Finaciamento da Universidade dos Açores
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Este blog é da responsabilidade do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores e pretende dar conta das actividades desenvolvidas ao longo de 2006 - Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação, bem como das actividades realizadas na mesma área temática,ou não, nos anos posteriores.
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Presentemente são os desvios da sociedade, que “penduram” as árvores. As árvores instaladas em espaços urbanos constituem um património e não apenas um ornamento de ocasião, como uma qualquer peça de vestuário, que se usa e deita fora. São um repositório de histórias, momentos especiais da vida, pessoais ou colectivos, que também contribuem para fortalecer a identidade das urbes. A sua escolha e implantação, deverá ser criteriosa. Sempre o foi, talvez mais no passado do que no presente. Existem várias causas naturais, que justificam o abate de árvores. Sismos, ciclones, derrocadas, incêndios, doenças, entre outras causas, obrigam a inevitáveis substituições. Cortar por circunstâncias de ocasião, é simplesmente inaceitável, tanto mais que existem actualmente, modernos e eficientes meios para as podar, tratar e até mesmo transplantar exemplares de grande porte. A sustentabilidade ambiental, de que actualmente tanto se fala, também passa pela manutenção de árvores, espaços verdes, os “pulmões” das cidades. Também aqui o abate de uma árvore está a contribuir para piorar a nossa qualidade de vida, a do ar que respiramos. Finalmente, se existem obras tão essenciais, que tenham que ser implantadas em locais onde existam árvores, por vezes centenárias, porque razão não se tenta integrá-las no projecto arquitectónico?Etiquetas: João Batista, opinião, polémica
As provas foram avaliadas por um Júri presidido (por designação do Reitor) pelo doutor Joaquim Fernando Moreira da Silva, professor auxiliar da Universidade dos Açores, sendo vogais os Doutores Rosa Maria Lino Neto Pereira, investigadora auxiliar da Estação Zootécnica Nacional, Célia Costa Gomes da Silva, professora auxiliar da Universidade dos Açores, e António Eduardo Nobre Chaveiro, especialista em Reprodução Animal. As provas constaram da discussão pública, com crítica e defesa, de uma dissertação intitulada Effect of A-Tocopherol on in Vitro Production of Bovine Embryos. Etiquetas: António Chaveiro, Célia Silva, Moreira da Silva, Produção animal, reprodução animal, tese
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Os casos mais graves são os de Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada, mas estão já a surgir problemas também na ilha de Santa Maria. O investigador foi hoje ouvido pela Comissão Política do Parlamento açoriano para dizer que a situação é grave, mas, sem estudos científicos, todas as acções representarão dinheiro mal gasto, sendo necessário que o combate às térmitas precisa de uma acção conjunta do Governo, autarquias, prioprietários e investigadores.Etiquetas: Paulo Borges, Praga, Térmitas

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O objectivo do protocolo é atribuir bolsas de estudo a estudantes portugueses e norte-americanos para a realização de trabalhos ligados às energias renováveis e à biologia marinha.Um dos projectos que mais envolve o Departamento de Oceanografia (DOP) é a instalação, na ilha do Faial, de um Observatório Internacional, acessível a investigadores de todo o Mundo.Mariano Gago aproveitará a deslocação ao Faial para visitar também as futuras instalações do pólo da cidade da Horta da Universidade dos Açores, que se encontram em fase final de construção.O Reitor da Academia açoriana vai aproveitar a ocasião para tentar assegurar um reforço de verbas, que permita ultrapassar os constrangimentos financeiros da instituição.Avelino Meneses já fez saber que a Universidade não tem dinheiro para pagar salários aos professores e funcionários, até final do corrente ano.Etiquetas: Avelino Meneses, Financiamento, Mariano Gago, Ministério do Ensino Superior

