sábado, maio 31, 2008

Cinema: Filmes do Festival de Avanca exibidos em Timor

Vários filmes premiados no Festival de Avanca vão ser exibidos em Junho em Timor Leste, anunciou hoje o cine-clube daquela localidade portuguesa.
A extensão do Festival em Timor é organizada conjuntamente com o Cine Clube de Angra do Heroísmo e a Universidade Nacional Timor Loro-Sae e, entre os filmes em exibição, irá estar a curta-metragem de animação "Timor Loro-Sae" de Vítor Lopes, que foi objecto de vários prémios internacionais.
Com sessões previstas para várias cidades de Timor, nomeadamente Díli e Baucau, esta extensão do Festival de Avanca será apresentada pelo Professor do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Manuel Salvador Lima, que dirige a extensão do Avanca nos Açores e se encontra em Timor-Leste ao abrigo de um acordo com a respectiva Universidade Nacional. Também se encontra em Timor, o Professor do mesmo Campus da Universidade dos Açores, Pedro González que colabora com a Universidade de Timor Leste.
Costa Valente, do Cine-Clube de Avança, disse à Lusa que, com a projecção dos filmes em Timor, "espera-se ajudar a criar um sentido do audiovisual nas novas gerações de timorenses".
Segundo explicou Costa Valente, "não há ainda produção local que possa colocar Timor-Leste no mapa audiovisual, embora haja alguma formação nessa área por parte de organizações não governamentais (ONG) e através do Instituto Camões".
"É todo um caminho que tem de ser construído com as gerações mais novas e para o qual esperamos contribuir", disse.
Os Encontros de Avanca comemoram este ano a sua décima segunda edição, reunindo todos os anos filmes inéditos em Portugal, numa selecção proveniente de mais de 60 países e constituída por filmes de longa e curta-metragem, ficção, animação e documentários.
MSO
(in Lusa)

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Confraria do Ananás

Como os meios de comunicação e a própria Junta de Freguesia da Fajã de Baixo anunciaram, Manuel Arruda, antigo presidente do nosso Município e pessoa afectivamente ligada à Fajã de Baixo, para além de ser um cultivador, numa tradição que vem do seu pai, foi o convidado daquela autarquia para pronunciar mais uma palestra integrada nas comemorações dos 475 anos da criação da comunidade fajanense, num trabalho que intitulou de «A Cultura do Ananás - presente e futuro».
Estiveram presentes em mais esta sessão de trabalho e de reflexão, Berta Cabral, presidente do Município de Ponta Delgada, membros da Junta e da Assembleia de Freguesia, órgãos directivos da «Pró-Frutos» e da «Anazor», cultivadores e diversas outras pessoas ligadas ou interessadas nesta secular cultura, que continua a ser uma referência económica e de marca para a Fajã de Baixo. Abriu a sessão o respectivo presidente, João Carlos Carreiro, que depois de saudar e agradecer ao orador a aquiescência ao convite que lhe dirigira, informou as pessoas presentes dos objectivos a que se propunha a autarquia que presidia em realizar aquelas palestras de reflexão, enunciando os temas que, em meses seguintes, seriam também ali tratados, de forma a tirarem-se conclusões objectivas acerca dos problemas e das ambições da Fajã de Baixo, nas várias áreas de intervenção.Manuel Arruda desenvolveu o seu trabalho em duas fases: na primeira para se referir à situação actual do ananás e das preocupações, que no seu entender, mais se faziam sentir, na actualidade, com a sua cultura, nomeadamente, valores de venda e de exportação, dificuldades de colocação do produto, diminuição significativa do número de estufas, preços de venda e ainda de alguma irresponsabilidade da parte de cultivadores.Como esperança e optimismo quanto ao futuro, apontou três factores: aumento do consumo externo, apoios do programa «Poseima» e diminuição da produção. Ainda em relação ao futuro, o orador focou que o ananás teria de ser sempre um fruto de eleição, apontando para uma maior divulgação das suas propriedades terapêuticas, maior comercialização dos produtores, com qualidade e diferenciação dos preços e ainda uma melhor distribuição da produção, alterando-se o seu ciclo normal. Salientou, muito especialmente, a falta que se tem feito sentir duma verdadeira e actualizada investigação dessa cultura, sobretudo por parte da Universidade dos Açores e ainda de outros organismos governamentais. Concluiu que a Fajã de Baixo sem estufas e sem aquela cultura não será mais a mesma freguesia, nem ninguém estava apostado em descaracterizá-la. Daí lançar um veemente apelo no sentido da união de todos os produtores, dado o papel fundamental que tinham na preservação daquela cultura, bem como na melhoria da comercialização do fruto, quer no mercado interno, quer no mercado externo, englobando o continente português e o estrangeiro. Por fim fez votos por que daqui a 50 anos quando a freguesia comemorasse os 525 anos, ali estivessem os filhos e os netos dos presentes a falar sobre a situação do ananás - o rei dos frutos, facto que seria sinal da sua continuada sobrevivência.Terminada a sua intervenção desenvolveu-se um alargado e muito útil diálogo, durante o qual foram levantados diversificados problemas ligados à cultura e à comercialização dos frutos, formação dos estufeiros, dificuldades em obter-se mão de obra e os materiais apropriados à conservação das estufas, bem como da necessidade de se pugnar por uma melhor identificação do ananás face a outras frutas similares, nomeadamente a nível da hotelaria e outros serviços de restauração, de modo a que o ananás possa realmente ser o « rei dos frutos». No final das intervenções desta longa sessão de reflexão, a Presidente do Município de Ponta Delgada usou da palavra, como assistente convidada e como cidadã da Fajã, para se congratular por esta iniciativa da Junta em promover uma análise e estudo dos problemas que afectam a comunidade, ao comemorarem-se os 475 anos da sua criação; e, ao mesmo tempo, poder participar num encontro de munícipes em que o orador principal tinha sido o seu antecessor na Câmara Municipal, salientando o importante trabalho que desenvolvera ao longo do seu mandato. A Junta de Freguesia, a partir das conclusões que retirará de todas as intervenções que vão ser proferidas no prosseguimento da análise do tema genérico «Fajã de Baixo - Século XXI», pretende transmiti-las a todos os organismos e entidades envolvidas, de modo a perspectivarem - se as soluções capazes de resolver e equacionar os problemas pendentes na comunidade fajanenese. Ainda a partir desta comunicação sobre a cultura do ananás e no seguimento duma ideia de há muito acalentada, a Junta de Freguesia deliberou desenvolver todos os seus esforços no sentido de se criar neste meio ananaseiro por excelência, uma «Confraria do Ananás», que tentará alargar a outros cultivadores da ilha de S. Miguel.

(In Canal de Notícias dos Açores)

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sexta-feira, maio 30, 2008

LNEC apresenta projecto de estudo de aquíferos das Lajes em Julho

O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) vai apresentar até 15 de Julho o projecto para análise dos solos e aquíferos do concelho da Praia da Vitória, disse hoje o presidente da autarquia, Roberto Monteiro.
Em declarações à Agência Lusa, Roberto Monteiro, que reuniu em Lisboa com os responsáveis do LNEC, adiantou que "o projecto terá três fases, a primeira das quais termina a 15 de Julho com o cronograma dos trabalhos e a estimativa de custos".


"A segunda fase será a análise dos solos e aquíferos de toda a área do concelho que atinge os 200 quilómetros quadrados", explicou o autarca.
O estudo que o LNEC vai efectuar resulta de uma denúncia pública de uma eventual contaminação dos solos e aquíferos do concelho da Praia da Vitória devido a combustíveis utilizados pelo destacamento militar norte-americano estacionado na base das Lajes.
Segundo Roberto Monteiro, o objectivo "é não só conhecer os problemas que existem, mas também preparar acções correctivas, se as houver, e estabelecer uma mapa geográfico dos locais onde no futuro se possa captar água de qualidade".
"Quanto às acções correctivas a empreender, se forem necessárias, elas serão descriminadas com os respectivos custos", explicou.
Roberto Monteiro adiantou que recebeu "seis relatórios das autoridades norte-americanas relativos a estudos que foram efectuados entre 1995 e 2006", mas recusou-se a adiantar pormenores dos documentos alegando que "os originais, de que não foram feitas cópias, já estão na posse do LNEC".
Nas análises efectuadas pela autarquia às águas de consumo público nunca foram detectadas contaminações por hidrocarbonetos e metais pesados.
A professora da Universidade dos Açores, Adelaide Lobo, disse também à Lusa que "ao longo de duas décadas e meia de análises às águas de consumo público na ilha Terceira nunca foram detectadas aquelas substâncias".
Adelaide Lobo justifica a inexistência de hidrocarbonetos e metais pesados nas águas e solos da ilha pelo facto de "os solos serem vulcânicos o que permite uma absorção elevada à superfície o que impede qualquer contacto com os aquíferos ou nascentes".
Um comunicado do Departamento de Relações Públicas da Força Aérea Portuguesa (FAP) admitiu que "existem identificados na Base Aérea das Lajes [Ilha Terceira] solos contaminados com hidrocarbonetos mas superficialmente e pouco preocupantes".
De acordo com o esclarecimento da FAP, "seria de esperar de uma infra-estrutura com estas características nalguns locais muito específicos, onde estiveram ou estão instalados tanques de combustível ou linhas de abastecimento que existam solos contaminados com hidrocarbonetos".
Porém, "há já alguns anos que decorrem planos e acções concretas para correcção da situação, referidos em vários relatórios sobre os quais não existe nenhuma intenção conhecida, quer das autoridades portuguesas ou norte-americanas em mantê-los secretos", acrescenta o esclarecimento.
Roberto Monteiro reafirmou hoje à Lusa que "as análises à água de consumo público são excelentes" e por isso o autarca garantiu que irá aguardar "com serenidade o estudo do LNEC".
JAS.
(In Lusa)

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Projecto "Educar para a Energia" comemorou o dia Nacional da Energia

Ontem, 29 de Maio, os elementos do projecto Educar para a Energia estiveram nas Portas da Cidade de Ponta Delgada, toda a manhã, com o objectivo de divulgarem esse projecto, através de um poster e do diálogo com os transeuntes. Na mesma ocasião, dinamizaram ateliers de construção de moinhos de vento e de carrinhos solares fotovoltaicos. Da parte da tarde, participaram no Seminário “Ambiente e Inovação- Alterações Climáticas, Energias Renováveis e Como Poupar Energia”, organizado pelos professores de Educação Tecnológica da Escola Secundária das Laranjeiras, onde fizeram uma intervenção sobre eficiência energética.

(in Educar para a Energia)

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quinta-feira, maio 29, 2008

Gestão Integrada da Água (Integrated Water Management)

Decorrerá hoje, quinta-feira, dia 29 de Maio, pelas 21h30 no auditório do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores (Pico da Urze), uma palestra proferida pela Doutora Heather M Mackay, sobre Gestão Integrada da Água. A Doutora Heather M Mackay, é uma especialista em questões relacionadas com a Gestão dos Recursos Hídricos, sendo actualmente cientista convidada na Universidade da British Columbia, Canada, e a coordenadora do Painel Cientifico e Técnico da Convenção Ramsar sobre Zonas Húmidas. Nesta altura em que uma série de questões relacionadas com a Água na ilha Terceira estão em foque, não deixe de comparecer a esta palestra por parte de uma especialista de nível mundial.

