sábado, maio 30, 2009

Majoração dos apoios à Universidade dos Açores

O candidato açoriano na lista do PS ao Parlamento Europeu (PE) defende a majoração dos apoios atribuídos aos projectos de investigação da Universidade dos Açores no âmbito do VII Quadro Comunitário de Apoio à Ciência e Investigação.Luís Paulo Alves, que falava aos jornalistas ontem à tarde, no final de uma visita ao Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo, argumenta que essa majoração permitirá à Academia combater as dificuldades financeiras que atravessa.“Esta proposta de majoração tem que ser feita. A Universidade dos Açores tem vindo a afirmar-se na investigação das alterações climáticas, da climatologia e no estudo dos oceanos e, como tal, é uma oportunidade que não pode ser descurada”, adianta. O socialista adianta que o novo quadro comunitário de apoios à Ciência e Investigação é muito generoso e deve ser aproveitado ao máximo.
Atenção transatlântica
Além disso, Luís Paulo Alves - que conversou com os professores Alfredo Borba, pró-reitor da Universidade dos Açores, e com Eduardo Brito de Azevedo, do CLIMAAT e especialista em climatologia, ambos ligados ao Observatório do Ambiente - alega que há interesse de várias universidades norte-americanas que já manifestaram interesse em instalar nos Açores um centro transatlântico de estudo das alterações climáticas.“Isto prova que a nossa posição geográfica é uma mais-valia em termos científico. E, assim, é fundamental apoiarmos esta vertente”, alega Luís Paulo Alves, que sublinha que a Academia insular tem vindo a consolidar-se como um centro de excelência no estudo das alterações do clima e do oceano (neste caso, através do Departamento de Oceanografia e Pescas, localizado na cidade da Horta, Faial). Na quarta-feira, o socialista, no Pico, defendeu uma maior atenção da Política Marítima Europeia às oportunidades de desenvolvimento que o Mar proporciona aos Açores e à fronteira marítima e Atlântica que o arquipélago confere à União Europeia. “Os Açores são a primeira linha de combate ao tráfico de droga por via marítima. Isso trás também uma responsabilidade que terá de ser assumida pela União Europeia”, argumenta Luís Paulo Alves, que, ontem, visitou também o porto de São Mateus e jantou com militantes terceirenses.

(in Diário Insular)

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sexta-feira, junho 27, 2008

Novo Observatório nos Açores

Os Açores já têm um Centro de Ciência
Foi inaugurado ontem o primeiro Centro de Ciência dos Açores - o Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo. O investimento foi de 1,6 milhões de euros.
O Observatório do Ambiente vai albergar exposições interactivas, uma das quais já está patente – “Ver o clima… aos ombros de Gigantes”.Localizado em Angra do Heroísmo, este Centro representa um investimento governamental de cerca de 1,6 milhões de euros e insere-se no Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação.“Este projecto vem reforçar a aposta do Governo na promoção da Sociedade do Conhecimento”, disse Carlos César. O presidente do Governo Regional afirmou que nesta matéria, a Região tem registado “avanços significativos”. E sustentou: “Ao nível escolar, foi generalizada a instalação de redes informáticas estruturadas e redes sem fios, projectores de vídeo e quadros interactivos nas escolas da Região, triplicados os Espaços de Tecnologias de Informação e Comunicação para o acesso gratuito à Internet em banda larga e financiadas inúmeras iniciativas de cidadãos, empresas e instituições dirigidas para a modernização tecnológica.”O presidente do Executivo açoriano anunciou a intenção de “alargar, a todas as ilhas, uma rede integrada que abranja todos os campos do saber mais importantes para o conhecimento da realidade ambiental açoriana e das tecnologias mais relevantes para o nosso futuro”.“Com essa rede – disse Carlos César – será possível propiciar aos jovens açorianos um contacto directo com a actividade científica e uma aprendizagem baseada na experimentação.” “Da conjugação de laboratórios com a rede de centros de ciência e de ecotecas será possível garantir, já nos próximos anos, um acesso adequado aos conhecimentos e às técnicas subjacentes às áreas científicas e um aprofundamento dos saberes nas matérias que são específicas da nossa vivência insular, desde as questões relacionadas com a flora e a fauna, até à geologia, ao vulcanismo, às ciências do mar, à meteorologia e ao clima”, concluiu o governante.

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quinta-feira, junho 26, 2008

Observatório de Ambiente dos Açores inaugurou-se

É o terceiro observatório a ser inaugurado nos Açores.
Já existem observatórios de vulcanologia e mar.
O Presidente do Governo dos Açores inaugurou, Domingo à tarde, o Observatório do Ambiente em Angra do Heroísmo.
Uma exposição ligada ao clima é a primeira actividade do observatório.
O novo espaço será a montra de investigação do Pólo Universitário de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
"Não se vai fazer aqui investigação; o que se vai é divulgar investigação universal", explicou Brito de Azevedo da Associação de Estudo do Ambiente Insular.
O Observatório está instalado na antiga Casa do Peixe, junto à Marina de Angra do Heroísmo.

