sexta-feira, outubro 31, 2008
Programa Erasmus Mundus 2009-2013
As principais novidades, em relação ao anterior Programa são a extensão a doutoramento, a existência apoios financeiros para os estudantes europeus, melhor integração das instituições de ensino superior de países terceiros, incorporação das janelas de cooperação externa e o envolvimento de empresas e centros de investigação.
Ø Nota de imprensa do Parlamento Europeu: http://webmail.uac.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://www.europarl.europa.eu/news/expert/infopress_page/038-40050-294-10-43-906-20081020IPR40049-20-10-2008-2008-false/default_pt.htm
Ø Decisão aprovada pelo PE: http://webmail.uac.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://www.europarl.europa.eu/sce/data/amend_motions_texts/doc/P6_AMA%25282008%25290294%2528117-117%2529_PT.doc
Ø Destaque da Comissão Europeia: http://webmail.uac.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://ec.europa.eu/education/news/news1012_en.htm
Para mais informações com relação ao Programa Erasmus Mundus na Universidade dos Açores deverão contactar o Coordenador Institucional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida – Erasmus, Prof. Doutor João da Silva Madruga, através do seu e-mail: madruga@uac.pt.
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quinta-feira, outubro 30, 2008
Congresso Nacional de Bioquímica : Projectos açorianos em realce
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Colóquio intitulado “A Diocese de Angra e a Evangelização Ultramarina”
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quarta-feira, outubro 29, 2008
Acerca dos Dislates de um Deputado
Volvida a arenga eleitoral, é tempo de responder a provocações. Refiro-me aos dislates do Deputado Luiz Fagundes Duarte que, à laia de quem age ao mando de qualquer senhor, comentou, no Diário Insular, partes do discurso que proferi no campus de Angra, nas comemorações do 6 de Outubro. Reconhece, e bem, o Deputado Duarte que as referências públicas à Universidade ressaltam em redor da “sacrossanta situação económica”. É o resultado das opções hodiernas, e quiçá inevitáveis, da Comunicação Social, vítima de uma ambiência que privilegia o realce do negativo e do anómalo, mais vendável entre públicos menos exigentes. É o resultado de algum desinteresse político, traduzido em escassa defesa da Instituição que mais contribuiu, na actual era autonómica, para a transfiguração para muito melhor da face das ilhas. Aliás, bastava um pouco mais de empenhamento pela Universidade e toda a dificuldade de garantia de um funcionamento regular num ápice se dissiparia. Afinal, chegava que no contexto das universidades portuguesas beneficiássemos da diferenciação de que usufrui a Região no âmbito do País. Caso contrário, os custos da insularidade e da divisão tripolar (quem não os reconhece?) ditarão para sempre o défice e a dependência. Ainda a propósito de dinheiro, por ignorância ou por maldade, subentende o Deputado Duarte que, para 2009, a Universidade dos Açores beneficia de um acréscimo de 11%, quando as demais se quedam por aumentos de apenas 2%. Então não sabe que houve subidas de 14, 16 e 24% em instituições menos necessitadas que a açoriana? Além disso, no caso dos Açores, o orçamento de funcionamento do próximo ano é de 14 763 299 euros, idêntico ao montante de 2008, resultante de uma dotação inicial de 13 273 747 euros, acrescida de um reforço de 1 489 552 euros.
Vistas as coisas desta forma, o crescimento orçamental da Universidade dos Açores é afinal de 0%. Porém, 2009 ainda vem longe! Antes disso, a manter-se a intransigência do Governo da República, já no próximo mês, a Universidade dos Açores até poderá ser o primeiro instituto público a engrossar o conjunto de entidades privadas que sentem dificuldades em pagar salários. Nestas circunstâncias, se pode, ou se sabe, faça também alguma coisa, porque quanto ao dever esse pertence-lhe, já que é deputado dos Açores na Assembleia da República, com responsabilidades acrescidas na Educação.Recorda o Deputado Duarte, não se entende bem a que propósito, o tempo da sua fugaz passagem pela Direcção Regional da Cultura, quando encomendara sem sucesso, e não se sabe bem a quem, projectos de um valor financeiro tão avultado, que transfigurariam as finanças de uma qualquer Universidade. Neste caso, como diz o povo, o melhor é sempre dar nomes aos bois, para que nunca incorra o autor das afirmações em suspeita de menos verdadeiro. Porém, já que sou historiador, e porque de História também se fala, sempre acrescentarei que há escassas semanas tive o gosto de prefaciar uma História dos Açores, da autoria de Susana Costa, da Universidade dos Açores, que vai ser publicada pela actual Direcção Regional da Cultura. Além disso, até finais de 2008, publicará o Instituto Açoriano de Cultura uma outra História dos Açores, obra colectiva de que sou co-director, grandemente redigida por universitários dos Açores. Tomara o Deputado Duarte, na produção científica, na gestão universitária, ou em qualquer outro sector, equiparar-se da actividade que já desenvolvi, em benefício da Terceira e dos Açores. Que me lembre, é a terceira vez que o Deputado Duarte se mete com a Universidade! Diz-se que esta fixação é uma questão de dor! De dor de cotovelo! Segundo os entendidos, mais fina e insuportável do que a mais abjecta de todas as dores, que por decoro me escuso de mencionar! No passado, o processo de construção da Universidade muito ficou a dever à colaboração de reputados docentes de instituições universitárias do continente. Só que parece que nunca ninguém reparou nas qualidades do Deputado Duarte, que também nunca terá perdoado uma tal afronta. Senhor Deputado, a ser verdade, poupe-me. Não são contas do meu rosário!Não tenho por hábito “lavar roupa” em praça pública. Esta reacção é, por isso, pessoalmente penosa. Mas que não duvide o Deputado Duarte da minha capacidade de com ele esgrimir argumentos, à moda do actualíssimo século XXI, à maneira do anteposto século XX, se necessário for, com recurso aos métodos mais genuínos, mas sempre e só os pacíficos, do século XIX.
(*) Reitor da Universidade dos Açores
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Surto de moscas não se deve à Universidade
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Aposta em clusters de investigação, desenvolvimento e inovação para dinamizar economia do conhecimento
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terça-feira, outubro 28, 2008
“Madrugada das Cagarras” em Novembro na Lagoa
(In Diário Insular)
Etiquetas: Cagarro, Ecotecas, Exposição, Félix Rodrigues, Paulo Henrique
Aromas e cultura
Saber mais sobre as origens do chá, a sua história nos Açores, a sua química, o solo e o clima que lhe são favoráveis, os seus efeitos na saúde humana e a sua presença na literatura portuguesa e alguns momentos de teatro, foram as sugestões da Confraria do Porto Formoso, que num gesto inédito e digno de nota organizou um Seminário de Chá.