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Livro sobre História da Terceira

O secretário regional da Educação e Ciência presidiu hoje, em Angra do Heroísmo, em representação do presidente do Governo, à sessão de lançamento do livro “Terra e Fortuna: os primórdios da humanização da ilha Terceira”.
A obra, apoiada pelo Governo dos Açores, resulta da tese de doutoramento de Rute Dias Gregório, com publicação a cargo do Centro de História Além-Mar, um departamento inter-universitário que engloba a Universidade dos Açores e a Universidade Nova de Lisboa.

Segundo sublinhou Álamo Menseses, trata-se de um livro considerado muito importante para a história açoriana, uma vez que revela factos até agora quase desconhecidos, face à escassez de fontes.

A adaptação ao ambiente virgem açoriano, vastamente arborizado e geologicamente irregular, completamente diferente dos ambientes a que os povoadores estavam habituados, é um dos temas mais intrigantes de toda a História do arquipélago, acrescentou o governante.

Ao desvendar assuntos como a posse e usufruto da terra, os arrendamentos, os preços dos produtos agrícolas as culturas e o trabalho na terra, muitas vezes com uma componente de escravatura, são elementos defendidos na tese que trazem mais-valias ao conhecimento, nomeadamente sobre a vida na ilha Terceira nos séculos XV e XVI, considerou ainda Álamo Meneses.
(In Canal de Notícias dos Açores)

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quarta-feira, maio 28, 2008

Açores colaboram com Cabo Verde na Investigação em Enfermagem

Decorreu, sexta-feira e sábado, em Cabo Verde, o II Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem (ICE).
O II Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem (ICE), realizado Cabo Verde, constituiu um “exemplo bem sucedido de cooperação” entre os Açores e o arquipélago cabo-verdiano, disse o secretário regional Adjunto do Vice-Presidente, Carlos Covelo, que felicitou os parceiros participantes no projecto por terem sido alcançados todos os objectivos propostos. O governante realçou o facto de o próximo Programa Transnacional 2007-2013 prever um eixo específico para a cooperação com terceiros países. Os protocolos assinados entre a Região e a República de Cabo Verde vão permitir disponibilizar apoios financeiros para futuros projectos de cooperação. O ICE, projecto do Interreg III-B, Açores, Madeira, Canárias, de que a Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo é chefe de fila, englobou uma parceria com a Escola de Enfermagem Manuel Olímpio de Santiago (Cabo Verde) e recebeu um financiamento de cerca de 350 mil euros do FEDER.
(In JornalDiario)

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Assinatura de Protocolo com a Câmara Municipal da Ribeira Grande

No âmbito da disciplina de Projectos de Intervenção Ambiental do Mestrado em Educação Ambiental, foi assinado um protocolo de cooperação entre as diferentes entidades intervenientes no projecto "Onda de Mudança", da autoria de Luís Botelho, Mário Furtado e Manuela Livro, na Câmara Municipal da Ribeira Grande", seguida de apresentação do projecto aos órgãos de comunicação social.

No âmbito do mesmo projecto foi realizada uma reunião de trabalho com elementos da Direcção do Centro de Apoio Social e Acolhimento, Coordenadora do Projecto "Crescer" e técnicas responsáveis pela sua implementação. Da reunião resultou a planificação de actividades de sensibilização ambiental dirigidas aos habitantes dos bairros do Bandejo e de Santa Luzia, nomeadamente, a realização de percursos pedestres interpretativos das áreas onde habitam.

Foi elaborado um inquérito a uma turma do 5.º Ano e a duas turmas do 6.º Ano (escolhidas por terem alunos da Ribeira Seca e alguns da zona de intervenção - na EBI da Ribeira Grande - Escola Gaspar Frutuoso) e aplicado o mesmo inquérito a uma turma do 4.º Ano da EBI da R. Grande Escola EB1/JI de Madre Teresa D'Anunciada na Ribeira Seca (turma escolhida por ter alunos da zona de intervenção).

Foi também realizada a primeira actividade de intervenção social promovida no âmbito do projecto "Crescer", que decorreu no bairro de Santa Luzia- Ribeira Grande.

(in Onda de Mudança)

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Combate às térmitas sem plano conjunto

Falta um plano conjunto para combater o problema das térmitas. O alerta foi dado por Paulo Borges, especialista em insectos, da Universidade dos Açores. O Governo regional devia assumir o comando do processo e desenvolver estratégias para resolver a epidemia, ou esta que é uma autêntica ameaça, que ataca as principais cidades da região e até mesmo algumas localidades. Paulo Borges acrescenta que a falta de uma estratégia única, leva a que, cada pessoa, tente resolver o problema à sua maneira, o que pode ter consequências graves, num futuro próximo. O investigador chamou à atenção da substituição da madeira por metal, sem os necessários e suficientes testes científicos, sendo urgente medir o risco dessa alternativa. O especialista afirma ainda que as térmitas não comem metal, mas a substituição pode ser grave, em caso de sismos, por exemplo, concluiu Paulo Borges.

Armando Mendes/ Carlos Tavares

(In RDP-Açores)

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terça-feira, maio 27, 2008

Despertar a sociedade para as energias renováveis

O projecto "Educar para a Energia" prevê a realização de um relatório sobre a análise dos programas escolares e uma caracterização da situação energética regional.
A Associação Ecológica Amigos dos Açores anunciou um projecto de intervenção ambiental, no âmbito do Mestrado em Educação Ambiental que tem por título: Educar para a Energia.
A Associação entende que a produção/consumo de energia "é um factor indispensável para a vida das sociedades industrializadas, mas é também responsável pela degradação ambiental".
"Conscientes deste facto, no âmbito da disciplina de Projectos de Intervenção Ambiental, do mestrado de Educação Ambiental da Universidade dos Açores, um grupo de alunos decidiu apresentar um projecto de intervenção com vista a tentar colmatar algumas lacunas na área da Educação para a Energia", diz o comunicado.
Para os ecológicos, ao "longo das últimas décadas, a utilização racional dos recursos naturais e a preservação da qualidade do ambiente assumiram-se como preocupações fundamentais nas políticas de desenvolvimento sustentável de todas as regiões, inclusive da Região Autónoma dos Açores, com especial ênfase no que se refere à produção de energia".
A Associação critica o facto de não haver, de uma forma sistematizada e em linguagem acessível, informação sobre a história e a situação actual do aproveitamento das energias renováveis nos Açores.
Por outro lado, os intervenientes no projecto alegam que "os manuais escolares adoptados nos Açores, sendo de âmbito nacional, não contêm referências pormenorizadas à realidade local".
A Associação frisa ainda que "embora os conteúdos programáticos do ensino básico e ensino secundário já abordem as aplicações das energias renováveis e apresentem recomendações para o uso eficiente de energia, não evidenciam a complementaridade disciplinar, nem exploram suficientemente actividades em contexto de projecto escolar ou clube de ciência".
Para os Amigos dos Açores: "não tem existido formação contínua com vista ao desenvolvimento de competências científicas por parte de todos os professores, nomeadamente dos do primeiro ciclo do ensino – básico". Neste sentido, consideram que esta situação "é preocupante quando tudo leva a crer que a maioria destes professores é oriunda do então designado agrupamento 4 (Humanísticas)".
Por este motivo, o comunicado dá conta de um levantamento que foi elaborado no ano lectivo 1999/2000, tendo a Associação concluído que "a percentagem de alunos que estava a frequentar o Curso de "Ensino Básico- 1º Ciclo" que não tinha frequentado no secundário disciplinas na área das ciências era de 88,8%".
A Associação Amigos dos Açores critica ainda o facto de haver um atraso a nível nacional e designadamente nos Açores, por parte da sociedade em despertar para o potencial de aplicação das energias renováveis.
De modo a alterar o modo como a sociedade açoriana encara as energias renováveis, o projecto "Educar para a Energia" visa sobretudo "transmitir e consolidar ideias fundamentais relativas ao enquadramento do sector energético mundial, europeu, nacional e regional, num contexto de políticas, bem como de conceitos científicos fundamentais à sua correcta interpretação". Pretende igualmente sensibilizar para a necessidade de "se racionalizar os consumos de energia, com principal destaque para a redução dos consumos de energia eléctrica; enquadrar as noções transmitidas na perspectiva ambiental, social e económica e, transmitir a noção da responsabilidade colectiva, objectivando a racionalização de consumos energéticos, onde se enquadra a redução dos consumos de energia eléctrica".
Como público-alvo do projecto, os intervenientes do projecto escolheram em primeiro lugar as crianças e jovens.
Para além das crianças e jovens, o projecto pretende incidir nos professores, porque como refere o comunicado, "a sua motivação é condição necessária para a transmissão de novos conhecimentos e para a aceitação de novos valores".
O projecto "Educar para a Energia" pretende ir mais longe, chegando à sociedade em geral através da concretização de um " Minuto pelos Açores", numa das rádios locais.
Entre as acções e produtos a realizar destaque ainda para um folheto de apresentação do projecto; acções de sensibilização para professores e a criação de material didáctico para alunos (fichas de trabalho, jogo da energia, guia de auditoria energética, simuladores de poupança de energia, etc.);
O projecto prevê também a realização de um relatório final, onde se incluirá uma análise a alguns programas e manuais escolares, uma caracterização da situação energética regional, bem como todos os materiais produzidos no decurso do projecto.
Conforme refere o comunicado, todos os recursos necessários para a implementação do projecto serão solicitados aos parceiros e colaboradores.
Encontra-se desde já assegurada uma verba de 1 500 euros por parte dos Amigos dos Açores.
São parceiros do Projecto as associações Amigos dos Açores e Quercus e a equipa será coordenada cientificamente por António Félix Rodrigues e por Pedro González, da Universidade dos Açores.

(In Diário dos Açores)

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Projecto ÁFRICA ANNES - Os sismos

O projecto de Artes Plásticas e Multimédia do Instituto Politécnico de Viseu surge no âmbito da unidade curricular "Projecto de Artes e Multimédia", do curso de Artes Plásticas e Multimédia, integrando-se no projecto ÁFRICA ANNES, coordenado e desenvolvido pela Universidade dos Açores. A ideia principal, consiste na concepção de um website de sensibilização e alerta sobre os sismos e os riscos envolvidos, desenvolvendo temas, sobre o que são, como se deve proceder (antes, durante e depois de um sismo), quais os perigos, entre outros assuntos.A concepção deste website tem como finalidade chamar a atenção e informar a população dos Açores, relativamente a um fenómeno ambiental que ocorre com alguma frequência nessa mesma ilha.
Este site dividir-se-á em duas vertentes, adulta e infantil, encontrando-me de momento da trabalhar na infantil.