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Apesar de atribuir maior importância às acções referidas, considero válidas as razões apresentadas para a beneficiação do Largo da Igreja: melhoria da segurança rodoviária e criação de uma entrada pedonal nas instalações da universidade. O que contesto é o facto de não terem sido preservados e integrados no actual projecto os elementos com valor paisagístico e de sombreamento ali existentes, como eram as árvores do Largo da Igreja e dois plátanos pertencentes à alameda do Campus de Angra – Terra Chã, da Universidade dos Açores. Porque razão estes elementos não foram integrados no projecto de requalificação do Largo da Igreja? Não conhecerão os senhores Presidente da Junta de Freguesia da Terra Chã e a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo outras obras de requalificação em que se preservam as árvores já existentes? Devemos persistir na mentalidade retrógrada de inundar de betão os espaços públicos, ou devemos ser um pouco mais criativos e respeitosos pelos elementos naturais e integrá-los nas novas estruturas? Poderão argumentar que as árvores que existiam no Largo da Igreja, apesar do seu porte, do enquadramento da paisagem, do sombreamento que proporcionavam e do valor emocional que representavam para os funcionários e docentes deste campus, não eram espécies com valor reconhecido. Se esse for o argumento, então que nos garantam o plantio de espécies endémicas ou naturais no espaço ocupado pelas árvores abatidas! Outro aspecto que merece ser realçado no actual projecto é a diminuição das áreas de infiltração que conduz a situações indesejáveis (aumento do escoamento superficial de água pluvial na via pública e à diminuição da infiltração de água). Embora estejam em causa áreas pequenas, um projecto da Câmara Municipal, entidade que gere os sistemas públicos de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais, deveria ser exemplar na preservação e aumento das áreas de infiltração. Sugiro, portanto, que em próximas intervenções em espaços públicos, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e Juntas de Freguesia, considerem os elementos naturais e que tentem conciliar a sua preservação com o “desenvolvimento” que preconizam para o município.Etiquetas: opinião, polémica, Sílvia Quadros
As “especificidades e características” da Região requerem “uma atenção redobrada”, referiu Lina Mendes, acrescentando que é por isso que o Governo dos Açores apoia financeiramente a instituição universitária “e recorre ao seu saber” sempre que necessário. A governante referiu que, só na última legislatura, o Executivo Regional financiou a Universidade dos Açores e duas instituições dela dependentes, num montante de cerca de 25 milhões de euros. Para a obra agora inaugurado, o Governo açoriano contribuiu com 35% do orçamento, o que contabilizou cerca de um milhão de contos.Lina Mendes reconheceu o “esforço da Universidade em adaptar-se às necessidades do mercado”, fazendo votos para que, no futuro, a instituição continue a preparar “gente de horizontes abertos, consciente do importante papel social que irá ter no desenvolvimento do arquipélago”.O edifício inaugurado este fim-de-semana alberga uma cantina com capacidade para 220 pessoas sentadas e todo o leque de serviços de apoio social aos estudantes. Etiquetas: Edifício, inauguração, Lina Mendes

A sessão foi constituída por uma conferência e documentário informativo que teve como fio condutor Angra e a Festa do Sol – as Sanjoaninas, os quais contaram com a presença de Miguel Ferreira do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores (astrofísica), Moisés Espírito Santo (etnografia) e a Doutora Antonieta Costa (etnografia).
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, comemorações, Conferência, Miguel Ferreira, Sanjoaninas



Etiquetas: Biodiversidade, fotografia, Pedro Cardoso
As raças açorianas estão bem aproveitadas?Etiquetas: Artur Machado, genética, Raça, reprodução animal
Na prática, o agricultor abre as portas da sua exploração para um diagnóstico e, depois disso, um conjunto de soluções é-lhe apresentado para melhorar a produção e maximizar os lucros.O modelo de funcionamento destas equipas norte-americanas está amplamente difundido na Pensilvânia, daí que a Universidade local esteja a apoiar a Universidade dos Açores e a Associação Agrícola da Ilha Terceira, na implementação de idêntico modelo no arquipélago.Esta semana, investigadores americanos reuniram com agricultores e técnicos em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira e também na ilha de São Miguel, para explicar o funcionamento dessas equipas: o principal atractivo da ideia é a rentabilização que oferece, como é o exemplo colhido naquele Estado norte-americano, em que cada vaca rende mais 250 dólares por ano ao agricultor.A Associação Agrícola da Ilha Terceira e a Universidaqde dos Açores lideram este projecto sem o apoio governamental, mas ambas as instituições esperam ter as equipas no terreno, muito em breve.Etiquetas: agricultura, Extensão rural, Palestras
As “especificidades e características” da Região requerem “uma atenção redobrada”, disse Lina Mendes, acrescentando que é por isso que o Governo dos Açores apoia financeiramente a instituição universitária “e recorre ao seu saber” sempre que necessário, para o incremento de políticas que respeitam “aquelas marcas”.
