terça-feira, março 31, 2009

Angra Museum inaugurates exposition about José Agostinho and Meteorology

The Angra Museum inaugurates on Tuesday the exposition entitled “José Agostinho and Meteorology, Old Instruments from the Angra Meteorological Observatory.”
This exposition was organised in partnership with the Azorean Delegation of the Meteorology Institute can be viewed until the 7th of June in the Sala de Oportunidades. It is part of the celebrations of the International Meteorology Day (23rd March) and evokes the memory of Lieutenant-Coronel José Agostinho (born on 01.03.1888 perished 27.07.1978), a dedicated meteorologist.
A series of conferences will also take place, with the participation of Conceição Tavares, of the Inter-University Centre on the History of Sciences and Technology; Diamantino Henriques, of the Meteorology Institute and Eduardo Brito de Azevedo, of the University of the Azores.
In addition to some museum pieces that belonged to José Agostinho, an eminent Azorean scientist of the 20th Century, other pieces will be shown, such as old meteorological instruments that were used by the José Agostinho Meteorological Observatory of Terceira Island and which are now kept by the Museum.

Foto de Bagos d'Uva

In essence, these are instruments that illustrate the History of Science in the Azores, with special emphasis granted to the “nefoscópio José Agostinho”, a device that was invented and built by that scientist from Terceira Island that was used to measure the speed and direction of clouds.
The exposition will also be an opportunity to recall that the first meteorological post installed on the island of Terceira was located in a tower of the Old Convent of St. Francis, precisely in the building that today houses the Museum of Angra do Heroísmo. It was José Nogueira Sampaio, in the late 19th Century that installed the Observatory there, before it moved to the Church of the Jesuit College. Later the Observatory was moved by José Agostinho to its final destination in Santa Luzia, in the northern part of the city of Angra do Heroísmo.
This exposition is yet another step in the formation of the recently created Collection on Science and Technique of the Museum of Angra do Heroísmo.
(In GACS)

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U.S. and Portugal Sign Agreement for Climate Research Collaboration

WASHINGTON, DC – The United States signed an agreement with Portugal today to launch the installation of a portable climate observatory on Graciosa Island in the Azores.
The mobile observatory will obtain measurements of cloud and aerosol properties from the island’s marine environment for 20 months, beginning in May. The measurements are expected to greatly enhance scientific understanding of the microscopic processes that occur in low-level marine clouds, and will be used to test and improve climate models.
The portable observatory, or Atmospheric Radiation Measurement (ARM) Mobile Facility, is part of U.S. Department of Energy (DOE) ARM Climate Research Facility, a collection of climate data collection instruments located strategically at various locations around the globe and supported by DOE’s Office of Science.


David Ballard, deputy chief of mission for the U.S. Embassy in Lisbon, and Carlos Cesar, president of the regional government authority for the Azores, signed the agreement in a ceremony today at the Presidential Palace in Ponta Delgada, the Azores.
Low-level or boundary-layer marine clouds are found in coastal environments around the world, and they play a major role in the global climate system. However, computer model simulations have repeatedly shown differing reactions by low-level clouds to increasing sea surface temperature, seasonal cycles, greenhouse gases and aerosol properties. For accurate predictions of future climate, scientists need a better understanding of the dynamic elements that control the lifecycle of these cloud types.
“The scientific community needs more comprehensive data about these cloud types for computer models to continue to improve simulations of future climate,” said Anna Palmisano, associate director for DOE’s Office of Biological and Environmental Research. “The mobile facility’s sophisticated instruments, combined with the length of the deployment, provide an unparalleled opportunity to help fill this gap.”
The agreement formalizes scientific collaboration between DOE and the University of the Azores, starting with the upcoming study called the Clouds, Aerosol and Precipitation in the Marine Boundary Layer. Led by Robert Wood from the University of Washington, the science team includes additional researchers from the United States, Chile and the United Kingdom.
“This study will result in the first climatology of the high resolution vertical structure of cloud and precipitation properties of low clouds at a remote subtropical marine site,” said Wood. “This will be a highly significant contribution to the international climate research community,” he added.
Graciosa Island is one of many small islands in the Azores, a Portuguese archipelago located about 3,900 km from the east coast of North America and about 1500 km west of Lisbon. Because the Azores typically experience relatively clean atmospheric conditions with passing episodes of polluted airmasses from nearby continents, the location on Graciosa is ideal for capturing a wide range of conditions.
The mobile facility was developed to obtain continuous atmospheric measurements from under-sampled climate regimes. Its international deployments thus far include Germany, Africa and most recently, China. The ARM Climate Research Facility also operates permanent observational sites in Alaska, Oklahoma and the tropical western Pacific region around northern Australia.
All data collected by the mobile facility are freely available.
DOE’s Office of Science created the ARM Program in 1989 within the Office of Biological and Environmental Research to investigate scientific uncertainties about the interactions of clouds and energy in the atmosphere, with the goal of improving climate models. The infrastructure and data archive established through the ARM Program were designated a scientific user facility, the ARM Climate Research Facility, in 2003. Learn more about the ARM program and the facility.
Media contact(s):Jeff Sherwood, (202) 586-5806

(In US Departmento of Energy)

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Novo imóvel no Pico da Urze -Enfermagem converte-se em Escola de Ciências da Saúde

A Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo (ESEnfAH) pretende instalar-se no Pólo universitário do Pico da Urze como Escola de Ciências da Saúde. O projecto preliminar para o novo imóvel foi entregue recentemente à Universidade dos Açores, aguardando agora pelo plano definitivo, bem como pelas garantias das verbas necessárias.

A transferência da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo (ESEnfAH) para o pólo universitário do Pico da Urze acaba de formalizar mais um passo com a entrega, na semana passada, do projecto preliminar para a construção do seu novo imóvel no campus de Angra do Heroísmo.
O processo da nova infra-estrutura, denominada de “Edifício das Ciências da Saúde” será entregue agora ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e ao Governo Regional para cabimentação orçamental, sendo estimado o seu custo em cerca de cinco milhões de euros.
Em declarações em jornal “a União”, o pró-reitor da Universidade dos Açores (UA), Alfredo Borba, referiu que a integração da escola vai trazer uma “maior racionalização” ao espaço académico.
A construção de instalações específicas para as Ciências da Saúde no interior do campus, irá, refere o projecto preliminar, permitir potenciar os recursos disponíveis e as sinergias existentes na Universidade quer ao nível do ensino e investigação, quer ao nível dos serviços de acção social escolar, bem como dinamizar o intercâmbio sócio-cultural que a integração propicia.
“Este edifício vai ser extremamente importante para o campus, porque vai trazer uma biblioteca polivalente com uma dimensão considerável, além de um anfiteatro para 250/300 pessoas”.
Apesar de o imóvel não estar programado para o campus do Pico da Urze, Alfredo Borba considera que o processo está a decorrer com normalidade, não reconhecendo existir atrasos na sua elaboração.
O presidente da ESEnfAH refere que o estabelecimento escolar vai converter-se em Escola de Ciências da Saúde, tratando-se de “uma reivindicação” porque, segundo Miguel Gomes, “a escola tem capacidade para formar outros técnicos que não só os enfermeiros, congregando o ensino politécnico e universitário”, recordando que, nesta matéria, a realização da pós-graduação em Gestão em Unidades de Saúde, da autoria da escola com mais de 35 pessoas, entre médicos, advogados, professores, enfermeiros.
Assim, além da Enfermagem, a escola estará apta para receber os preparatórios de Farmácia e Nutrição.

Novo edifício pronto em três anos

Após dar entrada no MCTES, o projecto preliminar será apresentado aos projectistas concorrentes, contendo todos os elementos de base para a realização de ulteriores estudos para a concretização dos projectos arquitectónicos e de outros do edifício em causa.
Alfredo Borba refere que depois de lançado o concurso público para a criação do projecto, processo que demorará cerca de um ano a concluir e mais seis meses para lançar, a construção do imóvel demorar cerca de ano e meio.
Ao todo, adianta o pró-reitor, todo o processo deve demorar três anos e meio.
Desde 1 de Janeiro de 2006 que a UA integra como sua unidade orgânica a ESEnfAH, promovendo a formação inicial e contínua de profissionais de saúde, nomeadamente, enfermeiros.
O projecto do campus do Pico da Urze, que remonta a 1995, que tem vindo a ser edificado na última década com diversas alterações, entra agora na fase final de estruturação física.
“Posteriormente, dois novos desafios vieram confrontar o programa anteriormente aprovado com uma realidade diferente, e para a qual as infra-estruturas concebidas se mostram já incapazes de responder de modo funcional, e compatível com o nível de excelência que deve pautar o Ensino Superior”, refere o projecto preliminar, referindo-se não só à integração da Escola de Enfermagem, como “ao aumento generalizado do número de alunos que, só no caso daquela Escola, ascende já a 279, estando previstos mais cerca de 60 quando se iniciarem os Mestrados de Gerontologia Social e os Preparatórios de Fisioterapia, em fase de preparação, quer ainda ao incremento de 30 docentes, 40 docentes convidados e 25 funcionários, que a integração da Escola implicou”.

Pólo com mil alunos

O Plano de Desenvolvimento apresentado pela UA de 2003 previa um total de 650 alunos de formação inicial (510 de Ciências Agrárias + 140 nas Ciências da Educação) e 148 de Pós-Graduação.
O director da ESEnfAH refere que neste momento a escola possui cerca de 400 alunos, além de 50 funcionários, pelo que o somatório da população discente aproximar-se-á dos mil estudantes, além dos docentes e pessoal não docente.
Ao referir as vantagens do novo edifício das Ciências da Saúde, o próprio relatório preliminar reconhece que existem valências no campus “a funcionar em condições precárias – caso da Biblioteca alojada em duas salas de aula do Complexo Pedagógico, e o Bar, em fase de acabamentos e já sub dimensionado para o próximo universo estudantil”.

