinis, Fernando Pereira e Sandra Jarroca.b) A equipa de Estudo da Fauna de Gastrópodes Terrestres (Malacologia), Organismos Marinhos Litorais, e Vertebrados, sob coordenação de António Frias Martins, Ana Cristina Costa e Regina Cunha do Departamento de Biologia (UA-CIBIO), incluindo os Bolseiros de Investigação Pedro Rodrigues e Paula Lourenço.c) A equipa de Estudo das Plantas Vasculares sob coordenação de Luís Silva do Departamento de Biologia (UA-CIBIO), com os Bolseiros de Investigação Mónica Martins, Rodolfo Corvelo e Nuno Pintod) E a equipa de Estudo de Briófitos e Líquenes sob coordenação de Rosalina Gabriel do Departamento de Ciências Agrárias (CITA-A, Grupo da Biodiversidade dos Açores), contando com os Bolseiros de Investigação Sandra Câmara, Eva Borges, Berta Martins, Fernando Pereira e Nídia Homem.Todos a informação constante da base de dados se encontra em permanente actualização, e os interessados em obter mapas de riqueza de espécies para determinada área geográfica poderão contactar directamente o coordenador do projecto.

(In Paulo A. V. Borges e Mónica Martins Naturlink)

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Açores vão receber pós-graduação em Medicina do Trabalho

O curso de pós-graduação arranca no próximo ano lectivo e vai ser feito à distância, através de videoconferência, com a colaboração da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
“Dotar os médicos com competência nesta área das ciências médicas de formação obrigatória para o normal desenvolvimento das actividades ligadas à segurança, higiene e segurança dos trabalhadores” é o objectivo desta formação, afirmou secretário regional dos Assuntos Sociais, Domingos Cunha.

Decorreu, em Angra do Heroísmo, a cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação entre este departamento governamental e a Universidade dos Açores (UAç), com vista à especialização acreditada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
A pós-graduação irá desenvolver-se através do ensino à distância, por via do sistema de vídeo-conferência que permitirá que as diversas disciplinas do curso sejam visionadas nos três pólos da UAç, em Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta. “Deste modo, e relevando a clara e profícua experiência da UA na organização de pós-graduações, possibilita-se a frequência da formação sem que os nossos médicos sejam obrigados a sair da Região, o que, sem dúvida, constitui uma mais valia em nome da maximização de recursos e da eficácia na prestação dos cuidados de saúde”, disse o secretário regional. O curso, inicialmente com a duração de três anos, poderá ver a sua duração reduzida para 18 meses, mediante a comprovação de competências académicas dos formandos. Actualmente existem 18 médicos na Região com autorização excepcional para o cumprimento dos dispositivos legais decorrentes do Código de Trabalho em matéria de Medicina do Trabalho e três médicos especializados nesta área. O secretário Regional aproveitou a ocasião para lançar um apelo junto da classe médica com vista à aquisição de “competências e aptidões para melhor promoverem a qualidade do serviço que prestam na busca de uma actividade profissional de excelência nesta Região”.

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Provas de agregação em Nutrição Animal- Universidade de Évora

O Doutor Alfredo Emílio Silveira de Borba, professor catedrático da Universidade dos Açores, participa como membro do júri das Provas de Agregação em Nutrição e Alimentação Animal, lição de síntese subordinada ao tema Suplementação de Ovelhas na Fase de Gestação/Lactação em Pastagens Mediterrânicas. As provas decorreramm nos dias 26 e 27 de Junho de 2008, com início às 15 horas, na Sala dos Actos da Universidade de Évora. O candidato foi o Doutor Manuel d'Orey Cancela d'Abreu, o Presidente do Júri: Vice-Reitora Prof. Doutora Ausenda da Assunção Cascalheira de Cáceres Balbino, por delegação e como Vogais:
Doutor Arnaldo Alves Dias da Silva, professor catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Doutor Clemente José López Bote, professor titular da Facultad de Veterinaria da Universidad Complutense de Madrid.
Doutor João Pedro Bengala Freire, professor catedrático do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa.
Doutor José Antunes Afonso de Almeida, professor catedrático da Universidade de Évora.
Doutor José Santos Pires da Costa, professor catedrático aposentado da Universidade de Évora.
Doutor Luís Manuel dos Anjos Ferreira, professor catedrático da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa.

(In Universidade de Évora)

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sexta-feira, junho 27, 2008

Novo Observatório nos Açores

Os Açores já têm um Centro de Ciência
Foi inaugurado ontem o primeiro Centro de Ciência dos Açores - o Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo. O investimento foi de 1,6 milhões de euros.
O Observatório do Ambiente vai albergar exposições interactivas, uma das quais já está patente – “Ver o clima… aos ombros de Gigantes”.Localizado em Angra do Heroísmo, este Centro representa um investimento governamental de cerca de 1,6 milhões de euros e insere-se no Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação.“Este projecto vem reforçar a aposta do Governo na promoção da Sociedade do Conhecimento”, disse Carlos César. O presidente do Governo Regional afirmou que nesta matéria, a Região tem registado “avanços significativos”. E sustentou: “Ao nível escolar, foi generalizada a instalação de redes informáticas estruturadas e redes sem fios, projectores de vídeo e quadros interactivos nas escolas da Região, triplicados os Espaços de Tecnologias de Informação e Comunicação para o acesso gratuito à Internet em banda larga e financiadas inúmeras iniciativas de cidadãos, empresas e instituições dirigidas para a modernização tecnológica.”O presidente do Executivo açoriano anunciou a intenção de “alargar, a todas as ilhas, uma rede integrada que abranja todos os campos do saber mais importantes para o conhecimento da realidade ambiental açoriana e das tecnologias mais relevantes para o nosso futuro”.“Com essa rede – disse Carlos César – será possível propiciar aos jovens açorianos um contacto directo com a actividade científica e uma aprendizagem baseada na experimentação.” “Da conjugação de laboratórios com a rede de centros de ciência e de ecotecas será possível garantir, já nos próximos anos, um acesso adequado aos conhecimentos e às técnicas subjacentes às áreas científicas e um aprofundamento dos saberes nas matérias que são específicas da nossa vivência insular, desde as questões relacionadas com a flora e a fauna, até à geologia, ao vulcanismo, às ciências do mar, à meteorologia e ao clima”, concluiu o governante.

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Portal da Biodiversidade dos Açores

Finalmente o Portal da Biodiversidade dos Açores (http://www.blogger.com/www.azoresbioportal.angra.uac.pt) está Online.
O Portal da Biodiversidade dos Açores foi desenvolvida no âmbito dos Projectos INTERREG III B “Atlântico” (2003-2005) e “BIONATURA" (2007-2008) cujos parceiros nos Açores foram respectivamente a Direcção Regional do Ambiente e do Mar e a Agência Regional da Energia e Ambiente - ARENA. O Chefe de fila do Projecto foi a Consejeria de Medio Ambiente y Ordenacion Territorial do Governo das Canárias. Pela primeira vez é possível visualizar a distribuição detalhada de uma espécie no arquipélago e obter a sua cartografia com base na literatura. Para algumas espécies foi ainda possível apresentar imagens. Para espécies muito raras em perigo só se apresenta a presença/ausência nas ilhas. Este projecto envolveu quatro equipas de investigação da Universidade dos Açores:


a) Coordenação geral e estudo da fauna de artrópodes terrestres e outros invertebrados (Annelida, Nematoda) sob coordenação de Paulo A.V. Borges do Departamento de Ciências Agrárias (CITA-A; Grupo da Biodiversidade dos Açores). Esta equipa inclui ainda os Bolseiros Enésima Mendonça, Francisco Dinis, Fernando Pereira e Sandra Jarroca;

b) Estudo da fauna de gastrópodes terrestres (Malacologia), organismos marinhos litorais e vertebrados sob coordenação de António Frias Martins, Ana Cristina Costa e Regina Cunha do Departamento de Biologia (UA-CIBIO). Esta equipa inclui ainda os Bolseiros Pedro Rodrigues e Paula Lourenço;

c) Estudo das plantas vasculares sob coordenação de Luís Silva do Departamento de Biologia (UA-CIBIO). Esta equipa inclui ainda os Bolseiros Mónica Martins, Rodolfo Corvelo e Nuno Pinto;

d) Estudo de briófitos e líquenes sob coordenação de Rosalina Gabriel do Departamento de Ciências Agrárias (CITA-A, Grupo da Biodiversidade dos Açores). Esta equipa inclui ainda os Bolseiros Sandra Câmara, Eva Borges, Berta Martins, Fernando Pereira e Nídia Homem. Se pretender obter mapas de riqueza de espécies para determinada área geográfica poderá contactar o coordenador do projecto.

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"Causa Pública" com a participação do Professor Tomaz Dentinho

quinta-feira, junho 26, 2008

Sanjoaninas 2008 - Festa e Alegria

Música, cor e muita folia. Angra do Heroísmo vive fervorosamente a noite de São João com as tradicionais marchas.
A edição deste ano contou com 29 marchas, cerca de dois mil marchantes, números que constituem um novo recorde de participação nas maiores festas do concelho de Angra do Heroísmo.
A noite começou, como é da tradição, com a Marcha Oficial das Sanjoaninas, este ano denominada “Angra Abraço de Prata”. Com música de Grinalda Ávila e letra de Luís Nunes, coube à Filarmónica de Santa Bárbara a honra de abrir o desfile.
A comemoração das bodas de prata da cidade como Património Mundial da Humanidade foi a temática escolhida pela maioria das marchas. Assim, o público que marcou presença nas ruas da cidade ou viu pela televisão assistiu à passagem de marchas como “Angra 25 anos” da Casa de Saúde do Espírito Santo, “Sobre o Mar de Prata” da Casa de Saúde de São Rafael, “Minha Angra Prateada” da EB2 de Angra do Heroísmo, “São João de Prata” da Junta de Freguesia e Casa do Povo das Cinco Ribeiras ou “Angra, Modelo de Património” dos funcionários do Modelo.