Evento, onde os presentes puderam ainda deliciar-se com esta iguaria de origem oriental acompanhada de vários doces e salgados, entre eles os famosos ‘scones’ como manda a tradição do ‘chá das cinco’.José Pacheco, responsável pela Confraria de Chá do Porto Formoso, lembra que a Camellia Sinensis surgiu há 150 milhões de anos, entre o noroeste da China e o sul da Índia, tendo o hábito de beber chá “mais de 3000 anos”, sublinha. E hoje, “o chá é a bebida mais bebida em todo o mundo”.A “7 de Abril de 1878”, revela, chegaram a S. Miguel dois chineses para “ensinar” aos locais o cultivo do chá, o que levou a uma história de “mais de 100 anos” do chá nos Açores.Citando um chinês, José Pacheco salienta que “apreciar o chá só é possível num ambiente de amizade, lazer e sociabilidade”.João Madruga, investigador e docente da Universidade dos Açores, afirma que o desenvolvimento e estabilidade dos solos micaelenses encontram-se “altamente dependentes” das condições climáticas. Eduardo Brito de Azevedo, do Centro do Clima, Meteorologia e Mudanças Globais da Universidade dos Açores, salienta não haver bebida mais “evocativa” do clima, do que o chá. O clima, por sua vez, é a razão “diferenciadora” do ambiente e recursos regionais e parte “intrínseca da nossa sociedade”.Caracterizado por “chuvas abundantes e regulares” ao longo do ano e por um regime de ventos “vigorosos” que rondam as ilhas, acompanhando o evoluir dos padrões de circulação atmosférica à escala da bacia do Atlântico Norte, o clima da Região apresenta uma sazonalidade “medianamente” marcada, que se reflecte nos seus elementos.“A conjugação das características climáticas das ilhas dos Açores com a diversidade de tipos de Oslo e de relevo conduzem a aptidões culturais distintas, que vão desde as culturas típicas dos climas subtropicais até culturas características dos climas temperados”- evidencia, avançando que neste quadro as características climáticas de S Miguel revelaram-se, desde meados do séc. XIX, “propícias” à cultura da planta do chá. Mesmo assim, a “diversidade” climática existente ao longo das vertentes da ilha manifesta-se sobre o “volume e qualidade” das colheitas.Além disso, “a evolução das condições de altitude favorece” de certa forma uma “melhoria da qualidade”e a distribuição regular da precipitação conjugada, com “elevados teores da humidade do ar”, são factores benéficos à “elasticidade e delicadeza dos rebentos desta planta. Aspectos estes que no seu todo são “reconhecidos” como sinónimos de um produto de qualidade “superior".José Baptista, membro do Departamento de Ciências Tecnológicas e Desenvolvimento da Universidade dos Açores, começa por dizer que a própria dieta mediterrânica é rica em “antioxidantes naturais”, o que reduz a incidência das patologias do foro cardiovascular. Estes antioxidantes contêm elementos, justifica, capazes de “travar” a acção dos radicais livres, “retardando” o progresso das doenças típicas das sociedades industrializadas ocidentais.O investigador conta também ter trazido para os Açores chás de várias partes do mundo, para os comparar com o chá regional, isto de modo a “inibir a enzima do cancro”. O composto com mais “capacidade” inibitória eram os folineflóis, que se encontram no chá regional em “maior” quantidade.’Aproveita ainda para dizer que tem sido grande o interesse em “identificar” as propriedades terapêuticas e estudar os efeitos fisiológicos do Camellia Sinensis. Daí terem desenvolvido uma metodologia para “separar e quantificar” os componentes do chá, de modo a estudar a sua “estabilidade” a diferentes temperaturas e comparar os seus teores com os dos chás de outras partes do mundo. Aliás,“Desde os tempos mais remotos que se afirma que beber chá promove relaxamento”- enfatiza, acrescentando que a L-teanina é o aminoácido responsável por esta sensação, pois reduz o “stress mental e físico”. Elemento que o chá dois Açores apresenta em “maiores” quantidades.João Anselmo, nutricionista, começa por revelar que o consumo de chá diário ‘per capita’ é actualmente de “120 ml”, sendo maioritariamente de chá preto (76 a 78%) na Europa, América do Norte e Norte de África, contra 20 22% para o chá verde.O chá, enfatiza, previne a morte por doenças “coronárias, trombose, enfarto do miocárdio e reduz a tensão arterial”. Além disso, é rico em termos de saúde oral, pois tem “muito flúor e fortalece o esmalte” dentário; “inibe” o crescimento de bactérias da cárie e “diminui” os açúcares na cavidade oral.Urbano Bettencourt, escritor e docente da Universidade dos Açores, lembra que o chá regional foi já várias vezes abordado e elogiado na literatura portuguesa, nomeadamente em obras de Eça de Queirós (1845-1900), como é o caso d’ “A ilustre casa de Ramirez”, um romance realista da terceira fase do escritor nascido na Póvoa do Varzim, que fala no chá verde. O próprio Antero de Quental deixou um documento datado de 1888, onde refere que o chá preto teria “mais venda que o preto”.“A china fica ao lado” (1968) e “Angustia em Pequim” (1984), ambas de Maria Ondina Braga, são outros exemplos de obras que abordam o chá, tal como acontece com “Five o’clock tea” de Vitorino Nemésio, que defende o chá como um “elemento congregador de pessoas e desencadeador de rituais”.À margem do evento, falamos com José Pacheco, responsável pela Confraria de Chá do Porto Formoso. Esta iniciativa integra-se nos objectivos da Confraria do Chá do Porto Formoso, que são a divulgação do chá nas suas vertentes “histórica, turística, gastronómica e social”- sublinha. O evento é constituído por palestras sobre os referidos temas, mas o chá irá “elevar” o espírito também através da música clássica e do teatro.Apesar da colheita do chá nos Açores ser “sazonal”, tendo a duração de apenas “seis meses”, durante a época de produção a ilha tem condições benéficas à produção de chá e realmente produz um chá de “grande” qualidade. “O chá hoje em dia é um produto turístico”- salienta, avançando que, em 2007, a fábrica recebeu “27 mil visitantes” que tiveram a oportunidade de conhecer um pouco esta cultura agrícola, a sua “história e etnografia” e ainda saborear o produto.A Confraria do Chá do Porto Formoso nasceu em 2006, recorda, e é composta por 26 confrades, reunindo assim os estudiosos, apreciadores e amigos do chá. “Em 2008, já tivemos a nossa terceira eternização, onde se reuniram nove confrades efectivos temos também vários confrades honorários que muito nos honram”- salienta, avançando que todos os anos, no mês de Abril, a Confraria é aberta à vinda de “novos” elementos que estejam dispostos a defender, dentro do espírito do chá, uma cultura agrícola regional e típica que merece todo esse “esforço”. Estes recebem o traje da Confraria, composto por uma capa azul-escura “inspirada” no traje regional ‘capote e capelo’ e por um chapéu de feltro azul, cujo design é “baseado no tradicional chapéu de palha” da apanhadeira de chá. A insígnia, uma fita com uma medalha cunhada com o botão e primeiras folhas do rebento do chá, o “símbolo” da colheita fina e dos chás de grande qualidade, completam o traje.José de Almeida Mello, historiador, começa por abordar a história do chá nos Açores, explicando que esta remonta aos séculos XVIII e XIX, altura em que chegam as primeiras plantas, que servem de “peças ornamentais”. Ao surgir um “fungo” que cobre “grande parte dos laranjais” de S. Miguel, dá-se um “decréscimo brutal” desta produção, que tem de ser “substituída” por outra. É neste contexto que surge o chá, salienta, acrescentando que foram criadas no séc. XIX “diversas” plantações deste produto na costa Norte da ilha, mais precisamente na Ribeira Grande e em S. Vicente, além das Sete Cidades.Muitas destas plantações tiveram uma grande “produtividade” em finais da segunda metade do séc. XIX e em parte do séc. XX. Hoje, lembra, a produção de chá resume-se a duas fábricas. A da Gorreana, que data do séc. XIX e é a mais “antiga”. Fundada por Maria Hermínia Gago da Câmara, esta encontra-se actualmente na posse dos seus fundadores. A Fábrica de Chá do Porto Formoso, aparece nos anos 20 e depois é “recuperada” pelos actuais proprietários.Actualmente, o chá faz parte do “património” cultural da ilha e como tal deve ser “preservado e valorizado”, no contexto das agriculturas açorianas.Os