Novo edifício

Com uma área bruta total de 4074 metros quadrados (2910 metros quadrados de área útil), o novo edifício vai ser dotado com dois tipos de salas de aula, duas com capacidade para 100 e 80 alunos respectivamente estruturadas em anfiteatro e quatro com capacidade para 35 e 20 alunos. As salas de aula ocuparão uma área total de 805 metros quadrados.
Entre os serviços e equipamentos que serão criados pelo Edifício das Ciências da Saúde e utilizados pela comunidade universitária, e abertos à sociedade terceirense, são destacados dois: um novo anfiteatro e a biblioteca do campus.
A componente teórico-prática da formação em Enfermagem vai exigir a criação de existência de quatro laboratórios de práticas de diferentes tipos: unidade de cuidados de saúde hospitalares (enfermaria – tipo, espaço aberto dotado de espaço cama, preparação de medicação, duche e sanita, simuladores de deslocação de utentes e zona suja); consultório de unidade de saúde de Cuidados de Saúde Primários (com anfiteatro, para 30 estudantes, localizado num dos extremos); duas salas inter-comunicantes, mas com a possibilidade de total isolamento, para a prática de técnicas de comunicação, além de anexo aos laboratórios.
(In Humberta Augusto - A União)

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Furos e Água

Em determinada altura, Duarte Ponte disse a alguns orgãos de comunicação social que, em Santa Maria, havia quem estivesse preocupado com o abastecimento de água ao campo de golfe, dadas as dificuldades de abastecimento à população. O ex-Secretário Regional da Economia afirmou ainda "que ficará a nosso cargo encontrar a água, com certeza por um novo furo” e que a situação tinha sido prevista mediante a realização de um estudo hidrológico feito pelo Departamento de Geociências da Universidade dos Açores e outro ao solo da responsabilidade do Departamento de Ciências Agrárias.
Volvidos que estão sensivelmente 16 meses após estas declarações, mantêm-se as preocupações relativamente a abastecimento público de água e pelo que se pode ler, o concurso recentemente lançado, não prevê a realização de um furo para captação de água mas sim quatro.

(In Santa Maria - O Algarve dos Açores)

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segunda-feira, março 30, 2009

Proteger o ambiente - Curso de formação

II FEIRA DE PLANTAS

Decorreu esta semana mais uma Feira de Plantas na Escola Domingos Rebelo, evento único no Açores. Esta abriu as suas portas ao público por volta das 12 horas no dia 23 de Março e encontrou-se na entrada principal da escola até ao dia 27. Para além das inúmeras plantas que o visitante poude contemplar ou até mesmo adquirir, foi convidado a entrar no átrio principal da escola a fim de poder ver a exposição dos trabalhos elaborados pelos alunos da escola no âmbito do Concurso ECO-ÁRVORE. A feira fez-se acompanhar por outras actividades de interesse inigualável como palestras sobre “Agricultura Biológica”, “Endemismo” e “Desflorestação” proferidas pelo Engenheiro Álvaro Vitorino, por uma docente da Universidade dos Açores e pelo Engenheiro João Luís Pacheco, respectivamente. O visitante poude, ainda, assistir à construção de compostor na Horta Biológica pelos alunos do Curso Tecnológico de Ordenamento e Ambiente e à plantação de árvores. Mais actividades decorreram durante a II Feira de Plantas, bastou apenas se deslocar à Escola Secundária Domingos Rebelo e descobri-las. O organizador deste evento, José Cabral, afirmou que esta feira é uma experiência única em espaço escolar e atraíu toda a comunidade escolar, logo, é para continuar.
(In Correio dos Açores)

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Graciosa integra rede mundial de estações de monitorização climática

O secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos assinou hoje, em Ponta Delgada, um protocolo para a colocação de uma estação meteorológica na Graciosa, no âmbito do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América. O contrato subscrito por José Contente visa a instalação, pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, de uma infra-estrutura móvel de Investigação para Mediação da Radiação Atmosférica e Mudanças Climáticas.Preparado para acolher e interpretar todos os dados da área da climatologia, o equipamento vai garantir uma importante contribuição para a comunidade de investigação internacional e para a pesquisa em mudanças climáticas, afirmou o governante, adiantando que, por essa via, a Graciosa passa a integrar a rede mundial de locais móveis de monitorização, uma das cinco a nível mundial. Segundo o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, a estação vem, também, reforçar os conhecimentos práticos do Instituto de Meteorologia, da Universidade dos Açores (UAç) e permitir “que os Açores usufruam dos conhecimentos mais avançados que há nesta área, que por exemplo, são importantes para a Protecção Civil”, sublinhou José Contente.Este projecto de cooperação bilateral, através da Embaixada americana em Lisboa, constitui uma alavanca no desígnio de modernidade em que o Governo Regional está apostado, no âmbito da tecnologia e da sociedade da informação, comunicação e inovação, considerou. Segundo José Contente, a estação da Graciosa contribuirá para a melhoria dos modelos climáticos globais através do desenvolvimento e teste de representações melhoradas de processos de radiação e de formação de nuvens. A sua localização privilegiada ao aeródromo da ilha, escolhida por ser a mais plana do arquipélago, oferece uma oportunidade única para o estudo do sistema estratiforme de nuvens de baixa altitude sobre os oceanos subtropicais, que são pobremente representados nos modelos climáticos e causam grandes incertezas nas previsões de alterações climáticas, explicou.Com a assinatura do acordo para a instalação do equipamento cumpre-se mais uma etapa na concretização do cluster científico e tecnológico na Região Autónoma dos Açores, sendo que “não basta falar apenas da Sociedade de Informação e do Conhecimento, das vantagens das tecnologias e da modernidade, é preciso avançar com projectos concretos que assinalam e materializam esta nova fundamentação teórica e que servem, efectivamente os Açores”, nomeadamente em matéria de Ciência e emprego qualificado na Região, referiu.Para José Contente, através deste projecto os Açores avançam no sentido de aceitar outros desafios que a Região quer ganhar “com parceiros credíveis, fortes” e que ajudem a lançar um novo quadro de referência que tenha em conta a cultura científica e tecnológica.
(In Azores Digital)

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Primeira vaca clonada em Portugal nasce nos Açores

O primeiro bovino clonado em Portugal nasceu na passada terça-feira em Angra do Heroísmo, é fêmea, chama-se Cloneta e está de perfeita saúde disse esta sexta-feira o professor universitário Moreira da Silva.
Em declarações à Agência Lusa, Moreira da Silva disse que «o animal nasceu de um parto prematuro com oito meses quando o normal é nascerem com nove meses de gestação, mas que correu bem».

A Cloneta é fruto de um embrião produzido in vitro nos laboratórios do Grupo de Reprodução Animal do Departamento de Ciências Agrárias - Centro de Investigação e Tecnologia Agrária da Universidade dos Açores (CITA), da Universidade dos Açores.
O processo «foi inovador» no sentido de que «é realizado a partir de uma célula de um embrião com sete dias produzido in vitro», explicou o investigador.
Segundo Moreira da Silva, responsável pelo laboratório e Isabel Carvalhais, doutoranda que acompanhou o processo, o clone foi realizado através do conjunto «citoplasma (interior da célula) e blástomero (célula interior do embrião)».
O embrião levou duas semanas a ser produzido em laboratório, tendo o processo começado no final do mês de Julho do ano passado, e transferido para a vaca receptora no mês de Agosto.
Moreira da Silva e Isabel Carvalhais «têm expectativa» quanto ao período de vida que o clone poderá ter uma vez que «todos os embriões produzidos in vitro são frágeis o que pode levar à morte prematura dos clones», explicaram.
O objectivo do grupo de investigadores que trabalharam nesta clonagem foi «testar e aperfeiçoar a técnica para que o Laboratório de Reprodução Animal não ficasse à margem das técnicas e tecnologias mais actualizadas».
No futuro este trabalho que incluiu também António Nobre, Sofia Pires e Ana Santos, pode ter utilidade na produção de animais de elevados valores genéticos o que pode ser uma mais valia para a região.
Pode, também, ser útil «na recuperação de espécies animais que se encontrem em vias de extinção».
As investigações e os resultados conseguidos pela Universidade dos Açores deverão ter continuidade internacional uma vez que assistiram à sua conclusão Marwa Faheem, egípcia doutoranda em embriologia, e Afrooz Habibi, médica iraniana, doutoranda em anatomia humana.
O projecto foi financiado pelo governo regional e pelo Centro de Investigação e Tecnologia Agrária da Universidade dos Açores (CITA).
(In LUSA)

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Fala quem sabe (1)

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Concurso de Tunas

A ilha Terceira recebeu o IV Ciclone neste último fim-de-semana. Duas noites de espectáculo: a primeira só de serenatas e a segunda com a actuação completa das tunas.A incansável T.U.S.A. transportou as tunas a todas as horas: da pousada em S. Mateus para Angra do Heroísmo, da discoteca para a pousada, da pousada para as visitas guiadas aos tunos,... Sempre disponíveis! Uma organização fantástica!
Tunas a concurso:- TUIST- Estudantina Académica da Madeira- Estótuna d’Espital - Tuna Académica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital
Tunas Extra-Concurso:- TAESEAH - Tuna Académica da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo- Tuna Académica Sons do Mar (Tuna Mista)
Organização:T.U.S.A. - Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum IV Ciclone,
Resultados:Melhor Pasacalles - Estudantina Académica da Madeira
Melhor Serenata - Estudantina Académica da Madeira
Melhor Tuna + Tuna - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico
Tuna do Público - Estudantina Académica da Madeira
Melhor Estandarte - Estudantina Académica da Madeira
Melhor Pandeireta - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico
Melhor Solista - Estudantina Académica da Madeira
Melhor Instrumental - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico
2ªMelhor Tuna - Estudantina Académica da Madeira
MELHOR TUNA - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico

(In Portugal Tunas)

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domingo, março 29, 2009

Gestão Integrada da Água - O Livro

Gestão Integrada da Água
de Vários
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 496
Editor: Principia
ISBN: 9789898131263
A presente obra integra cinco teses distintas de mestrado em Gestão e Conservação da Natureza, resultado de uma iniciativa conjunta do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve. A sua temática fundamental é o problema da água como bem escasso que é necessário preservar a bem da humanidade, uma realidade que se torna ainda mais premente no caso particular das regiões insulares, onde este bem, se não for devidamente protegido, corre o risco de se esgotar a breve trecho. Uma das teses foca a mesma problemática numa outra região particularmente sensível: a do Huambo.