Após o desfile as fogueiras e as sardinhas encheram a Rua de São João. Segundo a organização, cento e cinquenta quilos de sardinhas, uma centena de pães de milho e muito vinho ou cerveja aconchegaram os estômagos dos foliões que puderam igualmente desfrutar da música da “Kumpania Algazarra”, uma banda de rua que trouxe até Angra sons que combinam com ska, reggae ou ritmos árabes e africanos.

Prémio aos vencedores da Marcha Oficial

No passado Domingo à noite foram entregues, na Praça Velha, os prémios aos vencedores da letra e música para a marcha oficial. Dos 11 projectos apresentados ganhou o de Luís Nunes, pela letra, e de Grinoalda Ávila, pela música. A cada um foi entregue um prémio monetário de 250 euros e uma simbólica oferta, pelas mãos da presidente das Festas, Lara Braga.
Depois seguiu-se a actuação da Tuna Académica da Universidade dos Açores.

Corrida de São João com presença de luxo

O maestro espanhol Paço Ojeda, um nome histórico do mundo taurino, será um dos convidados de honra na Corrida de São João, que terá lugar hoje pelas 18h30. No cartel constam os espadas Juan Bautista, Daniel Luque e Joselito Adame que irão lidar seis toiros de Rego Botelho.

(In A União)

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Observatório de Ambiente dos Açores inaugurou-se

É o terceiro observatório a ser inaugurado nos Açores.
Já existem observatórios de vulcanologia e mar.
O Presidente do Governo dos Açores inaugurou, Domingo à tarde, o Observatório do Ambiente em Angra do Heroísmo.
Uma exposição ligada ao clima é a primeira actividade do observatório.
O novo espaço será a montra de investigação do Pólo Universitário de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
"Não se vai fazer aqui investigação; o que se vai é divulgar investigação universal", explicou Brito de Azevedo da Associação de Estudo do Ambiente Insular.
O Observatório está instalado na antiga Casa do Peixe, junto à Marina de Angra do Heroísmo.

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XVI Congresso Nacional de Bioquímica/XVI National Congress of Biochemistry

A Universidade dos Açores e a Sociedade Portuguesa de Bioquímica organizam, de 22 a 25 de Outubro de 2008, em Ponta Delgada, o XVI Congresso Nacional de Bioquímica.

Temas de destaque:

1 - Proteins – structure and function

2 - Comparative and Functional Genomics and Proteomics

3 - Cell Cycle and developmental biology

4 – Neurosciences

5 - Clinical Biochemistry and Mechanisms of Disease

6 - Mechanisms of Gene Expression and RNA processing

7 - Toxicology and environmental biochemistry

8 - Stress, Ageing and Cell Death

9 - Biomembranes and transport

10 - Computational biochemistry

11 - Microbial Physiology and Genetics

12 – Biotechnology

13 - Plant Biochemistry

14 – Education

(In JASFarma)

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quarta-feira, junho 25, 2008

Novo alerta na Universidade dos Açores : verbas estão a acabar

A Universidade dos Açores junta mais uma vez hoje a sua voz a outras universidades portuguesas, de norte a sul do país que se queixam da falta de financiamento.Não se sabe ainda quando é que o Governo açoriano vai assinar os contratos económico-financeiros e a Universidade só tem dinheiro até ao próximo mês de Julho.Para o Reitor da Academia açoriana, Avelino Meneses, existem compromissos a satisfazer, designadamente, os pagamentos à Caixa Nacional de Pensões e também para fazer frente à gestão corrente, à gestão do quotidiano.

(In Ricardo Freitas / Carlos Tavares, RDP/RTP Açores)

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Bárbara Moniz : Enfermeira e fadista

Bárbara Moniz de 25 anos é natural Água de Pau, S. Miguel, Açores.
Canta fado desde os 13 anos, incentivada pala família por serem todos músicos e por haver em casa videos de fado. Desde cedo se notou nela uma veia fadista.
Viveu em Angra do Heroísmo quatro anos, onde "tirou" o curso de enfermagem, na Escola Superior de Enfermagem(Universidade dos Açores).
Tem actuado em diversas ilhas do Arquipélago açoriano e na Ilha da Madeira.


(In Bagos D'Uva)

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terça-feira, junho 24, 2008

Indicadores de sustentabilidade em agricultura

No próximo dia 25 de Junho realizar-se-á no auditório das instalações do Pico da Urze, um workshop acerca do tema "Indicadores de sustentabilidade em agricultura". A acção enquadra-se num projecto conjunto das universidades dos Açores, Tuscia e Florença (Itália) e Wageningen (Holanda), financiado pelo governo italiano. Durante o período da manhã, discutir-se-á a eficiência da utilização directa ou indirecta de combustíveis fósseis na produção de leite, comparando os resultados obtidos na ilha Terceira, com os da região italiana de Tuscia. Resultados adicionais de uma equipa de investigadores das universidades de Florença e Wageningen serão também apresentados. Durante o período da tarde discutir-se-ão outros aspectos ligados à sustentabilidade do sector, recorrendo ao conhecimento acumulado por professores e investigadores do Departamento de Ciências Agrárias do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.

Programa

Dia 25 de JunhoManhã

9:30 – Sessão de abertura do workshop. Discurso de boas vindas do Magnífico Reitor da Universidade dos Açores.

10:00 – Introdução ao workshop – Prof. João Guilherme Batista (UA).

10:10 – Descrição do projecto e metodologia de estudo – Prof. Fábio Caporali (UT).

10:30 – Estrutura e maneio das explorações leiteiras estudadas nos casos da região de Tuscia, Viterbo (Itália) e da ilha Terceira (Açores) – Prof. Enio Campiglia (UT), Prof. João Guilherme Batista (UA).

11:00 – Intervalo para café.

11:15 – Resultados do estudo em termos energéticos e económicos, ao nível das explorações estudadas em Itália e nos Açores – Dr. Roberto Mancinelli (UT), Eng. Edite Batista (UA).

11:30 – Comparação entre os sistemas de produção italiano e açoriano, em termos energéticos e económicos – Dr. Vincenzo Di Felice (UT), Prof. João Guilherme Batista (UA).

12:00 – Conclusões – Prof. Fábio Caporali (UT), Prof. João Guilherme Batista (UA).

Tarde

14:30 – 14:40 - “Contribution to the evaluation of milk production sustainability at the Azores” – Prof. José Estevam Silveira Matos (UA).

14:40 – 14:50 - “Environment and Animal Production: the efficiency in converting nitrogen from the pasture to nitrogen in the diet” – Prof. Alfredo Silveira Borba (UA).

15:00 – 15:10 - “ Influence of diet on conjugated linoleic acid (CLA), omega-3 and other fatty acids in milk fat from dairy cows” – Prof. Oldemiro Aguiar Rego (UA).

15:10 – 15:20 - “Efficiency and sustainability on the use of grass by grazing dairy cows in Azores” – Prof. Luís Souto (UA).

15:20 – 15:30 - "Towards a more sustainable animal production in Azores" – Eng. Anabela Gomes (UA).

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56º Aniversário da Força Aérea Portuguesa

A Academia da Força Aérea, realizou no âmbito da Comemorações do 56º Aniversário da Força Aérea, um ciclo de conferências subordinado ao tema "Ensino Superior, Investigação e Apoio à Comunidade".
Estas conferências realizaram-se na Universidade dos Açores, nomeadamente nos Pólos de Angra do Heroísmo, Ponta Delgada e Horta, nos dias 19, 20 e 21 deste mês de Junho. O objectivo deste ciclo de conferências foi divulgar o ensino superior ministrado na Academia da Força Aérea e as actividades de Investigação e Desenvolvimento, como complemento a esse mesmo ensino como algumas das missões realizadas pela Força Aérea no âmbito do interesse público, como exemplo, a vigilância Marítima, Finalização e Controlo das Actividades Ilícitas, Controlo do Tráfego Marítimo, Fiscalização da Poluição e Busca e Salvamento.

Fizeram parte desta Delegação o Major General Piloto Aviador José Serôdio Fernandes; Coronel Engenheiro Electrotécnico Manuel Cortez; Coronel Engenheiro Electrotécnico Tomaz Campos; Tenente Coronel Engenheiro Electrotécnico José Morgado e o Major Piloto Aviador Jorge Moura.