A governante lembrou que, só na última legislatura, o executivo regional financiou a Universidade dos Açores e duas instituições dela dependentes num montante de cerca de 25 milhões de euros. Para a obra do edifício hoje inaugurado, o Governo açoriano contribuiu com 35% do orçamento, cerca de um milhão de contos.
Lina Mendes reconheceu o “esforço da Universidade em adaptar-se às necessidades do mercado” e fez votos para que, no futuro, a instituição continue a preparar “gente de horizontes abertos, consciente do importante papel social que irá ter no desenvolvimento do arquipélago”.
O edifício hoje inaugurado alberga uma cantina com capacidade para 220 pessoas sentadas e todo o leque de serviços de apoio social aos estudantes.
(in GACS)
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A ocasião serviu para, conjuntamente com os reitores de todas as universidades participantes, assinar a Declaração de La Laguna, visando consolidar a cooperação inter-universitária entre aquelas universidades.Etiquetas: Conselho de Reitores
Segundo a futura guia da natureza, “ as pessoas tem ideia que as áreas protegidas não devem ser tocadas mas não é bem assim, deixá-las ao abandono não é maneira de as conservar e desenvolver, temos que dinamizar esses locais”.
A aluna dá como exemplo a zona da Serra de Santa Bárbara, que entende “ deveria ser feito um esforço para dar a conhecer os trilhos pedestres daquela zona”, avançando que a Terceira tem “muitos trilhos que poderiam ser explorados e muitos outros que nem foram descobertos ainda, isto sem falar das grutas, com mais meios e apoios poderiam ser criadas condições para termos mais abertas ao público”.
Natureza e turismo em discussão
O projecto de final de curso de Regina Cardoso centra-se no ecoturismo. A combinação de turismo e natureza é, para a aluna, uma aposta que os Açores deveriam abraçar, explorando mais aquela que apelida como o seu produto central - a Natureza.
Mesmo considerando que o ecoturismo tem vindo a ter um papel cada vez maior na oferta turística da região, Regina Cardoso defende que o potencial de crescimento é ainda muito grande, ideia central da conferência que começa hoje na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo.
A finalista do curso da Universidade dos Açores convidou para esta conferência na representantes da Quercus, do Instituto da Conservação da Natureza – “ especialistas em ecoturismo do Continente onde este está mais desenvolvido”, explica – da Universidade dos Açores e ainda o director do ecomuseu de S. Jorge “ uma pessoa que já conhecia de palestras e gostei muito do seu projecto que tem dinamizado muito s. Jorge a nível do ecoturismo”.
Nesta conferência serão ainda apresentados mais quatros projectos de finalista do curso de Guias da Natureza sobre “Segurança nos trilhos pedestres”, “ Depósito ilegal de resíduos”, “ Criação de uma rede de jardins em Angra do Heroísmo” e “Avaliação do wale watching”.
Do programa da conferência consta ainda um passeio pela ilha em jipe e uma actividade de observação de cetáceos.
Regina Cardoso é uma dos 23 finalistas do curso de Guias da Natureza da Universidade dos Açores. Ao longo de três anos, a formação englobou áreas como a espeleologia, montanhismo, trilhos pedestres, wale watching e mergulho, para além de formação em História e da componente teórica.
A agora finalista diz-se muito satisfeita com a aposta que fez de continuação de estudos na área do turismo, já em relação ao futuro nada está definido mas a meta será o de poder exercer a função de guia da natureza na Terceira.
(In Renato Gonçalves em A União)
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Interrogados por DI sobre as obras em causa, o Comandante do Comando da Zona Aérea dos Açores, Rui Mora de Oliveira responde que “não foi dada pela Força Aérea qualquer autorização para a efectivação das obras citadas”.A propósito das medidas a tomar em relação à omissão, o comandante avança que “ao assunto foi dado o tratamento adequado através dos canais competentes”.Etiquetas: Alfredo Borba, Avelino Meneses, construção, Força Aérea, polémica
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O cortejo de abertura das Sanjoaninas 2009, que teve como elemento central o sol, foi marcado pela presença das cores quentes associadas ao astro-rei, uma vez que esse elemento esteve patente nos cinco carros alegóricos e no guarda-roupa da maioria das duas centenas de figurantes. O primeiro carro alegórico do desfile, dedicado à rotação da terra em torno do sol, transportou o chefe de protocolo, Carlos Rosa.