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Primeiro o que é nosso

António Ventura Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade dos Açores
Temos gastronomia, teatro, música, tauromaquia, ciência, demonstrando uma riqueza das gentes e dos seus locais incomparável. Certamente que a nossa chamada vantagem comparativa reside aqui.
Falo do que é nosso, muitas vezes esquecido ou posto de lado em detrimento do que vem do exterior da Região.
Comemos o mais barato, mas produzido longe da vista, sem as mesmas regras sanitárias que nós, sem a mesma segurança e sem os mesmos benefícios para a saúde que os produtos da Região são portadores. Aliás, o consumo local dos produtos alimentares é incentivador da produção local e, como tal, multiplicador do progresso da Região, pois cria empresas, surgem os empregos e melhora-se a rentabilidade das populações.
Além do mais, a alimentação percorre milhares de quilómetros de barco ou avião para chegar até aos Açores, consumindo muita energia. Sabermos o que comemos é uma condição de vida e resulta da proximidade com que vemos a sua produção.
Pagamos, por vezes, muito dinheiro a grupos de música do continente para embelezar as nossas festas tradicionais, quando deveríamos também dar a oportunidade aos nossos grupos musicais de actuarem. Uma atitude motivadora para que localmente emanem mais grupos.
São igualmente as próprias Câmaras Municipais que apostam exclusivamente no cartaz de quem vem de fora não fazendo promoção – que implica desenvolvimento – também do que existe na Ilha. São as Autarquias que, de forma idêntica, têm de dar o exemplo, isto é, serem a força motriz da valorização local.
Acreditamos muito nos investigadores do exterior, quando detemos trabalho cientifico de qualidade. Assisto a miúdo ao Governo Regional a contactar Técnicos de outras Universidades, a encomendar trabalhos a outros centros de investigação, numa autêntica desconsideração pelo que temos e o que temos é muito bom.
A Universidade dos Açores e, em particular, o Departamento de Ciências Agrárias, mais se assemelha a um armazém de conhecimentos. Num Arquipélago como o nosso, onde a Agricultura é o suporte económico, sem dúvidas, que deveríamos estar a vender tecnologia científica para outras Regiões e não compreendo como não se faz uma melhor actividade agrícola.
Temos uma das naturezas mais ricas, com um elevado grau de naturalidade e diversidade biológica. Possuímos muitos endemismos, uma flora e uma fauna sui generis, coisas que mais ninguém tem, mas não existe suficiente divulgação interna.
Temos um meio Rural que deveria ser sinónimo de progresso e não de atraso, pois distingue-se por transmitir memória, identidade e futuro. Um verdadeiro “valor estratégico” para o futuro e um importantíssimo recurso da humanidade, todavia, não se aplicam as politicas correctas, tenta-se copiar ideias de outras zonas geográficas. Os Açores não têm de ser um franchising de outros modelos políticos para as suas zonas rurais.
Temos Cidades, que deveriam ser centros do mundo, como outrora. Apesar de Angra ser Património Mundial da Humanidade, está sem pessoas, sem vida e sem massa critica.
Este meu comentário na forma de opinião escrita não se aplica a todos nem a tudo, existe, efectivamente, consciência de muitas entidades públicas e privadas de que é necessário reconhecer e valorizar a riqueza gastronómica, cultura, rural e ambiental que marca a nossa diferença.
(In A União)

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PRECEFIAS ameaça Denominação de Origem Protegida – “Mel dos Açores”

António Marques- Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade dos Açores

Relativamente à ameaça das espécies consideradas invasoras sobre a flora endémica açoriana, fiquei chocado com uma afirmação do senhor secretário do ambiente relativamente a uma espécie exótica, originária do sudoeste da Austrália que foi introduzida no século passado para abrigo dos pomares de laranjeiras, conhecida por Incenso (Pittosporum undulatum Vent.). O Prof. Álamo – pessoa pela qual nutro o mais elevado respeito e consideração – provavelmente não se terá lembrado do parente pobre da agricultura – a Apicultura. Na edição deste jornal de 21 de Março de 2009, é referido como sendo palavras do Secretário do Ambiente, que o Incenso já foi utilizado em tempos como combustível mas “hoje não tem utilidade nenhuma”.Como responsável técnico pelo sector apícola da Fruter, sinto-me na obrigação de humildemente comentar esta frase e tentar pelo menos dar a conhecer ao Secretário do Ambiente e aos criadores do PRECEFIAS (Plano Regional de Erradicação e Controlo de Espécies de Flora Invasora em Áreas Sensíveis) que o Incenso de facto tem afinal alguma utilidade. Como sabemos, a entrada em vigor do plano implicará um investimento de centenas de milhares de euros que terá como objectivo a manutenção do património genético endémico dos Açores e também, segundo elementos do governo, trará benefícios económicos à região nomeadamente no que concerne ao turismo ecológico.Sabe-se também, que as plantas exóticas, caso não sejam controladas e se tornem invasoras, reduzem a biodiversidade e afectam o equilíbrio ecológico. O que é necessário fazer é prevenir e evitar ou impedir a sua introdução, que até está regulamentada. O Incenso, que segundo o Centro Interdisciplinar da Universidade de Coimbra tem como estatuto legal em Portugal de planta invasora, apresenta uma enorme capacidade de atrair polinizadores, nomeadamente a espécie Apis melífera L. (abelha doméstica) calculando-se que seja responsável por cerca de 80% de toda a polinização entomófila (polinização efectuada por insectos). É óbvio, que o Pittosporum é uma espécie que deverá ser controlada de modo a permitir o desenvolvimento de outra vegetação, não comprometendo a biodiversidade, mas de forma alguma ser erradicada.Uma vez que o Incenso possui uma enorme capacidade para atrair polinizadores, as abelhas são seguramente os visitantes mais assíduos das suas flores que produzem um néctar maravilhoso que dá origem ao internacionalmente conhecido “Mel de Incenso”. É muito importante que se saiba que existe uma Denominação de Origem Protegida – “Mel dos Açores”, cuja origem floral é o Incenso e o Multiflora. Caso o Incenso seja erradicado, perder-se-á um produto açoriano certificado e enquadrado no universo dos produtos agro-alimentares açorianos de excelência. Segundo a empresa “Go To Market” (Food Bsiness Consulting), especialista em mercados alimentares, a D. O. P – “Mel dos Açores”, é hoje um “activo” alimentar de indiscutível interesse e potencial de inovação e valorização do mercado.O Incenso é uma planta cuja floração ocorre entre Janeiro e Março, altura em que a abundância de néctar é reduzida. É uma altura do ano em que as abelhas passam por um período crítico onde as fontes de néctar e pólen são escassas. Na necessidade de se alimentarem, aproveitam o Incenso e “fabricam” um dos méis mais apetecíveis de todo o mundo, sendo este quase um ex-líbris dos Açores, O MEL DE INCENSO.Seria muito importante que os nossos governantes dessem mais uma oportunidade à apicultura e condições para que os nossos apicultores não abandonem esta arte de criar abelhas. Não gostaria de terminar sem primeiro deixar mais um alerta: “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, ao homem apenas restam quatro anos de vida. Não há abelhas, não há polinização, não há plantas, não há animais, não há homem." Esta célebre e apocalíptica frase é atribuída ao grande cientista Albert Einstein. Também o grande Engenheiro e apicultor Vasco Correia Paixão disse que um sábio norte-americano declarou que a riqueza em mel e cera, produzida pelas abelhas nos E.U.A, nada é em comparação com os serviços que elas prestam na fecundação das plantas, indispensável à formação dos frutos. As abelhas são, na realidade, responsáveis pela polinização de milhares de espécies de flores, garantindo o sucesso de um sem-número de colheitas agrícolas essenciais para a alimentação humana.
(In Diário Insular)

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Mais um rescaldo do Ciclone

Malta, esta é uma transcrisão de um post meu colocado no blog da TUSA. Coloco-o aqui principalmente porque a actuação da Sons do Mar foi o Trampolim ideal para uma representação (e consequente ajuda preciosa) da Lisete num dos skéts do Ciclone! Temos artista!"Antes de mais, caros TUSOS, muito parabéns pelo Festival! Este V Ciclone correu sem mácula, é assim que o caracterizo. Os Sécs Voccal - esse grupo de energúmenos que teima em aparecer à sociedade angrense na mesma altura em que o Ciclone costuma atingir a Cidade Património Mundial - viu-se este ano desfalcado de um membro. Um membro pequeno, todavia assaz viril! Mas essa ausência física não evitou que houvessem estragos colaterais infligidos ao Teatro Angrense e seu público durante o Ciclone, aliás como é apanágio dos Sécs Voccal. Relativamente às actuações de ambos os dias (cujos intervalos foram brilhantemente preenchidos e animados por cerca de nove tunas), há que deixar um sentido agradecimento ao público do Teatro Angrense, sempre pronto a aplaudir e acima de tudo a rir! Com um público assim, o nervosismo que possa existir antes de um Skétch nunca passa do camarim para o palco! Finalmente, um agradecimento muito especial àqueles que nem pestanejaram quando lhes foi pedida ajuda em determinados skétchs:- os caloiros da TUSA, na montagem dos cenários e a desviar o pano (embora não tivessem outra alternativa);- a Lisete, no skétch "Morcela, o Ventríloquo e a Loira", pela sua extraordinária representação, conseguindo baralhar completamente o público e até amigos mais chegados (para quem ainda tenha dúvidas, a Lisete estava a brincar);- e, finalmente, o Rocky (perdão, o Jacinto) pela sua fantástica dedicação ao longo dos dois dias de Festival e pela sua representação no skétch "Waterboy"!Frases como:"Quero dar de mamá aos pequenos... ÁGUA? NÃO TEM!!!"ou"Vocês pró ano querem meter água no Ciclone... ÁGUA? NÃO TEM!!!"Vão ficar para sempre na nossa memória, a par da "indignação" da Lisete! Um bem haja a Todos!"
(In Tunas Académica Sons do Mar)

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Eleitos os Conselhos Científico e Técnico-científico da Universidade dos Açores

Realizaram-se no dia 26 de Março de 2009, os actos eleitorais para os Conselhos Científico e Técnico-científico da Universidade dos Açores, com o objectivo de eleger os representantes dos docentes/investigadores naqueles órgãos. Candidataram-se um total de duas listas para o Conselho Científico e uma lista para o Conselho Técnico-científico (Lista A), por parte da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, tendo a eleição dos quatro representantes sido realizada nominalmente na Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, por não ter sido apresentada qualquer lista.