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Curso de Técnicos de Laboratório (PROFIJ)

Os alunos do Curso de Técnico de Laboratório (PROFIJ), Kery, Marisa, Marco e Tiago, com a orientação da sua Tutora, Profª Teresa Lima, colaboraram na colheita das amostras de vinhos de Verdelho de 2007 com vista à sua respectiva certificação. Os vinhos foram “Quinta das Vinhas” e “Santa Iria”.
A tutora já lhes tinha transmitido teoricamente os requisitos a ter na colheita de amostras para análise, e mais especificamente de vinhos. Como já tínhamos noticiado, os referidos alunos encontram-se a executar a parte prática do Curso Técnico de Laboratório nos Laboratórios de Enologia, Química Geral e Analítica do Departamento de Ciências Agrárias/Universidade dos Açores.
Anteriormente, no Laboratório de Enologia, tinham procedido à análise dos parâmetros físico-químicos que são exigidos para a certificação dos vinhos. Estes foram: teor alcoólico, massa volúmica, acidez total, acidez fixa e acidez volátil, pH, anidrido sulfuroso livre e combinado, prova do ar.
Na Adega Quinta das Vinhas de José Manuel Cardoso, para além do vinho desta marca, é também laborado o vinho “Santa Iria” de Venâncio Ávila. Os alunos procederam à análise organoléptica dando a sua opinião e manifestando as suas preferências. Esta é sempre ensinada aos jovens no sentido de que consumidor informado é mais selectivo e moderado no seu consumo. Mais se informa que no dia 15 de Abril pp, estes vinhos foram certificados, com o estatuto de Vinho Regional dos Açores, pela Comissão Vitivinícola Regional dos Açores.

(In Bagos D'Uva)

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segunda-feira, maio 26, 2008

Investigação científica precisa-se

A investigação que se faz na nossa terra merece ser acarinhada e incentivada, porquanto são poucos os investigadores e reduzidos são os meios que dispõem os organismos que se dedicam à investigação. O futuro dos Açores deve passar também por mais investigação e mais conhecimento e a ideia reducionista de que somos pequenos e não podemos competir com os grandes centros é uma falácia, que importa banir das nossas atitudes e das nossas posturas do dia a dia. A investigação que fazemos nos Açores ainda é muito pouca, mas pode ser de excelência, se tivermos em conta os resultados e o prestígio que temos vindo a granjear no exterior. Alguns domínios relacionados com o mar, com o leite, com as energias alternativas, ou com as novas tecnologias, como a telemedicina, ou ainda com a preservação do ambiente ou com a educação, podem ser uma referência positiva. O Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital de Angra do Heroísmo, por exemplo, associado ao Grupo do IBMC - Instituto de Biologia Molecular e Celular, da responsabilidade do médico Jácome Armas, é um exemplo do quo se faz, designadamente no diagnóstico laboratorial de doenças, com aplicação de técnicas de genética molecular e da investigação epidemiológica no âmbito da imunologia e biologia molecular. Apesar dos poucos recursos, o SEEBMO tem desempenhado um papel que prestigia os Açores. Realça-se o trabalho que o Prof. Oldemiro Rego do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores tem desenvolvido no âmbito da investigação do leite açoriano, tendo já chegado a conclusões cientificas de que o produto açoriano é muito melhor do que o do continente, pelo simples facto das manadas da Região serem criadas nas pastagens. Por outro lado, o responsável pelo Parque Tecnológico do Laboratório de Ambiente Marinho e Tecnologia da Praia da Vitória, Eng.º Emanuel Barcelos, veio demonstrar pelos estudos que tem vindo a empreender, que no ano de 2015 haverá potencial para auto-suficiência energética nos Açores. Para já não falar no Departamento de Oceanografia e Pescas, na Horta, cujos trabalhos de investigação têm repercussões positivas a nível internacional. Muitas das suas actividades partem à descoberta do fundo do mar, no âmbito de projectos científicos que envolvem instituições nacionais e internacionais, onde se abordam temas relacionados com arqueologia, biologia, geologia marinhas e aplicações tecnológicas para o estudo do oceano. A Universidade dos Açores deve assumir um papel charneira nesta área e adoptar medidas que apoiem toda a investigação que aqui e ali se faz na Região. É evidente que os meios que possui não servem de modelo.

Autor: António Pedro Costa
(In Correio dos Açores)

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O projecto ICE

Duas professoras da Escola de Enfermagem da Universidade da Madeira (UMa) vão hoje para Cabo Verde, onde, no período compreendido entre 25 e 28 de Fevereiro, vão coordenar a recolha de dados que permitirá quantificar a prevalência das conhecidas «escaras» nos hospitais do arquipélago. A iniciativa faz parte do projecto ICE (Investigação Cientifica em Enfermagem) que, depois de Madeira, Açores e Canárias, pretendeu alargar o estudo do fenómeno. Helena Jardim e Luísa Santos, ambas professoras na Escola de Enfermagem da Madeira, partem hoje para Cabo Verde, onde serão coordenadoras numa recolha de dados que visa estudar a prevalência das «úlceras por pressão» naquele arquipélago. A colheita de dados vai realizar-se de 25 a 28 de Fevereiro. A iniciativa insere-se no âmbito do projecto ICE e vai estender, em simultâneo, o estudo de prevalência das «úlceras por pressão» a todas as ilhas da Macarronésia. Depois de divulgados os estudos em relação à Madeira, Açores e Canárias, em Maio de 2007, num Congresso Internacional realizado nos Açores, terminou o primeiro tempo do projecto ICE. Mas o seu reconhecido mérito prolongou o financiamento ao abrigo do Programa INTEREG IIIB por mais um ano, reunindo as condições para a elaboração e planeamento de um estudo que também incluísse Cabo Verde. A coordenação do estudo nas várias ilhas do arquipélago caboverdiano será feita por seis elementos do grupo parceiro no projecto: dois da Madeira, 3 dos Açores e um de Canárias. Helena Jardim e Luísa Santos serão as responsáveis pelo acompanhamento dos trabalhos nas ilhas de Santiago e de Santo Antão, respectivamente. Ao todo, depois de um período de formação decorrente de 14 a 18 de Janeiro, cerca de 1/3 (um terço) dos 500 enfermeiros caboverdianos estarão envolvidos no projecto, divididos pelos seis hospitais das ilhas de Santiago, Fogo, S. Vicente e Santo Antão. A semana de actividade culmina com uma conferência na Universidade de Cabo Verde, organizada pelo grupo ICE, com a comparência das entidades governamentais responsáveis pela Saúde e Educação do arquipélago, tal como com a presença de um perito internacional nesta temática. Contribuir para o atenuar do problema O projecto ICE surgiu em finais de 2005, tendo a Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo – Universidade dos Açores (liderada por Miguel Gomes), a Escola Superior de Enfermagem da Madeira (liderada por Helena Jardim) e o Departamento de Enfermagem da Faculdade das Ciências da Saúde – Universidade de Las Palmas de Gran Canária (liderado por Rodrigo Chácon) como parceiros. O objectivo passava pela partilha de metodologias de investigação em enfermagem, efectuando estudos de interesse para as três regiões e contribuindo para o conhecimento cientifico na área. Em cada instituição foi criado um grupo de trabalho constituído por 18 elementos, apoiados por instituições nacionais e estrangeiras e assessorados por um perito em estatística. São mesmo as estatísticas que apontam para uma prevalência de 11% das úlceras de pressão na Europa. A investigação simultânea realizada na Madeira, Açores e Canárias, cujos resultados foram apresentados em Maio do ano passado, encontrou uma prevalência de 14,2% na população idosa (entre 80 e 89 anos), onde a maioria são mulheres que se encontram no domicílio com a necessidade de cuidados crónicos. O inédito do estudo do ICE prendeu-se com o registo do problema e factores associados, quer em utentes de qualquer idade inscritos em unidades de saúde e carecidos de cuidados domiciliários, quer entre os institucionalizados em hospitais, clínicas ou lares num determinado momento. O grupo ICE acredita que, ao tornar visível a prevalência deste fenómeno nas ilhas - tal como os factores de risco que lhe estão associados - está a contribuir para o desenvolvimento de um plano regional de actuação, mobilizando recursos políticos, sociais e humanos para o combate e prevenção das úlceras de pressão, em prol da saúde dos cidadãos em geral. Porque este é um problema que continua a exigir o dispêndio de muitos recursos, quando ao mesmo tempo a falta de meios humanos e financeiros contribui para a pouca atenção dispensada a este fenómeno.


(In Tribuna da Madeira)

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Vamos conhecer o Paúl

domingo, maio 25, 2008

Descobrindo o Paúl

O QUE É UM PAÚL?
Um paúl é uma zona húmida, normalmente localiza-se perto da costa, onde a água do mar comunica com a água das chuvas, formando um local óptimo para as aves descansarem e fazerem os seus ninhos. Não é uma lagoa, pois o fundo da lagoa não comunica com a água do mar mas o fundo do paúl sim.Este paúl da pedreira faz parte de um conjunto de três: quais são?- paúl da Praia da Vitória, na zona das figueiras do paim- paúl do Belo-Jardim, entre a praia da riviera e o porto de pescas e- paúl da Pedreira do Cabo da Praia.Neste momento estão a ser feitas obras para recuperar o paúl da Praia e possivelmente serão feitas obras também no paul do belo-jardim.O paúl Pedreira apresenta uma forma quase quadrada, com cerca de 300m de largura por 500m de comprimento. Devido ao tipo de rochas que existem e porque as escavações na altura deixaram o interior da pedreira mais baixo que o mar, adivinhem o que é que aconteceu este conseguiu entrar na pedreira, gerando-se uma zona húmida artificial, ou seja foi o homem que criou.Desde que se aterrou o Paúl da Praia da Vitória, várias espécies de aves migratórias, quer européias, norte-americanas ou mesmo africanas, começaram a ser vistas nessa zona.Entretanto já depois do ano 2000, deu-se a instalação do Parque de Combustíveis e do Matadouro Industrial no extremo virado a sudoeste-oeste da pedreira, o que é que isso levou o que reduziu muito o espaço para a nidificação de algumas aves.Hoje em dia a pedreira encontra-se abandonada e existem vários depósitos de lixo, como, frigoríficos, ferro-velho, televisão, blocos de cimento e ferro, entulho, pneus, etc.Um outro problema mais recente foi o aviso de que há perigo do mar destruir a barreira e entrar na pedreira, devido à erosão costeira, principalmente nas últimas tempestades, onde deram à costa ondas de mais de 10metros.
Participantes no Projecto "Descobrindo o Paúl".


