PROTOCOLO ENTRE UA E AUTARQUIA ANGRENSE -Iniciados trabalhos no combate às térmitas
A equipa da Universidade dos Açores (UA), constituída por Orlando Guerreiro, Maria Teresa Ferreira e Anna Bella Borges, já iniciou os trabalhos de campo de combate às térmitas no centro da cidade de Angra do Heroísmo, ao abrigo do protocolo entre o município angrense e aquela instituição de ensino superior.
Denominado a “Monitorização e Controlo da praga de térmitas Cryptotermes-brevis”, o protocolo, que está a decorrer num edifício em estado avançado de infestação, gentilmente cedido pelo proprietário, tem a duração prevista de três meses – Julho a Outubro de 2009 – pretende fazer comparação com o levantamento realizado em 2004.
“Além do dado comparativo vamos tentar impedir o desenvolvimento da praga”, revela Orlando Guerreiro, ao nosso jornal, sublinhando que a metodologia difere da utilizada há cinco anos, tendo em conta que o trabalho anteriormente realizado não incluiu as armadilhas.
Na prática, segundo a equipa, o trabalho consiste em colocar, entre outras estratégias uma dezena de armadilhas – um género de papel adesivo largo, em rolo, próprio para apanhar insectos – nas luzes do exterior, em 10 moradias localizadas entre as freguesias de São Bento e São Pedro. “Algumas armadilhas serão também colocadas no interior das casas”, acrescenta Orlando Guerreiro, da UA. “Estamos a tapar as janelas para impedir a entrada de luz do exterior. Queremos perceber o comprimento de onda que atrai as térmitas”, explica, sobre os trabalhos elaborados no primeiro dia, os quais “estão a correr muito bem”.
Neste sentido, esclarece, as estratégias utilizadas “não vão acabar com o problema mas sim contribuir para a sua gestão”. Orlando Guerreiro defende, por isso, “atitude pró-activa” por parte da população em geral. “Se não combatermos as térmitas nas nossas próprias casas estamos não só a prejudicar a nossa habitação como a do vizinho”.
Sobre o resultado da sua tese de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza – a previsão da expansão da Térmita de Madeira Seca nas nove ilhas dos Açores utilizando modelos de matemáticos –, orientada por Miguel Ferreira e Paulo Borges, professores da UA, Orlando Guerreiro manifesta-se satisfeito.
“Na primeira parte do trabalho fiz um estudo para perceber a dispersão no tempo e no espaço, sendo que as armadilhas foram colocadas fora das zonas infestadas de Angra para saber a que distância uma colónia situada numa determinada casa poderá infestar a outra”, pormenoriza.
Em relação à segunda parte, resume o especialista, o estudo poderá ser usado como mapa de risco cujos lugares apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento das térmitas. “São sítios no arquipélago dos Açores onde pode ocorrer a praga. Não por dispersão natural mas por transporte de peças de madeira de um local para o outro, por exemplo”, conclui.
A tese de Orlando Guerreiro foi apresentada no âmbito do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura”, realizado no passado dia 3 de Julho, no campus universitário do Pico da Urze, numa organização do Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA- A Universidade dos Açores).
Denominado a “Monitorização e Controlo da praga de térmitas Cryptotermes-brevis”, o protocolo, que está a decorrer num edifício em estado avançado de infestação, gentilmente cedido pelo proprietário, tem a duração prevista de três meses – Julho a Outubro de 2009 – pretende fazer comparação com o levantamento realizado em 2004.
“Além do dado comparativo vamos tentar impedir o desenvolvimento da praga”, revela Orlando Guerreiro, ao nosso jornal, sublinhando que a metodologia difere da utilizada há cinco anos, tendo em conta que o trabalho anteriormente realizado não incluiu as armadilhas.
Na prática, segundo a equipa, o trabalho consiste em colocar, entre outras estratégias uma dezena de armadilhas – um género de papel adesivo largo, em rolo, próprio para apanhar insectos – nas luzes do exterior, em 10 moradias localizadas entre as freguesias de São Bento e São Pedro. “Algumas armadilhas serão também colocadas no interior das casas”, acrescenta Orlando Guerreiro, da UA. “Estamos a tapar as janelas para impedir a entrada de luz do exterior. Queremos perceber o comprimento de onda que atrai as térmitas”, explica, sobre os trabalhos elaborados no primeiro dia, os quais “estão a correr muito bem”.
Neste sentido, esclarece, as estratégias utilizadas “não vão acabar com o problema mas sim contribuir para a sua gestão”. Orlando Guerreiro defende, por isso, “atitude pró-activa” por parte da população em geral. “Se não combatermos as térmitas nas nossas próprias casas estamos não só a prejudicar a nossa habitação como a do vizinho”.
Sobre o resultado da sua tese de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza – a previsão da expansão da Térmita de Madeira Seca nas nove ilhas dos Açores utilizando modelos de matemáticos –, orientada por Miguel Ferreira e Paulo Borges, professores da UA, Orlando Guerreiro manifesta-se satisfeito.
“Na primeira parte do trabalho fiz um estudo para perceber a dispersão no tempo e no espaço, sendo que as armadilhas foram colocadas fora das zonas infestadas de Angra para saber a que distância uma colónia situada numa determinada casa poderá infestar a outra”, pormenoriza.
Em relação à segunda parte, resume o especialista, o estudo poderá ser usado como mapa de risco cujos lugares apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento das térmitas. “São sítios no arquipélago dos Açores onde pode ocorrer a praga. Não por dispersão natural mas por transporte de peças de madeira de um local para o outro, por exemplo”, conclui.
A tese de Orlando Guerreiro foi apresentada no âmbito do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura”, realizado no passado dia 3 de Julho, no campus universitário do Pico da Urze, numa organização do Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA- A Universidade dos Açores).
(in A União)
Etiquetas: -A, CITA-A, Gestão e Conservação da Natureza, Miguel Ferreira, Orlando Guerreiro, Paulo Borges, Térmitas, Workshop
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