As térmitas estão a avançar
A Universidade dos Açores acaba de lançar um portal na Internet, chamado SOS - Térmitas que ensina a extinguir a praga.
(ouvir notícia aqui.)
e aqui
(In Francisco Faria RDP-Açores)
Este blog é da responsabilidade do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores e pretende dar conta das actividades desenvolvidas ao longo de 2006 - Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação, bem como das actividades realizadas na mesma área temática,ou não, nos anos posteriores.
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Este Portal resultou da realização do projecto “TERMIPAR - Envolvimento dos cidadãos no controlo das térmitas urbanas nos Açores”, financiado pela DRCT (Governo Regional dos Açores), que aliou o conhecimento produzido sobre as térmitas e as estratégias de as enfrentar ao trabalho desenvolvido no âmbito da percepção e comunicação de risco por diversas investigadoras das ciências sociais da Universidade dos Açores, afectas ao CITA-A (Grupo da Biodiversidade dos Açores), ao CES-UA e ao CIBIO-Açores.
A sua organização e conteúdos reflectem as necessidades de informação de um grupo alargado de cidadãos de diversos sectores de actividade, proprietários e inquilinos de habitações com e sem térmitas das Ilhas Terceira e São Miguel que foram entrevistados para o efeito.
A página foi coordenada por Ana Moura Arroz e Paulo A. V. Borges ambos investigadores do Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA-A- UA).
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Foto: Bruno Rodrigues
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Quando Darwin fez a sua histórica viagem a bordo do navio britânico “Beagle” e revolucionou o mundo com a sua teoria da evolução, publicada em “A Origem das Espécies”, entre outras peripécias, visitou a Terceira. O cientista refere no seu diário, ter apreciado bastante a visita, mas afirmou que, do ponto de vista científico, a ilha não tinha qualquer interesse. Nas suas palavras: “Gostei imenso da visita, mas não encontrei nada digno de registo”.Os cientistas açorianos da actualidade, apesar de respeitarem o trabalho do fundador do evolucionismo, querem agora provar que Darwin se enganou, ao ter menosprezado o interesse das ilhas, depois da sua visita à Terceira.De acordo com o Professor António Frias Martins, do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, em declarações prestadas à Lusa, o departamento pretende fazer um trabalho que ilustre a história da vida, ao longo de 46 quilómetros, em S. Miguel. O cientista afirna que "queremos associar-nos às celebrações dos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação da Origem das Espécies, envolvendo não só os cientistas, mas toda a população".Refira-se que Darwin passou ao largo de S. Miguel, mas acabou por nunca visitar esta ilha.
(in JornalDiario)
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É difícil de lidar com o assunto, todos o sabemos…. mas, ano após ano, o problema agrava-se sem soluções à vista. Depois dos alertas, já passaram os anos 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008…
É imperativo que se tente evitar a dispersão das espécies entre ilhas, entre habitações na própria ilha e a entrada de novas espécies no arquipélago, para além de educar e sensibilizar a população para viver com tal praga durante toda a sua vida. E, nesta medida, nunca é demais lembrar que na Ilha do Faial, para além de já “albergar” a espécie da madeira seca, aliás como as Ilhas Terceira, São Miguel e até Santa Maria, foi já identificada a térmita subterrânea, o que só demonstra a gravidade que a situação vai assumindo.
A disseminação, passado todo este tempo, persiste como um problema real. Continuam uns a recuperar as habitações e outros omitindo as situações com a consequente propagação da praga aos edifícios entretanto recuperados, ou ainda não infestados.
A informação permanece deficiente, continuando a dizer-se: “Se for para apoios vá às obras públicas, mas se precisar de licença de obras vá à Câmara Municipal, mas se precisar de descarregar madeira vá colocar no aterro sanitário” e, chegando ao aterro, logo lhe dizem: “grandes quantidades não recebemos… vá entregar à empresa concessionária para o efeito – será que estas sabem como tratá-la? - para pequenas quantidades, coloque na zonas das madeiras”, assim mesmo, sem cuidado especial.
Já estou a ver o filme do costume - aliás como aconteceu com as rupturas no abastecimento de água à população em Angra do Heroísmo, em que nunca se deu ouvidos aos sucessivos alertas e estudos da Universidade dos Açores – daqui a algum tempo, quando a situação estiver insustentável, virá o Governo Regional assumir que realmente devia ter dado ouvidos à Universidade dos Açores e aos seus sucessivos alertas…
Entretanto, enquanto a praga vai alastrando e muito podia e devia ser feito, o Governo Regional, que pouco ou nada tem feito nesta matéria, assume a sua especialidade: faz de conta que faz … É assim que ouvimos, incrédulos, o discurso do Secretário Regional do Ambiente e do Mar ao afirmar que não existe nenhum Plano de combate ás térmitas, nem tem de haver…
Assume-se, deste modo, mais uma diferença entre o actual detentor da pasta e a sua antecessora.
Até aqui, a área do Ambiente era gerida através de Planos que não saiam do papel, agora, já nem Planos existem, se calhar porque as térmitas roeram … o papel.
(In A União)
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