Os resultados apurados foram os seguintes:

Conselho Científico (vertente universitária):
Total de votantes: 139
Lista A: 42 votos;
Lista B: 86 votos;
Brancos: 10 votos;
Nulos: 1 votos

Conselho Técnico-Científico (vertente politécnica):
Total de votantes: 30
Lista A: 11 votos;
Brancos: 3 votos;
Nulos: 0 votos
Nominais (Ponta Delgada): 16

Aplicado o método de Hondt pela Comissão Eleitoral, os Conselhos Científico e Técnico-Científico ficaram constituídos da seguinte forma:
Conselho Científico:
Representantes dos docentes/investigadores:
Maria Leonor Pavão Sequeira de Medeiros
Mário Alexandre Pousão da Costa Gata
Paulo Alexandre Vieira Borges
Rosa Maria Baptista Goulart
Jorge Manuel Ávila de Lima
Maria Teresa Borges Tiago
António dos Santos Pires Martins
Rolando Lima Lalanda Gonçalves

Conselho Técnico-Científico:
Representantes dos docentes/investigadores:
Ana Paula Sousa Santos Espada
Hélder José Alves Rocha Pereira
Luís Filipe Pereira Mendes
Maria Filomena Vieira Brito de Azevedo Vieira Gomes
Maria José Garoupa Albergaria Bicudo
Maria Saavedra Alcaçova Bruges Martins
Maria Susana França Sousa Pacheco
Rosa Maria Carvalhal da Silva

O Conselho Científico será composto até ao limite máximo de 25 elementos, incluindo, para além dos elementos agora eleitos, os presidentes das comissões científicas departamentais e os directores das unidades de investigação reconhecidas nos termos da Lei, até ao limite máximo de 32% da sua composição, conforme estabelecido nos Estatutos da Universidade dos Açores.
O Conselho Técnico-Científico, para além dos membros eleitos, integra igualmente os Presidentes das Comissões Técnico-Científicas das Escolas.
Compete agora aos novos órgãos eleger o respectivo presidente, acto que decorrerá após a sua entrada em funcionamento.

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sábado, março 28, 2009

Plantas para a Beira-Mar

DIOGO RICOU é o responsável técnico da empresa Monteiro & Ricou, lda. Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade dos Açores. Desde sempre que esteve ligado a esta área. É formador nas áreas da jardinagem, nomeadamente planeamento de jardins e dá aulas ao curso CEF jardinagem no ensino público. A monteiro & Ricou presta serviços de consultadoria, gestão de obras, construção de jardins, implantação e projecto de sistemas de rega, instalação de jardins verticais, agricultura, paisagismo. http://www.monteiroricou.blogspot.com/
Quando estamos junto ao mar, em zonas no litoral e temos de planear um jardim, muitas vezes somos confrontados com algumas dificuldades: que plantas escolher uma vez que o ar do mar (salitre) pode queimar ou danificar seriamente as plantas que não estejam perfeitamente adaptadas. Quais são essas plantas?
Se formos passear à beira mar verficamos que de facto também lá existem jardins, então o que temos de fazer é observar que tipo de plantas são utilizadas e mais importante, verificar se as plantas que estão nesses jardins se encontram de boa saúde e se estão bem adaptadas. Há casos em que as plantas foram mal escolhidas e acabam por morrer ou definhar.
Em baixo segue uma listagem de plantas e respectivas características que estão perfeitamente adaptadas às zonas maritimas.
O tamarix (Tamarix gallica) é um arbusto/árvore que tem um floração espantosa, cor de rosa e é muito utilizado para formar cortinas corta vento. É especialmente resistente ao ar do mar. Está a ser muito usado em programas contra a desertificação.
O pitosporum (Pitosporum tobira) é também bastante resistente ao ar do mar e pode ser plantado mesmo na primeira linha do mar. A floração é pouco vistosa mas sente-se a vários metros de distância.
O metrosidero (Metrosidero excelsa - foto: Júlio Reis)) é uma árvore de grande porte. A floração é abundante de um vermelho vivo. É a espécie mais resistente ao salitre. Será comum encontrar e observar especímes plantados mesmo sobre a areia. A árvore quando adulta pode emitir raízes aéreas (adventícias) que podem mesmo chegar ao solo formando uma espécie de lianas grossas e muito densas.
O acer (Acer pseudoplatanus) é uma espécie caduca que tolera muito bem o ar do mar. É tambem super resistente aos ventos e inclusivé à poluição. A espécie é um acer mas as folhas são muito semelhantes às do plátano ( daí ser chamado pseudoplatanus)
O crataegus vulgar (Crataegus spp.) é um arbusto resistente ao ar do mar. As suas flores são semelhantes às das rosas silvestres (pertence à família das rosaceas), e com as suas bagas vermelhas podem ser confecionadas diversas receitas.
O pinheiro larício (Pinus nigra) é outra espécie bem adaptada aos climas maritimos. É uma conifera que mantém as suas agulhas durante todo o ano.
O chorão das praias (Carpobrotus edulis) é muito resistente e foi introduzido em Portugal com o objectivo de estabilização de taludes e dunas, devido à sua rápida proliferação foi posteriormente considerada uma invasora. Os seus frutos servem de alimento a diversos animais contribuindo assim para a sua proliferação noutras zonas mais distantes do mar. Para mais informações poderá visitar o site http://www1.ci.uc.pt/invasoras/files/1chorao-da-praia.pdf
Esta espécie não deve ser utilizada nem propagada.
Outras plantas para zonas maritimas: Quercus ilex, Pinus radiata, Atriplex, Elaeagnus, Olearia, Pyracantha, Senécio, Ulex, etc.
(In Portal Jardim)

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José Agostinho- Angra lembra “visionário”da meteorologia

"O tenente-coronel José agostinho foi um visionário, no sentido de que percebeu a localização estratégica dos Açores para instalar um Observatório internacional". A opinião é do director do instituto de meteorologia na região, Diamantino Henriques, que esteve, em Angra do Heroísmo, no âmbito da inauguração da exposição "José agostinho e a meteorologia", onde participou numa conferência. Em declarações ao DI, Diamantino Henriques considerou que essa posição estratégia ainda se mantém. "esta posição estratégica já tinha antes sido defendida por Afonso Chaves, quando foi criado o Serviço de meteorologia dos Açores. Este defendia que este não fosse apenas Açoriano, mas Nacional e com peso até internacional. Os Açores têm uma posição preciosa no centro do atlântico", explicou. José agostinho foi também pioneiro em termos da introdução de instrumentos meteorológicos. "Em 1927 criou um modelo de nefoscopio, que se tratou de uma verdadeira novidade", avançou Diamantino Henriques. O homem que deu o nome ao Observatório meteorológico de Angra era também, segundo Diamantino Henriques, um verdadeiro naturalista: "Era um homem de muitos saberes, interessado pela astronomia, oceanografia... Dono de uma bagagem cultural vastíssima".

A exposição "José Agostinho e ameteorologia"

Instrumentos antigos do Observatório meteorológico de Angra" patente do museu de Angra prolonga-se até sete de Junho, na Sala de Oportunidades. Ocorre a propósito da celebração do Dia internacional da meteorologia (23 de março) e evoca a memória do tenente-coronel José Agostinho. Além de algumas peças do espólio desta figura cimeira da Ciência nos Açores no século XX, pertencentes ao acervo do museu de Angra, estarão também expostos instrumentos antigos utilizados no Observatório meteorológico José Agostinho, na Terceira, que o instituto de meteorologia constituiu em depósito no museu terceirense. Em causa estão instrumentos que ilustram a História da Ciência nos Açores, com especial destaque para o "nefoscópio José Agostinho", um aparelho inventado e construído por aquele cientista terceirense, destinado à observação da velocidade e direcção das nuvens. O homem militar de carreira, meteorologista e naturalista de renome internacional, José Agostinho nasceu na freguesia de São Pedro. Estudou no liceu de Angra do Heroísmo, seguindo depois para Lisboa. Mais tarde, ingressou na escola Politécnica, em 1904, e na escola militar, para seguir essa carreira. Integrou o Corpo expedicionário Português enviado para França durante a Grande Guerra, tendo ali comandando uma bateria de artilharia e sido condecorado. Quando acabou a guerra, regressou aos Açores, como observador no Observatório meteorológico de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde trabalhou com Francisco Afonso Chaves, director do Serviço meteorológico dos Açores. Depois da morte de Francisco Afonso Chaves, assumiu o cargo de director do serviço de meteorologia regional. O serviço sofreu uma grande expansão, dedicando-se a observações do campo magnético terrestre e a estudos de aerologia. José Agostinho reformou-se em 1958. "Foi chefe do serviço meteorológico da Base Aérea nº4 das Lajes desde a sua criação até 1946. A sua actividade foi considerada pelas forças aliadas da maior utilidade para as missões (...) tornou-se um especialista de renome internacional na meteorologia e geofísica, estando em contacto com alguns dos maiores cientistas nacionais e estrangeiros do seu tempo", pode-se ler no panfleto explicativo da exposição.

(In Diário Insular)

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Radiação atmosférica medida na Graciosa

O ministro Conselheiro da embaixada americana em Lisboa, David Ballard, está esta semana nos Açores para a assinatura de um acordo destinado à instalação na Graciosa, pelo Departamento de energia dos EUA, de uma estação móvel para medição da radiação atmosférica e mudanças climáticas. O acordo entre os EUA e o Governo regional é assinado numa cerimónia que decorreu ontem, sexta-feira, dia 27. Segundo a embaixada americana em Lisboa, o projecto envolve um investimento directo de mais de quatro milhões de dólares, ao abrigo do acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA. "O objectivo é melhorar os modelos climáticos globais através do desenvolvimento e teste de representações melhoradas de processos de radiação e de formação de nuvens", adianta, referindo que a localização da Graciosa "representa uma oportunidade única para estudar o sistema estratiforme de nuvens de baixa altitude sobre os oceanos subtropicais, que são pobremente representados nos modelos climáticos e causam grandes incertezas nas previsões de alterações climáticas". David Ballard proferiu também uma palestra sobre "as relações entre Portugal e os Estados Unidos da América".