(In Bagos D'Uva)

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Presença no DCA do Doutor Virgílio Almeida

O Professor Doutor Virgílio Almeida, docente da Epidemiologia da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, desloca-se todos os anos à ilha Terceira com o objectivo de leccionar nos preparatórios de Medicina Veterinária, no Departamento de Ciências Agrárias do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
Estas deslocações de trabalho académico, intenso, nunca lhe tinham permitido uma visita à Paisagem não Protegida da Cultura da Vinha dos Biscoitos. Este ano reavivou finalmente o desejo... na companhia do Professor Doutor João Barcelos, docente da Universidade dos Açores.
Nesta zona vitivinícola visitaram o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., onde dialogaram com a casta branca Verdelho, responsável pelos vinhos "Donatário"e "Da Resistência".
(In Bagos D'Uva)

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segunda-feira, junho 23, 2008

Candidaturas ao Estagiar U

Inscrições para Estagiar U terminam no fim deste mês

O Governo Regional dos Açores prolongou o prazo de candidaturas ao programa estagiar U, destinado a alunos universitários.
O Governo dos Açores prolongou o prazo de candidaturas ao programa Estagiar U até ao final do corrente mês de Junho, tendo em vista o reforço da frequência de estágios profissionais como forma de apoio à transição do percurso académico para o mercado de trabalho.
Através deste programa, os jovens matriculados no ensino superior, com residência nos Açores, podem integrar um estágio profissional em regime de real contexto de trabalho, a realizar entre 15 de Julho e 30 de Setembro, com a duração de um mês, em empresa privada ou pública.
O programa realiza-se em regime de horário diurno, com um horário semanal de 35 horas, e aos jovens estagiários é pago, pela realização do estágio, um montante correspondente à retribuição mínima garantida na Região para a categoria de aprendiz, cujo valor se cifra, no corrente ano, no montante de 357,84 euros, a pagar pela Direcção Regional do Trabalho e Qualificação Profissional.
É convicção do Governo dos Açores que a realização de estágios a este nível permite, por um lado, o estabelecimento de contactos relevantes entre os jovens universitários e o tecido empresarial na Região, perspectivando a sua futura empregabilidade e, por outro, constitui em muitos casos uma forma inicial de percepção da dinâmica inerente ao funcionamento do mercado de trabalho.
Para a obtenção de informações, levantamento de formulários e formalização de candidaturas, os interessados poderão contactar a Divisão de Programas para o Emprego da Direcção Regional do Trabalho e Qualificação Profissional, em Ponta Delgada, bem como as Agências para a Qualificação e Emprego das cidades de Angra do Heroísmo e Horta.

(In Jornal Diario)

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Um "mundo" novo para New Bedford

Com um simples primir de uma tecla, Mark Smith pode fazer o mundo girar em frente dos seus olhos.
Sem ter de descolar de foguetão, pode observar de perto o planeta Terra.
Sob o comando dos seus dedos, imagens de furacões, tremores de terra, mudanças de clima, migrações de espécies e outros processos ambientais que afectam o nosso planeta aparecem à sua frente, num globo suspenso.
"É como uma tela vazia que pode ser pintada," adiantou Smith. "Faz com que a ciência terrestre e oceânica ganhe vida."
O biológo marinho natural da Austrália é o novo director do Ocean Explorium, que deverá abrir na Baixa de New Bedford, no princípio de Julho.
O globo suspenso, denominado Science on a Sphere, que foi criado por cientistas da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), será a sua peça central. Pesando 50 libras e medindo 68 polegadas de diâmetro, a esfera cria, com a ajuda de quatro computadores, efeitos visuais deslumbrantes, utilizando dados científicos colhidos em tempo real por satélite e proporcionando uma perspectiva da Terra semelhante à que é vista por um astronauta.
"Permite ligar as pessoas à ciência," afirmou Smith, acrescentando que o globo pode simultaneamente retratar a beleza e fragilidade do planeta.
A esfera, que custou $250,000, é o único exemplar existente na Nova Inglaterra e uma de um conjunto de cerca de 20 instaladas em museus, planetários e centros científicos por toda a nação.
"É a primeira vez que teremos um espaço físico como este, em que a esfera serve de atracção principal," explicou Smith.
A missão do Explorium é funcionar como centro para fomentar a compreensão pública sobre as ciências, com particular ênfase nos oceanos, nomeadamente na sua protecção, recuperação, poluição e sustentabilidade. O projecto resulta de uma parceria entre a UMass Dartmouth e o New Bedford Oceanarium e deverá custar $3,5 milhões.
Localizado no antigo edifício do banco New Bedford Institution for Savings, na Union Street, o Explorium contará com exposições interactivas, ambientes aquáticos e outras iniciativas de alcance comunitário.
"Tiraremos proveito da nossa ligação local ao oceano," salientou Smith. "New Bedford é um local ideal para destacar esta actividade."
O director está presentemente a desenvolver uma série de exposições marinhas interactivas para complementar a esfera e despertar o interesse dos seus visitantes para as ciências e conservação do meio-ambiente.
"Queremos explorar todas as formas que os seres humanos interagem com o oceano," informou Smith. "Iremos abordar a ciência em vários níveis - emotivamente, com um tanque em que as pessoas podem tocar algumas espécies, didacticamente com a esfera e interactivamente através de um laboratório."
Ele antecipa que outras instituições locais colaborem no projecto, de modo a proporcionar à comunidade em geral uma abordagem mais abrangente, estimulante e acessível sobre os oceanos.
Smith também frisa a singularidade da iniciativa, notando que se trata apenas da segunda vez a nível mundial que um projecto deste género tem como parceiro uma universidade.
"A imaginação é o limite," sublinhou.
Frank Muller-Karger, Dean da Faculdade de Ciências e Tecnologia Marinhas da UMass Dartmouth, adiantou que é crucial providenciar-se oportunidades de aprendizagem a indivíduos de todas as idades, para que possam agir como protectores dos oceanos e de seus recursos.
"Muitas pessoas temem a ciência e não devia ser assim," adiantou. "Temos de assegurar que esta imagem é reparada. Este é o tipo de mensagem científica que temos de transmitir... desvendar um pouco do mistério e ajudar as pessoas a compreender quanto o oceano pode ser útil."
Para ele, todos os elementos certos para difundir esta mensagem importante estão presentes em New Bedford.
"Temos uma história rica, a tecnologia, as pescas, os recursos, as pessoas ligadas ao oceano, a diversidade cultural e étnica... todos estes elementos fazem desta uma experiência única."
O Mayor de New Bedford, Scott W. Lang, concorda e vai mais longe adiantando que o Explorium atrairá mais visitantes até New Bedford.
"Será mais um peça educativa na paisagem de New Bedford," referiu. "Será uma tremenda atracção e complementará perfeitamente o porto de pesca, o Museu da Baleia, o Parque Nacional, o [teatro] Zeiterion... trará famílias à Baixa de New Bedford. As pessoas poderão sentir a história quando palmilharem a calçada. Poderá deixar uma impressão muito duradoura."
De facto.
Smith, que chegou a New Bedford há quase um ano, confessa que se sentiu atraído por esta área devido à sua relação com o mar, à sua história e à afinidade que sente por Portugal.
Durante sete anos, Smith foi o líder científico do Oceanário de Lisboa, que dispõe de mais de 16.000 animais marinhos, desde tubarões a peixes bastante pequenos.
Esbanjando modéstia, prefere minimizar o trabalho que realizou no Oceanário e enaltecer em vez disso o trabalho de equipa.
"A minha missão era formar uma equipa para realizar um sonho," salientou.
A missão foi cumprida. O Oceanário, inaugurado há 10 anos, continua a florescer e a ser uma das atracções principais de Lisboa, proporcionado actividades divertidas e educacionais para visitantes de todas as idades.
Agora, gostaria de concretizar o mesmo na Cidade Baleeira.
"Apesar do Oceanário de Lisboa ser maravilhoso, isto [Explorium], quando completo, poderá ser mais eficaz e repetido," informou.
Smith, que também trabalhou no aquário de Barcelona e no Sea World na Austrália, realçou que o Explorium é um projecto estimulante porque proporciona uma experiência mais interactiva do que os aquários tradicionais.
"Estou aqui para ensinar ciências," frisou. "Estou intrigado com o projecto, com o seu custo-benefício. O de Lisboa custou $70 milhões e precisa de $5 milhões por ano para despesas de manutenção. Este projecto custa apenas $3,5 milhões."
Quando questionado sobre se o Explorium poderia eventualmente desempenhar algum papel na colaboração que a UMass está a cimentar com a Universidade dos Açores, Smith mostrou-se entusiasmado.
"Os Açores são uma comunidade geográfica isolada incrivelmente rica," adiantou. "Há muito ali para contar. Seria óptimo."
Inicialmente o Explorium abrirá aos sábados. Actualmente, o desafio é conseguir verbas e o apoio da comunidade em geral, segundo Smith.
"Sou um amante da preservação dos oceanos e de trabalhar com a comunidade," frisou. "Podemos ter muito sucesso, se trabalharmos com todos. E as pessoas parecem estar positivamente inclinadas e bastante interessadas."

(In O Jornal)

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The Atlantis Project

No âmbito do projecto Atlantis, da University of North Carolina at Chapel Hill, foram proferidas duas palestras no Edifício do Pico da Urze do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, no dia 20 de Junho de 2008, pelas Professoras do Departamento de Ciências Agrárias: Emiliana Silva e Rosalina Gabriel, destinada aos alunos que integraram o Summer Program da Universidade anteriormente referida.
O Summer Program da University of North Carolina at Chapel Hill é coordenado pelo aluno dessa universidade e natural da lha Terceira, João Toste.
As palestras centraram-se nas questões de desenvolvimento regional e biodiversidade do Arquipélago dos Açores. O grande objectivo das palestras foi dar a conhecer a esses alunos, que se encontram actualmente na ilha Terceira, um pouco da realidade económica e ambiental do arquipélago.
Pra mais informações sobre o que foi o Atlantis Project, aceda a http://www.unc.edu/atlantis/Welcome.html .

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domingo, junho 22, 2008

Global Youth Congress

Três estudantes do Mestrado em Educação e Educação Ambiental da UAç participam no "The Big Hope".
Entre 4 e 11 de Junho, dois alunos do mestrado em educação (4ª edição) e uma aluna do mestrado em educação ambiental (2ª edição) participaram no evento "The Big Hope" em Liverpool.
Este evento foi organizado pela Liverpool Hope University e integrado na programação cultural da cidade de Liverpool enquanto capital europeia da cultura. A participação destes estudantes no referido evento não implicou qualquer custo para a Universidade dos Açores, na medida em que foi totalmente financiada pelo programa "Youth in action". Mais informação sobre este evento pode ser obtida em http://www.hope.ac.uk/.