açorianos “não” têm o hábito de tomar o ‘chá das cinco’, esclarece, avançando que fazem mais do que isso. Os açorianos tomam chá “ao longo das suas refeições”, em todos os “quadrantes” sociais. Nas freguesias rurais da ilha, revela, bebe-se ainda “muito” chá e nas classes mais favorecidas também se faz o famoso ‘chá das cinco’, que as senhoras faziam. Existem encontros de chá e há todo um “aparato social” em torno do chá. Inclusive, a cidade já dispõe de uma Casa de Chá, sendo o chá um hábito “bem enraizado” na cultura açoriana.João Anselmo, nutricionista, fala sobre “o chá na Saúde” e recorda que nos últimos tempos se tem assistido a uma “reabilitação” do seu consumo na alimentação. O homem bebe chá há “mais de 5000 anos” e actualmente já se percebe a importância do seu consumo “regular”. Este possui uma grande capacidade de “diminuir o risco de doenças cardiovasculares”, que constituem a primeira causa de “mortalidade” no mundo ocidental. “Só por isso, todo o esforço que seja feito para que se beba mais chá é bastante importante”- reconhece.Na sua opinião, qualquer chá, principalmente o regional, tem componentes que promovem o “relaxamento” e actuam como tranquilizantes, ressalva, avançando estar a falar do Camellia Sinensis.Maluquices com cháO capítulo “O chá maluco”, do conhecido clássico da literatura inglesa “Alice no Pais das Maravilhas” de Lewis Carroll, fechou a tarde de painéis neste seminário. Trata-se de um texto que faz “brincadeiras e enigmas lógicos” próprios da cultura de Inglaterra, explica Marina Vieira, do grupo “Vamos fazer de conta”. Estiveram em palco Ana Rochate; Eugénia Cabral; Justina Silva; Margarida Almeida e; Marina Vieira.O grupo “Vamos fazer de conta” iniciou a sua actividade em “Novembro de 1998”, relata, e apesar de ser preferencialmente dirigido ao público “infantil”, muitos adultos já se renderam à magia destas actrizes em palco.“Os quatro músicos de Bremmen” e mais recentemente”A galinha verde”, foram outras peças levadas ao palco por este grupo, que ao longo de uma década de existência já actuou em diversas ilhas da Região.Um chá dançanteO Seminário terminou com um espectáculo do grupo Danç’Arte intitulado “O Segredo do Chá”, ideia original de Sofia Bélchior e António Machado. Sofia Belchior, membro da referida companhia, conta que esta se encontra sedeada no teatro de S. João, em Palmela, e apresentou um ciclo relacionado com alguns ingredientes, entre eles, o chá. "Criámos este espectáculo, cuja temática tem a ver com as raízes, os rituais e a história do chá", agora pela mão da Confraria do Porto Formoso, lembra.O convite para apresentar este espectáculo em São Miguel, constituiu, sublinha, um motivo de "orgulho" para a Companhia, pois nesta vivem pessoas que convivem e sabem "muito" sobre o chá, que faz parte do seu quotidiano.Trata-se de um espectáculo de "dança contemporânea", mas cujo motivo e principal "motor da criação", foi efectivamente "tudo" o que gira à volta do chá.A actriz afirma ser um espectáculo "agradável" de se ver, que inclui uma "viagem à volta do chá", onde se passa por "várias zonas" do mundo, em termos de dança e de "ambientes". No ciclo onde este "bailado abstracto" está integrado, os actores trabalharam também o "café, chocolate, açúcar, sal e especiarias", elementos que os criadores utilizaram como "motivo de criação"."Estudamos os elementos, as suas origens, a forma como os utilizamos, os rituais que possam existir, algumas lendas e crenças"- esclarece, avançando serem elementos "muito ricos", que utilizam no seu dia-a-dia, que não conhecem e que, neste caso, representam a forma como "encontram" a dança contemporânea para a levar ao palco, para o mais "comum" dos mortais. E, alerta, "mesmo as pessoas que, muitas vezes, não estão habituadas a ver dança contemporânea, com este espectáculo conseguem chorar".
(Raquel Moreira in Divagações e Realidade)
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segunda-feira, outubro 27, 2008
Apoio a eventos científicos
Na sequência deste protocolo estabelecido entre o grupo de transporte aéreo Açoreano, Grupo SATA e a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, António Gomes de Menezes, Presidente do Conselho de Administração e José Gamboa, Director de Handling da SATA Air Açores, integraram o Comité Académico dos Masters Programs, na qualidade de ‘professores especializados na área do trabalho de projecto’.
Importância da formação
Considerando que o intercâmbio entre empresas e instituições de ensino é benéfico e deve ser incentivado, é com especial satisfação que o Grupo SATA passou não apenas a avaliar os trabalhos de fim de curso, em áreas especializadas, como integra o conjunto de empresas que disponibilizaram os recursos necessários, à troca de experiência e conhecimentos entre meio académico e empresarial, colaborando de forma activa na definição de projectos com temáticas específicas.
No ano lectivo 2007/2008 a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa contou com um total de dezassete trabalhos de projecto realizados através de programas de estágios em diversas empresas e instituições.
No painel de empresas e instituições que se uniram ao programa de estágios figuram grandes empresas nacionais. Podendo-se destacar a ‘ANACOM’, ‘ATRIUM’, ‘BBDO’, ‘BPI’, ‘BRANDSTORM’, ‘DELOITTE’, ‘ERSE’, ‘GALP’, ‘GEE´, ‘IAPMEI’, ‘IZY’, ‘SATA’ e ‘SONAECOM’.
De salientar ainda que a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa foi escolhida pela ‘Community of European Business Schools and International Companies’ como a única escola portuguesa apta a oferecer um ‘Master in International Management’ (MIM) classificado como nº 2 no ranking pré experiência pelo ‘Financial Times’.
Apostas em parcerias académicas
De referir também que, no âmbito de iniciativas promovidas pelo Grupo SATA, para estreitar a sua relação com o meio académico, foram estabelecidos protocolos com a Universidade dos Açores, em Fevereiro passado, e com a Universidade da Madeira, em Abril deste ano, no sentido de apoiar a promoção de eventos de interesse académico e científico.
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Educar para a Energia - Livro
(In Educar para a Energia)
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Universidade acolheu o XVI Congresso Nacional de Bioquímica
O evento, que tem início na quarta-feira e prolongou-se até sexta-feira da semana passada e reuniu 350 congressistas vindos de todo o País e do estrangeiro, sendo a Universidade dos Açores a primeira instituição académica das regiões autónomas a receber este evento, responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Bioquímica. Após a sessão de abertura, teve lugar uma comunicação da responsabilidade do Professor George Perry, Professor de Biologia na Universidade do Texas em Santo António e descendente de açorianos. Na quinta-feira de manhã houve uma prelecção proferida pelo Professor Jordan Tang da Escola de Medicina da Universidade de Oklahoma nos Estados Unidos. Na manhã de sexta-feira, foi a vez da Daniela Corda, responsável pelo Laboratório de Regulação Celular e directora para a Investigação e Desenvolvimento do Consórcio Mario Negri Sud em Santa Maria Imbaro, Itália, Para além destas apresentações, os trabalhos prolongaram-se até sexta-feira em três sessões paralelas, com 15 comunicações feitas por investigadores convidados, cerca de 50 comunicações orais seleccionadas pela Comissão Científica e cerca de 240 apresentações em cartazes científicos, todas seguidas de períodos de debate.
No contexto deste Congresso, teve lugar uma Mesa Redonda sobre Biotecnologia, onde foram discutidas as potencialidades dos Açores no desenvolvimento de biotecnologias, e que contou com os contributos de muitos especialistas e investigadores que participaram no Congresso. Este debate foi concebido para criar sinergias entre investigadores, investidores, industriais e público em geral. Os trabalhos foram orientados pelos professores Euclides Pires e Carlos Faro da Universidade de Coimbra e participantes no parque Tecnológico de Cantanhede (Biocant) e dos professores da Universidade dos Açores, Artur Câmara Machado e José Baptista, ambos participantes no IBBA. Também participou João Luís Gaspar, como presidente da Comissão Instaladora do IBBA.