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quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Centros de Ciência nos Açores

O Expolab, na Lagoa, o Observatório Astronómico, na Ribeira Grande, e o Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo, gerido pelo Prof. Brito de Azevedo do Departamento de Ciências Agrárias são os três centros de ciência do Arquipélago, que o Governo Regional espera que abram ao público, ainda no primeiro semestre deste ano. A fase de arranque destes centros vai contar com o apoio da Agência Ciência Viva, garantiu o director regional da Ciência e Tecnologia, esta semana numa reunião em Lisboa, em que participou o Ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior. Já foram definidas as bases para o estabelecimento de parcerias quer com o Pavilhão do Conhecimento, quer com outros centros da rede nacional, como será o caso imediato do Centro de Ciência Viva de Estremoz. A intervenção da Agência Ciência Viva – segundo o director regional da Ciência e Tecnologia – vai fazer-se sentir ao nível da experiência adquirida na realização de eventos interactivos especialmente dirigidos para a promoção da cultura científica e tecnológica.“A produção de exposições próprias ou o aluguer de exposições internacionais são tarefas de elevada complexidade face ao rigor científico exigido e o Governo quer garantir uma oferta de qualidade que consiga mobilizar os cidadãos, em geral, e os jovens, em particular, para discussões formativas em torno de temáticas actuais”, explicou.

(In Jornal Diário)

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sábado, outubro 13, 2007

Observatório do Ambiente dos Açores

Atrasos na obra e na captação de fundos, adiam a abertura do Observatório do Ambiente dos Açores para 2008.
Os atrasos na abertura do Observatório do Ambiente somam duas causas: alterações à recuperação das instalações da antiga Casa do Peixe de Angra do Heroísmo e angariação de verbas para o equipamento do espaço.
Apesar de ainda não estar na nova casa, o Observatório desenvolve normalmente os seus projectos no campus universitário de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, ficando penalizado pela falta de expressão pública.

A abertura do novo Observatório do Ambiente já esteve marcada para o passado mês de Junho. A colocação da primeira pedra aconteceu a 23 de Março de 2006 e desde então as obras de recuperação e requalificação das instalações da antiga Casa do Peixe já estão concluídas. Para já, segundo informou o docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores responsável pela Associação para o Estudo do Ambiente Insular, Eduardo Brito de Azevedo, decorre o período de apreciação das propostas entregues para a aquisição de equipamento. Trata-se de um processo que, garantiu, deverá estar concluído até ao final do ano. Quanto à abertura das portas no novo espaço de investigação científico, Eduardo Brito Azevedo aponta o primeiro trimestre como o prazo definitivo para o funcionamento a cem por cento do Observatório.
Na base dos atrasos, explicou, estiveram relacionados com “problemas estruturais” no curso da obra. Em concreto, explicou, esteve a tentativa de recuperação do antigo telhado da Casa do Peixe que acabou revelar-se infrutífera: “não foi possível recuperar o anterior telhado”. O docente universitário mostra-se satisfeito com a globalidade da intervenção: “a obra está bem feita”. Quanto ao agravamento dos custos desta obra, orçadas em 1,3 milhões de euros, Brito Azevedo conta que ele “não é significativo”. Noutra frente, explica, os atrasos do equipamento são igualmente justificados com a procura e o encaixe deste investimento em fundos de financiamento. Eduardo Brito de Azevedo explica que a instituição “não possui verbas próprias”, o que obriga à procura de verbas que possam suportar as necessidades da mesma: “vamos navegando ao sabor das possibilidades económicas”. Apesar de referir que nenhum projecto está a ser prejudicado com a não transferência dos recursos humanos e técnicos para o novo espaço, o responsável afirma que o Observatório ressente-se com a falta de “interligação e visibilidade do Observatório junto das populações”.
Para já, informou Eduardo Brito de Azevedo, o Observatório do Ambiente tem em curso dois principais projectos: o CLIMAAT e CLIMARCOST , ambos integrados no Interreg IIIB que estuda o Clima e Meteorología dos Arquipélagos Atlânticos e o Clima Marítimo e Costeiro. De igual forma, informou, decorrem projectos na área do ordenamento do território. O novo observatório insere-se na Rede de Observatórios dos Açores, que incluiu, ainda, o Observatório Astronómico de Santana e o Observatório Vulcanológico e Geotérmico da Lagoa e o Observatório do Mar, na ilha do Faial. Esta rede de Observatórios Científicos tem como principais objectivos apoiar o ensino experimental das ciências, contribuir para a divulgação da cultura científica, promover a investigação científica de elevado interesse regional e contribuir para o desenvolvimento da Sociedade do Conhecimento. O manifesto do Observatório do Ambiente refere que “ao contrário do que possa parecer o Observatório do Ambiente não pretende ser mais uma entidade dedicada à investigação científica. Para essa tarefa conta a Região dos Açores com a sua Universidade e com outras entidades especialmente vocacionadas para essa função. Ao Observatório competirá, isso sim, identificar e apoiar projectos considerados de interesse estratégico para a região, promover o intercâmbio de ideias e divulgar”.

(In A União)

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