Acção de Limpeza na Marina de Angra do Heroísmo

(In Descobrindo o Paúl)

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Dia Europeu comemorado na Graciosa

A Câmara Municipal e a Universidade dos Açores realizaram uma sessão de comemoração do dia da Europa, no Salão Nobre dos Paços de Concelho.José Aguiar, Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa deu início à sessão agradecendo a presença de todos e em particular a presença dos oradores desta comemoração. O Edil também mostrou o seu agrado por a Universidade dos Açores estar presente nas celebrações do Dia da Europa na Graciosa.Após a intervenção de José Aguiar, foi dada a palavra a Alfredo Borba, Director do Europe Center.Segundo Alfredo Borba o Dia da Europa ao contrário de outras celebrações não celebra um acto heróico, nem uma revolução, mas sim um ideal de paz, de democracia, de progresso e de bem estar, para todos os povos europeus e também para todo o mundo.Carlos Amaral, Director do Núcleo de Estudos Europeus da Universidade dos Açores, afirmou no seu discurso que os Açorianos têm de reivindicar políticas e financiamentos que correspondam à realidade e às reais necessidades do nosso arquipélago.Acrescentou ainda que todos os açorianas devem participar activamente no processo de tomada de decisão da União Europeia.Acílio Rocha, professor catedrático e vice-reitor da Universidade do Minho, disse na sua intervenção que se a Europa quer um lugar importante no cenário político mundial, a Europa necessita sem dúvida de um novo folgo neste aspecto, na política externa e na defesa. Recordamos que, o “Dia da Europa”, comemorado a 9 de Maio, nasceu no Conselho Europeu de Milão, em 28 e 29 de Junho de 1985 e foi celebrado pela primeira vez em 1986.Inicialmente dirigido em particular à comunidade escolar, o Dia da Europa, é hoje um dos símbolos da União Europeia e constitui uma oportunidade para desenvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos cidadãos.Considerados de grande importância para a identidade europeia, os principais símbolos europeus são: a bandeira, o hino, o lema, a moeda e o Dia da Europa.

(In Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa)

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Investigadores e as instituições têm de ‘apostar na internacionalização’

O director regional da Ciência e Tecnologia garantiu ontem, em Dublin, República da Irlanda, que o Governo Açoriano está apostado em apoiar a criação de consórcios de investigação, desenvolvimento e inovação que aproveitem o potencial gerado pelas tecnologias espaciais. A informação foi avançada por João Luís Gaspar durante a reunião internacional da EURISY, uma associação que reúne diversas instituições europeias interessadas em contribuir para o desenvolvimento sustentado da sociedade através dos benefícios criados pela informação e serviços proporcionados pelos satélites.De acordo com o director regional, os Açores têm, desde há vários anos, uma "significativa experiência na utilização da informação disponibilizada por satélites", com destaque para utilização de imagens de satélite no campo da previsão meteorológica. Existe nos Açores uma importante rede de estações GPS, classificada como uma Rede Científica Permanente de Monitorização (RCPM), que é utilizada para a monitorização sismovulcânica, entre outras áreas, explicou João Luís Gaspar.Lembrou, ainda, que "têm sido reconhecidos internacionalmente diversos trabalhos efectuados por investigadores da Universidade dos Açores", quer na detecção de movimentos de terrenos, quer na identificação de zonas ricas em nutrientes no ambiente marinho. Para além disso, prosseguiu João Luís Gaspar, unidades de investigação como o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos e o Departamento de Oceanografia e Pescas estão envolvidos em importantes projectos de investigação patrocinados pela ESA e pela NASA, de entre os quais se destaca o recentemente aprovado GlobVolcan.Também na área das comunicações, e à semelhança do que acontece noutras regiões da Europa, o acesso à Internet nas ilhas de Flores e Corvo só é hoje possível face à utilização de satélites, sendo certo que estes "são ainda vitais quando se pensa em acções de resposta a situações de emergência", acrescentou.Segundo referiu, a entrada em funcionamento da estação de rastreio de satélites de Santa Maria é mais um investimento que concorre para potenciar a investigação no domínio das tecnologias espaciais, pelo que "deve ser aproveitado para gerar parcerias entre centros de I&D e empresas de base tecnológica que conduzam à concepção e exploração de novos serviços baseados no conhecimento".Considerou também que as acções que o Governo está a desenvolver em diversas frentes com o objectivo de promover a inovação são "um claro sinal para os investigadores e as instituições de investigação dos Açores que têm de continuar a apostar na internacionalização, passar a integrar clusters tecnológicos e promover activamente processos de transferência tecnológica para o tecido empresarial"."A Universidade dos Açores e, em particular, os seus centros de investigação, podem aqui desempenhar um importante papel", disse o director regional, adiantando que a academia tem nesta estratégia uma "oportunidade ímpar para se adaptar a uma nova realidade e assim contribuir para responder às exigências de uma Europa que, para além dos Estados Unidos, o Japão e a Austrália, tem de competir com economias emergentes como as do Brasil, da Índia ou da China".

(In Diário dos Açores)

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sábado, maio 24, 2008

CABO VERDE RECEBE I CONGRESSO INTERNACIONAL DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA EM ENFERMAGEM DA MACARONÉSIA

"Abrir novos horizontes na investigação científica em enfermagem" é lema do I Congresso Internacional de Investigação Cientifica em Enfermagem da Macaronésia que acontece hoje e amanhã, 23 e 24, respectivamente, na cidade da Praia. A iniciativa é da Associação Cabo-verdiana de Enfermagem e o Projecto Investigação Cientifica em Enfermagem, conhecido pela sigla ICE. As conferências "Formação em Enfermagem em Cabo Verde" e "A ancoragem das Instituições de Ensino Superior na Sociedade: A missão da Escola Superior de Saúde" marcam o início do congresso, seguido da Mesa Redonda "Da investigação à Acção", "Cuidar de Feridas", "Novos Horizontes de investigação de enfermaria em Espanha", " Acidentes na Infância: Realidade ou Fatalidade?", " A investigação sobre formação e a formação através da Investigação" e " As UPP como foco de atenção de alta sensibilidade aos cuidados de enfermagem". De acordo com a presidente da Associação Cabo-verdiana de Enfermagem, Maria Luísa Teixeira, com este congresso os promotores querem despertar na classe de enfermagem o interesse pela investigação e o que deverá começar em Cabo Verde com a "Úlcera de perna" e "Pé diabético". Cerca de duzentos enfermeiros nacionais e dos Açores, Madeira e Canárias participam do I Congresso Internacional de Investigação Cientifica em Enfermagem da Macaronésia. A abertura está agendada para esta sexta-feira, 09h 00, numa cerimónia a ser presidida pela directora-geral da Saúde, Jaqueline Pereira, seguido de intervenções dos reitores da Universidade dos Açores, de Cabo Verde, da Madeira e de Las Palmas de Gran Canária.

(In Expresso das Ilhas)

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Pólo da Terceira da Universidade dos Açores com mais um bloco

Está a decorrer a construção do Edifício Interdepartamental do pólo universitário da ilha Terceira. A obra está orçada em seis milhões de euros.
Gabinetes de docentes, laboratórios e salas específicas de apoio ao Departamento de Ciências da Educação vão estar localizados neste novo edifício. Segundo disse ao expressodasnove.pt o professor Alfredo Borba, responsável pelo Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, "a construção do edifício deverá estar concluída entre Junho e Julho deste ano". A obra tem uma duração prevista de 14 meses, num investimento global de cerca de seis milhões de euros. "Temos um preço base de empreitada de construção de três milhões e oitocentos mil euros, a que acresce o IVA à taxa legal, ao que se seguirá o concurso para o seu apetrechamento", esclarece o docente.Este novo edifício albergará os Serviços Administrativos do Campus e os Departamento de Ciências Agrárias e Delegação do Departamento de Ciências da Educação. "É neste edifício que se localizarão os gabinetes dos docentes, os laboratórios e as salas específicas de apoio ao Departamento de Ciências da Educação", refere.Entretanto, devem terminar em Junho as obras do Edifício de Acção Social, prevendo-se o início da sua utilização para o ano lectivo 2008-2009. Neste, ficará a sede dos Serviços de Acção Social e respectivos serviços administrativos, bar, cantina e snack-bar e os serviços académicos. O actual edifício do Departamento de Ciências Agrárias é, segundo o professor Alfredo Borba, um excelente espaço, "mas foi construído, contudo, com as limitações que nos foram impostas pelo MCTES (Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior). No futuro, aquando da construção da nova Escola Superior de Enfermagem, será necessário aumentar o espaço de biblioteca. Este está previsto no programa preliminar proposto para a nova escola".No complexo universitário da ilha Terceira será também construído um pavilhão gimnodesportivo, numa iniciativa da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo: "Só a autarquia é que sabe quando está em condições de fazer o lançamento do concurso para a construção desta infra-estrutura, que se destina a apoiar a cidade e a universidade. O caso da nova Escola Superior de Enfermagem de Angra é diferente. O processo foi iniciado com a aprovação pelo Senado Universitário do programa preliminar, faltando a necessária aprovação pelo MCTES e, posteriormente, o financiamento". No campus universitário do Pico da Urze estão, este ano, matriculados mais de setecentos alunos distribuídos pelos Cursos de Especialização Tecnológica (CET), de 1º ciclo (licenciatura), de 2º ciclo (mestrado) e de doutoramento.
Serviços de apoio ao ensinoOs estudantes do Campus tem à sua disposição um conjunto de serviços de apoio que vão desde a residência universitária (Flor de Angra) aos laboratórios didácticos e ainda uma cantina. No Campus funciona também a Associação dos Estudantes de Angra do Heroísmo (AECAH), que entre outras actividades organiza anualmente uma "Semana Académica", evento importante no contexto cultural da ilha Terceira. Para além de um campo experimental, dotado de estufas, sito nas instalações da Terra Chã, o Departamento de Ciências Agrárias dispõe de uma exploração experimental de bovinicultura - a Granja Universitária - sita na Achada, no interior da ilha, a cerca de dez quilómetros da Terra Chã. No Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, para além das actividades de ensino, investigação (Centro de Investigação e Tecnologia Agrária dos Açores (CITAA) e Centro de Biotecnologia dos Açores (CBA), desenvolvem-se muitas outras actividades extracurriculares, tais como palestras, conferências, desporto e outras actividades.
TIBÉRIO CABRAL

(In Expresso das Nove)

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sexta-feira, maio 23, 2008

Bovine Oocyte Quality in Relation to Ultrastructural Characteristics of Zona Pellucida, Polyspermic Penetration and Developmental Competence

Bovine Oocyte Quality in Relation to Ultrastructural Characteristics of Zona Pellucida, Polyspermic Penetration and Developmental Competence.



In the present study, the effect of bovine oocyte quality related to ultrastructural characteristics of zona pellucida (ZP), polyspermic penetration and embryo developmental competence was evaluated. Cumulus–oocyte complexes were punctioned from 453 ovaries, classified as 1, 2, 3 and 4 according to their morphological aspect, matured for 24 h and then divided into two groups. In group A, oocytes were fixed in 2.5% glutaraldehyde and 0.1 m sodium cacodylate and examined under a scanning electron microscope. Photomicrographs were taken and ZP’s pores were evaluated in squares of 6.4-μm width. In group B, oocytes were fertilized in vitro. After 48 h, non-cleaved oocytes were fixed for polyspermy evaluation. On days 7, 9 and 10, embryos were classified as developed (blastocysts and hatched blastocysts). Results showed that quality 1 oocytes revealed a ZP pore diameter of 0.50 ± 0.07 μm, which was smaller than the observed on oocytes of quality 2 (0.83 ± 0.10 μm), quality 3 (1.02 ± 0.22 μm) and quality 4 (1.38 ± 0.59 μm) (p ≤ 0.05). For In Vitro Fertilization (IVF), results showed that embryos originating from oocytes classed as 3 and 4 had lower cleavage rate (68.4% and 43.8%) than those belonging to class 1 and 2 (79.5% and 69.3%) (p ≤ 0.05). None oocyte classified as 3 and 4 developed to hatch blastocysts, while for oocytes belonging to quality 1 and 2, these values were, respectively, 15.2% and 12.5%. Concerning polyspermy, oocytes class 1 and 2 had lower polyspermic penetration than those belonging to class 3 and 4 (respectively 4.1%, 4.5%, 11.1% and 9.8%, for class 1, 2, 3 and 4). In conclusion, the present study demonstrated that oocytes with low qualities result in lower developmental competence and with high percentage of polyspermy after IVF, which can be the result of the ZP structure such as the number and the pore’s diameter.



