segunda-feira, julho 20, 2009

Defende Pedro González, da Universidade dos Açores

Vindo de um hispânico até se percebe .
Defende Pedro González, da Universidade dos Açores Chinês, árabe ou espanhol seriam bastante mais “úteis”.
Até concordaria com isso tudo, se não tivéssemos problemas bem mais urgentes para resolver na educação portuguesa.
Para mim (como diz o jogador Figo), em Portugal, o ensino do espanhol com as crianças é descabido tendo em conta as semelhanças linguísticas entre as duas línguas ibéricas. Faz sentido, num nível avançado para alunos que vão estudar para Espanha ou profissionais portugueses que vão trabalhar para lá. Mas não começar em tenra idade.
O verdadeiro desafio na escola é o de criar currículos opcionais, no sentido de dar alguma liberdade de escolha aos alunos, no que respeita à oferta de línguas estrangeiras, de áreas dedicadas ao trabalho manuais ou artísticas, por exemplo.
O mar tem de se tornar uma disciplina obrigatória nos Açores, desde a parte desportiva à mais teórica como a história dos baleeiros até algumas noções de navegação marítima. A região ainda não deu o devido valor a esta riqueza sem igual no mundo que está tão perto de nós mas ao mesmo tempo longe da vida quotidiana dos açorianos, a não ser, infelizmente, por razões estivais como em qualquer lado do mundo.
(In Complot)

Etiquetas: , , ,