Açores: Arquipélago poderá acolher "laboratório internacional distribuído" para o estudo das alterações climáticas no Atlântico Norte
O Arquipélago dos Açores pode vir a acolher um "laboratório internacional distribuído" destinado ao estudo das alterações climáticas no Atlântico-Norte, revelou hoje o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Mariano Gago.
O projecto pioneiro foi revelado durante a assinatura, na cidade da Horta, de um protocolo de cooperação estabelecido entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos da América.
Segundo o governante, a criação deste laboratório constitui uma "oportunidade científica" para complementar "a malha de investigação observacional" que existe em várias partes do globo, ligadas ao estudo das alterações climáticas.
"O problema das alterações climáticas como oportunidade e não apenas como slogan é fundamental não apenas para a investigação científica mas também para todo o mundo", justificou Mariano Gago.
O ministro da Ciência adiantou que o protocolo de cooperação hoje assinado contempla um "estudo de viabilidade" para a instalação desse laboratório, que deverá englobar a observação por satélite, a observação de superfície e também de profundidade do Oceano Atlântico.
No seu entender, este projecto de "enorme ambição e dificuldade", só poderá ter sucesso se for "aproveitado pela Universidade de Massachusetts" e também pelas universidades portuguesas que tenham interesses nesta área de investigação científica.
Mariano Gago lembrou também que este laboratório é "um projecto europeu que está há anos em cima da mesa sem solução", por isso mostrou-se esperançado que o protocolo hoje assinado permita "ajudar a resolver os problemas científicos que estão em aberto no estudo das alterações climáticas.
Além deste estudo, o protocolo entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Universidade de Massachusetts pretende desenvolver duas outras áreas de investigação, ligadas às energias renováveis e às ciências do mar.
No caso das energias renováveis, a intenção é desenvolver iniciativas comuns integradas no "Ilhas Verdes", um projecto internacional dedicado ao estudo de energias alternativas em ilhas e arquipélagos.
Por outro lado, a investigação ligada às ciências do mar visa aproveitar o trabalho e o conhecimento que os investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores tem desenvolvido sobre o "mar produndo".
O governante explicou também que este protocolo tem "objectivos políticos e estratégicos", já que pretende reforçar a aproximação entre os Açores e o Estado norte-americano de Massachusetts, onde cerca de 50 por cento da comunidade é de origem açoriana.
Mariano Gago visitou depois as futuras instalações do Departamento de Oceanografia e Pescas na cidade da Horta, que estão em fase final de construção e deverão proporcionar melhores condições de trabalho aos investigadores e funcionários do Pólo da Horta da Universidade dos Açores, em instalações pré-fabricadas há mais de duas décadas.
Confrontado pelos jornalistas com os problemas financeiros da Universidade dos Açores, que alegadamente não tem dinheiro para pagar os vencimentos dos funcionários e professores até ao final do ano, o ministro recusou-se a falar no assunto, afirmando que não era o momento oportuno.
(in LUSA)
O projecto pioneiro foi revelado durante a assinatura, na cidade da Horta, de um protocolo de cooperação estabelecido entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos da América.
Segundo o governante, a criação deste laboratório constitui uma "oportunidade científica" para complementar "a malha de investigação observacional" que existe em várias partes do globo, ligadas ao estudo das alterações climáticas.
"O problema das alterações climáticas como oportunidade e não apenas como slogan é fundamental não apenas para a investigação científica mas também para todo o mundo", justificou Mariano Gago.
O ministro da Ciência adiantou que o protocolo de cooperação hoje assinado contempla um "estudo de viabilidade" para a instalação desse laboratório, que deverá englobar a observação por satélite, a observação de superfície e também de profundidade do Oceano Atlântico.
No seu entender, este projecto de "enorme ambição e dificuldade", só poderá ter sucesso se for "aproveitado pela Universidade de Massachusetts" e também pelas universidades portuguesas que tenham interesses nesta área de investigação científica.
Mariano Gago lembrou também que este laboratório é "um projecto europeu que está há anos em cima da mesa sem solução", por isso mostrou-se esperançado que o protocolo hoje assinado permita "ajudar a resolver os problemas científicos que estão em aberto no estudo das alterações climáticas.
Além deste estudo, o protocolo entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Universidade de Massachusetts pretende desenvolver duas outras áreas de investigação, ligadas às energias renováveis e às ciências do mar.
No caso das energias renováveis, a intenção é desenvolver iniciativas comuns integradas no "Ilhas Verdes", um projecto internacional dedicado ao estudo de energias alternativas em ilhas e arquipélagos.
Por outro lado, a investigação ligada às ciências do mar visa aproveitar o trabalho e o conhecimento que os investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores tem desenvolvido sobre o "mar produndo".
O governante explicou também que este protocolo tem "objectivos políticos e estratégicos", já que pretende reforçar a aproximação entre os Açores e o Estado norte-americano de Massachusetts, onde cerca de 50 por cento da comunidade é de origem açoriana.
Mariano Gago visitou depois as futuras instalações do Departamento de Oceanografia e Pescas na cidade da Horta, que estão em fase final de construção e deverão proporcionar melhores condições de trabalho aos investigadores e funcionários do Pólo da Horta da Universidade dos Açores, em instalações pré-fabricadas há mais de duas décadas.
Confrontado pelos jornalistas com os problemas financeiros da Universidade dos Açores, que alegadamente não tem dinheiro para pagar os vencimentos dos funcionários e professores até ao final do ano, o ministro recusou-se a falar no assunto, afirmando que não era o momento oportuno.
(in LUSA)
Etiquetas: Alterações climáticas globais, Financiamento, Mariano Gago, Massachusetts, Ministério do Ensino Superior
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