Ambos os carros contaram com a participação de figurantes e transportaram as damas Mónica Sousa, Sandra Ventura, Patrícia Santos e Bárbara Rodrigues. Quatro grupos de figurantes completaram o conjunto dedicado às quatro estações.O desfile terminou com o carro rainha das Sanjoaninas 2009, Mónica Seidi, onde se destacaram os elementos figurativos em forma de sol. Também no vestido da rainha estiveram presentes as cores quentes associadas ao sol.Festa da alegriaA anteceder o cortejo da abertura, teve lugar o discurso da presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Andreia Cardoso, que destacou o facto de as Sanjoaninas serem a “festa da alegria” e da participação e “do sentimento de orgulho em ser angrense”.
De acordo com Andreia Cardoso “o cunho popular que faz das Sanjoaninas as maiores festas profanas dos Açores e que projectam Angra para lá do Atlântico”.A autarca disse estar ciente que “não existem modelos perfeitos para as festas” mas que foi efectuado um trabalho ao longo do ano por parte da comissão e da edilidade angrense de modo a proporcionar “momentos de diversão, de animação, numa mescla de actividades que possam ir ao encontro dos angrenses”.
Por outro lado, a presidente da edilidade angrense disse que as festividades são um momento de convívio que mobiliza todas as gerações.Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Félix Rodrigues, festas, Sanjoaninas
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DI falou com alguns alunos que manifestaram desagrado com o corte das árvores com 60 anos, sendo que uma aluna, Soraia Mendes, realçou o facto de serem árvores que “levam muito tempo a crescer”.A propósito, o professor João Batista, do departamento de Ciências Agrárias, considera que “as árvores, mais do que um interesse ornamental, têm um interesse histórico”, e pelas quais diz ter “uma grande estima”. Continua, referindo que o ideal seria que “as árvores tivessem sido integradas no contexto das obras”.Contactado por DI, o presidente da Junta de Freguesia da Terra Chã, Armando Braga, explica que “o corte das árvores era inevitável para a execução das obras” e que o mesmo “estava previsto no projecto”, que considera ser “de extrema importância para a freguesia”.A par da questão das árvores levanta-se, ao mesmo tempo, outra questão, que diz respeito ao facto de o terreno pertencer à Força Aérea Portuguesa, que segundo o que DI apurou não foi informada sobre as obras. “Temos autorização do reitor, não entrámos no terreno sem mais nem menos”, sublinha Armando Braga, que se diz, ao mesmo tempo, “disponível para entrar em diálogo com a Força Aérea”, se necessário. DI contactou a Força Aérea Portuguesa e teve conhecimento que será emitido um parecer, durante o dia de hoje, a respeito das obras na entrada do pólo de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.Etiquetas: Alfredo Borba, Avelino Meneses, construção, Força Aérea, João Batista, polémica
Num investimento de cerca de 780 mil euros, estas obras permitirão uma completa remodelação do actual edifício, que se encontra desactivado devido às suas más condições de conservação, redefinindo, simultâneamente, as suas áreas funcionais e adaptando a estrutura às exigências do trabalho a desenvolver na comunidade. Ficarão aqui instalados uma creche para 58 crianças, com idades até aos 3 anos, e uma sala de jardim-de-infância com capacidade para 25 crianças entre os 3 e os 5anos. Com este empreendimento, conseguimos, também, alcançar a cobertura da rede de equipamentos na área da infância que prevíamos para a ilha Terceira. A rede de equipamentos e serviços sociais na área das creches e pré-escolar, nas suas componentes educativas e de apoio à família, funciona como um factor de igualdade de acesso e como garantia de uma educação de qualidade para todos. É, por essas razões, que o Governo tem empreendido a criação de muitos equipamentos que ficam à guarda e gestão de instituições creditadas que se dedicam à prestação de serviços sociais e à solidariedade social.Por vezes não apreendemos bem a dimensão dos progressos que conseguimos realizar nestes últimos anos. Todavia, não foram poucos os avanços adquiridos: na área da infância e juventude estão criadas 56 creches a nível regional, apoiando perto de duas mil crianças, ou seja, sensivelmente o dobro do que acontecia há uma década; o mesmo aconteceu com as estruturas de ATL, que agora são cento e vinte, abrangendo cinco mil crianças. Na generalidade das valências da área da infância e juventude a Região dispõe, actualmente, de trezentos e onze equipamentos – o triplo de há dez anos. Estamos, pois, muito melhor nesta como, aliás, em muitas outras áreas.Aproveito esta ocasião para realçar o dinamismo e a capacidade de mobilização e proximidade evidenciada pela Casa do Povo