(In Universia)

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A Madrugada das Cagarras no Forte do Negrito

O Museu de Angra do Heroísmo volta a apresentar a instalação de som e imagem denominada "A Madrugada das Cagarras" de Paulo Henrique Silva, desta vez no Forte do Negrito, em colaboração com a Junta de Freguesia de São Mateus da Calheta.


O sucesso de que se revistiu a apresentação deste projecto visual e sonoro, quando esteve patente ao público no edifício de São Francisco no ano de 2007, justifica a oportunidade da sua reapresentação , agora num local diferente, fisicamente mais próximo do ambiente de vida e nidificação das cagarras, uma espécie notável de aves marinhas migratórias que já se tornou uma imagem de marca dos mares açorianos.
Esta exposição, que estará patente ao público até ao dia 30 de Setembro, pretende mostrar a ambiência na qual os cagarros nidificam, proporcionando ao visitante uma experiência marcante e diferente daquilo que é hábito vivenciar-se em projectos museológicos.
A mostra é acompanhada por um CD-ROM, editado pelo Museu de Angra do Heroísmo, com conteúdos de som, imagem e notas de campo da responsabilidade de Paulo Henrique Silva e o artigo intitulado "Contributo para o conhecimento da espécie Calonectris diomedea borealis" da autoria do Professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Félix Rodrigues.
Segundo o Director do Museu de Angra, Jorge Paulus Bruno, tendo em conta a qualidade das fotografias e dos registos de som captados ao longo de muitas horas de observação da espécie em foco por Paulo Henrique Silva, esta exposição reveste-se de particular interesse, constituindo uma abordagem muito particular e inédita em relação a esta espécie.
(In Museu de Angra do Heroísmo)

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Educar para a Energia - Visita de Estudo

sábado, junho 21, 2008

Extensão Rural deverá ser feita pela Universidade

O Líder Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, apelou esta quinta-feira, no Parlamento Açoriano, a que se faça um “debate alargado sobre o futuro da Agricultura açoriana” que “envolva todos os partidos políticos, o Governo, os representantes dos agricultores e lavradores e os parceiros sociais, como a Universidade dos Açores” para que se perspective o caminho a seguir “naquele que é o pilar da economia açoriana”. O deputado do CDS-PP falava no âmbito da discussão de um pacote legislativo sobre o sector agrícola onde se debatiam as bases gerais do desenvolvimento rural, o regime jurídico de ordenamento agrário, incentivos à compra de terras agrícolas, uso e arrendamento de baldios, reserva agrícola regional e arrendamento rural. Artur Lima apelou então para que, para além da introdução de melhorias no sector com a aprovação dos diplomas que estiveram em debate, se faça “um debate que leva à definição de que futuro se pretende para a agricultura açoriana numa altura em que estão a preparar-se profundas alterações na Política Comum Comunitária e com o fim das quotas leiteiras no horizonte”. Criticando outras forças políticas que “se mostraram disponíveis apenas para chegaram a acordos com o PS, o CDS-PP defende a agricultura, privilegia a agricultura e está preocupado com as alterações que vão surgir no sector no âmbito das políticas comunitárias”, pelo que o democrata-cristão defende a realização de “um debate que envolva todas as partes interessadas”.Por outro lado, Artur Lima lamentou que os diplomas votados “não” contemplassem “a retoma da extensão rural” que, no entender dos populares, “deve ser feita em parceria com a Universidade dos Açores que tem excelentes técnicos nesta matéria”. A juntar a isto, o líder e deputado centrista defende “mais e melhor formação profissional para os agricultores, formações de qualidade, rigor e eficiência para que se possamos caminhar no sentido da excelência dos nossos agricultores e das suas produções”.Concretizando, Lima frisou que “não basta darem-se umas formações às oito da noite que depois não têm consequência. É preciso apostar na formação profissional e, à posteriori, ir ao terreno verificar se as práticas agrícolas estão a ser aplicadas, pois poder-se-ia também avançar para a criação de incentivos direccionados aos produtores que aplicassem a teoria leccionada nas formações”.

(In PicoAzores.com)

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Paúl da Pedreira do Cabo da Praia

sexta-feira, junho 20, 2008

Excesso de ureia diminui a fertilidade dos bovinos

A utilização exagerada ureia nas pastagens provoca um abaixamento drástico no nível de fertilidade dos bovinos. Esta é uma das principais conclusões de tese de mestrado apresentada recentemente no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
Segundo o estudo divulgado tem havido nos últimos 20 anos um acentuado decréscimo na fertilidade de “vacas leiteiras “Holstein-Friesian” de alto mérito genético, resultando em enormes perdas económicas para o sector”.


Os adubos à base ureia são os fertilizantes mais utilizados pelos agricultores açorianos nas pastagens, essencialmente porque são adubos mais baratos.
Apesar da maioria dos lavradores conheceram os efeitos negativos deste fertilizante, “que pode provocar a morte do animal”, utilizam-no com regularidade por necessidade de obter o crescimento rápido da pastagem para manterem os parâmetros de produção leiteira.
O ideal, segundo os investigadores da universidade açoriana, seria a utilização de fertilizantes sem ureia.
Para o autor desta tese em Produção Animal, Pedro Santos, a performance reprodutiva é um dos factores mais importantes que afectam a rentabilidade de uma exploração leiteira, influenciando directa e indirectamente a quantidade de leite produzida, as taxas de reposição do efectivo, bem como a criação dos vitelos e os lucros da sua venda.
Este estudo, orientado pelo professor Moreira da Silva, com o título influência da ureia na qualidade de óvulos bovinos e no posterior desenvolvimento até ao estado de embrião, alerta que existe uma forte ligação entre a nutrição e a fertilidade dos bovinos. “A fertilidade é mesmo muito baixa” quando existe um uso excessivo deste tipo de adubos, alerta o investigador.
Esta tese avaliou a capacidade de desenvolvimento em laboratório de óvulos recolhidos de vacas Holstein Frisian com diferentes concentrações de azoto ureico plasmático (PUN) no dia anterior ao seu abate.
“Pode-se concluir neste estudo que a capacidade dos óvulos bovinos se desenvolverem até ao estado de embrião, depois de submetidos aos procedimentos padrão de maturação, fertilização e cultura em laboratório foi significativamente afectada no grupo de animais com elevados níveis de concentração azoto ureico” – refere o autor do mestrado.
Estes efeitos nocivos podem ser provocados em parte, pelo efeito directo da ureia ou pelos produtos metabólicos nos processos de desenvolvimento, “quando o óvulo se encontra no folículo (parte do ovário), conduzindo a uma baixa de fertilidade dos animais, cujos níveis de ureia plasmática sejam elevados”.
(In A União)

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Projecto permite prever deslocação de objectos no mar

Um projecto internacional liderado pelo Instituto Superior Técnico (IST) criou modelos capazes de prever as correntes marítimas na costa norte-atlântica com três dias de antecedência e visualizar a deslocação de objectos à deriva no mar.
O projecto EASY (acrónimo em inglês para Sistema Europeu de Previsão Atlântica), cujos resultados são hoje divulgados, juntou especialistas portugueses, espanhóis e franceses durante 18 meses com o objectivo de melhorar a segurança e mitigar situações de poluição marítima. Nessa reunião, participou a Professora Manuela Juliano do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
"Através do site www. http://www.project-easy.info é possível aceder diariamente e em permanência a previsões a três dias das correntes, dos ventos e da ondulação do mar", disse à agência Lusa a coordenadora do EASY, Carla Garcia.
Concretamente, "é possível seguir em qualquer ponto do Atlântico Norte o trajecto de mancha de óleo ou de objectos à deriva, que podem ser fardos ou contentores e até mesmo náufragos, podendo a ferramenta ser adaptada a objectivos específicos e em várias escalas", precisou.
O fim em vista é fornecer serviços, nomeadamente à navegação e, em caso de acidente, aos órgãos de decisão, bem como aos agentes da gestão costeira, sobre a protecção de infra-estruturas e a qualidade da água balnear.
E isso porque tanto é possível seguir um objecto à deriva em alto mar ou uma maré negra como uma descarga num rio ou numa ribeira que possa afectar uma zona balnear, acrescentou Carla Garcia, investigadora da Secção de Ambiente e Energia do Departamento de Engenharia Mecânica do IST.
O projecto, da responsabilidade do professor Ramiro Neves, teve como parceiros a Universidade dos Açores (Departamento de Ciências Agrárias), a MeteoGalicia, o Itecmar (ambos de Espanha) e a Mercator Océan (de França), sendo que os espanhóis se centraram nos modelos de previsão atmosférica e os franceses na modelação de correntes à escala mundial.
A função do IST foi converter numa malha mais pequena e precisa os dados mais gerais de modelos de circulação oceânica, meteorológicos e de ondas fornecidos pelos outros parceiros do consórcio.
A Universidade dos Açores fornece os dados das suas estações de meteorologia e de registo de ondas, que, a par dos modelos de circulação oceânica, atmosféricos e de ondas disponibilizados pelos outros três parceiros, permitem ao IST implementar o seu modelo de previsão do estado do mar, das correntes e do movimento de objectos ou substâncias poluentes em situações de emergência.
O EASY permite também aos utilizadores realizarem simulações online e em tempo real, bastando para isso colocar um objecto em determinada parte do oceano e observar pouco depois a previsão da sua deslocação nas horas seguintes.
As simulações para Portugal continental são efectuadas no Centro de Investigação MARETEC, no IST, e para os Açores no LamTec da Universidade dos Açores.
A equipa de modelação ambiental do MARETEC publica diariamente previsões de agitação ao longo da costa continental e comparações com dados do Instituto Hidrográfico e dos Puertos del Estado, de Espanha, no site www.maretec.mohid.com/ww3.
A fase seguinte do projecto, em que também participará o Instituto Marítimo da Irlanda e o CEFAS (Centro para as Ciências do Ambiente, Pescas e Aquacultura) do Reino Unido, e para a qual já foi pedido financiamento à União Europeia no quadro do programa INTERREG IV, consistirá no alargamento das áreas de previsão de pequena escala e abrangerá a biogeoquímica, que estuda o efeito das algas no volume e na qualidade da água e dos peixes.
(In A União)