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Reunião de Reitores das Regiões ultraperiféricas europeias

As reitorias das Universidades das Regiões Ultraperiféricas, reuniram-se com os eurodeputados das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia, entre os dias 14 e 17 de Maio, no sentido de sensibilizá-los e mostrarem a necessidade de apoios financeiros para uma efectiva colaboração entre elas, não só académica, como também para o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos nas Universidades das Regiões mais isoladas do Continente Europeu. O Reitor da Universidade de Las Palmas de Gran Canária, Professor Doutor José Regidor, chefiou, como líder da Rede Unamuno, a delegação de Reitores, que manteve diferentes contactos em Bruxelas, com o propósito de potenciar o trabalho que já vem sendo desenvolvido por esta rede universitária, que tem permitido a mobilidade de estudantes de doutoramento e respectivos professores orientadores, assim como a realização de projectos de investigação conjuntos, tendo a Universidade dos Açores sido representada pelo Vice-Reitor, Prof. Doutor Jorge Medeiros.
A Rede UNAMUNO das Regiões Ultraperiféricas agrupa as instituições de Ensino Superior de Guadalupe, Reunião, Canárias, Madeira e Açores. A Universidade de Cabo Verde acompanhou os representantes da rede UNAMUNO, evidenciando o seu interesse de aderir à rede. As delegações das várias Universidades participaram ainda na Conferência “O futuro da Estratégia Europeia para as Regiões Ultraperiféricas”, que decorreu entre os dias 14 e 15 de Maio. Em todas as reuniões havidas foi sempre considerado o grande potencial de Ensino e de Investigação existente nas Universidades destas Regiões, bem como a necessidades de dotá-las com os fundos necessários para poderem continuar com o desenvolvimento dos trabalhos já iniciados.O grupo de Reitores da rede UNAMUNO reuniu ainda com os responsáveis da Comissão Europeia para a cooperação com a América Latina e África.

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quinta-feira, maio 22, 2008

Reuniões para a implementação da Agenda 21 na ilha Terceira

LOCAL: Universidade dos Açores – Complexo do Pico da Urze, Angra do Heroísmo.


ASSUNTOS TRATADOS:
- resumo da sessão anterior,
- inventariação de questões/tópicos a ter em consideração na construção da proposta de implementação de Agenda 21 Local,
- apresentação, pelo grupo promotor,
- construção de esqueleto da proposta
- análise de outros contributos:
- documentos do processo de Agenda 21 Regional do Litoral Norte –Brasil;
- documento do processo de Agenda 21 da Batalha – Portugal;
- documento do Ministério do Meio Ambiente do Brasil sobre a construção da Agenda 21 Local,
- esboço de estrutura/organização do grupo para definição de objectivos, metas, actividades e indicadores.
DECISÕES TOMADAS:
- confirmação do agendamento de novas reuniões para o dia 30 de Maio, 13 e 27 de Junho, entre as 15:30 e as 16:50 horas;
- reflectir sobre os objectivos, metas, actividades e indicadores para constarem da proposta em construção, para partilhar desde já na internet (Google docs, de acordo com acesso a distribuir aos membros do grupo por email) e discutir na próxima reunião os contributos partilhados;
- continuação de difusão de outras informação entre os membros do grupo, através da internet.

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NA MARINA DE ANGRA - Limpeza aquática a cargo de voluntários

Decorreu este fim-de-semana uma operação de limpeza subaquática na Marina de Angra de Heroísmo, no âmbito do programa Bandeira Azul 2008 que visa alertar para a necessidade da preservação e do civismo dos utilizadores da Marina.
A iniciativa juntou cerca de três dezenas de participantes, embarcações de apoio e segurança. Divididos em duas equipas, os mergulhadores voluntários actuaram em diversas áreas do Porto de Recreio, recolhendo detritos que foram posteriormente separados e acondicionados.
Esta actividade teve o apoio da Capitania do Porto de Angra do Heroísmo em conjunto com o Angra Iate Clube, Clube Náutico, a Cruz Vermelha Portuguesa, Gê-Questa e a Universidade dos Açores.

(In A União)

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Adelaide Lobo nega poluição na Terceira

A professora universitária Adelaide Lobo nega que o aquífero principal da ilha Terceira esteja poluído, mas admite que há uma zona de solos contaminados em torno da Base das Lajes.

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quarta-feira, maio 21, 2008

III Congresso Brasileiro de Oceanografia/Congresso Ibero-Americano de Oceanografia

Decorre entre 20 e 24 de Maio de 2008, na cidade brasileira de Fortalez-Ceará, o III Congresso Brasileiro de Oceanografia/Congresso Ibreo-Americano de Oceanografia, onde participam os professores do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores: João Pedro Barreiros, Maria Manuela Juliano e Rui Elias. O primeiro proferirá uma palestra com o título: "Extinções: Uma abordagem ecológica" e um mini-curso com o título: "Ecologia de ilhas oceânicas", enquanto os segundos participam num workshop intitulado "Ambientes insulares: Como investigar?".


Palestras


Os avanços tecnológicos e científicos da Oceanografia brasileira e internacional vêm aumentando significativamente nestes últimos anos, propiciando cada vez mais a geração de novos conhecimentos. Ciente dessa realidade, a organização do CBO’2008 trará cientistas de renome nacional e internacional para discorrer sobre o nível de conhecimento em relação aos temas.


Palestra de Abertura: O Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura no Brasil Ciências do Mar no BrasilPalestrante: Ministro Altemir Gregolim (Ministro da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca – SEAP)(01)


Palestra: As Ações Brasileiras Voltadas para o Aproveitamento Sustentável dos Recursos do Mar e os Interesses do Brasil na AntárticaMinistrante: Contra-Almirante Francisco Carlos Ortiz de Holanda Chaves, Secretário da SECIRM (Secretário da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - SECIRM)(02)


Palestra: Desafio da Exploração de Petróleo e Gás em Área SensívelMinistrante: Dra. Elisabete Costa (Gerente de Meio Ambiente da El Paso Óleo e Gás do Brasil)(03) Palestra: A Carcinocultura no Litoral Brasileiro: aspectos sociais, políticos, econômicos e ambientais Ministrante: Dr. Mario Luiz Gomes Soares (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ)(04)


Palestra: O Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite e o Programa de Observadores de Bordo: recentes avanços para o monitoramento da pesca industrial no Brasil Palestrante: MSc. Roberto Wahrlich (Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO & Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI)(05)


Palestra: Unidades de Proteção Integral da Zona Costeira e Marinha Palestrante: MSc. Ricardo Castelli Vieira (Coordenador do Bioma Marinho e Costeiro - Instituto Chico Mendesde Biodiversidade - ICBio)(06)


Palestra: A Oceanografia e o Profissional Oceanógrafo no Desenvolvimento de Grandes Empreendimentos de Engenharia CosteiraMinistrante: MSc. Lindino Benedet Filho (Coastal Planning and Engineering Co. - CPE, EUA)(07)


Palestra: O Plano de Ação em Ciência e Tecnologia do MCT: as ações para o marPalestrante: Dra. Maria Cordélia Machado Instituição: Coordenadora para Mar e Antártica - Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT)(08)


Palestra: Cultivo de Moluscos Marinhos no Brasil: situação atual e perspectivasMinistrante: Dr. Gilberto Caetano Manzoni (Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI)(09)


Palestra: Combinação de Dados In Situ com Dados de Satélite: a verdadeira Oceanografia Operacional Palestrante: MSc. Carlos Leandro da Silva Junior (Associação Brasileira de Oceanografia & AMBIPETRO Inteligência em Geonegócios Ltda.)(10)


Palestra: Gestão de Recursos Pesqueiros Marinhos no BrasilMinistrante: Dr. José Dias Neto (Coordenador Geral da Coordenadoria Geral de Autorização, Uso e Gestão de Fauna e Recursos Pesqueiros - IBAMA)(11)


Palestra: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade: ações para a conservação marinhaMinistrante: MSc. Rômulo José Fernandes Barreto Mello – Diretor de Conservação da Biodiversidade – ICMBio)(12)


Palestra: Diagnóstico Ambiental das Atividades de Exploração & Produção de Petróleo: uma visão integradaMinistrante: Dr. Marcio Rocha Mello (Diretor da High Resolution Technology & Petroleum – HRT)Relação de Palestras Confirmadas no I CIAO(01)


Palestra: Avances en la Comprensión de las Interacciones Físico-Biológicas del Océano en el Sistema de la Corriente de Humboldt frente a PerúPalestrante: Dr. Wilmer Carbajal Villalta (Diretor del Instituto del Mar del Perú, Sede Regional de Lambayeque; Professor Principal de la Universidad Nacional Pedro Ruiz Gallo, Lambayeque; Vice-Presidente del SCOR Perú)(02)


Palestra: Evolução de Praias e Dunas em Ambiente InsularPalestrante: Dr. Ignacio Alonso Bilbao Instituição: Universidad Las Palmas de Gran Canaria - ULPGC, Espanha (03)


Palestra: Algunas Reflexiones en Torno al Proceso de Creación de Capacidades en Ciencias del Mar en América Latina y el CaribePalestrante: Dr. Guillermo García Montero Instituição: Presidente de IO-Caribe/COI; Director del Acuario Nacional de Cuba; Presidente de Comitê Oceanográfico Nacional, Havana, Cuba (04)


Palestra: Detección y Epidemiología Molecular de los Principales Virus que Afectan al Camarón y Otras Especies de CrustáceosPalestrante: MSc. Ivonne Cedeño Instituição: Únidad de Biología Molecular - Laboratorio de Diagnóstico e Investigación Veterinaria - Ministerio de Desarrollo Agropecuario, Panamá(05)


Palestra: Extinções: uma abordagem ecológica Palestrante: Dr. João Pedro da Silva Ramos Barreiros (Universidade dos Açores – Portugal)(06)


Palestra: O Ano Internacional dos Recifes de Corais Palestrante: Dra. Ana Paula Prates (Ministério do Meio Ambiente – MMA)(07)


Palestra: Shore Line Sensitivity Map for Oil Spill Palestrante: Dr. Erich Gundlash (Spill Response Trainer, Massachusetts Maritime Academy, EUA)(08)


Palestra: Educación Ambiental y Popularización de las Ciencias: el papel de los centros científicos y educativos Palestrante: Dr. Guillermo García Montero (Presidente de IO-Caribe/COI; Director del Acuario Nacional de Cuba; Presidente de Comitê Oceanográfico Nacional, Havana, Cuba)(09)


Palestra: A Conquista do Oceano: dos primórdios à actualidade. Palestrante: Dr. João Manuel Alveirinho Dias (Universidade do Algarve - UA, Portugal)


Mini-Cursos


Durante o CBO´2008, serão oferecidos, aos profissionais e aos estudantes, os Mini-cursos em diversas áreas da Oceanografia, ministrados por profissionais de renome nacional e internacional em suas áreas de atuação. Estes, além de difundir o conhecimento oceanográfico, propiciarão a troca de experiências entre os participantes. Os Mini-cursos iniciam no dia 21 de maio (quarta-feira, das 08:20 às 10:10 horas) e serão concluídos no dia 23 de maio de 2008 (sexta-feira), com carga horária de seis horas. O custo de cada Mini-curso é de R$ 30,00, com número de vagas limitado. Uma das propostas do evento é proporcionar, aos participantes, fóruns de discussão em diferentes áreas da Oceanografia, dando ênfase, principalmente, na gestão dos ambientes marinhos, monitoramento ambiental, e também na busca de novas formas de exploração racional dos recursos marinhos. Esses fóruns, organizados na forma de Workshops, ocorrerão no período vespertino (tarde) do evento, com início no dia 21 de maio e término no dia 23 de maio de 2008.