da Terra Chã. Esta freguesia é um espaço do perímetro urbano da cidade de Angra do Heroísmo, que tem retratado ao longo dos tempos os ciclos de vivências e mudanças sociais que se fazem sentir nos Açores. Foi, e ainda é, um marco de referência no ciclo da produção hortícola, agrícola e na fruticultura. O Pólo da Terra Chã da Universidade dos Açores trouxe cientistas, intelectuais, muita juventude e uma dinâmica cultural de relevo para a comunidade. Aqui se implementaram os cursos ligados à terra, as ciências agrárias, mas também as ciências humanas ligadas aos cursos de educação de infância e ensino básico. A freguesia mudou, assim, o seu tecido social e também a sua imagem quando acolheu, na sequência do terramoto de 1980, os desalojados vítimas daquela calamidade e também os trabalhadores que garantiram a reconstrução da cidade património mundial. Tornou-se, por excelência, uma área multicultural onde ainda hoje convivem e coabitam homens e mulheres de etnias diferentes, com tradições e modos de vida diferenciados.Justificam-se, por isso, outros investimentos na freguesia, entre os quais saliento a construção, muito em breve, de 46 novas habitações na zona ampliada do Bairro da Terra Chã, cujo concurso público de empreitada está a decorrer, com um preço base de dois milhões e oitocentos e cinquenta mil euros, visando o realojamento de agregados familiares locais carenciados. É com o propósito de continuarmos a promover e a garantir o desenvolvimento social das crianças e das famílias desta freguesia, do Concelho de Angra, e dos Açores em geral, que aqui estamos a trabalhar e a investir. Isto é que é fazer política.Os novos desafios que se colocam às famílias – que decorrem, entre outros factores, da dificuldade de conciliar a vida profissional dos pais com a prestação de cuidados aos filhos e, também, das exigências de uma parentalidade mais responsável e comprometida – obrigam os serviços públicos a uma resposta cada vez mais eficaz, elevando a qualidade da intervenção técnica e a especialidade da aplicação de métodos e de estratégias de gestão e de práticas pedagógicas inovadoras, que queremos com consequências positivas no crescimento das nossas crianças e no desenvolvimento das suas competências e aptidões. Vamos, pois, continuar este esforço que temos vindo a fazer com sucesso. Dirijo uma palavra final a todos os que prestam serviço em valências como as que estão em causa neste equipamento: a sua competência, o seu profissionalismo e a sua sensibilidade são determinantes na preparação de gerações e o seu empenhamento substitui todas as insuficiências que uma Região como a nossa ainda tem na prestação deste tipo de serviços e de cuidados às nossas crianças. Confiamos muito na sua proficiência, tal como na disponibilidade dos que emprestam a sua colaboração a esta Casa do Povo e que também são parte imprescindível desta iniciativa do Governo. A todos, muito obrigado.”Etiquetas: Carlos César, Educação de Infância, Governo Regional
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Por outro lado perguntamo-nos até que ponto os nossos produtores pecuários podem também contribuir para a produção de energia, minimizando o impacto ambiental das suas explorações, aproveitando a vantagem da sua localização no terreno. Afinal eles estão lá todos os dias, no sítio do vento; estão habituados a manter máquinas; são eles próprios utilizadores de energia, para a ordenha e para a refrigeração do leite. Haveria que garantir apenas um preço justo e ajudas à instalação de geradores eólicos!
Regime jurídico de licenciamento das explorações bovinas da Região Autónoma dos AçoresEncontra-se em vigor na Região o Decreto Legislativo Regional nº 16/2007/A que cria o regime de licenciamento das explorações bovinas dos Açores. Neste Decreto dispõem-se orientações de ordenamento do território que obrigam a respeitar e a criar condicionalismos em relação a questões ambientais importantes como seja, por exemplo, a protecção dos recursos hídricos superficiais. Também o Decreto-Lei nº 235/97 transpõe para o direito nacional a Directiva Comunitária nº 91/676/CC ( do Conselho de 12 de Dezembro de 1991), conhecida como a “Directiva dos Nitratos”, que diz respeito à protecção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola. Esta directiva originou a elaboração do “Código de Boas Práticas Agrícolas”, a delimitação das Zonas Vulneráveis e a criação dos respectivos “Programas de Acção”. Como se depreende desta legislação, o licenciamento das explorações leiteiras encontra-se condicionado não só ao cumprimento de regras relativas à higiene e sanidade dos rebanhos (brucelose, tuberculose, mamites, etc.) e do bem-estar animal, mas também a normas que procuram minimizar os impactos ambientais da pecuária (eco-condicionalidade).