(In Jornal Diario)
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domingo, outubro 26, 2008
Temos que aprender a viver com o bichado da castanha
A ilha Terceira já encontrou os castanheiros ideais ou continuamos à procura da árvore que melhor de adapta à nossa realidade?
Comparadas com a concorrência, que lugar atribui às nossas castanhas?
(In Diário Insular)
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Cortes de água sem fins à vista
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sábado, outubro 25, 2008
3ª Antologia Poética de Valdeck Almeida de Jesus
Sobre o organizador da Antologia
O LANÇAMENTO NACIONAL OCORREU NA 20º BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO 2008. Querendo adquirir exemplares, entre em contacto com o Editor no Site pessoal: http://www.galinhapulando.com/.
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Bichado da Castanha prejudica produção
Os Serviços de Desenvolvimento Agrário e o Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores tem colaborado com os produtores de castanha para estudar o fenómeno e tentar encontrar uma solução, sendo uma das soluções encontradas a colocação de armadilhas criadas pelos produtores.
“O Professor David Horta Lopes e a sua equipa da Universidade dos Açores tem trabalhado junto dos produtores para a colocação destas armadilhas, mas ainda não temos dados que permitam analisar essa acção”, refere Armando Braga, adiantando que pelas poucas castanhas já recolhidas este ano “podemos ver que o bichado continua nos nossos pomares”.
No entanto, o líder da Junta da Terra Chã recorda que “a nossa produção de castanhas já viveu outras crises no passado e foram ultrapassadas e com esta vai acontecer o mesmo”, lamentando apenas que esta praga “está a frustrar lutado pela preservação dos nossos castanheiros e pela qualidade da nossa castanha viana”.
(In A União)
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"O Contador de Histórias" na Praia da Vitória
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sexta-feira, outubro 24, 2008
Carros movidos a hidrogénio
Mas, individualmente, a transformação tecnológica da sua viatura não será muito relevante, nem muito cara e até já existem kits de adaptação. A utilização do hidrogénio como combustível será relevante, segundo Emanuel Barcelos, investigador da Universidade dos Açores, no Campus de Angra do Heroísmo (LamTec-Praia da Vitória). A Região autónoma dos Açores fará parte do pelotão da frente desta tecnologia, onde a Europa pretende obter a liderança mundial. A Comissão Europeia fará, brevemente, o lançamento oficial deste desafio e assina com empresas privadas, industriais e com a comunidade de investigação europeia protocolos de coperação, através de um Gabinete próprio, localizado em Bruxelas.
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Produção de Castanha este ano está ao nível de 2007
(In Diário Insular)
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quinta-feira, outubro 23, 2008
XVI Congresso Nacional de Bioquímica
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Um Pedido
ESCREVAM, PUBLIQUEM FOTOGRAFIAS E CONTEM AS MUITAS HISTÓRIAS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DO DCA!!!
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Turismo em debate na Região
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quarta-feira, outubro 22, 2008
A Biotecnologia é a indústria do século XXI
A mesa-redonda está aberta a todas as pessoas interessadas no desenvolvimento dos Açores e na potenciação das mais valias, derivadas da sua diversidade biológica e da sua localização em pleno Atlântico.A mesa-redonda foi preparada no contexto do XVI Congresso Nacional de Bioquímica, que se realiza este ano na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, a partir de hoje e até ao dia 25 de Outubro e que, por isso, deverá contar com a participação de muitos especialistas e investigadores que se deslocam à Região autónoma para participar no Congresso.A Biotecnologia está prevista que seja a indústria do século XXI.O desenvolvimento das Biotecnologias na Europa, e, particularmente,nas Regiões Periféricas, é objecto de apoios específicos no VII Programa Comunitário de Apoio.Nos Açores,assume especial relêvo, no momento em que foi criado o Instituto de Biotecnologia e Biomedicina dos Açores, que se espera seja a alavanca necessária ao desenvolvimento do domínio tecnológico.
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Ogivas nucleares nos Açores?
Os vários estudos assumem que essa eventual presença não seria permanente, mas são vários os indicadores que dão sustento a essa teoria, nem confirmada nem desmentida oficialmente, nem por Portugal nem pelos Estados Unidos da América.
Um dos últimos documentos a admitir essa possibilidade é o livro do jornalista português Nuno Simas, que revela documentos oficiais americanos, entretanto desclassificados.
“A 29 de Julho de 1957, um avião C-124 carregado com duas bombas nucleares «em rota para os Açores» teve problemas mecânicos e a tripulação optou por lançar a carga ao mar, ao largo de New Jersey. «As implicações são óbvias: se não tivessem havido problemas, o avião teria aterrado nos Açores com as duas bombas nucleares», afirma Hans Kristensen [director do projecto de informação nuclear da Federação dos Cientistas Nucleares, autor de várias investigações académicas sobre o arsenal nuclear dos Estados Unidos e da NATO ao longo da Guerra-fria, e que, em 2007, recebeu um documento desclassificado intitulado “Broken Arrow”, o nome de código dos acidentes com material atómico], admitindo que as Lajes tenham sido utilizadas, ao longo dos anos da Guerra-fria, para trânsito de aviões com carga idêntica”, escreve o jornalista Nuno Simas, autor do livro “Portugal Classificado - documentos secretos norte-americanos, 1974-1975” (2008).
Admite, contudo, segundo a mesma fonte, que “as bombas teriam como destino final, para armazenamento permanente, bases norte-americanas no Norte de África e não os Açores”.
O investigador afirma que Portugal autorizou nos anos cinquenta o depósito de armas nucleares na ilha Terceira, pelos norte-americanos, em caso de necessidade, o que, em seu entender, significa que a Base das Lajes terá sido, pelo menos, preparada para receber tais armamentos.
Adianta também que estudos independentes norte-americanos permitem concluir pela presença na ilha Terceira de cargas nucleares de luta anti-submarina utilizadas pelos aviões P3-Orion que patrulhavam o Atlântico a partir das Lajes até ao início dos anos noventa.
«Os Açores estavam reservados a ser uma base de armamento nuclear em situação de crise, emergência ou guerra. Autorizações foram válidas desde os anos 60 até à década de 80», refere William Arkin, ex-analista do exército norte-americano, citado por Nuno Simas.
O responsável, aliás, segundo a mesma fonte, revelou, em 1985, que a “base açoriana estava nos planos norte-americanos para «instalação condicional» de armamento nuclear, o que causou manifesto mal-estar no Governo português.
Da parte governamental portuguesa, qualquer um destes dados nunca foi confirmado. Quando, em 1985, três investigadores (ver abaixo) revelaram que os Açores estavam incluídos nas localizações onde os norte-americanos poderiam manter ou fazer passar material nuclear, responsáveis portugueses alegaram que “tudo não passava de especulações”, logo não merecedoras de comentários.
“Um antigo chefe das Forças Armadas portuguesas” – escreve Nuno Simas – afirma que «não há registo de terem passado pelas Lajes armas nucleares». Os acordos entre os Estados Unidos e Portugal não são, de todo, exaustivos nessa matéria, mas o mesmo ex-chefe militar, com funções na hierarquia das Forças Armadas nas décadas de 70 e 80, afirma que a tese prevalecente, entre os militares, era que «preferencialmente por lá não passassem». Um comandante português da base açoriana descreveu as preocupações dos militares portugueses: «Colocámos a questão da existência das armas nucleares na base. A resposta: montadas não há. Se calhar os americanos têm os componentes. Mas é preciso notar que os Estados Unidos colocam [na base] todo o material necessário em 12 horas”, afirma Nuno Simas, na página 205 do “Portugal Classificado - documentos secretos norte-americanos, 1974-1975”.
