As térmitas estão a avançar
A Universidade dos Açores acaba de lançar um portal na Internet, chamado SOS - Térmitas que ensina a extinguir a praga.
(ouvir notícia aqui.)
e aqui
(In Francisco Faria RDP-Açores)
Este blog é da responsabilidade do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores e pretende dar conta das actividades desenvolvidas ao longo de 2006 - Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação, bem como das actividades realizadas na mesma área temática,ou não, nos anos posteriores.
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Este Portal resultou da realização do projecto “TERMIPAR - Envolvimento dos cidadãos no controlo das térmitas urbanas nos Açores”, financiado pela DRCT (Governo Regional dos Açores), que aliou o conhecimento produzido sobre as térmitas e as estratégias de as enfrentar ao trabalho desenvolvido no âmbito da percepção e comunicação de risco por diversas investigadoras das ciências sociais da Universidade dos Açores, afectas ao CITA-A (Grupo da Biodiversidade dos Açores), ao CES-UA e ao CIBIO-Açores.
A sua organização e conteúdos reflectem as necessidades de informação de um grupo alargado de cidadãos de diversos sectores de actividade, proprietários e inquilinos de habitações com e sem térmitas das Ilhas Terceira e São Miguel que foram entrevistados para o efeito.
A página foi coordenada por Ana Moura Arroz e Paulo A. V. Borges ambos investigadores do Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA-A- UA).
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Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Camões, Félix Rodrigues, Palestras, poesia
Quando o ordenamento é confundido com planeamento surge a corrupção. E quando a coesão se confunde com transferências de subsídios cresce a dependência e o adormecimento da criatividade e produtividade dos locais subsidiados.Etiquetas: Desenvolvimento Regional, Economia, opinião, Ordenamento, Política, Tomaz Dentinho

Etiquetas: agricultura, Alunos, jardim
Só assim é que se aumenta o seu consumo, garantindo dessa forma, um maior rendimento para os agricultores que se dedicam ao cultivo da cana doce. O livro "Receitas com Mel-de-Cana" que é fruto de uma parceria entre um chefe de cozinha e uma empresa transformadora do sector, é um excelente exemplo dessa criação. Nas seis dezenas de receitas, é notório que Octávio Freitas teve o cuidado de incluir produtos agrícolas regionais de excelência, como a banana, a anona, o maracujá, a castanha, a batata doce, o inhame e a frescura das nossas ervas aromáticas. Com o mel de cana omnipresente nos pratos de entrada, de peixe, de carne, de sobremesa, de doçaria e bebidas, este Chefe de Cozinha descobre novas iguarias e novos hábitos de consumo deste derivado da cana sacarina, contribuindo assim para a renovação da gastronomia tradicional madeirense. Em pleno Carnaval, o mel de cana é utilizado em todas as casas da Região, para acompanhar os "sonhos" e as "malassadas", cujos aromas e sabores dão mais alegria a estes dias de folia. Agora, com esta sugestão, amigo leitor, tem mais motivos para confeccionar pratos com este derivado natural da cana-de-açúcar durante todo o ano.Etiquetas: agricultura, Alunos, Madeira
O PNF-CHI vem ganhando, aos poucos, um peso próprio na região. Tendo nas suas origens várias influências, foi na simbiose com a paisagem da ilha Terceira que cresceu. Agora, conquistados os críticos da especialidade, chegou o momento do grande passo rumo solidificação do modalidade como produto e fundamentalmente como produto dos açores.Etiquetas: Guias da Natureza, Paulo Araújo, PNF-CHI, turismo
Ao CITA-A são atribuídas várias funções, entre as quais o fomento da realização de investigação científica fundamental e aplicada, a organização e promoção de actividades de prestação de serviços à comunidade, assim como a realização de seminários, conferências, colóquios e outras actividades similares, congressos, semanas de estudo e outras reuniões, no âmbito das actividades de investigação desenvolvidas ou com elas relacionadas, e ainda, participar nas actividades congéneres promovidas por outras entidades.O CITA-A é integrado por docentes, investigadores, alunos e funcionários da Universidade dos Açores - Departamento de Ciências Agrárias, podendo admitir membros associados.Etiquetas: Alfredo Borba, Célia Silva, CITA-A, Eduardo Brito de Azevedo, investigação, João Madruga, Paulo Borges, Projectos

Etiquetas: geologia, Governo Regional, protecção da natureza, RAMSAR, SIC, ZEC
Etiquetas: agricultura, Alunos, fitossanidade, viticultura, vitis vinifera