Mas, enquanto que a monitorização das Boas Práticas, relativas à higiene e sanidade animal e ao bem-estar animal, se encontram consolidadas por rotinas mais antigas, não se passa o mesmo com monitorização dos impactos ambientais. Importa também neste aspecto definir muito claramente que parâmetros devem ser monitorizados e quais os seus limites críticos, devendo ser estes quantificáveis e de simples determinação.
VIABILIDADE DA PRODUÇÃO DE LEITE BIOLÓGICO NOS AÇORES
De há muito que a agricultura biológica deixou de ser um sistema alternativo de produção apenas defendido por meia dúzia de líricos idealistas paladinos de utopias.
O mercado dos lacticínios bio, na Europa, ultrapassou já os 2 biliões de euros, manifestando um crescimento de 26,2% ao ano. A sua importância varia consideravelmente entre os vários países, sendo líder do sector a Dinamarca, onde 65% do mercado dos produtos biológicos cabe aos lacticínios. O leite é o produto mais procurado (50%), seguido do iogurte (30%) e o queijo (10%).
São várias as motivações que podem levar o agricultor a reconverter o seu tipo de exploração, bem como os factores que fazem aderir o retalhista e o consumidor, ou que o inibem. Por exemplo, os factores relacionados com o grande aumento da produção biológica na Áustria, Alemanha e Dinamarca, são 5: 1. Incentivo financeiro aos produtores por parte dos governos2. Informação dos produtores e consumidores – existência de institutos de investigação exclusivamente dedicados à investigação e promoção dos produtos biológicos3. Acesso e disponibilidade de produtos biológicos no mercado4. Marketing (Logomarca) e protecção legal – serviços de inspecção eficazes5. Existência de planos de desenvolvimento para o sector.
Ora, porque razão os nossos produtores não aderem a este modelo, uma vez que até o sistema de produção praticado nos Açores lhe está muito próximo?! Essencialmente, porque a quebra de rendimento nos primeiros três anos de conversão ao modelo de produção biológico - período em que o produtor ainda não beneficia das mais-valias associadas ao rótulo “bio” - é substancial: cerca de 25% e não há qualquer apoio para que o produtor possa fazer frente a tal quebra no seu rendimento. Torna-se assim necessário o apoio financeiro no período de transição à semelhança do que acontece a Alemanha, Áustria e Dinamarca, bem como, também agora, no Continente (MADRP – pacote de apoio ao leite biológco – artigo 68º); com apoio científico e técnico, necessário a um maneio diferente do solo e da pastagem, sem o uso de fertilizantes sintéticos, e ao maneio sanitário dos animais sem o uso de antibióticos e pesticidas, para que o modo de produção “BIO” seja encarado como uma alternativa pelos nosso produtores de leite.
Sistemas integrados de produção de leite, “grass fed”, ou leite da ervinha verde dos Açores, permitiriam uma evolução por etapas, no sentido de uma produção mais sustentável, com produção de um leite mais rico em sólidos, com menos água, com menor impacte ambiental, com custos de produção mais baixos, sem que as margens brutas sejam afectadas. O segredo estará em gerir diminuindo os imputes e maximizando os outputs, à custa dos recursos próprios – da erva. Um leite mais competitivo.
INOVAÇÃO: EXTENSÃO RURAL, INVESTIGAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA
O que dizer da extensão, da investigação e experimentação agrícola, ou melhor, da sua falta?! Seguro é que não possível competir no mercado global do leite, em igualdade com países como, por exemplo, os EUA, a Nova Zelândia, o Canadá, ou, ainda mais próximo de nós, a Holanda, sem que se aposte na inovação e, para que esta seja conseguida, é fundamental o investimento na formação profissional e na extensão rural, através de uma maior ligação da Universidade dos Açores ao mundo rural e no caso, à produção de leite e à indústria de lacticínios. Certo é que o tão propalado “divórcio” , o isolamento em “torre de marfim”, das universidades, de que muitas vezes se fala, resulta mais da falta de recursos, do que da exiguidade das vontades dos universitários!