Revelações
William Arkin, Robert Norris e William Burr, autores de um artigo sobre o uso de armas atómicas por parte dos militares americanos, publicado, em 1999, no Bulletin of the Atomic Scientists, revelaram, baseando-se em autorizações presidenciais, que armamento nuclear norte-americano “deveria ser depositado em Espanha, Filipinas, Açores, e na ilha de Diego Garcia, no Oceano Índico.
“Robert Norris, perito em armamento nuclear, é da opinião de que «nada aponta para a existência, na Base das Lajes, de armazenamento permanente» de armas nucleares. Mas significa isto que, ao longo dos anos da Guerra-fria, as Lajes nunca armazenaram armamento nuclear?”, pergunta Nuno Simas.
“Não” – responde de seguida – “William Arkin admite que armas deste tipo tenham sido depositadas nos paióis da Base da ilha Terceira, «ainda que temporariamente», devido à avaria de um avião, por exemplo, ou a uma situação de emergência.
Certa era a utilização da base terceirense no “Chrome Dome Program”, o programa americano de utilização de armamento nuclear para um contra-ataque contra a União Soviética, em que uma das rotas passava a 300 quilómetros a Norte dos Açores.
O “Chrome Dome Program” envolvia 12 super-bombadeiros B-52, que levavam nos seus porões bombas termo-nucleares, que seriam atiradas sobre alvos soviéticos ou países integrados no Pacto de Varsóvia, caso a URSS atacasse os Estados Unidos.
Estas aeronaves permaneceram no ar constantemente nas décadas 50, 60 e 70.
“Neste programa “Chrome Dome”, a base das Lajes (…) ao serviço dos Estados Unidos e da NATO, serviria como ponto de apoio, em caso de avaria ou acidente”, revela Nuno Simas, citando a investigação de Hans Kristensen.
Episódios
Há poucos anos, um antigo trabalhador português ao serviço dos militares na base das Lajes, em declarações ao DI, embora pedindo o anonimato, revelou ter visto “homens vestindo fatos semelhantes aos que se usa para retirar o mel das colmeias nos paióis do Cabrito”, envoltos em enorme secretismo e grandes cuidados de segurança.
“Quando esses homens ali estavam, os seguranças portugueses eram mandados sair do local, e eram substituídos por militares armados”, recorda, embora desconhecendo se se tratava de armamento nuclear.
Nessa zona da ilha, os militares norte-americanos mantiveram, durante vários anos, um vasto campo de paióis, hoje abandonado.
Entre esse campo e um outro, hoje propriedade da Força Aérea Portuguesa, situa-se o “Pico Careca”, uma pequena elevação sem vegetação no seu cimo.
Foi nessa área, aliás, rezam as descrições populares, que, em Janeiro de 1968, um segurança português – Serafim Viera Sebastião – terá avistado um Objecto Voador Não Identificado (OVNI).
Vários académicos assumem que a inexistência de vegetação no topo do “Pico Careca” indicia a presença de substâncias que poderão resultar de radioactividade, ou outra qualquer actividade “secreta” que tenha destruído a vida vegetal ali existente.
O professor Félix Rodrigues, do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, confirma – em declarações recentes ao DI - a presença na Terceira de vestígios de urânio, tório e água com níveis de trítio ligeiramente superiores aos níveis ambientais, que não indiciam uma origem geológica, mas não confirmam nem desmentem a hipótese de armas nucleares na ilha. Preconiza, por isso, mais investigações de pormenor e em larga escala.
Investigações
No início deste mês, uma notícia publicada pelo DI dava conta de que, nos anos 90, uma comissão do Senado norte-americano investigou uma queixa de militares americanos, à altura doentes com cancro, onde alegavam terem estado expostos a radiações nucleares na Base das Lajes.
A informação foi confirmada ao jornalista Armando Mendes por Orlando Lima, hoje empresário na ilha Terceira e à altura um dos responsáveis pela segurança ambiental das Feusaçores (era funcionário dos norte-americanos nas Lajes).
Segundo esta fonte, a comissão do Senado deslocou-se à Terceira com secretismo, mas a sua presença nas Lajes foi bem notória. Na altura soube-se que a deslocação teve a ver com a alegada exposição de militares a radiação.
O próprio Orlando Lima adiantou que o dossier foi considerado secreto, informação confirmada por altas patentes militares portuguesas que pediram o anonimato e garantiram nunca ter tido conhecimento dos resultados da investigação.
Os documentos relativos a esta visita, segundo as mesmas fontes, estarão classificados por um período de trinta anos.
Todos estes indícios têm servido para vários investigadores e comentadores da presença americana na ilha Terceira advogarem a necessidade de um estudo aprofundado desta situação. Nem que seja para sossegar as populações, argumentam.
(In DI-Revista)
Etiquetas: Base das Lajes, Félix Rodrigues, radioactividade
POR FALTA DE TUNAS - Festival Ciclone adiado para Março
De acordo com Luís Godinho, presidente da “Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum” (TUSA) do pólo da Terra Chã da Universidade dos Açores, organizadora deste evento, “tínhamos apenas três tunas confirmadas e pretendemos apresentar um festival internacional com seis tunas, três portuguesas e três espanholas”.
O principal obstáculo à participação das tunas prende-se com o custo das passagens para a Terceira. “Um preço exorbitante, não percebemos como é que dentro do próprio país viajamos por 300 Euros. Tendo as aulas começado há poucos meses é complicado para as tunas dinheiro para cá vir”, afirma o líder da TUSA
Perante este cenário a TUSA decidiu realizar o festival nos dias 19,20 e 21 de Março, o que marca um regresso à data em que o Ciclone foi realizado nas suas primeiras três edições.
Quinta edição promete novidades
Nesta altura já está confirmada a presença de quatro tunas no Ciclone, duas portuguesas e duas espanholas.
A TUSA procurou trazer para esta 5ª edição toda os antigos vencedores do festival “mas tal não foi possível por indisponibilidade das tunas”, diz Luís Godinho.
Nesta edição uma das novidades prende-se com o facto de o festival não ficar confinado apenas às actuações no Teatro Angrense e ao desfile na Rua da Sé.
Durante os quatro dias que antecedem o Ciclone as tunas participantes irão actuar num bar de Angra do Heroísmo, uma forma de “promover o convívio e a interacção entre as tunas”, refere Luís Godinho.
Além disso, diz o dirigente da TUSA, “ achamos que não faz sentido as tunas virem à Terceira só pelos dias do festival. Desta forma ficam cá uma semana onde terão oportunidade de conhecer a nossa ilha. Este ano, vamos também finalmente levar a cabo um Jantar Regional para todas as tunas onde vamos mostrar a nossa gastronomia aos nossos convidados do Ciclone”.