(In Diário Insular)

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Ex-presidente do parlamento dos Açores recusa lugar na Europa e na AR

O ex-presidente da Assembleia Legislativa dos Açores (ALA), Fernando Menezes, declinou o convite para ocupar o lugar desta região na candidatura do PS ao Parlamento Europeu. O advogado faialense excluiu igualmente a possibilidade de, em alternativa, encabeçar a lista dos socialistas açorianos à Assembleia da República.Menezes confirmou ao PÚBLICO a sua indisponibilidade para aceitar a candidatura a Bruxelas ou Lisboa. Mas escusou-se a comentar se a recusa constitui a resposta a Carlos César que, inesperadamente, o substituiu por Francisco Coelho na presidência do parlamento açoriano, a dois dias da abertura da nova legislatura, de cuja preparação esteve incumbido. Cabeça de lista pelo Faial, onde está sedeado o parlamento, e segundo pelo círculo regional de compensação, logo depois de Carlos César, líder do PS-Açores e candidato a presidente do governo regional, Menezes surgia como candidato natural a novo mandato na presidência da ALA e, nessa qualidade, estava indigitado para presidir à Conferência dos Presidentes das Assembleias Legislativas Regionais da União Europeia. O seu afastamento do cargo levou-o à renúncia do mandato de deputado e à suspensão da actividade política, tendo recentemente sido eleito membro do conselho geral da Universidade dos Açores. À contestação dos socialistas do Faial juntou-se então o PSD local que considerou "lamentável" a forma como, “fazendo tábua rasa do seu passado político", se procedeu ao afastamento do anterior presidente da assembleia, dizendo ter-se tratado de "um afastamento com características de golpe palaciano e que só contribui para denegrir ainda mais a política e os políticos". O presente convite a Menezes seria uma forma da cúpula do PS recuperar as boas relações com os socialistas faialenses e a comunidade em geral, que não gostou de ver o lugar de presidente do parlamento deixar de ser preenchido por um faialense e passar para um terceirense.Menezes deveria ocupar o lugar do eurodeputado Paulo Casaca que, após dois mandatos no PE, foi escolhido pelo PS para tentar desalojar a líder social-democrata Berta Cabral da presidência da câmara de Ponta Delgada. Pelo PS-Madeira o ex-líder Emanuel Jardim Fernandes é o nome indicado para recandidatar-se as europeias, devendo ocupar, segundo João Carlos Gouveia, “um lugar elegível de acordo com o seu estatuto de dirigente histórico, a sua dedicação às causas do partido e o trabalho desenvolvido no primeiro mandato”.
(In Público.PT)

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sexta-feira, março 27, 2009

Bienal da Bahia: 182 poetas em livro coletivo

O livro "3ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus" é o resultado de um projeto antigo, acalentado pelo escritor que dá nome ao prêmio literário. A terceira edição reúne 182 poetas do Brasil, de Moçambique e Portugal, entre os quais se encontra o Prof. Félix Rodrigues do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores. Para a maioria dos escritores esta é uma estréia em grande estilo, pois seu lançamento, durante a 9ª Bienal Internacional do Livro da Bahia, é uma oportunidade ímpar.
Valdeck Almeida acalentou a idéia do concurso desde seus 12 anos de idade, quando o escritor teve o primeiro contato com a poesia de Drummond, Castro Alves, Augusto dos Anjos e os cordéis escritos por vários gênios da literatura popular nordestina. Há 30 anos o Valdeck compõe poemas e se aventura pelo mundo dos contos e crônicas.O primeiro livro-filho, “Feitiço Contra o Feiticeiro”, no entanto, só veio à luz após vinte anos de gestação. Foi parido, parto normal, e caminha até hoje por este Brasil a fora, junto com o seu segundo livro “Memorial do Inferno”, que também são lançados na Bienal da Bahia. Valdeck Almeida de Jesus sabe o que é correr atrás de editoras e receber não como resposta. Não queria que outros poetas tivessem a mesma falta de sorte. Por isso, criou o “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus”, que dá oportunidade a gente do mundo inteiro.Sobre o organizador da AntologiaValdeck Almeida de Jesus é um poeta e sonhador. Lançou os seguintes livros: “Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA, 2004; “Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo, 2005; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo, 2005; 1ª edição – 100% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo, 2007 – 2ª edição; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; Participa de mais de vinte antologias de poesias.
(In IOL)

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DIFERENÇAS ENTRE AÇORIANOS E ALBICASTRENSES

Coordenado por Emiliana Silva e Rosalina Gabriel, o livro “As atitudes face ao ambiente em regiões periféricas” dá a conhecer as atitudes de açorianos e albicastrenses face à água, aos resíduos sólidos e à biodiversidade. Com uma amostragem de 600 inquiridos em Castelo Branco e 600 em São Miguel e Terceira, as investigadoras concluíram que enquanto os açorianos se preocupavam mais com a diminuição de resíduos sólidos, dada a falta de espaço da região, os albicastrenses demonstravam maior percepção sobre escassez de água (lembre-se que os inquéritos foram feitos em 2004).Segundo Emiliana Silva, a população inquirida demonstrou ainda “grande preocupação com a manutenção do ambiente”. A investigadora destaca ainda que surpreendentemente a maioria dos inquiridos mostrou-se favorável à sobrevivência das moscas, um ponto positivo quanto à biodiversidade.O livro, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é apresentado por Álamo Meneses, no próximo sábado, pelas 16h30, no pólo do Pico da Urze da Universidade dos Açores.

(In Diário Insular)

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Orgulhoso

Muitos parabens.
Foi um festival de muito mérito, com uma organização muito bem elaborada, e pelo pouco que acompanhei, deu bem para ver o grande esforço que é toda a sua realização . Ao Stony e à Tuna, agradeço a oportunidade de estar de perto deste festival, pois ás vezes a gente pensa que isto vai ficando cada vez mais longe, mas afinal ainda esta bem perto, obrigado! A primeira vez que a Cartola foi à Terceira, julgo ter sido na semana academica de 1997, olhava-mos para uma tuna deste gabarito, ate com um certo receio que nos ouvissem, mas hoje, é com muito orgulho que vejo que a TUSA olha qualquer tuna de frente, e espero que assim continue, mesmo que as coisas se alterem muito. Quando se pensou em fazer uma tuna masculina, muitas foram as vezes que aquilo parecia que não ia passar de uma vontade. Mas ta á vista que não, e hoje, o que voces construiram, foi uma tuna que esta na primeira divisão do panorama academico, e que so o mar, é que faz com isto não se realize. Caso contrario, havia mais prateleiras para premios, e gajas satisfeitas por esta universidades fora.Achei de um enorme bom gosto o premio ao Mox, ainda o estou a ver, ranhoso, cabelo á Marco Paulo, caladinho nos ensaios. Sem duvida alguem que marcou muito a TUSA e quem por la passou. E todos os velhinhos que tiveram que a deixar, de uma forma ou outra estão sempre atentos ao que se vai passando, embora se manifestem pouco.O instrumental foi de uma mestria excepcional, desde a afinação, ritmo, enfim tudo. Parabens pelo solista, grande voz, não o conheci, mas tens muito futuro, mas não te percas em idolos e operações triunfo e outras coisas do género. Tou a brincar.As pandeiretas tão a um nivel muito bom, muito trabalho, ta visto. Até o Duarte, ta preparado para entrar na classe de pesos pesados. Bem e estandarte....... não tenho sequer capacidade de opinar. Stony, és um espectaculo. Acredita que não ha muitos estandartes por esse país com este nivel. Vê lá é se ensinas esses pequenos, que um dia vais embora e ficam sem mestre.Mais uma vez a apresentação foi muito boa, ao Luis, Mox e Espirra, parabens são uns jograis bem arrematados, a reacção do publico mostrou bem o vosso trabalho. So faltou o ervilha, mas sabemos como é, as mulheres quando teimam................aquilo tem de ser, se não um home se consome todo o dia, e fica sem razão.Bem, a voces todos, continuem, e decerto que estão todos ainda mais orgulhosos do que eu pelo vosso trabalho, foi excelente.
ISSO É QUE É D' HOMEM!!!!!!!!!!!!!!!!!TI Renato

(In Tuna Académica Sons do Mar)

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Museu de Angra inaugura exposição

Foi ontem inaugurada pelas 20h30, nas instalações do Museu de Angra, a exposição “José Agostinho e a Meteorologia”.
Esta consiste na mostra de instrumentos antigos, do Observatório Meteorológico de Angra, estando patente na Sala de Oportunidades, até ao próximo dia sete de Junho. A exposição, realizada em parceria com a Delegação dos Açores do Instituto de Meteorologia, ocorre no âmbito da celebração do Dia Internacional da Meteorologia (23 de Março), evocando a memória do Tenente-Coronel José Agostinho (1888–1978), uma figura proeminente na área. Na ocasião, decorrerá também um painel de conferências com a participação de Conceição Tavares (Centro Inter-universitário de História das Ciências e da Tecnologia), Diamantino Henriques (Instituto de Meteorologia) e Eduardo Brito de Azevedo (Universidade dos Açores). Além de algumas peças do espólio desta figura cimeira da Ciência nos Açores no século XX, pertencentes ao acervo da instituição, está também exposto um interessante conjunto de instrumentos antigos utilizados no Observatório Meteorológico José Agostinho, da Terceira, que o Instituto de Meteorologia constituiu em depósito no Museu de Angra. São, no essencial, instrumentos que ilustram a História da Ciência nos Açores, com especial destaque para o nefoscópio José Agostinho (aparelho inventado e construído por José Agostinho, destinado à observação da velocidade e direcção das nuvens). A exposição representa também, mais um avanço nos trabalhos inerentes à estruturação da recém-criada Colecção de Ciência e Técnica, no âmbito do espólio do Museu de Angra do Heroísmo.

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Lajes: LNEC estuda contaminação dos solos

A autarquia da Praia da Vitória vai pagar mais de 600 mil euros ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar a eventual contaminação dos solos do concelho, por combustíveis dos depósitos norte-americanos da Base das Lajes.
Em declarações à Agência Lusa, Roberto Monteiro, presidente da edilidade praiense, adiantou que «os trabalhos começam no próximo mês de Abril» e foram co-financiados pelo governo regional através de um contrato de cooperação com a autarquia.
«O estudo visa o diagnóstico e análise, através de perfurações em locais pré seleccionados, da situação dos solos e consequente revelação dos resultados sobre a contaminação, ou não por combustíveis», explicou o autarca.
Roberto Monteiro garantiu que «se pretende apurar até ao máximo do pormenor qual a situação dos solos e da qualidade da água para consumo público».
No ano passado, Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, confirmou que «tinha contactado com um estudo hidrológico de 2005, efectuado por empresas norte-americanas, cujos valores eram preocupantes quanto à contaminação» [dos solos].
«A confirmar-se uma elevada contaminação dos solos com hidrocarbonetos e metais pesados há perigo para a saúde humana», frisou o investigador.
Também em declarações à Agência Lusa a professora da Universidade dos Açores, Adelaide Lobo, garantia que «ao longo de duas décadas e meia de análises às águas de consumo público na ilha Terceira nunca foram detectados hidrocarbonetos ou metais pesados».
«Foram realizadas análises rigorosas até 2005 nos aquíferos profundos e águas superficiais, incluindo no Instituto Fresenius (Wiesbaden-Alemanha), por cromatografia gasosa, e nunca foi detectada a presença daqueles produtos poluidores», sublinhou.
Adelaide Lobo justificou a inexistência de hidrocarbonetos e metais pesados nas águas e solos da ilha pelo facto de «os solos serem vulcânicos o que permite uma absorção elevada à superfície o que impede qualquer contacto com os aquíferos ou nascentes».
Também a consulesa dos EUA assegurou que «nenhuma análise efectuada às águas do consumo público revelou sinais de contaminação», classificando como «irresponsabilidade» as notícias que indicavam a existência da contaminação daquelas águas.
Para terminar com as dúvidas, apurar responsabilidades e encontrar soluções a autarquia decidiu avançar para um estudo realizado por entidade competente na matéria.
Roberto Monteiro conseguiu ultrapassar as reservas iniciais da consulesa dos EUA nos Açores, Jean Manes, sobre a capacidade técnica e cientifica do LNEC para elaborar o estudo.
«O acordo com Jean Manes assegura que os resultados serão indiscutíveis e que as recomendações apontadas serão implementadas», acrescentou.
O estudo deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2010.
(In Portugal Diário)