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Onda de Mudança na Escola Madre Teresa d'Anunciada

O Projecto de Intervenção Ambiental, Onda de Mudança, do Mestrado em Educação Ambiental da Universidade dos Açores, Campus de Angra do Heroísmo, realizou uma sessão para os alunos de 4º ano da Escola EB 1/JI Madre Teresa d'Anunciada , Ribeira Seca (Ribeira Grande) sobre erupções vulcânicas, semelhantes à que ocorreu no Pico do Sapateiro em 1563 e as formações geológicas que deram origem na Ponta das Praias, na Ribeira Seca.
(In Onda de Mudança)

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Constituição do Instituto de Biotecnologia e Biomedicina

Os secretários regionais de Educação e Ciência e dos Assuntos Sociais vão subscrever o documento de constituição do Instituto de Biotecnologia e Biomedicina, criado em parceria com a Universidade dos Açores e instituições hospitalares da Região dotadas de serviços de investigação científica. O Instituto de Biotecnologia e Biomedicina vai utilizar instalações já existentes nas instituições envolvidas no projecto assim como uma infra-estrutura a edificar no Parque Tecnológico da Ilha Terceira. Este projecto enquadra-se na estratégia do Executivo açoriano de consolidar o sistema científico e tecnológico regional em áreas de excelência para o desenvolvimento sustentável dos Açores, potenciando a sua integração no Espaço Europeu da Investigação. O Governo de Carlos César considera que a biotecnologia e a biomedicina são áreas científicas prioritárias para o desenvolvimento e que, nos Açores, encontram, especificidades diferenciadoras, evidenciando, por isso, potencialidades enquanto especialidades de investigação para as políticas públicas regionais e para a dinamização do sector empresarial.
(In Jornal Diario)

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quinta-feira, junho 19, 2008

Influência da ureia na qualidade de ovócitos bovinos e no posterior desenvolvimento até ao estado de blastocisto

Foi apresentada e defendida no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, a tese de Mestrado em Produção Animal de Pedro Miguel Santos, orientado pelo Professor Moreira da Silva do mesmo Departamento, com o título "Influência da ureia na qualidade de ovócitos bovinos e no posterior desenvolvimento até ao estado de blastocisto".Tem havido nos últimos 20 anos um acentuado decréscimo na fertilidade de vacas leiteiras Holstein-Friesian de alto mérito genético, resultando em enormes perdas económicas para o sector, uma vez que a performance reprodutiva é um dos factores mais importantes que afectam a rentabilidade de uma exploração leiteira, influenciando directa e/ou indirectamente a quantidade de leite produzida, as taxas de reposição do efectivo, bem como a criação dos vitelos e os lucros da sua venda.Uma vez que existe uma forte ligação entre a nutrição e a fertilidade dos bovinos, o objectivo geral do presente estudo foi o de avaliar a capacidade de desenvolvimento in vitro de ovócitos recolhidos de vacas Holstein Frisian com diferentes concentrações de azoto ureico plasmático (PUN) no dia anterior ao seu abate. Poude-se concluir neste estudo que a capacidade dos ovócitos bovinos se desenvolverem até ao estado de blastocisto, depois de submetidos aos procedimentos padrão de maturação, fertilização e cultura in vitro, foi significativamente afectada no grupo de animais com elevados níveis de concentração azoto ureico plasmático. Estes efeitos nocivos podem ser provocados em parte, pelo efeito directo da ureia e/ou pelos produtos metabólicos nos processos de desenvolvimento nuclear e citoplasmático, quando o ovócito se encontra no folículo, conduzindo a uma baixa de fertilidade dos animais, cujos níveis de ureia plasmática sejam elevados.

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Gap dynamics and regeneration strategies in Juniperus-Laurus forests of the Azores Islands

Rui Bento Elias & Eduardo Dias

We asked the following questions regarding gap dynamics and regeneration strategies in Juniperus-Laurus forests: How important are gaps for the maintenance of tree diversity? What are the regeneration strategies of the tree species? Thirty canopy openings were randomly selected in the forest and in each the expanded gap area was delimited. Inside expanded gaps the distinction was made between gap and transition zone. In the 30 expanded gaps a plot, enclosing the gap and transition zone, was placed. In order to evaluate the differences in regeneration and size structure of tree species between forest and expanded gaps, 30 control plots were also delimited in the forest, near each expanded gap. In the 60 plots the number of seedlings, saplings, basal sprouts and adults of tree species were registered. Canopy height and width of adult individuals were also measured. The areas of the 30 gaps and expanded gaps were measured and the gap-maker identified. Juniperus-Laurus forests have a gap dynamic associated with small scale disturbances that cause the death, on average, of two trees, mainly of Juniperus brevifolia. Gap and expanded gap average dimensions are 8 and 25 m2, respectively.
Gaps are of major importance for the maintenance of tree diversity since they are fundamental for the regeneration of all species, with the exception of Ilex azorica. Three types of regeneration behaviour and five regeneration strategies were identified: (1) Juniperus brevifolia and Erica azorica are pioneer species that regenerate in gaps from seedlings recruited after gap formation. However, Juniperus brevifolia is a pioneer persistent species capable of maintaining it self in the forest due to a high longevity and biomass; (2) Laurus azorica and Frangula azorica are primary
species that regenerate in gaps from seedlings or saplings recruited before gap formation but Laurus azorica is able to maintain it self in the forest through asexual regeneration thus being considered a primary persistent species; (3) Ilex azorica is a mature species that regenerates in the forest.

(In Plant Ecology)

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University of the Azores Visitors Toured the Dairy Facilities at Penn State

The Penn State Department of Dairy and Animal Science (DAS) hosted a group of agriculturalists from The Azores, Portugal, in May as part of an ongoing relationship between the University of the Azores’ Department of Agricultural Sciences and DAS. Designed to benefit the Azorean dairy industry, funding for this initiative was made possible by an endowment established by DAS alumni Don McCreight and his wife Sandy. The focus of their visit to Pennsylvania was to learn more about the relationship of cooperative extensive and the dairy industry, and the programs available to support the industry. The group included: Virgilio Oliveira, veterinarian from San Miguel and president of the Young Farmers Association of The Azores; Paulo Simões Ferreira, dairy, fruit and vegetable farmer from Terceira and President of the Farmers Association of Terceira; Rui Messias, journalist from Terceira; and, Paulo Caetano Ferreira, farm manager at the University of the Azores, Terceira. They met with staff from the PA Department of Agriculture’s Center for Dairy Excellence, Penn State’s Dairy Alliance, Pennsylvania Farm Bureau, industry leaders and DAS staff. Their week-long stay included visits to dairy farms in Blair, Tioga, Bradford and Lancaster Counties, featuring discussions with local extension educators. With about 100,000 head of cattle, The Azores’ dairy industry features a year-round grazing system of management, so there was an emphasis on visiting successful grazing operations. This visit to Pennsylvania continues the relationship which has included farm visits and seminars given by DAS staff in the Azores. The goal of the collaborative effort is to enhance the distribution of information from the University to their constituents, as well as to promote stronger and more effective relationships between the University of the Azores and agricultural industry leaders.
(In PA Farm News)

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quarta-feira, junho 18, 2008

72º Aniversário da Casa do Povo do Porto Judeu

Decorreu no passado Sábado, na Casa do Povo do Porto Judeu, a segunda Casa do Povo mais antiga dos Açores, a comemoração do seu septuagésimo segundo aniversário, organizado pela Direcção da Casa do Povo dessa freguesia. Nessa cerimónia estiveram presentes o Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Dr. Domingos Cunha, em representação de Sua Excelência o Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, a Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, Drª. Paula Costa, a Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Drª. Andreia Cardoso, o Presidente da Casa do Povo do Porto Judeu, João Tavares, o Presidente da Assembleia de Freguesia, José Borges Martins, Membros da Junta de Freguesia, o Reverendo Pároco do Porto Judeu, José Alberto Lourenço e o Professor Félix Rodrigues, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, orador convidado pela Direcção da Casa do Povo. O Presidente da Casa do Povo, apresentou as principais actividades desenvolvidas pela instituição na Freguesia, no ano transacto, com referência às novas valências dessa instituição, ao trabalho de âmbito social e cultural desenvolvido na freguesia e aos apoios recebidos das entidades governamentais para a prossecução desses objectivos.
A recém empossada Presidenta da Câmara de Angra do Heroísmo, antiga Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, elogiou o dinamismo da Direcção da Casa do Povo, congratulando-se pelo bom uso das verbas que lhe foram cedidas e disponibilizando-se, na qualidade de Presidente da Câmara de Angra do Heroísmo, para apoiar as iniciativas da Direcção dentro das possibilidades da autarquia.
O Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Dr. Domingos Cunha, também elogiou as actividades levadas a cabo pela actual Direcção e frisou a importância da instituição no apoio aos idosos. O secretário regional reafirmou o apoio do Governo a este tipo de espaços e lembrou que existem protocolos para o funcionamento destas instituições em toda a Região.
De seguida, o Professor Félix Rodrigues, da Universidade dos Açores, proferiu uma palestra intitulada “O mar é o nosso carcereiro” centrada na temática das Alterações Climáticas Globais. O carcereiro é o agente que mantêm os presos encarcerados, tal como o mar nos mantêm nas ilhas. Por vezes é compreensivo, outras porém, castigador.
Referiu que num cenário de subida do nível médio das águas do mar, resultante do aquecimento global, é totalmente irresponsável construir-se na orla costeira do Porto Judeu. O cidadão não deve cingir-se exclusivamente às decisões políticas, porque mesmo que essas existam e não sejam cumpridas, ainda não há forma de legislar o bom senso que deve reinar na cabeça de cada um. O respeito pelo ambiente é também o respeito para com os outros, mas acima de tudo, uma acção regida pela sensatez.
No final das intervenções assistiu-se a um momento musical de grande qualidade com a actuação de Grinoalda Ávila, Andreia Machado e Antero Ávila.
As comemorações encerraram com um beberete aberto a toda a comunidade.