(In A União)
terça-feira, outubro 21, 2008
XVI Congress of Biochemistry em Ponta Delgada
CONFERENCE CHAIR
Maria Leonor Pavão (DCTD e CIRN/ UAç)
ORGANIZING COMMITTEE
Nelson Simões (DB e CIRN/UAç)
Manuela Lima (DB e CIRN/UAç)
Carmo Barreto (DCTD e CIRN/UAç)
Carla Cabral (DB e CIRN/UAç)
Armindo Rodrigues (DB e CIRN/UAç)
António Martins (DB/UAç)
Artur Machado (Departamento de Ciências Agrárias e CBA/UAç)
Moreira da Silva (Departamento de Ciências Agrárias e CITA/UAç)
Jorge Ricardo Medeiros (DB e CIRN/UAç)
Hao YouJin (CIRN/UAç)
Natesan Balasubramanian (CIRN/UAç)
Duarte Toubarro (CIRN/UAç)
Conceição Bettencourt (CIRN/UAç)
Paula Lourenço (CIRN/UAç)
Rita Ferin (CIRN/UAç)
Ana Judite Duarte (CIRN/UAç)
Gisela Nascimento (CIRN/UAç)
Mafalda Raposo (CIRN/UAç)
Vera Gouveia (CIRN/UAç)
Lisa Esteves (CIRN/UAç)
SCIENTIFIC COMMITTEE
Catarina Oliveira (CNC)
Carlos Frazão (ITQB)
Sandra Ribeiro (IBMC)
Manuel dos Santos (UA)
Claudio Sunkel (IBMC)
Rodrigo Cunha (CNC)
Manuel Bicho (FML)
Natércia Teixeira (FFP)
Cecília Arraiano (ITQB)
Leonor Cancela (UALG)
Lourdes Bastos (FFUP)
Claudina R.-Pousada (ITQB)
Vitor Costa (IBMC)
Manuel Prieto (IST)
Graça Soveral (FFUL)
Jorge Carneiro (IGC)
Arsénio Fialho (IST)
Rogério Tenreiro (FCUL)
Carlos Faro (CNC)
Margarida Oliveira (ITQB)
Manuela Chaves (ISA-LX)
Miguel Castanho (FMUL)
(In Site do Congresso)
Etiquetas: Artur Machado, bioquímica, Congresso, Moreira da Silva
BOAS CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS - Colheita das azeitonas superior ao ano passado
Porém, as condições climatéricas verificadas este ano favoreceram o desenvolvimento das oliveiras, aumentando a produção para 40 por cento em comparação com 2007.
À semelhança dos últimos seis anos, a colheita das azeitonas, no Porto Martins, começou na primeira semana de Setembro, um mês mais cedo do que o habitual, consequência das condições climatéricas que provocaram um avanço no desenvolvimento dos diferentes estados fenológicos da cultura da oliveira. As condições climatéricas contribuíram ainda para o aumento da produção deste ano.
Por outro lado, segundo Francisco Branco, a mosca-da-azeitona mostrou-se uma das pragas mais preocupantes para a sua produção. “Este ano perdemos um pouco por causa da mosca-da-azeitona. Além disso, outras pragas manifestaram-se como o caruncho, a lagarta, as térmitas e o cancro da oliveira”, revela ao nosso jornal. E continua: “A minha colheita foi feita até finais de Setembro, o que não acontecia antigamente, era muito mais tarde, em Outubro”.
Em números, o produtor do Porto Martins, no ramo desde a década de 80, revela que a quantidade de azeitonas sofreu uma diminuição na ordem dos 10 por cento, embora este ano tenha havido um acréscimo de 40 por cento na produção comparando ao ano anterior. Um número que no seu entender poderia ter sido muito superior. “Infelizmente é necessário a utilização dos pesticidas, caso contrário seria difícil colher azeitonas em bom estado. Precisávamos de um químico que afastasse a mosca em definitivo”, sugere.
Na área de cultivo de Francisco Branco, chamada “O Mato do Ti’ Manuel Branco”, existem três variedades de oliveiras, a cobrançosa, a cordovil e, atingindo a maioria, a galega, que originam a azeitona preta, escoada na ilha Terceira. A sua quinta, localizada na freguesia do Porto Martins, recebe com frequência a visita de alunos das escolas básicas para conhecer e aprender o cultivo, a história e a produção das azeitonas. Práticas desenvolvidas entre as crianças que o olivicultor considera determinantes para dar continuidade à tradição.
“As escrituras desta propriedade remontam a 1932 e 1934, pois era dividida em duas. Herdei esta actividade do meu pai e espero que os meus filhos e netos prossigam com o trabalho até agora desenvolvido”, confessa.
Recuando no tempo, desde 1985 que não se verifica uma grande produção de azeitonas idêntica às que haviam na década de 50, considerado o período áureo no Porto Martins. Mas mais antigas revelam-se algumas árvores, que segundo Francisco Branco se situam entre os 150 e 170 anos de idade.
O cultivo da oliveira, introduzida nos Açores pelos primeiros povoadores, requer trabalho e dedicação, durante todo o ano, que para este olivicultor significam “vida” e “amor”.
Actualmente existem cerca de 35 olivicultores no Porto Martins com produções para venda e auto-consumo.
Novas pragas
Contactado pelo nosso jornal, David Horta Lopes, do Departamento de Ciências Agrárias do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores revela que para além destas pragas existe o algodão-da-oliveira, uma outra nova que apareceu este ano. “Trata-se de uma psila que é muito abundante no Continente mas que apenas foi identificada no Porto Martins este ano, em Junho, afectando a mancha de oliveiras que ali existe”.
A origem da mosca-da-oliveira e o seu aparecimento anual, por vezes com níveis populacionais elevados, segundo o professor da Universidade -Centro de Biotecnologia dos Açores, surge como consequência dos frutos infestados que caem no solo.
“Este ano, em Setembro, foram capturados perto dos 2000 adultos em apenas seis parcelas que estamos a monitorizar. Estas populações provem do facto de parte dos frutos caírem para o solo infestados com larvas desta mosca no seu interior, e servirem de material para assegurar da existência e viabilidade de populações futuras desta praga”, sustenta.
No Continente os maiores problemas da oliveira são causados pela praga da “traça-da-oliveira” e a “gafa”, esta última uma doença que não existe nos Açores.
Este ano as condições climatéricas foram “óptimas” para o desenvolvimento da oliveira, razão pela qual a produção tenha aumentado e para que se registe um adiantamento nas colheitas da azeitona. “Isso leva a um avanço no desenvolvimento dos diferentes estados fenológicos da cultura, diferentes fases desde o aparecimento de novas folhas e gomos florais até à floração e formação do fruto”, explica David Horta Lopes, acrescentando que “Já em 2003, como o nosso clima tem um Inverno ameno e a temperatura é mais ou menos constante ao longo do ano, se registava um adiantamento de cerca de um mês em relação à colheita no continente”.
Estudos da UA
Segundo David Horta Lopes, a Universidade dos Açores (UA) realizou, em 2003, um trabalho de estágio em oliveiras “pioneiro na identificação e monitorização dos problemas fitossanitários que afectam a produção da mancha olivícola do Porto Martins”. Esse trabalho, retomado em 2008, em colaboração com os Serviços de Desenvolvimento Agrário da Terceira (SDAT), consiste no “acompanhamento de seis parcelas seleccionadas dentro de toda a mancha, a diferentes cotas altimétricas, onde foram observados e monitorizados a traça, mosca, algodão, tripes e cochonilhas, quinzenalmente, através da colocação de armadilhas com atractivo alimentar e feromona sexual”, especifica o professor.
Na monitorização da mosca foram inclusive realizados testes de diferentes tipos de armadilha e atractivos alimentares, sendo que foram também avaliados os prejuízos causados pela mosca através da recolha de frutos no início e maior altura da colheita. Dados que, de acordo com David Horta Lopes, permitiram já determinar a curva de voo da mosca para este ano e definir o mês de Setembro como a altura de registo do maior pico populacional da mosca. “Pretendemos com este estudo ajudar o olivicultor do Porto Martins na definição da oportunidade de tratamento desta praga e mostrar-lhe que existem outros meios de protecção capazes de lhe dar essa informação e limitar esta praga para além dos químicos numa perspectiva de trabalho que se denomina de protecção integrada”, conclui.
(In Sónia Bettencourt - A União)
Etiquetas: agricultura, David Horta Lopes, oliveira, Porto Martins, pragas, protecção de plantas
segunda-feira, outubro 20, 2008
XVI National Congress of Biochemistry
October 22 (Wednesday)
10:00 – 17:30 – Registration
14:30 – 15:00 – Opening Cerimony
15:00–16:00-Plenary Lecture SPB (Prof. António Xavier)
CHAIR: Maria Leonor Pavão
PL1 - MITOCHONDRIAL FISSION AND FUSION IN ALZHEIMER DISEASE FIBROBLASTS AND NEURONS. George Perry
16:30 – 18:15 –Parallel sessions
Cecilia Arraiano, Leonor Cancela
16:30 S6.IS – ANDROGEN RECEPTOR FUNCTION IS REGULATED BY HISTONE DEMETHYLASES: IMPLICATIONS FOR PROSTATE CANCER. Rolland Schule
Selected Communications
17:00 – 17:15 S6.C1 Biochemical characterization of specific amino acid-base contacts in AraR-DNA interactions.