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quinta-feira, março 26, 2009

Da Terra para o Universo

Exposição: Da Terra para o Universo

Objectivos
O projecto “Da Terra ao Universo" é único e pretende, durante o ano de 2009, fazer chegar imagens de Astronomia ao maior número possível de pessoas e em locais inesperados.
A participação do arquipélago neste evento mundial reveste-se de particular importância, nomeadamente para:
a) projectar o arquipélago a nível internacional como dinamizador de eventos de divulgação científica;
b) contribuir para uma participação da região nas actividades comemorativas do Ano Internacional de Astronomia;
c) despertar o interesse do público Açoriano para a Ciência, e a Astronomia em particular, através de fotografias em grande formato com cores e formas impressionantes e de rara beleza;
d) fomentar a cultura científica do público Açoriano de uma forma acessível para todos, original e inesperada;
e) contribuir, em conjunto com outras iniciativas, para mostrar que as ilhas dos Açores são um bom local de observação astronómica e incentivar o público Açoriano a participar em observações regulares.
A exposição "Da Terra Para O Universo" decorre nas ruas de Angra do Heroísmo de 16 de Março a 30 de Março de 2009.
Organização
Centro de Ciência de Angra do Heroísmo
SPA - Sociedade Portuguesa de Astronomia

Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores
Apoios
Direcção Regional de Ciência, Tecnologia e Comunicações
Câmaras Municipais dos Açores.

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Ciclo Astronomia e Cultura - Sessão na ilha das Flores

Decorreu na ilha das Flores (22 de Março), sob o título genérico de “Calendário Cósmico” uma das quatro sessões distribuídas por épocas paradigmáticas – os Equinócios e os Solstícios.
Cada sessão compõe-se de:
1. Um documentário em vídeo, de 50 minutos, informando (em cada caso), sobre as ligações existentes entre crenças e práticas culturais relativas a cada respectivo período de tempo (Equinócios e os Solstícios), de acordo com as tendências da Ilha em que terá lugar.
2. Um período de 15minutos a 30minutos dedicado à discussão da matéria apresentada, seguido de intervalo.
3. Início do Colóquio, cujo painel é estruturado em conformidade com a época e a Ilha em questão, devendo abranger as áreas nucleares, como sejam a Astronomia, a Etnologia e a Astrolatria, para além da específica da Ilha, que poderá incluir a Botânica, a Etnografia, a Medicina popular, a Mitologia, etc. Comunicações de 20minutos seguidas de tempo para debate público. Na interacção entre os vários saberes haverá uma maior aproximação ao estado da arte neste sector do conhecimento.
Os professores Miguel Ferreira (Astronomia), Moisés Espírito Santo (Etnografia) e Rosalina Gabriel (Botânica) participaram na sessão que decorreu no auditório do Museu na ilha das Flores, coordenados pela Professora Antonieta Costa Iniciativa da Direcção Regional da Cultura, numa iniciativa conjunta com a Universidade dos Açores.

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A astronomia na obra de Camões (III)

Realizou-se no passado dia 23 deste mês, na Escola Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade, uma conferência comemorativa do Ano Internacional da Astronomia, proferida pelo Professor Félix Rodrigues da Universidade dos Açores, com o título “A astronomia na obra de Camões”. Essas conferências foram organizadas pelo grupo de Físico-química da mesma escola.
Félix Rodrigues referiu que o Professor de Matemática da Universidade de Coimbra, Luciano Pereira da Silva, publicou entre 1913 e 1915, na Revista da Universidade de Coimbra, um estudo intitulado “A Astronomia de Os Lusíadas”, que rapidamente esgotou. Mais tarde, em 1972, houve uma reedição desse trabalho que também esgotou. Na “Astronomia de Os Lusíadas”, o Professor Luciano Pereira da Silva foi o primeiro a analisar de modo sistemático as referências astronómicas do Poema e a esclarecer os seus aspectos astronómicos, mostrando que ‘Camões tinha um conhecimento claro e seguro dos princípios da astronomia, como ela se professava no seu tempo’ e deduz que as ideias astronómicas de poeta são as do texto de Johannes de Sacrobosco, com as modificações contidas nas notas de Pedro Nunes no Tratado da Sphera de 1537.
Em 1998, o astrónomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, publica um livro intitulado “A astronomia em Camões”, onde descreve a visão do universo no momento da composição da grande epopeia lusitana e questiona as fontes bibliográficas e outras de que se serviu o poeta para a elaboração do monumento máximo da língua portuguesa.
Entende Félix Rodrigues que as referências astronómicas de “Os Lusíados”, escritos em 1572, reflectem uma visão aprofundada da astronomia da época, com elementos astrológicos característicos dos interesses das cortes europeias renascentistas. Assim, Camões tem uma visão medieval Cosmogónica do mundo, que ainda não incorporou os elementos da revolução Coperniana, que colocava o Sol no centro do Universo. Essa visão Cosmogónica de Camões abrange as diversas lendas e teorias sobre as origens do universo de acordo com as religiões, mitologias e ciências, através da história. Camões é sem sombra de dúvida, na sua época e fora dela, um homem culto, possuidor de conhecimentos vastos em diversas áreas do saber.
Refere ainda Félix Rodrigues que Nuno Crato, do Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa, num trabalho publicado em 2004 no Instituto Camões, afirma que: “...Camões não pode, contudo, ter-se baseado apenas na sua experiência nem em leituras secundárias. «Nem me falta na vida honesto estudo», diz quase no fim de Os Lusíadas, «com longa esperiencia misturado» (X, 154). A precisão com que fala da «grande máquina do Mundo» (X, 80) e se refere repetidamente a difíceis conceitos astronómicos indica ter-se baseado no «honesto estudo» da cosmologia da época.”.
É especialmente no último Canto de Os Lusíadas, quando a ninfa Tétis mostra a Vasco da Gama a Máquina do Mundo, que a visão medieval Ptolomaica do Universo transparece lúcida e claramente na obra de Camões.
Tal como se referiu anteriormente, no tempo de Camões, astronomia e astrologia confundiam-se, acreditando-se que o destino de cada um estava escrito nas estrelas. Essa sina, destino ou fado, ditada pelas estrelas é nítida no Soneto V das Obras Completas de Luís de Camões.
..........
Mas minha Estrella, que eu ja agora entendo,
A Morte cega, e o Caso duvidoso
Me fizerão de gostos haver medo.
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Em Portugal, a astrologia esteve muito em voga no tempo de Dom João I. Os principais eventos da história eram acompanhados pelos comentários dos astrólogos. Desse modo, a morte da rainha Dona Filipa de Lencastre, precedida de um eclipse do Sol, foi descrita pelos cronistas da época. Por ocasião da coroação de Dom Duarte, em 1433, o médico e astrólogo real Guedelha (Guedalia) solicitou ao jovem rei, que também se ocupava de estudos astronómicos, que adiasse a cerimónia uma vez que a posição dos astros lhe era desfavorável. O rei recusou e, por uma dessas coincidências inexplicáveis, o reino de Dom Duarte foi curto e infeliz. Em 1438, a morte do rei, fez com que o grande regente D. Pedro ordenasse ao mesmo astrólogo de dirigir o coroamento do jovem Afonso V de modo a evitar os eventos desagradáveis como os que haviam ocorrido anteriormente durante o reinado de Dom Duarte.
Será apenas uma figura de estilo de Camões quando afirma que a coroação de D. João I estava “marcada” nas estrelas (Canto IV, Estrofe 3)? Camões é sem dúvida grande conhecedor da astronomia e astrologia do seu tempo. É um homem de letras apaixonado pela ciência e convoca todas as áreas do conhecimento, como é hábito no renascimento, para a escrita da Grande Epopeia Portuguesa.

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A torre meteorológica

Esta torre encontrava-se danificada desde o sismo de 1 de Janeiro de 1980. Na foto, dias antes de ser demolida. O professor da Universidade dos Açores, Departamento de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo e especialista em meteorologia, Eduardo Brito de Azevedo referiu na altura à comunicação social açoriana: “Está-se a demolir, ou pelo menos a não considerar, uma parte substancial da nossa cultura, que também é a nossa cultura científica” e acrescentou: “Quando começaram os voos relacionados com a presença americana e inglesa nos Açores foi necessário fazer-se aerosondagens, com balões sonda. Essas aerosondagens começaram por ser feitas exactamente no Observatório José Agostinho, nessa mesma torre”. Já nos referimos ao Posto Metereológico de Angra do Heroísmo aqui
(In Bagos D'Uva)

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«I Congresso Internacional de Astronomia Azores»

De 2009-04-02 até 2009-04-04
Universidade dos Açores - Campus de Ponta Delgada.
O «I Congresso Internacional de Astronomia Azores» tem como temática «O Universo nos Açores», tendo como temas principais: "Brincando com o Universo", "Olha, está aí alguém?" e "O Universo nos Açores". Qualquer uma das temáticas é bastante abrangente o que permite enquadrar os mais variados assuntos a apresentar, desde a origem do Universo até à exploração espacial e procura de vida extraterrestre, quer em palestras, workshop ou mesa redonda.
(In Educare.pt)

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quarta-feira, março 25, 2009

V Ciclone (I)

Primeiro que tudo quero dar os parabéns a todas aquelas que actuaram no passado Sábado no Teatro Angrense. Foram duas músicas, excelentes. Dois acordeões fizeram um, os bandolins completaram-se, os violões certinhos, as vozes afinadinhas. Muito bom mesmo. Passados 10 anos voltei a ver a Sons do Mar de fora, foi estranho, quando vos vi de capote e o pano a abrir senti um arrepio... tipo, não estou ali. Um dia teria que ser e sinceramente nunca liguei muito a quem me dizia, Pataco...o teu tempo já era, sempre acarinhei quem de novo chegou e sempre me senti muito feliz com as diversas gerações que tive o privilégio de conviver.