CONCLUSÕES
Os grandes desafios da pecuária açoriana passam em grande parte pelo melhoramento qualitativo dos sistemas já praticados, maximizando-se a utilização dos recursos locais, o que não significa atingir necessariamente uma maior produtividade biológica, mas, produzir em respeito pelas limitações do meio ambiente e das condições estruturais, culturais e sociais existentes - sustentabilidade. Produzir bem, com qualidade, transformando-se localmente os produtos da agricultura; exportando-se produtos de maior valor acrescentado; privilegiando-se os procedimentos biológicos, em detrimento de tecnologias esbanjadoras em energia fóssil, que a Região não possui, enfim, uma Produção Natural. Vender melhor, melhor distribuindo o que se produz, reequacionando-se o custo dos transportes e a comercialização do produto acabado com recurso a técnicas de “marketing”, mas, fidelizando-se o consumidor ao produto “Produzido nos Açores” através de uma imagem que corresponda à verdade, a elevada qualidade e com selo de garantia de origem.
A ultrapassagem destes desafios exigirá um esforço no sentido de serem vencidas algumas das limitações que contribuem para uma menor competitividade do sector. A saber: EMPRESÁRIO: Impõem-se medidas que ajudem a rejuvenescer o tecido empresarial agrícola e contribuam para a sua formação e valorização profissional; EMPRESA AGRÍCOLA: O emparcelamento da propriedade, apoiada em nova legislação sobre a propriedade da terra; INDÚSTRIA: Diversificação e mais inovação produtos transformados; QUALIDADE: Implementação de medidas de controlo de qualidade, em todas as suas vertentes, construindo-a da produção ao consumo (“do prado ao prato”), reforçando-se a fiscalização e só certificando o que realmente possui qualidade; INVESTIGAÇÃO-EXTENSÃO-FORMAÇÃO: O apoio a projectos que optimizem o binómio animal-pastagem e que contribuam para um melhor conhecimento dos produtos tradicionais e melhoria da sua qualidade e ainda para a introdução de novas tecnologias; na agricultura e nas pescas. MARKETING – COMERCIALIZAÇÃO: Comercialização dos produtos lácteos regionais, mormente, o queijo, a manteiga e o leite, com Indicação Geográfica Protegida (IGP), à semelhança do que acontece com o produto denominado “Carne dos Açores” , fazendo-se valer a imagem do sistema natural de produção, à base de erva, com animais em liberdade, que resulta na produção de um leite e em produtos transformados com características químicas e organolépticas beneficiadas por este modo de produção.
(*) Professor Catedrático da Universidade dos AçoresSíntese da comunicação apresentada no 9º Encontro de Química dos AlimentosQualidade e Sustentabilidade - Uma abordagem integrada. Angra do Heroísmo. 29 de Abril a 2 de Maio 2009.
(In Diário Insular)
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Andreia Cardoso falou ainda da importância “dos jovens ganharem uma diâmica, depois de terminarem a licenciatura, e promoverem iniciativas na sua terra”, o que, para a autarca, é “um bom começo para a promoção, num futuro, do seu próprio emprego”. O facto de “Angra ser muito conhecida pela seu património arquitectónico e histórico, mas não tanto pela componente natural”, implica a “necessidade de explorar outras vertentes”, através do ecoturismo, que considera ser “uma vertente muito importante do turismo”, de forma a “preservar e potenciar este património enquanto produto turístico”. A este respeito, o director do curso de Guias da Natureza explica que “a Terceira não é conhecida por ter zonas naturais, por não existirem estradas nessas mesmas zonas”, facto que, na opinião do mesmo, se deve “à história e ao processo de ocupação da ilha, que manteve o interior relativamente intacto”. “A ausência de estradas no interior da ilha motivou a existência de zonas intocáveis”, avança, acrescentando que “a Terceira tem um património natural gigantesco que, felizmente, a maioria não conhece, se não este se calhar já não existia”, conclui. Hoje, dia 18 e na sexta-feira, dia 19 de Junho, a Escola de Enfermagem de Angra do Heroísmo será palco da conferência sobre ecoturismo, que inclui intervenções de especialistas convidados e actividades como “Whale Watching” e Passeio de Jipe.Etiquetas: Alunos, Andreia Cardoso, Eduardo Dias, Guias da Natureza, turismo