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Contra a Autoridade Liderar! Liderar!

De 2 a 6 de Junho decorreu no Hotel Terceira Mar, em Angra do Heroísmo, um curso denominado “Liderança para o Século 21” promovido pela Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento com o subsídio inevitável do Governo Regional dos Açores e o pagamento de propinas por parte dos alunos. A entidade responsável pelo curso foi a Harvard Kennedy School, tendo como docentes os professores Maxime Fern, da Austrália, Hugh O’Doherty, da Irlanda do Norte, e Marty Linsky, dos Estados Unidos. Os cinquenta participantes foram escolhidos de entre duzentos e tal candidatos. Em termos geográficos vinte vieram de Lisboa, onze da Terceira, nove de São Miguel, quatro do Porto, e três de outras regiões do país. Trinta e um vieram de entidades privadas, sete de universidades, sete do Estado e dois de outras instituições. As idades variavam entre vinte e poucos e cinquenta e muitos, e havia cerca de um terço de senhoras para dois terços de homens. Alguém questionou sobre o critério de selecção mas o importante foi encontrar uma representação criativa da população portuguesa, naturalmente um pouco enviesada para os locais em que o curso estava mais acessível. O curso foi um choque permanente. Primeiro, com a leitura do livro “Leadership on the Line” percebemos que liderança tem mais a ver com o testemunho de São João Baptista do que com a autoridade de Herodes, muito mais a ver com aqueles que arriscam para mudar o mundo e as organizações, do que com aqueles que procuram manter as coisas quando estão em cargos mais ou menos proeminentes. Segundo, ao longo do curso fomos entendendo à custa de todos que tínhamos mais a aprender com os nossos próprios erros, nas tentativas de mudarmos os grupos com quem interagirmos, do que com a emissão e recepção de slides e discursos. Terceiro, depois de voltarmos aos nossos sítios, registámos a dificuldade de começar a implementar os processos de liderança e risco capazes de mudarem o mundo para melhor. Mas o que é que nos impede de mudar o mundo, se é para melhor? O problema é que, embora as pessoas e as instituições não sejam contra a mudança, são naturalmente contra as perdas que as mudanças sempre criam e por isso tratam de anular as atitudes de liderança adaptativa através da marginalização, da diversão, do ataque e da sedução. É o caso sintomático da liberalização dos transportes aéreos para São Miguel e para a Terceira, onde uns tantos, que temem perder benefícios e poder, procuram marginalizar quem defende a mudança da regulação, buscam divergir para assuntos paralelos, como declarações de princípios de características totalitárias, atacam com ironia quem sugere o estudo de soluções de regulação alternativas, e seduzem com sabedoria aqueles que teriam mais fundamentos para defender a liberalização. Face a tanta adversidade por parte de quem exerce autoridade, como é possível provocar a mudança necessária através de uma liderança adaptativa? A técnica que os docentes de Harvard propuseram ajuda-nos a perceber um pouco porque razão os sistemas humanos resistem às mudanças; mas também nos indicam a forma de ultrapassar essas restrições. Por um lado há que definir como de costume os problemas, os objectivos e as acções – como nos ensina qualquer manual de desenho de projectos. Por outro lado, e mais importante, é fundamental explicitar os objectivos velados que nos impedem de avançar com as acções necessárias e perscrutar os riscos que corremos se as acções forem de facto avante. No caso dos transportes aéreos, o problema é a falta de acessibilidade das ilhas, o objectivo é a garantia dessa acessibilidade a preços comportáveis e a acção seria liberalização dos transportes para São Miguel e Terceira em vez da concessão de monopólios de serviço público. No entanto, se formos perspicazes, percebemos que o objectivo subjacente à não liberalização é evitar a falta de competitividade de companhias de bandeira e resistir à transferência da plataforma de distribuição regional de São Miguel para a Terceira ou para o Faial. A solução revolucionária que nos apontaram resume-se à máxima, se possível cantada, “contra a autoridade, liderar! liderar!.. com desígnio e persistência” .

(Tomaz Dentinho in Açoriano Oriental)

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Floresta nativa dos Açores tem de ser acarinhada

A Região tem de investir na recuperação de parte da sua floresta nativa. A opinião é de Paulo Borges, da Universidade dos Açores. O investigador - que falava no final da primeira conferência sobre a biodiversidade dos Açores, no âmbito da jornadas técnicas do projecto Bionatura, que decorreram no campus de Angra da Universidade dos Açores - alega que essa medida permitirá garantir a biodiversidade endémica do arquipélago. Reconhece que as áreas protegidas actuais são importantes, mas só serão eficazes se a regulamentação for concretizada. “Elas só serão suficientes se toda a actividade humana nessas zonas for bem equilibrada e bem regulamentada. E, eventualmente, em alguns casos, é necessário aumentar os limites dessas zonas protegidas. Existem ilhas em que a área de floresta nativa actual não é suficiente. Há que investir numa reconversão de determinados habitats que estão na margem dessas zonas, eventualmente comprando-os aos privados e alargando os limites da protecção. Penso que o actual esforço – que é meritório – ainda não é suficiente, para garantirmos a preservação da biodiversidade açoriana, sobretudo no caso das espécies endémicas”, explica Paulo Borges. “É preciso também que as entidades governativas tenham uma maior agressividade na implantação de planos de gestão adequados para a nossa biodiversidade. Senão, corremos o risco de a curto prazo tudo parecer bem, mas, a longo prazo, virmos a assinalar impactos grandes e negativos”, sublinha. “Os estudos que estamos a ver devem ser transpostos para legislação adequada, que englobe as descobertas científicas que temos vindo a alcançar”, aconselha o académico. Um dos contributos dos cientistas para a preservação da biodiversidade insular é a conclusão da lista de espécies vegetais e animais dos arquipélagos da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde). A listagem está finalizada, confirmou Paulo Borges, garantindo uma base de dados fundamental para diversos campos. “É possível saber em que ilhas se encontra uma determinada espécie de fungo, vertebrado, de insecto ou de planta. Com essa base de dados, qualquer pessoa pode saber se essa espécie é endémica de uma ilha, se foi introduzida. Ou seja, esta plataforma disponibiliza uma enorme quantidade de informação, útil não só para cientistas, mas também para quem trabalha em áreas ligadas à Natureza”, diz. Estudos de impacto ambiental, programas de preservação da natureza ou de determinadas áreas geográficas ou legislação podem ter por base esta listagem das espécies vegetais e animais. “Essa listagem ficou concluída com a apresentação da lista das espécies da Madeira, que é apresentada nestas jornadas”, refere Paulo Borges. O livro foi apresentado, no campus de Angra da Universidade dos Açores, no Pico da Urze. Paulo Borges, no entanto, refere que a lista não está fechada, já que os estudos sobre a biodiversidade macaronésia continuam. No caso dos Açores, o investigador adianta que a lista das espécies do arquipélago tem de ser actualizada. “A nossa proposta é que esta lista dos Açores, publicada em 2005, venha a ser actualizada em 2009 e, tal como acontece nas Canárias, venha a ser actualizada periodicamente”, explica. Entretanto, foi já apresentado o portal da Biodiversidade dos Açores, uma plataforma na Internet que disponibiliza à sociedade civil a listagem das espécies vegetais e animais dos Açores. O professor da Universidade dos Açores sublinha que esta plataforma poderá ajudar na sensibilização dos açorianos para a Educação Ambiental. A página estará disponível dentro de uma semana em http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/.