Ouvi com atenção as palavras do nosso Kirido Mox, quando se referiu às tunas enquanto instituições que proporcionam uma evolução pessoal a quem por elas passa. A heterogeneidade de uma tuna é fruto duma panóplia de diferentes personalidades dos elementos que a compõem, é algo transversal ao próprio grupo e tanto o enriquece, todos aprendem com todos e um dia quando partem, saem certamente com uma melhor formação, não só musical mas acima de tudo pessoal que podem então juntar á sua formação académica e que estou certo que directa ou indirectamente, será uma mais valia na vida futura de cada um. Integrar uma uma tuna, dedicar-se e empenhar-se é uma lição de vida e companheirismo inegualável e uma marco na vida de qualquer estudante. Mas agora quero falar do Ciclone. Quero dar os parabéns à TUSA por mais um Ciclone, arrisco-me a dizer que provavelmente terá sido o festival de tunas da Ilha Terceira que apresentou melhor cartel, sem desmérito nenhum a outras edições do Ciclone e do Olé Tunas. De facto vieram excelentes tunas, todas muito equilibradas. Gostei imenso de ver a tuna de veteranos da Corunha, os aplausos no fim da actuação comoveram-me, nunca vi tantos aplausos a uma tuna no teatro Angrense, é de louvar, ser tuno realmente é algo intemporal. A Tuna de Múrcia também não defraudou, poucos como sempre em viagens para as ilhas, mas sempre com excelentes performances. A Tasca contagiou com a sua alegria, a inoportuna apresentou um excelente solista, Os Sempre Tesus tiveram uma actuação de grande nível, embora para quem os conhece bem, não apresentaram muito de novo, demasiados temas não originais para um festival, no entanto em nada macula a sua performance em palco que foi sem dúvida nenhuma brilhante, com pandeiretas incríveis. A Cartola é aquela tuna que a meu ver, ou se adora ou se detesta, é provavelmente a melhor tuna portuguesa em termos de originalidade vs qualidade que se distancia bastante da linha mais tradicional das tunas mais conhecidas do nosso país. Apresentou um espectáculo muito semelhante aquele que levou em Dezembro a Braga ao XV Celta e que lhe valeu o prémio para 3ª melhor tuna, num festival que contou como é costume com os peso pesados das tunas portuguesas. Esteve muito bem a meu ver, gostei bastante da sua actuação, traz-nos sempre algo diferente. Os Tunídeos, foram excelentes, já há alguns anos que não os via ao vivo, fizeram um espectáculo de grande nível. Finalmente, a TUSA. Foram brilhantes, gerou-se algum murmúrio em volta da sua prolongada ausência, de vários quadrantes, mas reapareceram em grande estilo , os fundadores podem-se orgulhar que o seu trabalho teve continuidade. Gostei dos temas novos no qual também incluo a serenata do Mox, embora já a tenha ouvido ainda é nova para mim. Fiquei surpreendido com os miúdos novos que entraram sobretudo os pandeiretas, tiveram muito bem e com grande margem de progressão. Ao meu amigo Sombra, ainda por cima toca o mesmo instrumento que eu, deliciei-me a ouvir o instrumental, aliás eu acho que não consegui ouvir o instrumental tal foi a forma como fixei os meus olhos no bandolim e só conseguia ouvir as notas tocadas quase á velocidade da luz, fez-me lembrar outros tempos. Uma palavra final para o Stony, não sei se foi do choque tecnológico do Estrela, mas foi uma saída em grande, tanta coisa diferente sempre ao mais alto nível numa noite, deslumbrou certamente quem presenciou o espectáculo.Finalmente, os Séx-vocál, essas criaturas que fazem dar gaitadaria (como diria o velho Mestre e Sábio Mox). É pá, desmancho-me a rir sempre, todos tiveram bem, mas o Estrela a fazer de Sócrates...ê ri, ri, e ri... No entanto esperava mais dele, sempre a desviar-se do óbvio, o caso Freeport, tentou como sempre ludibriar a assistência com o choque tecnológico, mas o Teatro Angrense e o País esperavam outra atitude. Perdeu-se uma oportunidade para esclarecer essa questão de uma vez por todas. A participação do Rocky e da Lisete com estas figuras foi deveras curiosa, a da Lisete foi de tal forma convincente que tirando o Prof. Alfredo Borba que lhe deu a sua cadeira para ela se sentar e mais duas ou 3 pessoas da plateia que já sabiam, toda a gente acreditou naquela peixeirada.No Havana, a festa foi boa como seria de esperar, electrizante, embriagante e até mesmo erótica (para não usar outra palavra). Enfim, houve de tudo e quando digo de tudo…ouve mesmo muita coisa. Sinceramente nunca fiz parte da organização dum festival, tenho noção pelas coisas que me contam e daquilo que vejo. Dá muito trabalho a quem quer realmente trabalhar, por isso não é por acaso que apenas existam dois festivais na ilha. Deste modo finalizo o meu pequeno post, felicitando mais uma vez a malta da TUSA pela excelente organização. Por fim, o público que foi fantástico e aderiu bastante ao evento, passado tão pouco tempo do Olé Tunas, o Teatro voltou a encher-se. Por isso não percebo quando há gente que diz: “está tudo farto de tunas” e num espaço de 2 meses, 2 encontros de tunas e 2 festivais, quase sempre com casa cheia numa ilha tão pequena. Um abraço.

(In Tuna Académica Sons do Mar)

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Posto Meteorológico de Angra do Heroísmo

Foi criado em 1862, a instância do Dr. José Augusto Nogueira Sampaio e só começou a funcionar no 1.º de Outubro de 1864. Foi colocado primitivamente no Convento de São Francisco (antigo Liceu Nacional de Angra do Heroísmo, actual Museu) e compunha-se de dois andares, terminando por um terraço que lhe servia de tecto.Em 1881 foi mudado para a torre sineira da Igreja do Colégio, a 42 metros acima do nível do mar (ver na foto), para onde se subia pela sineira, por uma escada helicoidal a qual ia terminar numa pequena casa de madeira, de forma rectangular. Dentro desta casa estavam os seguintes instrumentos: Um barómetro de Adie, Um barómetro anedóide, Um barógrafo, Um termómetro de máxima, Um dito de mínima, Um psicrómetro e Um ozonómetro.
Do lado de fora da casa encontrava-se, num dos ângulos da torre, um pequeno mastro munido de cata-vento e por uma pequena escada de ferro se subia para o terraço que servia de tecto à casa de madeira, onde estavam os seguintes instrumentos:
Um anemómetro de Robinson ao centro.
Um udómetro num dos ângulos do gradeamento.
Por debaixo da escada e exposto ao ar, mas ao abrigo das chuvas, estava um evapórometro Piche que foi colocado em Dezembro de 1900, sendo até ali as observações feitas com um evapórometro ordinário. O posto meteorológico foi o 1º construído nos Açores e as suas observações foram sempre apreciadas no estrangeiro sobretudo nos observatórios meteorológicos de Paris, Londres e Utrcht (Apontamentos de Álvaro de Castro Meneses).
Já nos referimos, em 2008, ao Dia Mundial da Meteorologia aqui. Amanhã, pelas 20h30, terá lugar no Museu de Angra do Heroísmo, na Sala de Oportunidades, a inauguração de uma exposição rotulada “José Agostinho- Meteorologia”- Instrumentos Antigos do Observatório Meteorológico de Angra.
Conferencistas:Conceição Tavares(Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia).
Diamantino Henriques (Instituto de Meteorologia).
Eduardo Brito (Departamento de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores).
(In Bagos D'Uva)

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II Forum Internacional de Pedagogia (FIPED II) oficinas

As oficinas são espaços de trabalho prático de aproximação aos "segredos" da investigação. Os estudantes poderão inscrever-se em apenas uma oficina.
01
Título da Oficina: Pesquisa em Leitura
Orientadora: Professora Doutora Sônia Almeida
Instituição: Faculdade de Educação da Universidade de S. Paulo
Correio electrónico: soniam@usp.br
Proposta de trabalho:
A oficina PESQUISA EM LEITURA faz o caminho inverso: parte das produções universitárias para ler as marcas discursivas do tipo de leitura empreendida pelo pesquisador. No primeiro momento da oficina, serão feitas abstrações sobre a escrita universitária através da análise das atitudes de leitura que a precederam. Esta análise leva em consideração, principalmente, a conjunção entre pesquisador/leitor e autor-citado, cuja relação é uma das marcas para se avaliar a produção na universidade sob os conceitos de representação e de produção do conhecimento (SEVERINO, 2007). Esses dois conceitos são pontos de referência relacionados às exigências da reprodução social que se dá, no âmbito da universidade, através de uma escrita laborativa, termo criado no processo de articulação entre os conceitos de ser social e trabalho (LUCKÁCS, 1981; ROSSI-LANDI, 1985), ciência (KUHN, 2007), linguagem (LUCKÁCS, 1981; SAUSSURE, 1998; BENVENISTE, 1988), discurso (PÊCHEUX, 1969), ideologia (ALTHUSSER, 1996), inconsciente (LACAN, 1998) e singularidade. Nesta análise, está sendo levada em conta a relevância marcada na escrita entre autor-citado e objeto, espaço tomado como indício do lugar do pesquisador em sua produção. Dependendo dessa ênfase, haverá ou a repetição do mesmo ou a produção do novo e isso é determinado pelos antecedentes de leitura do pesquisador, inclusas, neste caso, suas finalidades, necessidades e escolhas entre alternativas. O segundo momento levará em conta as experiências de leitura dos pesquisadores participantes e os níveis de apropriação desses fundamentos para uma inevitável produção escrita. Neste espaço, cada um poderá rever o próprio processo de produção e, possivelmente, confrontar-se com sua escrita na universidade, tomando como ponto de referência os dois conceitos centrais já expostos: representação dos
conceitos lidos ou produção do conhecimento a partir deles.