Titulo: Oceanografia por Satélite Ministrante: Dr. Milton Kampel (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE)(2)


Titulo: Microalgas para a Produção de BiocombustíveisMinistrante: Dr. Leonardo Brantes Bacellar Mendes (PETROBRAS/CENPES)(3)


Titulo: Ecologia de Ilhas Oceânicas Ministrante: Dr. João Pedro Barreiros (Universidade dos Açores, Portugal)(4)


Titulo: Educação Ambiental em Manguezais Ministrante: Dra. Flavia Rebelo Mochel (Universidade Federal do Maranhão – UFMA)(5)


Titulo: Introdução à Modelagem Numérica do Oceano Utilizando o Modelo Oceânico de Princeton (POM) Ministrantes: Dr. Mauricio da Rocha Fragoso (PROOCEANO Soluções Ambientais) & Dr. Audalio Rebelo Torres Jr. (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ)(6)


Titulo: Valoração Econômica de Ecossistemas Costeiros Ministrante: Dr. Rogério César Pereira de Araújo (Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR - Universidade Federal do Ceará – UFC)(7)


Titulo: Avaliação e Monitoramento da Contaminação de Sistemas Marinhos por Hidrocarbonetos de Petróleo Ministrante: Dr. Renato S. Carreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ)(8)


Titulo: Tratamento Biológico de Águas Residuárias para Disposição OceânicaMinistrante: Dra. Sandra Tédde Santaella (Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR - Universidade Federal do Ceará – UFC)(9)


Titulo: Métodos de Amostragem e Análise de Poluentes Orgânicos e Inorgânicos em Ambientes Costeiros Ministrantes: Dra. Heloisa Paraquetti, Dr. Rivelino Cavalcante & Dr.Marcelo Dominguez (Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR - Universidade Federal do Ceará – UFC).(10)


Titulo: Riscos e Gestão de Ambientes Estuarinos Ministrante: Dra. Lidriana de Souza Pinheiro (Universidade do Estado do Ceará – UECE)(11)


Titulo: Dinâmica da Plataforma Continental do Amazonas e Área Oceânica Adjacente Ministrante: Dr. Alex Costa da Silva (Universidade do Estado do Ceará – UECE)(12)


Titulo: Técnicas e Métodos Utilizados no Planejamento e Análise de Impactos de Empreendimentos de Engenharia Costeira: ênfase no engordamento de praias arenosas Ministrante: MSc. Lindino Benedet Filho, MSc. (Coastal Planning and Engineering Co. - CPE, EUA)(13)


Titulo: Detección del Virus del Síndrome de La Mancha Blanca mediante la Reacción en Cadena de La Polimerasa (PCR) Ministrante: MSc. Ivonne Cedeño (Únidad de Biología Molecular - Laboratorio de Diagnóstico e Investigación Veterinaria - Ministerio de Desarrollo Agropecuario, Panamá)(14)


Titulo: Fundamentos de Geologia e Geomorfologia de Planícies Costeiras Ministrante: Dr. Norberto Olmiro Horn Filho (Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC)(15)


Titulo: Erosão Costeira - Causas e Alternativas de Proteção Ministrante: Dr. Elírio Toldo Jr. (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS)(16)


Titulo: Dinâmica Populacional e Conservação de Cetáceos Ministrante: Dr. Eduardo Secchi (Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG)(17)


Titulo: Técnicas de Estudo da Evolução de Praias e Dunas Ministrante: Dr. Ignácio Alonso Bilbao (Universidad Las Palmas de Gran Canaria, Espanha)(18)


Titulo: Ecossistemas Costeiros e Mudanças Globais: o caso dos Manguezais Ministrante: Dr. Mario Luiz Gomes Soares (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ) & Júlio A. C. Pellegrini (PROOCEANO Soluções Ambientais)(19)


Titulo: Moluscos Marinhos: tecnologia de cultivo em laboratório e em ambiente natural Ministrante: Dr. Gilberto Caetano Manzoni (Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI)(20)


Titulo: Praias Arenosas: processos ambientais e biodiversidade Ministrantes: Dra. Cristina Rocha-Barreira (Instituto de Ciências do Mar - LABOMAR, UFC) e Dr. José Souto Rosa Filho (Universidade Federal do Pará - UFPA)(21)


Titulo: Introdução à Aquisição e Processamento de Dados Aplicados às Atividades de Exploração de Petróleo: batimetria multi-feixe, side-scan-sonar e sub-bottom-profiler Ministrantes: Marcelo Blunk (Fugro OceansatPEG S.A.)(22)


Titulo: Modelagem de Dispersão de Óleo no Mar: conceitos, métodos e aplicações Ministrantes: Alexandre P. Cabral & Flávia Pìmentel (Fugro OceansatPEG S.A.)(23)


Titulo: Introdução à Aquisição e Processamento de Dados de Perfiladores Acústicos Doppler (ADCP) Ministrantes: Patrícia Jardim & Fernanda Hargreaves (Fugro OceansatPEG S.A.)
Workshops


Uma das propostas do evento é proporcionar aos participantes fóruns de discussão em diferentes áreas da Oceanografia, dando ênfase, principalmente, na gestão dos ambientes marinhos, monitoramento ambiental, e também, na busca de novas formas de exploração racional dos recursos marinhos. Estes fóruns, organizados na forma de Workshops, ocorrerão no período vespertino do evento, com início no dia 21 de maio e término no dia 23 de maio de 2008.Relação de Workshops Confirmados no CBO'2008(01)


Título: Gestão Ambiental Portuária: a reestruturação portuária e o controle ambientalCoordenação: MSc. Leandro Hartleben Cordeiro (IBAMA) & Uirá Cavalcante Oliveira (ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários)Participantes: Sr. José Roberto Serra (Secretário Adjunto da Secretaria Especial de Portos – SEP), Dr. Sérgio Luis Pompéia (Diretor da CPEA - Consultoria Paulista de Estudos Ambientais) e Dr. Luis Parente Maia (Diretor do Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR da Universidade Federal do Ceará)(02)


Título: Recursos Minerais da Plataforma Continental Jurídica BrasileiraCoordenação: Dr. George Satander Sá Freire (Coordenador do PGGM e Universidade Federal do Ceará - UFC) & MSc. José Gustavo Nartorf de Abreu (Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO & Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI)Participantes: Dr. Kaiser Gonçalves de Souza (Serviço Geológico do Brasil – CPRM/Ministério de Minas e Energia, Brasil), Dr. Lauro Calliari (Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG), Dr. Norberto Olmiro Horn Filho (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC), (CECO - IG – UFRGS) e Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Frederico Simões Serafim (SECIRM)(03)


Título: Monitoramento Ambiental nas Atividades de Perfuração e Produção de Petróleo e GásCoordenação: MSc. Luiz Alberto Pimenta Borges Bastos (Chevron Brasil Petróleo Ltda.) & MSc. Alexandre Pereira Cabral (FUGRO OceansatPEG)(04)


Título: Manejo de Unidades de Conservação Marinhas: estratégias, evolução, problemas e monitoramentoCoordenação: MSc. Ricardo Castelli Vieira (Coordenador do Bioma Marinho e Costeiro - Instituto Chico Mendes de Biodiversidade - ICBio)Participantes: MSc. Fabiana Bicudo (Chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Sra. Adriana Nascimento (Chefe da Estação Ecológica de Tamoios), Sra. Zélia Brito (Chefe da Reserva Biológica do Atol das Rocas), Sr. Leandro Zago (Chefe da Reserva Biológica do Arvoredo) e Sr. Marcelo Lourenço (Chefe do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos)(05)


Título: Graduação em Ciências do Mar: avaliação e perspectivasCoordenação: MSc. Luiz Carlos Krug (Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO & Fundação Universidade Federal de Rio Grande – FURG) & MSc. Maria Inês Freitas dos Santos (Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO & Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI)Participantes: Dra. Ana Lúcia Travassos Romano (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ), Dra. Cintia Miyaji (Centro Universitário Monte Serrat - UNIMONTE), Dr. Alex Cardoso Bastos (Universidade Federal do Espírito Santo - UFES) e Dr. José Souto Rosa Filho (Universidade Federal do Pará - UFPA)(06)


Título: Os Ecossistemas Costeiros Amazônicos: estrutura e dinâmicaCoordenação: Dra. Maria Oziléa Bezerra Menezes (Universidade Federal do Pará – UFPA)Participantes: Dra. Odete Fátima M. da Silveira (Universidade Federal do Pará - UFPA), Dr. Alexandre Melo Casseb do Carmo (Universidade Federal do Pará - UFPA), Dra. Susana Beatriz Vinzon (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ), Sr. Afonso Pena (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ), Dr. Rauquirio André Albuquerque Marinho da Costa (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ), Dr. José Souto Rosa Filho (Universidade Federal do Pará - UFPA), Dra. Flávia Lucena Fredóu (Universidade Federal do Pará-UFPA), Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes (Universidade Federal do Pará - UFPA), Dr.Thierry Fredou (Universidade Federal do Pará - UFPA), Dr. Luci Cajueiro Carneiro Pereira (Universidade Federal do Pará - UFPA) e Dr. Alberto Garcia de Figueiredo Jr. (Universidade Federal Fluminense - UFF)(07)


Título: Energias Alternativas: a contribuição da Oceanografia para um futuro sustentável Coordenação:MSc. Carlos Leandro da Silva Junior (Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO & AMBIPETRO Inteligência em Geonegócios Ltda.)Participantes: Dr. Leonardo Brantes Bacellar Mendes (PETROBRAS/CENPES), Deputado Federal Flavio Bezerra, Dr. Eliab Ricarte (LTS – COPPE-UFRJ) e Sr. José Carlos Miragaya (Gerente de Biocombustiveis - Petrobras).(08)