"Eu penso que a poesia açoriana é muito mais marcada pela natureza, ou seja, tem sempre algum tipo de ligação ao meio ambiente, às coisas que não são feitas pelo Homem. Há sempre metáforas e analogias entre o Homem e a própria natureza". A poetisa mostra-se verdadeiramente optimista no que diz respeito ao panorama da poesia açoriana - "estamos a viver um período muito bom a nível literário, tanto a nível regional como a nível nacional". Félix Rodrigues é outro dos poetas açorianos incluídos na antologia. Licenciado em Física pela Universidade de Lisboa e Doutorado em Poluição Atmosférica pela Universidade dos Açores, publica numa base semanal, num jornal local, uma página que pretende fundir as temáticas ambientais com a poesia. Esta relação improvável entre o mundo racional e objectivo da ciência e o universo intimista e subjectivo da poesia é facilmente explicada por Félix: "A poesia é uma forma de sentir o mundo, a ciência uma forma de interpretá-lo, a tecnologia a ferramenta para domá-lo. Penso ser difícil tentar interpretar o mundo sem o sentir, e mais ainda, domá-lo sem o entender." As alterações climáticas e a destruição do ambiente são motivos de grande inquietação para o poeta. Como nos explicou, a sua obra centra-se nestas questões "porque o mundo entrou em crise ambiental. Porque o futuro dos meus filhos e netos, reais ou virtuais, depende daquilo que eu sou capaz de fazer hoje. Porque acredito que toda a gente é capaz de ver o que vejo e de sentir o que sinto. Porque entendo que o futuro da humanidade só existe com um desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, sou impelido a partilhar o que sinto e o que vejo". Aos jovens açorianos que se interessam pela escrita poética, Félix Rodrigues pede que "Sintam, escrevam, partilhem!" "Assumir que se escreve poesia é arcar com a responsabilidade de um homem livre", declara. O Açoriano Oriental Online tentou contactar Aníbal Raposo, o que até ao fecho desta edição se revelou infrutífero.Etiquetas: Félix Rodrigues, Livro, poesia

Etiquetas: investigação, Manuela Juliano, meteorologia, oceanografia
Growing cells in the presence of 8% (v/v) ethanol resulted in robust cells that maintained the capacity to actively extrude cF after being exposed to 12% (v/v) ethanol, which in turn correlated with the high levels of ATP observed in these ethanol stressed, malolactic fermentation (MLF) performing cells. Conclusion: From our results, it becomes evident that active extrusion of cF can be used to assess malolactic activity in O. oeni. Significance and Impact of the Study: The present study provides information for the development of a rapid method to assess the malolactic activity of individual O. oeni cells performing MLF during wine production.Etiquetas: investigação, Maria da Graça Silveira, microbiologia, Oenococcus oeni, publicações

Etiquetas: agricultura, Centro de Biotecnologia dos Açores, David Horta Lopes, Fruter, fruticultura, INTERREG, Livro, macieiras
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Horta, video

Etiquetas: agricultura, Biodiversidade, Livro, macieiras
Em 2006, a Região Autónoma dos Açores publicou em Jornal Oficial o Plano Sectorial para a Rede Natura 2000. Neste documento legal são aglutinadas as medidas de protecção e conservação dos locais classificados como SIC dos Açores e resultam de estudo de diversos anos e posterior proposta efectuado por dois departamentos da Universidade dos Açores. Etiquetas: conservação da natureza, Habitats, RAMSAR, SIC, ZEC

Etiquetas: Biodiversidade, Pedro Cardoso
Do encontro saiu a declaração que reproduzimos abaixo. Etiquetas: Avelino Meneses, Cabo Verde, cooperação, Reitor
Etiquetas: Paulo Borges, Praga, Térmitas, video
Os dados resultam da aplicação nos Açores de um modelo hidrodinâmico, desenvolvido pelo Instituto Superior Técnico (Portugal) que efectua a previsão de diversos parâmetros oceanográficos como aqueles que são agora disponibilizados. A consulta dos dados é feita através do sítio da Internet www.climaat.angra.uac.pt consultando a ligação à previsão oceanográfica que tem actualizações diárias e inclui também a previsão atmosférica. O projecto, desenvolvido desde 2007, foi liderado pelo professor e investigador Ramiro Neves, do “Maretec” do Instituto Superior Técnico, e custou cerca de um milhão de euros, dos quais 100 mil euros aplicados nos Açores. Os estudos foram apoiados pelo programa Europeu Interreg-III B - Espaço Atlântico da Macaronésia, envolveu Centro de Clima, Meteorologia e Mudanças Globais da Universidade dos Açores, o Instituto Superior Técnico, ambos de Portugal, e organismos de investigação de Toulouse (França) e Galiza (Espanha). Denominado Easy Europeean Atlantic Forcasting System, os trabalhos foram coordenados cientificamente para os Açores por Manuela Juliano, investigadora que descobriu a corrente de Santa Helena no Atlântico Sul, uma congénere da corrente dos Açores no Atlântico Norte. Manuela Juliano revelou ainda que o projecto vai iniciar, a partir do próximo dia 25 em Toulouse, França, uma segunda fase de estudos, denominada “Easy CO” que, utilizando os dados da primeira fase, vai projectar novos produtos. Vão abranger áreas da modelação operacional oceânica com previsões de parâmetros biogeoquímicos destinados a apoiar as pescas e a determinar a qualidade da água em todo o Atlântico Norte Europeu. Neste projecto, segundo Manuela Juliano, estarão envolvidos o Centro de Clima, Meteorologia e Mudanças Globais e o Departamento de Oceanografia e Pescas, ambos da Universidade dos Açores, o Instituto Superior Técnico e instituições de investigação de Espanha, França, Inglaterra e Irlanda.Etiquetas: currente de Santa Helena, investigação, Manuela Juliano, oceanografia
Foto: Bruno Rodrigues
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A ideia central da iniciativa é promover o investimento em actividades de investigação e inovação das empresas, elevar o nível de competência técnica e económica da fileira vitivinícola, incrementar a disseminação do conhecimento e tornar mais eficiente e sustentável a produção regional. Para isso, o plano de acção prevê a realização de uma série de estudos sobre, entre outras coisas, a adaptação da viticultura duriense às alterações climáticas, pragas e doenças da vinha, conservação da biodiversidade benigna para a cultura da vinha, preservação da variabilidade genética das castas de videira nacionais e a zonagem da região de acordo com métodos mais modernos para a classificação das vinhas.O cluster será desenvolvido a partir da actual estrutura orgânica da ADVID, uma associação centrada na investigação vitícola com 200 associados que respondem por cerca de 55 por cento do negócio do vinho do Porto. Participarão ainda o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, as principais associações do sector, várias firmas ligadas ao ramonda viticultura e da enologia e diversas universidades nacionais e internacionais como a Universidade do Porto, da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, da Universidade dos Açores ou o Southern Oregon University, nos EUA, e um instituto de pesquisa alemão.Quem ainda não aderiu ao cluster foi a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), apesar de possuir um curso de Enologia. A instituição coordenará a instalação de um Centro de Excelência da Vinha e do Vinho no futuro parque tecnológico em Vila Real, já em curso. Para os responsáveis desta universidade, a candidatura da ADVID visa os mesmos objectivos do referido centro de excelência, pelo que questionam a duplicação de projectos e investimentos. Mas a associação entende que as duas iniciativas podem ser complementares e espera que a UTAD acabe por se envolver no seu projecto.Etiquetas: Biotecnologia, Centro de Biotecnologia dos Açores, investigação, vinho, viticultura, vitis vinifera
Nos seus 200 anos a Universidade dos Açores quer provar-lhe que estava errado com uma série de estudos!Era um rapaz curioso... com vontade de saber!É esse o combustível que faz o mundo avançar!
Quando Darwin fez a sua histórica viagem a bordo do navio britânico “Beagle” e revolucionou o mundo com a sua teoria da evolução, publicada em “A Origem das Espécies”, entre outras peripécias, visitou a Terceira. O cientista refere no seu diário, ter apreciado bastante a visita, mas afirmou que, do ponto de vista científico, a ilha não tinha qualquer interesse. Nas suas palavras: “Gostei imenso da visita, mas não encontrei nada digno de registo”.Os cientistas açorianos da actualidade, apesar de respeitarem o trabalho do fundador do evolucionismo, querem agora provar que Darwin se enganou, ao ter menosprezado o interesse das ilhas, depois da sua visita à Terceira.De acordo com o Professor António Frias Martins, do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, em declarações prestadas à Lusa, o departamento pretende fazer um trabalho que ilustre a história da vida, ao longo de 46 quilómetros, em S. Miguel. O cientista afirna que "queremos associar-nos às celebrações dos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação da Origem das Espécies, envolvendo não só os cientistas, mas toda a população".Refira-se que Darwin passou ao largo de S. Miguel, mas acabou por nunca visitar esta ilha.