02
Título da Oficina: Pesquisa em Aquisição da Linguagem
Orientadora: Professora Doutora Cláudia Rosa Riolfi
Instituição: Universidade de S. Paulo
Correio electrónico: riolfi@usp.br
Proposta de trabalho:
03
Título da Oficina: Pesquisa em alfabetização
Orientador: Professor Doutor Émerson de Pietri
Instituição: Faculdade de Educação – Universidade de S. Paulo
Correio electrónico: pietri@usp.br
Proposta de trabalho:
Nesta oficina, pretende-se discutir, primeiramente, alguns aspetos referentes a metodologias de pesquisa em Educação, privilegiando-se aqueles relacionados ao ensino e aprendizagem de língua materna. Serão apresentadas, a seguir, informações sobre estudos realizados, no Brasil, que tematizam o processo de aquisição da escrita.
Consideradas as relações entre referencial teórico e fundamentação metodológica presentes nesses estudos, serão problematizadas concepções de linguagem e de conhecimento em sua relação com o processo de ensino e de aprendizagem. O objetivo é que se evidenciem questões com que se depara o pesquisador interessado em observar e elaborar hipóteses explicativas para os fenômenos encontrados no processo de alfabetização.
04
Título da Oficina: Pesquisa em produção textual
Orientador: Professor Doutor Gilton Sampaio de Souza
Instituição: Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
Correio electrónico: giltonsampaio@uern.br
Proposta de trabalho:
05
Título da Oficina: Agricultura
Orientadora: Mestre Anabela Mancebo Gomes
Instituição: Universidade dos Açores
Correio electrónico: agomes@uac.pt
Proposta de trabalho:
06
Título da Oficina: Métodos de aquisição de dados biológicos em mergulho:
Orientador: Professor Doutor João P. Barreiros
Instituição: DCA e ImarAçores da Universidade dos Açores
Correio electrónico: joaopedro@uac.pt
Proposta de trabalho:
1. Introdução ao tema com enfoque em estudos de caso já realizados pelo ministrante. Apresentação do modo de funcionamento do treinamento prático realizado anualmente nos Açores e com 5 vagas anuais reservadas a candidatos do Brasil (nível mínimo – Graduação);
2. Metodologias de trabalho de campo: aferição visual vertical e horizontal, identificação de espécies, técnicas de natação vertical e horizontal e considerações sobre equipamento e camuflagem do mergulhador bem como métodos de redução de ruído;
3. Técnicas de caça submarina aplicadas à recolha de exemplares para fins de colecta biológica e consequentemente obtenção de dados – especial ênfase em questões éticas e fundamental descrição da caça submarina como actividade pouco impactante, selectiva e ecológica;
4. Considerações sobre aplicação das metodologias acima referidas em diversos tipos de ambientes: pelágico (epipelágico); recifal (rochoso, coralígeno, algas coralígenas); substratos móveis; manguezais e ambientes aquáticos não marinhos;
5. Segurança, legislação, sinalização e complementaridade dos métodos de apneia com técnicas tradicionais de mergulho autónomo.
No final deste Mini-curso pretende-se que os formandos esclareçam dúvidas, coloquem questões e tenham apreendido os aspectos teórico-práticos mais importantes e relevantes entretanto expostos.
Todas as apresentações e documentos adicionais ficarão à disposição da
Organização do II FIPED e dos formandos que os poderão utilizar livremente.
07
Título da Oficina: Investigação em Software educativo
Orientador: Mestre Miguel Dias
Instituição: Escola Superior de Educação de Torres Novas
Correio electrónico: miguel.dias@esetn.pt
Proposta de trabalho:
Nesta oficina serão apresentados os grandes desafios de investigação na área do software educativo.
Algumas questões que vão ser colocadas na oficina:
- Será que todos os softwares para a educação são educativos?
- Quais as etapas a ter em conta para o desenvolvimento de um bom software educativo?
- Quais os melhores indicadores para avaliar o software educativo?
- Que instrumentos permitem avaliar os softwares educativos?
- Qual o papel dos professores na avaliação do software educativo?
- Podem os professores produzir software educativo?
No sentido de contribuir para a investigação com software educativo vão ser apresentados alguns projectos em curso e já realizados nesta área.
Durante a oficina serão divulgados alguns softwares que permitem a produção fácil de recursos educativos multimédia.
A oficina contará com um espaço dedicado à avaliação de projectos e à identificação dos factores críticos de sucesso para a implementação de projectos TIC
nas escolas.
08
Título da Oficina: Investigação em TIC na educação
Orientador: Professor Doutor Manuel Salvador Lima
Instituição: Universidade dos Açores
Correio electrónico: manuellima@uac.pt
Proposta de trabalho:
Conceito de TIC na Educação
Que hardware (equipamentos) e software?
Que formação de professores para uma adequada utilização e exploração das TIC, bem como do software educativo.
As TIC como potenciadoras de: inovação (ou não), sentido crítico, trabalho cooperativo, etc.
Relação das TIC com o sucesso educativo.
Avaliação das TIC em contexto.
A escola/sala de aula. Como se organizam para darem resposta à implementação das TIC?
Software educativo e software de autor – abordagem do conceito;
Que software existe para cada área e sua avaliação. (Num determinado espaço institucional/físico).
Agentes pedagógicos animados – Impacto desses agentes na aprendizagem.
Conceptores. Quem são? A que atendem? Que correntes; pedagógicas, filosóficas, didácticas, etc.
Como explorar pedagogicamente software não direccionado para o contexto educativo; exemplo: jogo.
09
Título da Oficina: Biodiversidade em grutas
Orientadores: Professores Doutores Paulo Borges e Rosalina Gabriel
Instituição: Universidade dos Açores
Proposta de trabalho:
10
Título da Oficina: Investigação em Jardim-de-Infância – Propostas de trabalho em
metodologia integrada
Orientadores: Marco Batista, Carla Nunes, Elsa Leitão e Rita Pereira
Instituição: Escola Superior de Educação de Torres Novas – Portugal
Área Científica: Motricidade infantil
Correio electrónico:: batista-marco@hotmail.com
Proposta de trabalho:
A presente oficina tem como objectivo principal abordar as diversas áreas de intervenção em motricidade infantil, numa perspectiva metodológica integrada no Jardim-de-Infância. Através da prática de actividades motoras, a aquisição de conceitos fundamentais de natureza lógico matemática, linguística, artística ou de estudo do meio são favorecidas num ambiente lúdico-pedagógico.
A abordagem desta temática torna-se fundamental desde a primeira infância, potenciando o desenvolvimento percetivo-motor da criança, bem como das estruturas componentes do sistema nervoso central, auxiliando-a a construir representações significativas que facilitem o desenvolvimento de conhecimentos relativos ao espaço, ao tempo, ao envolvimento físico, ao corpo, às normas e regras.
Sabendo que a actividade física assume grande relevância para o desenvolvimento global das crianças, é necessário que o educador/professor as estimule através de variadas formas de actividade, que assente numa metodologia integrada na formação biopsicosociocultural da criança.
Deste modo será apresentado um enquadramento teórico no domínio de investigação em motricidade infantil no jardim de infância, onde se abordarão alguns modelos de investigação possíveis em metodologia qualitativa e quantitativa. As propostas de investigação prevêem uma abordagem diferenciada, na medida em que se pretende dar a conhecer aos alunos, instrumentos válidos de recolha de dados baseados em grelhas, testes e baterias de observação, assim como técnicas de filmagem. Esta oficina pretende criar uma perspectiva de investigação alargada, não só centrada no aluno, mas também no educador e no processo ensino aprendizagem no Jardim-de- Infância.
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Título da Oficina: Pesquisa em Literatura infanto-juvenil
Orientadoras: Profa Dra Maria Lúcia Pessoa Sampaio e Profa Dra Alessandra Cardoso
de Freitas
Instituição: Universidade Estadual de Rio Grande do Norte – Brasil
Correio electrónico: luciapessoa@uern.br
Proposta de trabalho:
Proposição de projetos de pesquisa abordando aspectos históricos, teóricos e práticos da leitura de literatura na formação do leitor, com recorrência a gêneros diversificados em espaços escolares e não escolares, sob a perspectiva da investigação qualitativa.

(In FIPED II)

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9º Encontro de Química dos Alimentos, Angra do Heroísmo - 29 de Abril a 2 de Maio 2009

Programa

Terça-Feira 28/4/2009
20H00 – Chegada ao Hotel
Biscoito de Honra (Câmara Municipal)
Quarta-Feira 29/4/2009
Entrega de documentação/Afixação dos painéis
Cerimónia de abertura
Palestra inaugural
“Food Quality and Sustainability: a question of balance” por Martinus A.J.S. van Boekel, Wageningen University.
Pausa para café
Comunicação oral I
Comunicação oral II
Comunicação oral III
Almoço
Sessão Plenária I – Produção de alimentos e sustentabilidade
“Sustentabilidade da produção Leiteira nos Açores” por José Matos, Universidade dos Açores.
Comunicação oral IV
Comunicação oral V
Comunicação oral VI
Pausa para café
Sessão de Posters (Temas I e II)
Visita ao Museu de Angra do Heroísmo
“Whale watching”
Prova/Feira de produtos regionais.

Quinta-feira

Entrega de documentação/Afixação dos painéis
Sessão Plenária II – Qualidade dos Alimentos “Qualidade, sustentabilidade e valorização lipídica dos alimentos de origem animal ”, José Mestre Prates – Universidade Técnica de Lisboa.
Comunicação oral I
Comunicação oral II
Pausa para café
Comunicação oral III
Comunicação oral IV
Comunicação oral V
Comunicação oral VI
Almoço
Sessão Plenária III – Nutrição e Saúde “Alimentação, nutrição e saúde” - Pedro Moreira, Universidade do Porto.
Comunicação oral I
Comunicação oral II
Pausa para café
Comunicação oral III
Comunicação oral IV
Comunicação oral V
Comunicação oral VI
Sessão de Posters (Temas III e IV)
“Whale watching”
Reunião da SPQ
Jantar livre.

Sexta-feira

Entrega de documentação
Saída para Auditório do Ramo Grande – Praia da Vitória
Sessão Plenária IV – Alimentos Tradicionais “Alimentos Tradicionais Açorianos com Propriedades Funcionais” José Baptista – Universidade dos Açores.
Comunicação oral I
Pausa para café
Comunicação oral II
Comunicação oral III
Comunicação oral IV
Comunicação oral V
Almoço (Churrasco Regional)
Visitas técnicas
“Whale watching”
Tourada à Corda
Jantar livre
Sábado

Entrega de documentação/Afixação dos painéis
Sessão Plenária V – Segurança e Toxicologia “Food safety in the United States: an integrated approach” Catherine N. Cutter - Pennsylvania State University.
Comunicação oral I
Comunicação oral II
Pausa para café
Comunicação oral III
Comunicação oral IV
Comunicação oral V
Comunicação oral VI
Almoço
Sessão Plenária VI – Processamento e Tecnologias de Produção “Non conventional processing technologies for food applications”. José Teixeira – Universidade do Minho.
Comunicação oral I
Comunicação oral II
Pausa para café
Comunicação oral III
Comunicação oral IV
Comunicação oral V
Comunicação oral VI
Sessão de Posters (Temas V e VI)
Palestra de encerramento “Development of functional foods, based on beneficial microorganisms and the bioactives they produce ” Catherine Stanton, Teagasc, Ireland.
Jantar de Encerramento.

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