Correia I., Franco, I., and I. de Sá-Nogueira
Patrick Freire, Ricardo A. Moreira, Cecilia M. Arraiano
17:30 – 17:45 S6.C3 sr45, a plant-specific splicing factor, negatively regulates sugar signaling in Arabidopsis. Raquel Carvalho and Paula Duque
17:45 – 18:00 S6.C4 The presence of two alternative oxidases in Perkinsus sp.: Characterization,expression patterns and evolutionary considerationsLeite R.B., Afonso R., Cancela M.L
18:00 – 18:15 S6.C5 Transcriptional and translational responses to mRNA mistranslation in yeast. João A. Paredes, Tatiana Lima-Costa, Laura Carreto and Manuel A. S. Santos
16:30 – 18:15 – Symposium 7: Toxicology and Environmental Biochemistry
Lourdes Bastos, Armindo Rodrigues
Invited Speaker
16:30 S7.IS - BIOMARKERS OF EXPOSURE TO ENVIRONMENTAL CONTAMINANTS IN CANCER EPIDEMIOLOGY. André Amaral
Selected Communications
17:10 – 17:25 S7.C1 Optimization of tyramine detection in portuguese wines by a HPLC-PDA system. Dias E., Passarinha L.A., Gallardo E., Almeida L.B., Queiroz J.A.
16:30 –18:15 – Symposium 9: Biomembranes and Transport
Invited Speaker
16:30 S9.IS – NUCLEATION AND GROWTH OF SPONGE LIKE PRION AGGREGATES ON LIPID MENBRANES. Teresa Pinheiro
Selected Communications
17:10 – 17:25 S9.C1 Specificity of HIV fusion inhibitor peptides to rigid lipid domains correlates with their clinical efficacy. A combined fluorescence and atomic force microscopy approach. Henri G. Franquelim, Luís M. Loura, Nuno C. Santos, Miguel A.R.B. Castanho
18:30 – 20:00 – Reception offered by Câmara Municipal de Ponta Delgada (Coliseu Micaelense)
October 23 (Thursday)
9:00 - 10:00 – Plenary Lecture
CHAIR:Catarina Oliveira
PL2 STUDIES ON BRAIN MEMAPSIN2 FROM ENZYMOLOGY TO DRUG DEVELOPMENT FOR ALZHEIMER’S DISEASE.Jordan Tang
10:00 - 10:30 – Coffee-break
10:30 - 12:15 – Parallel sessions
10:30 - 12:15 – Symposium 1 - Proteins-structure and function
Symposium Chairs:
Carlos Frazão, Sandra Ribeiro
Invited Speaker
10:30 S1.IS - WHAT WE CAN LEARN FROM STRUCTURE OF VIRAL REPLICATION COMPLEXES. Nuria Verdaguer
Selected Communications
11:10 – 11:25 S1.C1 The structure of the “nominal” transglutaminase: a snapshot of the evolution of crosslinking enzymes from papain-like thiol proteases. Adriano Henriques
11:25 – 11:40 S1.C2 Identification of a novel family of Carbohydrate-Binding Domains that bind decorations of complex polysaccharides. Márcia A.S. Correia
11:40 – 11:55 S1.C3 Folding and amyloidosis of proteins: The prevention of amyloidosis by osmolytes. Eduardo P. Melo
11:55 – 12:10 S1.C4 Structure Of Transthyretin Amyloid Fibrils Explored With AFM Imaging and Nanomanipulation. Ricardo H. Pires
10:30 - 12:15 – Symposium 3 - Cell Cycle and Development Biology
Invited Speaker
10:30 S3.IS - FROM CENTRIOLE BIOGENESIS TO CELLULAR. Ana Martins
Selected Communications
11:00 – 11:15 S3.C1 A biochemical pathway involved in human evolution. Amalia Gabriela Diaconeasa
11:15 – 11:30 S3.C2 Apoptosis and bovine embryo’s development. A. Chaveiro, G. Antunes, P. Santos, A. Marques, and F. Moreira da Silva
12:00 – 12:15 S3C5 Phosphorylation dynamics of thr 3 and thr 32 of histone H3 in arabidopsis thaliana cell division. Ana D. Caperta, Marisa Rosa, Margarida Delgado, Wanda Viegas
10:30 - 12:15 – Symposium 10 - Computational Biochemistry Symposium Chairs:
Jorge Carneiro, Arsénio Fialho
Invited Speaker
10:30 S10.IS - A NEW STRATEGY FOR ASSEMBLING GLOBAL SENSITIVITY IN BIOCHEMICAL NETWORK. Pedro Mendes
Selected Communications
11:10 – 11:30 S10.C1 Computational Biochemistry: Perspectives for the future. Jorge Carneiro
11:30 - 11:50 S10.C2 Three-dimensional models for spatial patterning in cell polarization and embryo development. Filipa Alves
11:50 - 12:10 S10.C3 Bacterial Two Component Systems. Rui Alves
12:30 - 13:45 – Lunch
14:00 - 15:30 – Poster session
16:00 – 17:45 – Parallel sessions
16:00 – 17:45 – Symposium 2 - Comparative and Functional Genomics and Proteomics
Symposium Chairs:
Manuel Santos, Nelson Simões
Invited Speaker
Palestra van Uden
16:00 S2.IS - COMPARATIVE GENOMICS OF PATHOGENIC CANDIDA SPECIES. Geraldine Butler
Selected Communications
16:40 – 16:55 S2.C1 Discover of cellular proteins essential in HIV-1 replication as novel potential antiviral targets. Sylvie Rato, Leonor Resende, Sara Maia,Rui Soares , Ana Espada de Sousa, Joana Cardoso, João Ferreira, João Barata, Luís Moita,João Gonçalves.
16:55 – 17:10 S2.C2 Protein expression profiles of Rhodospirillum rubrum under different nitrogen availability conditions.Tiago Toscano Selãoa, Stefan Nordlunda and Agneta Noréna
17:10 – 17:25 S2.C3 Proteomic analysis shows that two serine-proteases are involved in a pathogenic process. Toubarro, D., M. Lucena-Robles, G. Nascimento, G. Costa, R. Montiel, A. Coelho, N. Simões
17:25 – 17:40 S2.C4 S2.C4 Distinctive microRNA profiles in cervical cancer. Patrícia Pereira, Ana Raquel Soares, João Paulo Marques and Manuel A. S. santos
16:00 – 17:45 – Symposium 4 – Neurosciences
Rodrigo Cunha, Manuela Lima
16:00 S4.IS - PURINERGIC CONTROL OF SYNAPTIC PLASTICITY AND NEURODEGENERATION. Rodrigo Cunha
Selected Communications
16:40 – 17:00 S4.C1 Bilirubin-induced neuritic atrophy and cell dysfunction is aggravated by astrocytes and reversed by glycoursodeoxycholic acid. Sandra Leitão Silva, Ana Rita Vaz, Ana Sofia Falcão, Adelaide Fernandes, Maria Delgado-Esteban, Andreia Barateiro, Rui FM Silva, Juan Pedro Bolaños, Maria Alexandra Brito, Angeles Almeida, Dora Brites
16:00 – 17:45 – Symposium 13 - Plant Biochemistry
Symposium Chairs:
Margarida Oliveira, Manuela Chaves
Invited Speaker
16:00 S13.IS - UNCOVERING THE MOLECULAR SECRETS OF PLANT ADAPTATION TO DROUHGT STRESS. Jeff Leung
Selected Communications
16:40 – 16:55 S13.C1 Genetically modified Pinus pinaster with genes related with nitrogen metabolism. Lara Currais, Ana Millhinhos, Susana Tereso, Margarida Oliveira, Célia Miguel
16:55 – 17:10 S13.C2 Novel transcription factors regulating abiotic stress tolerance in rice (Oryza sativa l.). Nelson Saibo, Tiago Lourenço, Duarte Figueiredo, Tânia Serra, Subhash Chander, Pedro Barros, and M. Margarida Oliveira
17:10 – 17:25 S13.C3 Sage as source of natural medicines: phytochemical, biological and biotechnological aspects. Paulo S. Braga, Cristovão F. Lima, Alice A. Ramos, Cristina Pereira-Wilson, Maria João Sousa, Manuel Alexandre B.V. Fernandes-Ferreira, and Manuel Fernandes-Ferreira.
