Despertar a sociedade para as energias renováveis
O projecto "Educar para a Energia" prevê a realização de um relatório sobre a análise dos programas escolares e uma caracterização da situação energética regional.
A Associação Ecológica Amigos dos Açores anunciou um projecto de intervenção ambiental, no âmbito do Mestrado em Educação Ambiental que tem por título: Educar para a Energia.
A Associação entende que a produção/consumo de energia "é um factor indispensável para a vida das sociedades industrializadas, mas é também responsável pela degradação ambiental".
"Conscientes deste facto, no âmbito da disciplina de Projectos de Intervenção Ambiental, do mestrado de Educação Ambiental da Universidade dos Açores, um grupo de alunos decidiu apresentar um projecto de intervenção com vista a tentar colmatar algumas lacunas na área da Educação para a Energia", diz o comunicado.
Para os ecológicos, ao "longo das últimas décadas, a utilização racional dos recursos naturais e a preservação da qualidade do ambiente assumiram-se como preocupações fundamentais nas políticas de desenvolvimento sustentável de todas as regiões, inclusive da Região Autónoma dos Açores, com especial ênfase no que se refere à produção de energia".
A Associação critica o facto de não haver, de uma forma sistematizada e em linguagem acessível, informação sobre a história e a situação actual do aproveitamento das energias renováveis nos Açores.
Por outro lado, os intervenientes no projecto alegam que "os manuais escolares adoptados nos Açores, sendo de âmbito nacional, não contêm referências pormenorizadas à realidade local".
A Associação frisa ainda que "embora os conteúdos programáticos do ensino básico e ensino secundário já abordem as aplicações das energias renováveis e apresentem recomendações para o uso eficiente de energia, não evidenciam a complementaridade disciplinar, nem exploram suficientemente actividades em contexto de projecto escolar ou clube de ciência".
Para os Amigos dos Açores: "não tem existido formação contínua com vista ao desenvolvimento de competências científicas por parte de todos os professores, nomeadamente dos do primeiro ciclo do ensino – básico". Neste sentido, consideram que esta situação "é preocupante quando tudo leva a crer que a maioria destes professores é oriunda do então designado agrupamento 4 (Humanísticas)".
Por este motivo, o comunicado dá conta de um levantamento que foi elaborado no ano lectivo 1999/2000, tendo a Associação concluído que "a percentagem de alunos que estava a frequentar o Curso de "Ensino Básico- 1º Ciclo" que não tinha frequentado no secundário disciplinas na área das ciências era de 88,8%".
A Associação Amigos dos Açores critica ainda o facto de haver um atraso a nível nacional e designadamente nos Açores, por parte da sociedade em despertar para o potencial de aplicação das energias renováveis.
De modo a alterar o modo como a sociedade açoriana encara as energias renováveis, o projecto "Educar para a Energia" visa sobretudo "transmitir e consolidar ideias fundamentais relativas ao enquadramento do sector energético mundial, europeu, nacional e regional, num contexto de políticas, bem como de conceitos científicos fundamentais à sua correcta interpretação". Pretende igualmente sensibilizar para a necessidade de "se racionalizar os consumos de energia, com principal destaque para a redução dos consumos de energia eléctrica; enquadrar as noções transmitidas na perspectiva ambiental, social e económica e, transmitir a noção da responsabilidade colectiva, objectivando a racionalização de consumos energéticos, onde se enquadra a redução dos consumos de energia eléctrica".
Como público-alvo do projecto, os intervenientes do projecto escolheram em primeiro lugar as crianças e jovens.
Para além das crianças e jovens, o projecto pretende incidir nos professores, porque como refere o comunicado, "a sua motivação é condição necessária para a transmissão de novos conhecimentos e para a aceitação de novos valores".
O projecto "Educar para a Energia" pretende ir mais longe, chegando à sociedade em geral através da concretização de um " Minuto pelos Açores", numa das rádios locais.
Entre as acções e produtos a realizar destaque ainda para um folheto de apresentação do projecto; acções de sensibilização para professores e a criação de material didáctico para alunos (fichas de trabalho, jogo da energia, guia de auditoria energética, simuladores de poupança de energia, etc.);
O projecto prevê também a realização de um relatório final, onde se incluirá uma análise a alguns programas e manuais escolares, uma caracterização da situação energética regional, bem como todos os materiais produzidos no decurso do projecto.
Conforme refere o comunicado, todos os recursos necessários para a implementação do projecto serão solicitados aos parceiros e colaboradores.
Encontra-se desde já assegurada uma verba de 1 500 euros por parte dos Amigos dos Açores.
São parceiros do Projecto as associações Amigos dos Açores e Quercus e a equipa será coordenada cientificamente por António Félix Rodrigues e por Pedro González, da Universidade dos Açores.