Título: Espécies Marinhas Ameaçadas: lições dos programas modeloCoordenação: MSc. Henrique Horn Ilha (Chefe do Centro de Mamíferos Aquáticos - Instituto Chico Mendes de Biodiversidade)Participantes: Oc. Maria Ângela Marcovaldi (Projeto Tamar), Dr. José Martins da Silva Junior (Projeto Golfinho Rotador), Dra. Marcia Engel (Projeto Baleia Jubarte), Sr. José Trudda Palazzo Junior (Projeto Baleia Franca), Sr. Paulo Roberto de Castro Beckencamp (Projeto Meros) e Sr. Magnus Machado Severo (Coordenador Nacional - Projeto Peixe Boi)(09) Título: Sensoriamento Remoto Aplicado ao Monitoramento Costeiro e OceânicoCoordenação: Dr. Milton Kampel (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) & Dra. Cristina Bentz (PETROBRAS-CENPES)Participantes: Dr. Pedro Antônio Walfir (Universidade Federal do Pará – UFPA), Dr. João Lorenzetti (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE) e MSc. Antonio Geraldo Ferreira (Universitat de Valencia)(10)


Título: A Oceanografia Brasileira e os Programas do Censo da Vida Marinha (CoML)Coordenação: Dr. José Angel Alvarez Perez (Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI)Participantes: Dr. Rodolfo Pinheiro Rocha Paranhos (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), Dra. Helena Passeri Lavrado (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), Dra. Erminda da Conceição Guerreiro Couto (Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC), Dra. Cristina Rossi Nakayama (Universidade de São Paulo – USP) e Dr. Fábio Lang da Silveira (Universidade de São Paulo – USP)Relação de Workshops confirmados no I CIAO(01)


Título: Ambientes Insulares: como investigar ?Coordenação: Dr. João Pedro da Silva Ramos Barreiros (Universidade dos Açores – UAc, Portugal)Participantes: Dr. Patrício Arana Espina (Universidade Católica de Valparaiso – UCV, Chile), Dr. Rui Elias (Universidade dos Açores – UAc, Portugal), Dra. Manuela Juliano (Laboratório de Ambiente Marinho e Tecnologia - Universidade dos Açores – Portugal)(02)


Título: A interface Continente-Oceano: processos biogeoquímicos e geodinâmicaCoordenação: Dr. Luis Drude de Lacerda (Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR da Universidade Federal do Ceará – UFC)Participantes: Dr. Thorsten Dittmar (Dept. Oceanography, Florida State University, USA), Dr. Bjorn kjerve (College of Geosciences, College Station, Texas A&M University, Texas, USA), Dr. Jorge Marcovecchio (Instituto Argentino de Oceanografia, Bahia Blanca), Dr. Flavio Costa Miguens (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos, RJ), Dr. José Marcos Godoy (Depto. Química – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC), Dr. Richard G. Keil (College of Oceanography University of Washington – USA), Dr. Marcos Antonio Pedlowski (Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico, Centro de Ciências do Homem – UENF/RJ), Dr. Ricardo Álvarez-León (Fundación Maguaré, Caldas/Colômbia), Dr. Ulrich Seeliger (Depto. de Oceanografia – FURG, Rio Grande, RS)(03)


Título: Valoração, Erosão e Gestão de Praias ArenosasCoordenação: Dr. Luiz Parente Maia (Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR da Universidade Federal do Ceará – UFC)Participantes: Dr. João Manuel Alveirinho Dias (Universidade do Algarve, Portugal), Dr. Ignácio Alonso Bilbao (Universidad Las Palmas de Gran Canária - ULPGC - Las Palmas, Espanha)
Conferências Científicas – Sessão Oral


Os autores dos trabalhos técnico-científicos com interesse em apresentá-los sob a forma de Conferência Científica (Sessão Oral) deverão propor esse interesse quando da submissão do trabalho. Entretanto, observa-se que caberá ao Comitê Científico selecionar os trabalhos a serem apresentados de forma oral, que se adequem à programação dos eventos (CBO`2008 e I CIAO). Torna-se importante ressaltar que nem todos os trabalhos submetidos nesta categoria de apresentação (oral) serão selecionados, devendo então ser apresentados sob a forma de painéis. No total, serão selecionados pelo Comitê Científico uma quantia a ser definida posteriormente conforme disponibilidade na programação e qualificação dos trabalhos, os quais serão apresentados durante (15) quinze minutos, contando ainda com (5) cinco minutos de discussão junto à platéia.
(In 3ºCBO)

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Governo Regional vai monitorizar águas madeirenses

O Governo Regional tem um projecto, denominado “CLIMARCOST”, em parceria com Açores e Canárias, que vai ajudar a analisar a segurança no mar e ainda várias questões relacionadas com actividades e obras marítimas e costeiras.
O Governo Regional vai promover, através da Administração Portuária da RAM, o estudo da agitação marítima. Um projecto que vai permitir analisar fenómenos de erosão e questões relacionadas com a segurança no mar, com obras portuárias e costeiras e com actividades de navegação e de pesca, entre outras.O projecto “CLIMARCOST” está integrado no âmbito do programa comunitário INTERREG IIIB, envolvendo vários países, sendo parceiros do mesmo a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira e o Fundo Regional de Coesão (na qualidade de chefe de fila), ambos da Madeira, a Universidade dos Açores, o Instituto Canário de Ciências Marinhas e a Universidade de Las Palmas. O objectivo principal do projecto “CLIMARCOST” (Clima Marítimo e Costeiro) é o de, segundo a administradora da APRAM, Lígia Correia, «contribuir para um aumento da segurança e eficácia das actividades marítima e portuárias das regiões insulares bem como para a defesa das suas zonas costeiras, para além de potenciar uma melhor rentabilidade das actividades económicas relacionadas com o mar e com o litoral».Este projecto, recorde-se, deu continuidade aos projectos “CLIMAAT” e “CLIMAAT-II”, ambos igualmente financiados no âmbito do INTERREG IIIB, «estes somente vocacionados para o estudo da climatologia e meteorologia insulares». O “CLIMARCOST”, destaca a governante, «introduziu uma nova componente, a da agitação marítima, proporcionando de forma consistente a monitorização, o estudo e a divulgação em tempo oportuno de informação necessária aos vários sectores de actividade, designadamente aos relacionados com a segurança no mar, com as actividades de navegação e das pescas, com as obras portuárias e costeiras, com estudos de dinâmica de sedimentação, fenómenos de erosão, acumulação de materiais, etc». O projecto tem três componentes estratégicas, sendo a monitorização, mediante o estabelecimento e manutenção de uma rede de bóias meteo-oceanográficas e estações automáticas de aquisição de informação meteorológica, uma delas. Há ainda a contar com o processamento dos dados, que é efectuada a partir de centros operacionais criados fundamentalmente para a recepção, análise e armazenamento da informação e a valorização científica e a divulgação da informação on-line.Para serem cumpridas, adianta a nossa interlocutora, estas três componentes estratégicas, têm sido proporcionados cursos de formação ao pessoal técnico a trabalhar no projecto com vista a adquirir competências profissionais, nomeadamente no âmbito das tecnologias da informação e tratamento de dados, nas operações de fundamento e manutenção de bóias oceanográficas, na instalação e manutenção de estações meteorológicas, bem como no processamento científico e estatístico de toda a informação produzida».
(In Jornal da Madeira)

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terça-feira, maio 20, 2008

Lançamento do livro: Terra e Fortuna: os primórdios da humanização da ilha Terceira (1450? - 1500)

Numa iniciativa do Centro de História de Além-Mar, centro interuniversitário da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade dos Açores, realiza-se, no próximo dia 27 de Maio, pelas 18h30, no Anfiteatro do Complexo Pedagógico no novo campus de Angra do Heroísmo (Pico da Urze), a cerimónia de lançamento do livro Terra e Fortuna: os primórdios da humanização da ilha Terceira (1450? - 1500), de Rute Dias Gregório, que contará com a apresentação pela Doutora Maria Helena da Cruz Coelho, professora catedrática da Universidade de Coimbra.
(In Azores Digital)

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Characterisation of a basin mire in the Azores archipelago

The Azores archipelago in the North Atlantic is an extremely important area for biodiversity because it is rich in rare species and habitats, and almost undisturbed. The Lagoa do Madruga is a small basin mire located at 956 m a.s.l. on Santa Bárbara Mountain, Terceira Island. It is an extremely good example of a peatland type that was first discovered in 1998, and has not previously been described in the international literature. This paper provides baseline information on its flora, vegetation communities, structure and hydrology. Thirty-one plant species including eight Sphagnum species and nine endemic vascular plants have been recorded, and four plant communities are distinguished. The maximum peat depth is three metres.
The mire receives flowing water from its margins and from a small stream entering at its eastern end, in addition to intercepted precipitation and fog. The accumulated water forms pools and soakways which feed other wetlands downstream. The conservation status of the mire is good, but it is subject to increasing pressure from garbage generated during maintenance operations at a nearby antenna array.
The Lagoa do Madruga (Madruga’s Mire) is a typical example of the basin mires on Terceira Island in that it has a marginal community which is dominated by Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine. Three additional plant communities have been identified, two dominated by Sphagnum (pools and lawn) and one by Eleocharis multicaulis (Sm.) Desv (lawn).
This is an extremely important Azorean Natura 2000 site because it is the largest (32,760 m2) basin mire on Santa Bárbara Mountain, it is rich in rare species (biodiversity) and habitats, and it
is almost undisturbed. The flora includes nine endemic species, two of which are regarded as rare; and the full list of 31 species contains no exotic species for the island, underlining the natural condition of the mire. The only threat to the site arises from rubbish disposal, and this should be addressed.
The mire is also an important landform for water retention due to the surface relief, the properties of Sphagnum and the depth of peat. This function is especially important on islands with limited water resources. The water supply to the mire consists predominantly of direct precipitation and intercepted fog with low concentrations of plant nutrients; but the shrub-dominated marginal community also receives drainage from the surrounding hillsides, which is richer in nutrients.
Given the importance of peatlands, even if viewed no more widely than at regional scale, this first detailed description of an Azorean Sphagnum mire is long overdue. It provides a starting-point for building an understanding of these complex habitats, but also reveals an urgent need for the acquisition of further knowledge to support measures for their conservation. However, the fact that most of the Terceira Island mires lie within Natura 2000 areas is likely to favour their conservation and study.