(In Correio dos Açores Autor: DI/CA)

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terça-feira, junho 17, 2008

Intervenção do Secretário dos Assuntos Sociais no aniversário da Casa do Povo do Porto Judeu

Texto integral da intervenção do secretário regional dos Assuntos Sociais, Domingos Cunha, nas celebrações, sábado à noite, do 72º aniversário da Casa do Povo do Porto Judeu, ilha Terceira:


“A constituição das primeiras Casas do Povo em Portugal insere-se num período de incentivo por parte do Estado ao “corporativismo”, como doutrina política e como concepção de sociedade.
Pela Constituição Política de 1933 o Estado incumbe-se de coordenar, impulsionar e dirigir todas as actividades sociais, defendendo a saúde pública, assegurando a despesa da família, a protecção à maternidade, a educação e o progresso económico.
Neste período, nos Açores foram constituídas 14 Casas do Povo.
Na ilha Terceira, a Casa do Povo do Porto Judeu foi a primeira a ser constituída comemorando, hoje, o seu 72º aniversário.
Com a aplicação da Lei nº 2115, de 18 de Junho de 1961, surge uma tentativa de reforma e de reorganização da previdência em Portugal, e um grande incentivo à criação de outras Casas do Povo.
Na sequência da Autonomia Política e Administrativa dos Açores, processa-se uma reestruturação e organização dos serviços, adaptando-os à realidade local. Neste período, a Região passou a contar com 89 Casas do Povo, cobrindo quase todas as comunidades rurais. Actualmente existem 110.
A evolução de conceitos e de políticas levaram a que as Casas do Povo fossem perdendo a sua função no campo da previdência e assistência, tornando-se autênticos centros comunitários, promovendo diversas acções de animação sócio-cultural, com vista à promoção da comunidade em que se inserem e à sua dinamização de forma abrangente.
Com esta nova visão das Casas do Povo em que o objectivo determinante é o bem-estar e a melhoria das condições de vida dos cidadãos e famílias, através da criação de respostas sociais destinadas e adaptadas às necessidades da sua comunidade, as Casas do Povo assumem um papel determinante para a comunidade abrangida e para o desenvolvimento local, criando medidas de integração e combate à exclusão social.
Quero salientar o interesse e a dedicação das Direcções das Casas de Povo, nomeadamente, a Direcção da Casa do Povo do Porto Judeu, que de uma forma voluntária e empenhada mantém a dinâmica da Casa do Povo, a prática de actividades sócio-culturais, a frequência e utilização dos seus equipamentos e instalações e a inovação na sua actuação e continuidade.
No Região temos um total de 113 equipamentos afectos às Casas do Povo, com capacidade para 4.790 utentes, sendo os equipamentos, maioritariamente, ATL’s e centros de convívio.
A Casa do Povo do Porto Judeu conta com oito equipamentos sociais: um jardim de infância; uma creche; um serviço de apoio ao domicílio; dois centros de convívio; dois centros de atendimento e acompanhento social (um deles integra o projecto – Rede de Amas) e um ATL, com capacidade global para 356 utentes.
Em 2007, o Governo dos Açores, através de acordos de cooperação e funcionamento com esta Casa do Povo despendeu 362. 443 euros e com as restantes Casas do Povo 2. 123 89 euros.
Demonstramos, inequivocamente, o apoio às instituições que têm e gerem equipamentos nas diversas áreas sociais, porque o Governo Regional conhece a realidade, trabalha com todas e para todos, e emprega uma política social de modernidade, daí os êxitos alcançados com as políticas sociais implementadas nos últimos 10 anos.
O plano de intervenção do Governo dos Açores, nas áreas sociais, assenta em medidas de articulação e integração que visam contribuir para o desenvolvimento social, para a gestão e melhoria da qualidade ambiental, e o bem-estar das pessoas.
Exemplo disso é o tema abordado pelo Prof. Doutor Félix Rodrigues, ilustre investigador da Universidade dos Açores, que cumprimento e saúdo.
Será sempre de enaltecer o trabalho das Casas do Povo enquanto extensões de vários serviços da segurança social e da saúde junto das comunidades de abrangência, tendo como objectivo principal o exercício do bem comum.
Quero salientar que as Casas do Povo representam um local de trabalho e de serviços em diversos níveis de intervenção, essencialmente nas camadas mais jovens e dos idosos.
Será de continuar a aposta no trabalho realizado até então bem como desafiar estas Instituições para a inovação, pretendendo-se maior coesão na intervenção e criação de estratégias efectivas que promovam a mudança social.
Termino, dando os parabéns à Direcção da Casa do Povo e a todos os seus associados, a todos os técnicos que trabalham na mesma, bem como os que indirectamente contribuem para todo o trabalho realizado, sem esquecer todos quantos aqui presentes ou já falecidos que consolidaram este projecto de âmbito social, cultural e comunitário, que enriquece esta Freguesia e as suas gentes.
(In Diário Digital)

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Onda de Mudança - Valorização da faixa litoral

As obras de construção das infra-estruturas de apoio à Praia de Santa Bárbara na Ribeira Grande continuam a fazer-se a um bom ritmo, tendo em vista a sua inauguração no dia 21 do corrente mês. Esta intervenção permitiu que, pela primeira vez, a praia fosse galardoada com a bandeira azul. Trata-se de um importante contributo para a requalificação daquela área, mas que só ganha sentido quando inserida num projecto mais lato, que englobe a faixa litoral onde se integra, valorizando-a no seu conjunto e por todos os elementos que a compõem - é este o propósito do Projecto Onda de Mudança.


Onda de Mudança - Intervenções nas escolas

Como o previsto no plano de actividades do projecto "Onda de Mudança" do Mestrado em Educação Ambiental, três turmas do 4º Ano da Escola EB1/JI de Madre Teresa da Anunciada – Ribeira Seca, estiveram na Ecoteca da Ribeira Grande - São Miguel - Açores. Participaram em duas actividades: um jogo relacionado com a separação dos resíduos e uma sessão sobre vulcanismo relacionando o tema com a erupção de 1563 no Pico do Sapateiro. Os 55 alunos presentes nas actividades levaram desdobráveis informativos sobre a separação de resíduos, no final da visita, com o compromisso de os distribuírem para informarem os familiares e vizinhos.

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Produtores açorianos de vinho apostam na expansão

Mais de duas dezenas de produtores de vinho estão presentes no "Açores Wine Festival", a decorrer até 14 de Junho, no Teatro Micaelense, por iniciativa das empresas Angular XXL e MegaSensus.
Na mostra de vinhos, onde esteve representada cerca de uma centena de marcas, os visitantes poderam testar e descobrir o paladar de vinhos produzidos em várias regiões do país, incluindo os Açores, bem como de coktails vínicos, e participar em demonstrações de culinária com os melhores chefes em actividade em Ponta Delgada. Na sessão de abertura do evento, Francisco Silveira, da Angular XXL, sublinhou a “variedade, qualidade e quantidade de produtores presentes”. Na mesma ocasião, o secretário regional da Economia, Duarte Ponte, realçou que a iniciativa, inédita nos Açores, tem duas mais-valias. Por um lado, “os hoteleiros podem ter contacto com vinhos que desconhecem” e, por outro lado, os produtores podem aproveitar a iniciativa para “contactar com pessoas que tenham outra experiência, não só na produção, como na comercialização”. Disse Duarte Ponte que os Açores “têm produtos já de algum significado” e elogiou o trabalho “notável” que tem sido feito no Pico, mas também na Terceira, lembrando ainda que há outras ilhas com potencial na produção de vinho, nomeadamente São Miguel, Santa Maria e Graciosa - esta última em processo de recuperação. O secretário regional da Economia chamou a atenção para o facto de o vinho ser “um produto turístico. “Quem vem aos Açores quer levar um produto que seja típico”, disse Duarte Ponte que acrescentou ainda que há já operadores turísticos no estrangeiro que só trabalham as rotas dos vinhos. Afirmações corroboradas por Teresa Lima, professora do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, convidada para a palestra de abertura do evento. Segundo Teresa Lima, o enoturismo ganha cada vez mais espaço. “Há cada vez mais pessoas a quererem visitar países, tendo em conta os vinhos que produzem”, afirmou a professora. Açores à procura da expansão Manuel Serpa, da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores, admitiu, à margem do evento, que “faltava uma iniciativa destas aqui nos Açores, pois apesar de não termos muitos vinhos, já temos vinhos de qualidade” e “estamos numa fase em que precisamos de expandir os vinhos que temos”, referiu. Segundo Manuel Serpa, a Região apostou primeiro na qualidade e no aumento de produção, agora é preciso apostar na expansão da comercialização. Como fez questão de sublinhar o responsável pela comissão que decide que vinhos estão em condições de obter a certificação,“os Açores estão em condições de mostar alta qualidade”, em especial no que se refere aos vinhos brancos. E em termos de capacidade de produção, considera que é suficiente, pois diz, “produzimos à nosa dimensão”. Na sua opinião, a certificação tem sido fundamental, “porque exige que se dêem passos que ajudam o próprio vinho”. Actualmente, estão certificados 16 vinhos dos Açores, sendo certa a obtenção da certificação, ainda este mês, de pelo menos mais um vinho. Como referiu também Margarida Gomes, da Mega Sensus, a decisão de organizar nos Açores um evento desta natureza, partiu precisamente da percepção de que “havia aqui potencial turístico”. Além disso, sublinhou a responsável, perceberam também que, por um lado, existiam “vinhos dos Açores interessantes e diferentes, ainda com pouco reconhecimento”, e por outro lado, “um grande défice de conhecimento sobre os bons vinhos nacionais”.
(In Paula Gouveia, Açoriano Oriental)

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segunda-feira, junho 16, 2008

paLAVAS Recital de poesia sobre ambiente



Andreia Fernandes apresenta este programa dedicado à actualidade cultural açoriana.
A edição de hoje é dedicada ao recital de poesia "Palavras" ocorrido no algar do Carvão, na Terceira.

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Feira do Ambiente em Vila Franca do Campo

O Projecto "Educar para a Energia", esteve em Vila Franca do Campo, onde aproveitou para contactar com os visitantes da Feira do Ambiente e oferecer às crianças moinhos de vento.