A Associação Ecológica Amigos dos Açores anunciou um projecto de intervenção ambiental, no âmbito do Mestrado em Educação Ambiental que tem por título: Educar para a Energia.
A Associação entende que a produção/consumo de energia "é um factor indispensável para a vida das sociedades industrializadas, mas é também responsável pela degradação ambiental".
"Conscientes deste facto, no âmbito da disciplina de Projectos de Intervenção Ambiental, do mestrado de Educação Ambiental da Universidade dos Açores, um grupo de alunos decidiu apresentar um projecto de intervenção com vista a tentar colmatar algumas lacunas na área da Educação para a Energia", diz o comunicado.
Para os ecológicos, ao "longo das últimas décadas, a utilização racional dos recursos naturais e a preservação da qualidade do ambiente assumiram-se como preocupações fundamentais nas políticas de desenvolvimento sustentável de todas as regiões, inclusive da Região Autónoma dos Açores, com especial ênfase no que se refere à produção de energia".
A Associação critica o facto de não haver, de uma forma sistematizada e em linguagem acessível, informação sobre a história e a situação actual do aproveitamento das energias renováveis nos Açores.
Por outro lado, os intervenientes no projecto alegam que "os manuais escolares adoptados nos Açores, sendo de âmbito nacional, não contêm referências pormenorizadas à realidade local".
A Associação frisa ainda que "embora os conteúdos programáticos do ensino básico e ensino secundário já abordem as aplicações das energias renováveis e apresentem recomendações para o uso eficiente de energia, não evidenciam a complementaridade disciplinar, nem exploram suficientemente actividades em contexto de projecto escolar ou clube de ciência".
Para os Amigos dos Açores: "não tem existido formação contínua com vista ao desenvolvimento de competências científicas por parte de todos os professores, nomeadamente dos do primeiro ciclo do ensino – básico". Neste sentido, consideram que esta situação "é preocupante quando tudo leva a crer que a maioria destes professores é oriunda do então designado agrupamento 4 (Humanísticas)".
Por este motivo, o comunicado dá conta de um levantamento que foi elaborado no ano lectivo 1999/2000, tendo a Associação concluído que "a percentagem de alunos que estava a frequentar o Curso de "Ensino Básico- 1º Ciclo" que não tinha frequentado no secundário disciplinas na área das ciências era de 88,8%".
A Associação Amigos dos Açores critica ainda o facto de haver um atraso a nível nacional e designadamente nos Açores, por parte da sociedade em despertar para o potencial de aplicação das energias renováveis.
De modo a alterar o modo como a sociedade açoriana encara as energias renováveis, o projecto "Educar para a Energia" visa sobretudo "transmitir e consolidar ideias fundamentais relativas ao enquadramento do sector energético mundial, europeu, nacional e regional, num contexto de políticas, bem como de conceitos científicos fundamentais à sua correcta interpretação". Pretende igualmente sensibilizar para a necessidade de "se racionalizar os consumos de energia, com principal destaque para a redução dos consumos de energia eléctrica; enquadrar as noções transmitidas na perspectiva ambiental, social e económica e, transmitir a noção da responsabilidade colectiva, objectivando a racionalização de consumos energéticos, onde se enquadra a redução dos consumos de energia eléctrica".
Como público-alvo do projecto, os intervenientes do projecto escolheram em primeiro lugar as crianças e jovens.
Para além das crianças e jovens, o projecto pretende incidir nos professores, porque como refere o comunicado, "a sua motivação é condição necessária para a transmissão de novos conhecimentos e para a aceitação de novos valores".
O projecto "Educar para a Energia" pretende ir mais longe, chegando à sociedade em geral através da concretização de um " Minuto pelos Açores", numa das rádios locais.
Entre as acções e produtos a realizar destaque ainda para um folheto de apresentação do projecto; acções de sensibilização para professores e a criação de material didáctico para alunos (fichas de trabalho, jogo da energia, guia de auditoria energética, simuladores de poupança de energia, etc.);
O projecto prevê também a realização de um relatório final, onde se incluirá uma análise a alguns programas e manuais escolares, uma caracterização da situação energética regional, bem como todos os materiais produzidos no decurso do projecto.
Conforme refere o comunicado, todos os recursos necessários para a implementação do projecto serão solicitados aos parceiros e colaboradores.
Encontra-se desde já assegurada uma verba de 1 500 euros por parte dos Amigos dos Açores.
São parceiros do Projecto as associações Amigos dos Açores e Quercus e a equipa será coordenada cientificamente por António Félix Rodrigues e por Pedro González, da Universidade dos Açores.
(In Diário dos Açores)
Etiquetas: Cláudia Tavares, Educação Ambiental, Félix Rodrigues, Helena Primo, Mestrado em Educação Ambiental, Pedro González, Projecto de Intervenção Ambiental, Teófilo Braga, Veríssimo Borges
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