(in JornalDiario)
Etiquetas: comemorações, Darwin, opinião
É difícil de lidar com o assunto, todos o sabemos…. mas, ano após ano, o problema agrava-se sem soluções à vista. Depois dos alertas, já passaram os anos 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008…
É imperativo que se tente evitar a dispersão das espécies entre ilhas, entre habitações na própria ilha e a entrada de novas espécies no arquipélago, para além de educar e sensibilizar a população para viver com tal praga durante toda a sua vida. E, nesta medida, nunca é demais lembrar que na Ilha do Faial, para além de já “albergar” a espécie da madeira seca, aliás como as Ilhas Terceira, São Miguel e até Santa Maria, foi já identificada a térmita subterrânea, o que só demonstra a gravidade que a situação vai assumindo.
A disseminação, passado todo este tempo, persiste como um problema real. Continuam uns a recuperar as habitações e outros omitindo as situações com a consequente propagação da praga aos edifícios entretanto recuperados, ou ainda não infestados.
A informação permanece deficiente, continuando a dizer-se: “Se for para apoios vá às obras públicas, mas se precisar de licença de obras vá à Câmara Municipal, mas se precisar de descarregar madeira vá colocar no aterro sanitário” e, chegando ao aterro, logo lhe dizem: “grandes quantidades não recebemos… vá entregar à empresa concessionária para o efeito – será que estas sabem como tratá-la? - para pequenas quantidades, coloque na zonas das madeiras”, assim mesmo, sem cuidado especial.
Já estou a ver o filme do costume - aliás como aconteceu com as rupturas no abastecimento de água à população em Angra do Heroísmo, em que nunca se deu ouvidos aos sucessivos alertas e estudos da Universidade dos Açores – daqui a algum tempo, quando a situação estiver insustentável, virá o Governo Regional assumir que realmente devia ter dado ouvidos à Universidade dos Açores e aos seus sucessivos alertas…
Entretanto, enquanto a praga vai alastrando e muito podia e devia ser feito, o Governo Regional, que pouco ou nada tem feito nesta matéria, assume a sua especialidade: faz de conta que faz … É assim que ouvimos, incrédulos, o discurso do Secretário Regional do Ambiente e do Mar ao afirmar que não existe nenhum Plano de combate ás térmitas, nem tem de haver…
Assume-se, deste modo, mais uma diferença entre o actual detentor da pasta e a sua antecessora.
Até aqui, a área do Ambiente era gerida através de Planos que não saiam do papel, agora, já nem Planos existem, se calhar porque as térmitas roeram … o papel.
(In A União)

Etiquetas: Crise, Economia, opinião, Tomaz Dentinho
Várias políticas de desenvolvimento foram ensaiadas sem que alguma tivesse o efeito prático desejado, desafiando, deste modo, alguns conceitos e teorias de desenvolvimento económico. Neste contexto, a troca de experiências, tanto teórica como prática, na implementação e desenvolvimento de projectos comunitários promotores da mudança, poderá ser enriquecedora para os que têm estado empenhados em encontrar novos caminhos e soluções para romper as bolsas de pobreza. Por outro lado, é fundamental promovermos e incentivarmos o desenvolvimento de uma cultura de parceria entre agentes nacionais e internacionais, entre o sector público e privado, o poder local e agentes económicos locais, constituindo, deste modo, uma Comunidade de Prática como estratégia para a criação de mecanismos viáveis para o desenvolvimento.http://s1.webstarts.com/desenvolvimentolocalstp2009/ http://www.webstarts.com/desenvolvimentolocalstp2009/Etiquetas: Desenvolvimento sustentavel, Educação Ambiental, Encontro, São Tomé e Príncipe
Pretendemos assim dar continuidade a este certame, de modo a que este se possa afirmar no seio da comunidade terceirense, tornando-se um marco cultural desta ilha, sendo também um meio de promover a partilha de conhecimento entre os demais participantes, num verdadeiro intercâmbio cultural”.