17:25 – 17:40 S13.C4 Changes in the pattern of grape berry skin proteins during ripening and under water deficit conditions. Francisco R, Zarrouk O, Regalado AP, Santos RR, Jenöe P, Ricardo CP, Chaves MM
17:45 – 18:45 – SPB meeting
19:00 – Round Table: Biotechnology
October 24 (Friday)
09:00-10:00 – Plenary Lecture EMBO
Chair: Claudina-Pousada
PL.3. MOLECULAR MECHANISMS INVOLVED IN BARS-DEPENDENT MEMBRANE FISSION. Daniela Corda
10:00-10:30 – Coffee-break
10:30 - 12:15 – Parallel sessions
10:30 - 12:15 – Symposium 8 - Stress, Ageing and Cell Death
Symposium Chairs:
Claudina R.- Pousada, Vitor Costa
Invited Speaker
10:30 S8.IS - REVISITING THE CELLULAR FUNCTIONS OF GSH IN A EUKARYOTE. Michel B. Toledano
Selected Communications
11:10 – 11:25 S8.C1 In vivo dynamics of nitric oxide and oxygen changes in the rat brain. João Laranjinha, Cátia F Lourenço, Ricardo M Santos, João Frade, Ana Ledo, Greg A Gerhard and Rui M Barbosa.
11:25 – 11:40 S8.C2 Molecular mechanisms of arsenic adaptation: role of Yap1 and Yap8. Menezes, R.A., Amaral, C., Batista-Nascimento, L., Santos, C., Ferreira, R.B. , Devaux, F., Eleutherio, E.C.A. and Rodrigues-Pousada, C.
11:40 – 11:55 S8.C3 Oxidative DNA damage protection and repair by new synthetic compounds. JP Silva, AC Gomes, MF Proença and OP Coutinho
10:30 - 12:15 – Symposium 12 –Biotechnology
Carlos Faro, Artur Câmara
Invited Speaker
10:30 S12.IS - BIOTECHNOLOGICAL APPROACHES TO FRUIT RELATED ALLERGENS. Margit Laimer Machado
Selected Communications
11:10 – 11:30 S12.C1 A new analgesic peptide: from biophysical screening to in vivo tests. Marta M. B. Ribeiro, M. Heras, E. Bardají, M. Pinto, I. Tavares, Miguel A.R.B. Castanho 11:30 – 11:50 S12.C2 Molecular phytopatology: from plant pathogens diagnosis to the research on resistance mechanisms Mendonça, D.; Foroni, I.; Lopes, M.S.; Leitão, S. and da Câmara Machado, A.
10:30 - 12:15 – Symposium 14 – Careers and Education
Symposium Chairs
Carmo Barreto, Miguel Castanho
Invited Speaker
10:30 S14.IS1 Changing the road of your scientific future?Maurício R. M. P. Luz
11:00 S14.IS2 Marie Curie Actions: Funding Opportunities for Mobile Researchers.David G. Pina.
11:30 S14.IS3 Biochemistry and molecular biology in Portugal an overview of past.João Varela.
12:00 - Homenagem ao prof. Ruy Pinto
Maria Leonor Pavão S. Medeiros (Universidade dos Açores, Portugal)
12:30-13:45 – Lunch
14:00-15:30 – Poster Session Symposia 5,8,11,12,14
15:30-16:00 - Coffee-break
16:00 – 17:45 – Parallel sessions
Manuel Bicho, Natércia Teixeira
Invited Speaker
16:00 S5.IS PLASMA MEMBRANE CYTOCHROME B5 REDUCTASE IN METABOLISM REGULATION. Placido Navas Lloret
Selected Communications
16:40 – 16:55 S5.C1 Green tea epigallocatechin-3-gallate binds transthyretin (TTR) and modulates its amyloidogenicity. Nelson Ferreira, Isabel Cardoso, Maria João Saraiva, Maria do Rosário Almeida. 16:55 – 17:10 S5.C2 CagA associates with c-Met, E-cadherin, and p120-catenin in a multiproteic complex that suppresses Helicobacter pylori-mediated cell invasive phenotype. Angela M Costa, Maria J Oliveira, Ana C Costa, Rui M Ferreira, Paula Sampaio, Jose Carlos Machado, Raquel Seruca, Marc Mareel, Ceu Figueiredo
17:10 – 17:25 S5.C3 Nitration of epidermal growth factor receptor hinders the proliferation of neural stem cells. Bruno P. Carreira, Maria Inês Morte, Ângela Inácio, António F. Ambrósio, Caetana Carvalho, Inês M. Araújo
17:25 – 17:40 S5.C4 Pollen Proteases, role in allergic disorders. Raquel Vinhas,Luísa Cortes,Euclides Pires,Paula Veríssimo
16:00 – 17:45 – Symposium 11 - Microbial Physiology and Genetics
Rogério Tenreiro, Carla Cabral
Invited Speaker
16:00 S11.IS COLONIZATION FACTORS IN A NEMATODE-BACTERIUM SYMBIOSIS.Heidi Boodrich-Blair
Selected Communications
16:40 – 16:55 S11.C1 Burkholderia cenocepacia J2315 acp: Identification of a potential target for the development of new antimicrobials. S. A. Sousa, C. G. Ramos, L. Soares, L. Eberl, and J. H. Leitão
17:10 – 17:25 S11.C3 Two GH43 endo-arabinanases from Bacillus subtilis: non-redundant roles in arabino-polysaccharides digestion (?). José M. Inácio, and Isabel Sá-Nogueira I
17:25 – 17:40 S11.C4 Genomic Diversity between Strains of the Same Serotype and Multilocus Sequence Type among Pneumococcal Clinical Isolates. Nuno A. Silva, Jackie McCluskey, Johanna M. C. Jefferies, Jason Hinds, Andrew Smith, Stuart C. Clarke, Tim J. Mitchell, and Gavin K. Paterson,
16:00 – 17:45 – Commercial Presentations 16:00 – 16:15 Eduardo Lopes – BioRad
16:15 – 16:30 Nzytech: Produtos para biologia molecular made in Portugal – Carlos Fontes – Nzytech
16:30 – 16:45 Uma nova visão nas Ciências da Vida – Laura Machado – Grupo Taper
16:45 – 17:00 Roche
17:00 – 17:15 SOLID® – Transcriptome Analysis – João Caldeira – Applied Biosystems
17:15 – 17:30Serviço de calibração e manutenção de pipetas – Isabel Faria – Normax
19:00 – 19:30 – Closing Session 20:30 – CONGRESS DINNER
October 25 (Saturday) Touristic tour.
Etiquetas: Andreia Marques, António Chaveiro, Artur Machado, bioquímica, Congresso, Duarte Mendonça, Gonçalo Antunes, Moreira da Silva, Paulo Monjardino, Pedro Santos, Susana Lopes