(In E. Dias and C. MendesMires and Peat, Volume 2 (2007), Article 08)

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Questões inquinadas e patrióticas

A questão da Poluição de Solos, Subsolos, Unidades e Sistemas Geo-hidrológicos e Redes de Abastecimento Público de Águas na Praia da Vitória continua a marcar a actualidade regional e nacional, mas dando já alguns sinais de abrandamento ou redireccionamento de mira…– Todavia e apesar da louvável (conquanto, infelizmente, não idêntica nem simétrica!) prudência assumida, reserva crítica e relativa firmeza de princípios de soberania e até de constitucionais deveres e obrigações de missão patriótica, de salvaguarda e protecção territorial e mesmo de obrigação de zelo e escorreita protecção populacional e defesa civil de algumas das principais entidades mais directamente comprometidas ou co-responsabilizáveis neste complexo problema – Câmara da Praia da Vitória, Governo dos Açores, Governo da República/Ministério da Defesa/FAP e Governo dos EUA/DoD/Feusaçores –, não se vislumbra, para já, nenhum consenso ou plataforma de entendimento que permitam clarificar e assentar razões, argumentos ou ângulos integrados e sistemáticos deste não subestimável assunto.Por outro lado, dados confrontados e leituras contraditórias analisadas, que vão chegando da UA (veja-se, para síntese de registos, o Home-Blog do DCA), através de pareceres, consultas, depoimentos e opiniões oscilatórias e mais ou menos objectivas ou probabilísticas – por entre díspares, complementares e interessadas hipóteses de enquadramento ou retoma de piso… –, apontam afinal – exactamente por isso mesmo! – no sentido da justeza e da maturidade da gestão global e do sensato equilíbrio específico das medidas e das posturas responsavelmente adoptadas tanto pelo Presidente Carlos César como pelo autarca Roberto Monteiro. – É claro que houve já, no decorrer de tudo isto, um acendimento público, que parece muito menos sustentável agora, de uma série de dúbias pistas, posses e interpretações documentais, alardeadas mas porventura menos sólidas e relevantes, com as decorrentes aberturas de alguns incautos poços de argumentação fintada, como ressalta à evidência dos resultados da alimentada crispação de brios entre o LNEC e o balanço, talvez intencionalmente enviesado, menos hábil e menos esclarecido, da afogueada e pouco diplomaticamente trabalhada e assessorada visita relâmpago de Jean Manes à CMPV, pese embora a doçura cândida e construtiva do seu modo de olhar e gerir esta amarga e inesperada (?) situação.Este imbróglio, já o dissemos, tem múltiplas dimensões e alcances de acompanhamento local conveniente e de procura trabalhada e escalonada de soluções partilhadas – contemplando logo aquelas esferas imediatamente evidentes (a começar pelo necessário e integral apuramento exaustivo e rigoroso de todos os contornos do caso, nos tempos e nos espaços físicos, institucionais, técnico-científicos, ambientais e sociopolíticos adequados.Porém e assim é bom nunca esquecer – por inocente ou precipitada retórica, voluntarismo de intervenção ou desconhecimentos de causa –, os espartilhos de Direito e todas as outras conflituais condicionantes instrumentais, políticas e financeiras (regionais, nacionais, europeias, norte-americanas e mundiais) que se prendem formal, legítima e adequadamente não só com genéricas ou específicas legislações e quadros normativos (in)existentes ou em vigor, quanto com aquele melindroso (e muito exigente!) domínio das articulações, prioridades e interesses jurídico-diplomáticos, financeiros e de Defesa e de Cooperação, entretanto e também decorrentes dos termos e do real impacto dos Acordos Bilaterais (em balanço prático ainda pendente na ALRAA e em paralelo processo de renegociação nacional…), entre Portugal e os Estados Unidos da América – acentue-se, e relembrando-se bem – Nação amiga, aliada e em contínua evolução em todos os centros, órgãos e cenários de decisão estadual e federal da sua Administração.E isto é tanto mais importante quanto, todos eles, são quase sempre e indubitavelmente permeáveis a concertadas sensibilizações estratégicas e mediáticas, em conjugação com magistraturas de influência, pressão nevrálgica dos seus Representantes eleitos e vitais influências de Poder, hard e soft, at home and overseas, envolvendo também organizações não-governamentais e cívicas…, até porque, com certeza, no pleno e fundamentado uso de exigíveis faculdades de análise e de conhecimento histórico-institucional, militar e político, ninguém de bom senso haveria de parecer ou querer efectivamente confundir sempre os USA com o DoD, as suas diferentes armas ou ramos, e os seus múltiplos e hierarquizados aparelhos e graus de imputação directiva ou mandatária… Tal como, aliás, é exigível quando se trata de Portugal! – Nem por isso, obviamente, as alianças, as solidariedades e as amizades deixariam de ter validade e vigência democrática e patriótica universal, antes pelo contrário… – E assim também o respeito pela dignidade das Nações e dos seus Povos, a começar por casa, isto é, neste caso, pelo Povo Açoriano, doa a quem doesse essa precisiva identificação geo-histórica e antropológico-cultural, lá nos alforges rotos ou no que resta dos fundões enevoados e nos fumos falidos e imperiais de outrora, no Terreiro do Paço, claro, onde quem, amiúde e ao longo da nossa História comum, nem a si tendo sabido prestigiar-se sempre, como é que haveria de reconhecer-nos e defender-nos a nós, ou por nós, agora?

(Eduardo Ferraz da Rosa In Azores Digital)

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segunda-feira, maio 19, 2008

III Congresso do Espírito Santo

Decorreu o III Congresso Internacional sobre as Festas do Divino Espírito Santo, evento iniciado no dia 15 deste mês no Centro Cultural e de Congressos da cidade Património Mundial Angra do Heroísmo.

Tivemos o grato prazer de ouvir tão ilustres personalidades e expressar-nos, o melhor possível, como manda o novo acordo... durante a visita à Casa Agrícola Brum limitada e ao seu Museu do Vinho dos Biscoitos.
Manuela Marujo Professora Doutora na Universidade de Toronto, que cativou a plateia do painel TEMPO DA TERRA E DA PALAVRA com a sua comunicação Rei ou Rainha por um dia: da ingenuidade à continuidade da tradição.
Maria Aida Costa Baptista, Mestre em literatura e Cultura Portuguesa, que apresentou no painel TEMPO DE OLHAR E DE ENCANTAR, Mentir por um manto, em nome do Espírito Santo – análise do conto “Um homem feito de rede” de Katherine Vaz, Professora Universitária nos Estados Unidos da América e de ascendência açoriana.
Gelci José Coelho “Peninha”, Professor Doutor – Museu Universitário – Universidade Federal de Santa Catarina que levou ao Congresso a comunicação Herança Cultural de Base Açoriana aos 260 anos da imaginação açoriana no Estado de santa Catarina e comemoração do centenário do nascimento de Frankelim Joaquim Cascaes.
Paulo Ricardo Caminha, Professor Doutor e Correspondente, de Santa Catarina, “Do Manhãs de Sábado” da RDP – Açores. Participou no Congresso “A Voz dos Avós” – realizado em Ponta Delgada -ilha de São Miguel, com Bruxas: Medo e Magia.
Domingos Marques, Docente na U.P. - aposentado sem pensão do governo. Comunicou-nos: "Vim aprender coisas dos Açores, porque a maioria dos meus amigos de Toronto, onde vivo há 40 anos são destas ilhas maravilhosas”.
A acompanhar este conspícuo grupo estive a Professora Doutora da Universidade dos Açores – Campus Universitário de Angra do Heroísmo – Maria Teresa Lima.
(In Bagos D'Uva)

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Apresentação pública do Projecto "Onda de Mudança"


Considerando que:
- Existe uma população residente com condições relativamente precárias na zona do areal de Santa Bárbara e que merece a melhoria da qualidade de vida;
- Estão a decorrer obras de construção de equipamentos de apoio à praia do areal de Santa Bárbara, que vão contribuir para a sua utilização com serviços de qualidade e que justificaram a candidatura à Bandeira Azul;
- A frequência da praia vigiada por nadadores salvadores numa zona demarcada e a sua utilização para a prática de surf será incrementada;
- Existem casamatas construídas na II Guerra Mundial, para abrigos de artilharia destinadas à defesa da costa e do único aeroporto existente em S. Miguel, a sul deste areal, que podem perpetuar a lembrança de uma época histórica e a importância estratégica deste local;
- Situam-se a nascente das casamatas as formações geológicas que tiveram origem na erupção de 1563, revelando aspectos de interesse científico e paisagístico que merecem ser acessíveis a todos os cidadãos;
- Existem poços de maré que têm sido desvalorizados (utilizados para depósito de entulho, lixo e sucata) que são importantes para a defesa da biodiversidade;

Propõe-se a intervenção articulada de várias entidades nesta área, competindo-lhes:

Câmara Municipal da Ribeira Grande –

a) A limpeza das casamatas e dos poços de maré com equipas de trabalhadores da Câmara Municipal;
b) A requalificação da zona de acesso à Praia, cujas obras orçadas em 800 mil euros, devem terminar até Junho de 2008;
c) A instalação dos equipamentos, com o pessoal necessário para o cumprimento das condições impostas para a obtenção da “bandeira azul”;
d) A criação de uma paleta de cores e a atribuição da tinta necessária para a pintura das casas adjacentes;
e) A colocação de Ecopontos para servir a zona balnear e para servir a população residente;
f) A promoção de uma encenação sobre a erupção de 1563, escrita para a Festa do Foral de 2008 pelo Dr. Rui Faria (director do Museu da Emigração) e representada por funcionários da Câmara Municipal, destinada aos alunos das escolas da cidade e para o público em geral;
g) A colaboração na apresentação pública do Projecto e na sua divulgação nos Órgãos de Comunicação Social;
h) A edição de informação relacionada com o projecto, nomeadamente a edição de um autocolante.

Junta de Freguesia da Ribeira Seca –

a) A colocação de painéis informativos sobre as casamatas e de painéis referentes à erupção de 1563, que teve origem no Pico do Sapateiro, bem como a relativa à que ocorreu na Lagoa do Fogo;
b) A disponibilização de informação sobre a Freguesia;
c) A colaboração na elaboração de materiais informativos.

Instituto de Acção Social (IAS) – Serviço da Acção Social da Ribeira Grande

a) A divulgação do Projecto junto da população que recorre ao Serviço;
b) Contacto e sensibilização das populações alvo do Projecto;
c) Participação no trabalho de equipa.

Centro de Apoio Social e Acolhimento “Bernardo Manuel Silveira Estrela” – Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil – CDIJ –

a) A implementação do Projecto “Crescer”, com o apoio do IAS.
b) O reconhecimento da zona, em parceria com a Ecoteca da Ribeira Grande;
c) A realização de contactos com a população, colaborando no esclarecimento sobre a separação dos resíduos, em parceria com a Ecoteca da Ribeira Grande;
d) A realização das Eco-Olimpíadas destinadas às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, em parceria com a Ecoteca da Ribeira Grande, que pretendem incentivar à separação dos resíduos e boas práticas ambientais.

Amigos dos Açores –

a) A disponibilização da informação sobre a fauna, a flora e os aspectos geológicos do local;
b) O apoio ao reconhecimento dos locais que constam do percurso proposto;
c) A participação, através da Ecoteca da Ribeira Grande, nas acções de reconhecimento das áreas relacionadas com o projecto, em articulação com o grupo de trabalho.

Grupo de Trabalho –

a) A criação de instrumentos de intervenção;
b) O acompanhamento da intervenção das estruturas parceiras no local;
c) A sensibilização dos intervenientes – parceiros e população (escolar e residente);
d) A articulação dos vários projectos que envolvem a população e a zona em estudo;
e) O desenvolvimento de mecanismos de regulação e auto-regulação do desenvolvimento do projecto.

As entidades que são parceiras deste Projecto, assumem o seu compromisso de cumprir os objectivos a que se propuseram, aceitando, cada uma delas, a colaboração das restantes, mantendo com elas uma ligação e articulação que promova a participação da população na valorização social, cultural, económica e ambiental da zona do Areal de Santa Bárbara.

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