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Educar para a Energia - Poupar para o ambiente

Educar para a Energia - Aspectos da sessão de 23 de Maio

domingo, junho 15, 2008

Projecto de Resolução n.º 342/X - Ensino superior

A Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto, que estabelece as bases do financiamento do Ensino Superior Público, da autoria do anterior Governo PSD/CDS-PP, na sequência do rumo que já vinha sendo prosseguido por anteriores Governos, agravou os encargos das famílias e dos estudantes no financiamento do Ensino Superior Público, com um aumento de propinas que disparou de cerca de 200 euros para mais de 840 euros anuais.
Reforço de dotação para o funcionamento dos estabelecimentos do ensino superior
Para pesquisar a situação: clique aqui
A Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto, que estabelece as bases do financiamento do Ensino Superior Público, da autoria do anterior Governo PSD/CDS-PP, na sequência do rumo que já vinha sendo prosseguido por anteriores Governos, agravou os encargos das famílias e dos estudantes no financiamento do Ensino Superior Público, com um aumento de propinas que disparou de cerca de 200 euros para mais de 840 euros anuais. Esta lei correspondeu a mais um passo na desresponsabilização do Estado perante a obrigação que decorre do artigo 74.º da Constituição, de "estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino". Era suposto que todo o volume financeiro gerado pelo contributo dos estudantes, ou seja, pelas propinas, servisse exclusivamente para a promoção da qualidade do Ensino ministrado, mas na realidade não é isso que acontece. O sub financiamento a que os Governos têm condenado as instituições tem contribuído para a deterioração da qualidade e dos meios materiais e humanos disponíveis para a actividade universitária e politécnica.
O actual Governo do Partido Socialista, não só optou pela manutenção da actual Lei de Bases do Financiamento, como lhe introduziu alterações decorrentes da chamada adaptação ao Processo de Bolonha, permitindo assim a cobrança de propinas de montante desproporcionado num vasto conjunto de cursos superiores de 2º ciclo, o que significa objectivamente que o Estado deixou de financiar a formação dos 4.º e 5.º anos de cada curso, passando essa responsabilidade directamente para os estudantes e famílias. Apesar disso, as instituições de ensino superior encontram-se em situação de insolvência ou ruptura financeira, sendo mesmo impossível para algumas garantir o pagamento dos salários até ao final do ano, sem que exista para tal um reforço financeiro. Porém, ao invés de cumprir com a sua obrigação, o Governo obriga estas instituições a aceitar os autênticos processos de chantagem que são os contratos de saneamento financeiro e que se traduzem em mecanismos inaceitáveis de tutela e de controlo governamental das instituições, a pretexto de uma asfixia financeira pela qual é o Governo o único responsável.
Perante a actual situação, o Grupo Parlamentar do PCP entende que tem de ser reposta, no mínimo, a capacidade das Instituições de Ensino Superior para suportar as suas despesas de funcionamento e que tem de terminar a imposição de contratos de saneamento financeiro que limitem drasticamente a sua autonomia. Apesar de o PCP preconizar uma política de financiamento do Ensino Superior completamente distinta da actual, considera urgente criar as condições para que as instituições de ensino superior público possam chegar ao final do ano em curso sem atingir uma situação de ruptura absoluta.
Assim, o presente Projecto de Resolução visa o reforço de dotação para o funcionamento dos estabelecimentos do ensino superior e tem por base uma ponderação cuidada da actual situação do ensino superior que se traduz no seguinte:
1- Despesas de pessoal e de funcionamento de 2008
A distribuição orçamental do Orçamento do Estado para funcionamento, sendo de natureza "distributiva", como lhe chama o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, não atende aos factores de agravamento dos encargos das instituições. Usa até factores como a actualização salarial, promoções, subsídio de refeição, outras despesas de pessoal e até um subsídio de insularidade para as instituições das Regiões Autónomas, como se fosse usá-los para definir incrementos aos orçamentos para garantir equilíbrio financeiro. De facto, estes factores são considerados apenas para situar as instituições relativamente umas às outras na distribuição de um montante total, fixo à partida, e que o Ministério tem vindo a fazer diminuir artificial e arbitrariamente ao longo dos últimos anos.
A tabela seguinte representa o financiamento médio por aluno (valores nominais em euros, não corrigidos por qualquer índice) ao longo dos três últimos anos.
2006
2007
2008
Subsistema universitário
4.461
4.154
4.168
Subsistema politécnico
3.344
3.157
3.098
Total
4.077
3.791
3.772
O valor de 2003 era, aproximadamente, de 4.449 euros. Mesmo apenas em termos nominais, a redução foi de 15,2% entre 2003 e 2008. Note-se que na União Europeia há uma meta definida de financiamento do ensino superior de 1,2% do PIB. No nosso país diminuiu de cerca de 1% em 2005 para cerca de 0,7% em 2008, o que torna indispensável a curto/médio prazo:
a) Repor a capacidade de remuneração do pessoal das instituições a partir das dotações de Orçamento do Estado, o que implica um reforço orçamental mínimo, variável de instituição para instituição, que corresponde à diferença entre as despesas estimadas com pessoal em 2008, que o Ministério conhece detalhadamente, e as dotações de Orçamento do Estado atribuídas às instituições. Apenas no caso da Universidade dos Açores poderá não haver necessidade de reforço segundo este critério.
b) Dotar as instituições de um montante adicional para fazer face aos descontos para a CGA, como aconteceu no caso das autarquias. Esta medida é complementar da anterior, na medida em que os descontos para a CGA são de facto encargos com pessoal.
Note-se que várias instituições estão, de qualquer modo, confrontadas com a impossibilidade de fazer face a este encargo em 2008, nem sequer lhes valendo, na maior parte dos casos, o recurso a saldos, já que algumas os esgotaram entretanto.
Importa salientar que a obsessão do défice, traduzida na regra do equilíbrio orçamental, teve em 2007, no caso das instituições do ensino superior, uma concretização: um corte no Orçamento do Estado de 6,4% a somar ao desconto de 7,5% dos salários para a Caixa Geral de Aposentações sem contrapartida, a somar ainda à actualização salarial, aos encargos com as progressões inevitáveis dos trabalhadores nas carreiras docente e não docentes e à inflação, correspondendo a uma contracção de cerca de 20% na capacidade aquisitiva.
Em 2008 o desconto para a CGA é de 11%, agravando em cerca de 3,5% o verificado no ano anterior, de novo sem contrapartida.
Esta situação traduz-se no aniquilamento, na prática, da autonomia universitária consagrada constitucionalmente, e passa-se já actualmente com quatro universidades, obrigadas a ter um controlador financeiro e as contas examinadas ao detalhe pela estrutura do Ministério. Primeiro esgotaram-lhes os recursos e depois acusaram-nas de não serem capazes de se gerir.
2- Os saldos e a capacidade para captar financiamentos com subsidiariedade
Há dois tipos de situações problemáticas que se distinguem pela natureza do prazo a que dizem respeito. Um que diz respeito à necessidade de cabimentação de despesas previstas em projectos com financiamento parcial, e outro que diz respeito à gestão do dia-a-dia das disponibilidades no curto prazo.
As instituições que ainda o conseguem fazer usam disponibilidades transitadas para cabimentar despesas com iniciativas para as quais logram obter financiamento que exige contrapartida por receita própria.
Esta possibilidade, (drasticamente agravada por via dos descontos para a CGA), vai desaparecer por asfixia financeira completamente dentro de pouco tempo. Algumas instituições já não a têm e, em 2009, todas virão a ficar sem ela. Esta situação limita drasticamente a capacidade das instituições para tirarem partido de sistemas de incentivos que são hoje praticamente a única via para concretizarem projectos. Cortar esta possibilidade corresponde a condenar as instituições ao definhamento a curto prazo, já que praticamente só lhes restam modalidades de financiamento competitivo, associadas à necessidade de comparticipação com verbas próprias - esta característica, antes associada sobretudo aos projectos europeus, é hoje predominante em todas as oportunidades de captação de financiamento.
A imposição da regra do reequilíbrio financeiro impossibilita a intervenção das instituições. Por isso mesmo torna-se imperioso que, conjugadamente com a contrapartida para a CGA, se garanta às instituições capacidade para usar as disponibilidades não consignadas para os casos em que elas sejam mobilizadas para iniciativas que requeiram comparticipação financeira própria, seja esta para projectos directamente financiados pela União Europeia ou não.
Assim, para fazer a gestão de tesouraria que viabilize a captação de financiamentos por reembolso é necessário que a regra de reequilíbrio orçamental não seja aplicada nestes casos concretos.
Tendo em consideração o acima exposto, e ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República e da alínea b) do artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa, os Deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do PCP propõem que a Assembleia da República recomende ao Governo, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, a implementação das seguintes medidas:
1- Promover o reforço imediato da dotação para funcionamento das instituições e estabelecimentos de ensino superior, repondo nos orçamentos das instituições as verbas necessárias à garantia da sua qualidade, eficácia, eficiência e relevância social, bem como dos direitos do pessoal docente, investigadores e pessoal não docente e os respectivos descontos para a Caixa Geral de Aposentações;
2- Eliminar o "congelamento" dos saldos transitados, começando por aceitar o princípio de que o limite de saldo transitado a não ultrapassar seja igual ao que se verificou quando essa medida foi tomada, descontadas as reduções já autorizadas para pagamento das contribuições extraordinárias para a Caixa Geral de Aposentações;
3- A celebração de contratos programa ou contratos de desenvolvimento das instituições de Ensino Superior, de forma a viabilizar-lhes planos estratégicos que se integrem nos processos de desenvolvimento regional e nacional, sem pôr em causa a autonomia universitária, o respeito pelo Estatuto da Carreira Docente Universitária e pelos direitos dos docentes, investigadores e pessoal não docente, designadamente quanto à concessão de licenças sabáticas e dispensas de serviço docente para doutoramento.

Assembleia da República, em 11 de Junho de 2008

(In Partido Comunista Português)

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