O programa "pólos de competividade" é uma iniciativa do Ministério da Economia e Inovação, em articulação com outros ministérios, e as candidaturas aprovadas deverão ser conhecidas dentro de dias.A ideia da criação de pólos de competitividade e eficiência estratégica tem por objectivo unir empresas, universidades, entidades financiadoras e do Estado para o desenvolvimento de um mesmo foco, que, neste caso, são os vinhos da Região Demarcada do Douro, potenciando a economia da região. Redução de custos no cultivo em encosta, optimização económica de tratamentos e fertilizações, formação profissional para o sector, avaliação anual das práticas e estratégias de produção e reconhecimento público das competências técnica e científica do sector e da região são alguns dos contributos que este pólo pretende dar. Além, naturalmente, da disseminação do conhecimento pela região.Os parceiros são muitos e variados, e não apenas nacionais. Para além do Instituto dos Vinhos do Porto e Douro, das várias associações exportadoras de vinhos - ANCEVE, ACIBEV e AEVP - e da Casa do Douro, integram ainda o projecto as adegas cooperativas de Favaios e Vale da Teja. Mas é a nível da investigação e desenvolvimento que os parceiros vêm de mais longe. Para além da Universidade do Porto, da Rede Portuguesa de Selecção da Videira, da Escola Superior de Biotecnologia da Católica, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa e do Centro de Biotecnologia da Universidade dos Açores, a equipa conta, ainda, com o departamento de estudos ambientais da Universidade do Oregon, EUA, e com o Instituto Weinbau und Rebenzüchtung, Alemanha. Estudar as alterações climáticas decorrentes do aquecimento global, as suas influências na produção vitícola e desenvolver um manual de adaptação aos impactos previstos é um dos grandes projectos mobilizadores da ADVID, a par das questões da biodiversidade, explicou ao DN o presidente da associação, José Manuel Sousa Soares. Para além da conservação da biodiversidade, identificando os insectos e outros micro-organismos que possam ser benéficos à cultura da vinha, a associação aposta, ainda, na monitorização de pragas e doenças, nos sistemas de condução e implantação da vinha de encosta e na preservação das castas e sua variabilidade. Não é para menos. "Portugal tem 250 castas e 50 estão já em risco de forte perda. Não podemos deixar perder esta riqueza", defende Sousa Soares. Até porque só há um país com uma variedade tão grande de castas, lembra: a Itália. Razão por que a ADVID se prepara para aderir à Associação de Preservação da Genética da Videira. Actualizar o método de pontuação das vinhas - zonagem vitícola -, que estabelece a sua qualidade de acordo com as competências mais modernas (o método em vigor, e que dita a autorização de produção de vinho do Porto de acordo com as letras de A a F, tem 60 anos), bem como avaliar melhor a aptidão enológica das uvas e os marcadores genéticos da sua maturação são alguns dos principais projectos do cluster . De qualquer forma, e porque nada melhor do que quem está no terreno para saber o que é mais urgente, a ADVID está a preparar um inquérito com a Faculdade de Engenharia que será apresentado aos associados para avaliar as suas prioridades. Uma coisa Sousa Soares garante: "Com ou sem aprovação da candidatura ao programa "pólos de competitividade", estes são projectos que irão avançar. Podem é demorar mais tempo."Etiquetas: Biodiversidade, Biotecnologia, Centro de Biotecnologia dos Açores, genética, investigação, viticultura, vitis vinifera
Etiquetas: Alunos, Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, Ricardo Dutra
A Pesca Submarina não produz nada do que acima se disse. É uma actividade auto-regulada ou seja: muito selectiva, extremamente difícil e muito mais dependente das condições meteorológicas do que as pescarias dependentes de uma embarcação ou de qualquer superfície fora de água. Embora, em Portugal e na Europa de um modo geral, sejam raros ou nulos os estudos sobre o impacto da caça submarina, outros estudos, nomeadamente nos Açores, mostram que este é extremamente reduzido e, em termos de peixes, corresponderá a cerca de 0.000001% do total. Em alguns casos onde apenas se capturam determinados recursos com mergulho (em apneia ou com escafandro) os “stocks” mantêm-se (caso dos polvos nos Açores) ou aumentam significativamente (caso das lagostas na África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Califórnia). Neste último caso note-se que a recuperação aconteceu depois de um colapso intenso e de se ter deixado de usar covos e redes lagosteiras.Assim, entendo ser fundamental esclarecer as pessoas, de forma activa e racional, de que a Pesca Submarina é uma actividade desportiva/recreativa e, em alguns países, uma forma de pesca comercial extremamente selectiva, que não deixa resíduos nos mares, que é difícil de praticar e que não pode nem deve ser alvo contínuo de preconceitos inócuos e infundados.As Reservas e Áreas Marinhas Protegidas são importantes e devem existir tendo por base a ciência e o bom-senso prevalecendo sobre o politicamente correcto habitual na maioria das chamadas “políticas marinhas”.Etiquetas: Gestão das pescas, João Pedro Barreiros, pescas, Pescas Perda de Biodiversidade Marinha