Contributo para a conservação da espécie Azorina vidalii (Wats.) Feer
Glória Monteiro e Eduardo Dias apresentaram, no 2º Congresso Lusófono de Ciência Regional, realizado na Cidade da Praia, em Cabo Verde, de 6 a 11 de Julho de 2009, uma comunicação intitulada "Contributo para a conservação da espécie Azorina vidalii (Wats.) Feer".
Azorina vidalii, espécie alvo deste estudo, trata-se de um género monoespecífico da família Campanulaceae, considerada em perigo crítico pelos critérios da IUCN (2001), protegida pela Convenção de Berna (revisão de 2002) – Anexo I e pela da Directiva dos Habitats DL 49/2005 de 24 de Fevereiro – Anexo II sendo considerada espécie prioritária.
O objectivo geral deste estudo é contribuir para a integração da conservação desta espécie no desenvolvimento local, utilizando como instrumento o conhecimento das suas populações. Efectuou-se durante este estudo uma avaliação da distribuição, da ecologia e da biologia das populações existentes na ilha Terceira (de acordo com estudos do GEVA, existente em oito das nove ilhas).
Numa primeira fase foi efectuada uma análise da informação histórica existente acerca da distribuição desta espécie nas ilhas seguida de uma confirmação das mesmas efectuando uma caracterização das áreas onde foram confirmadas as populações nomeadamente em termos climáticos, localização de linhas de água e análises de solos.
Para os estudos demográficos e foram realizados mais de 70 círculos, com o objectivo de nestes assinalar dados relativos à a classe de idade, ao número dos espécimes situados a partir de uma fonte de dispersão, bem como analisar ameaças existentes.
Continuadamente procedeu-se ao estudo da biologia desta espécie assinalando aspectos relevantes na germinação das suas sementes. Os dados obtidos demonstram a existência de 3 grandes populações na ilha são nas Quatro Ribeiras, Porto Martins e Monte Brasil.
A maior das populações em termos de área é a referente ao Porto Martins. No que se refere à demografia, as populações do Monte Brasil são as que apresentam maiores números de plântulas, demonstrando que em termos potenciais é a população que mais pode crescer. Em termos de ameaças a esta espécie pode-se realçar a presença de espécies invasoras tais como o Carpobrotus edulis, a presença de lixos e a pressão urbana para construção de infra-estruturas e presença de zonas balneares.
Trata-se então de uma espécie rara com populações tendencialmente alteradas mas em relativo bom estado de conservação. A sua resiliência estará dependente da criação de um plano para a espécie em estudo, integrado nas POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira) e no PDM (Plano Director Municipal) é, uma vez que grande parte das suas populações encontra-se fora de áreas protegidas e das áreas da Rede Natura 2000.
Duma forma geral os POOC tomam em consideração a protecção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos existentes e a conservação dos valores ambientais e paisagísticos. Assim por norma deveria integrar propostas e medidas de conservação para esta a espécie endémica. A conservação desta espécie deve ser uma prioridade das políticas conservações regionais, já que esta constitui um género endémico da flora vascular dos Açores.
O objectivo geral deste estudo é contribuir para a integração da conservação desta espécie no desenvolvimento local, utilizando como instrumento o conhecimento das suas populações. Efectuou-se durante este estudo uma avaliação da distribuição, da ecologia e da biologia das populações existentes na ilha Terceira (de acordo com estudos do GEVA, existente em oito das nove ilhas).
Numa primeira fase foi efectuada uma análise da informação histórica existente acerca da distribuição desta espécie nas ilhas seguida de uma confirmação das mesmas efectuando uma caracterização das áreas onde foram confirmadas as populações nomeadamente em termos climáticos, localização de linhas de água e análises de solos.
Para os estudos demográficos e foram realizados mais de 70 círculos, com o objectivo de nestes assinalar dados relativos à a classe de idade, ao número dos espécimes situados a partir de uma fonte de dispersão, bem como analisar ameaças existentes.
Continuadamente procedeu-se ao estudo da biologia desta espécie assinalando aspectos relevantes na germinação das suas sementes. Os dados obtidos demonstram a existência de 3 grandes populações na ilha são nas Quatro Ribeiras, Porto Martins e Monte Brasil.
A maior das populações em termos de área é a referente ao Porto Martins. No que se refere à demografia, as populações do Monte Brasil são as que apresentam maiores números de plântulas, demonstrando que em termos potenciais é a população que mais pode crescer. Em termos de ameaças a esta espécie pode-se realçar a presença de espécies invasoras tais como o Carpobrotus edulis, a presença de lixos e a pressão urbana para construção de infra-estruturas e presença de zonas balneares.
Trata-se então de uma espécie rara com populações tendencialmente alteradas mas em relativo bom estado de conservação. A sua resiliência estará dependente da criação de um plano para a espécie em estudo, integrado nas POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira) e no PDM (Plano Director Municipal) é, uma vez que grande parte das suas populações encontra-se fora de áreas protegidas e das áreas da Rede Natura 2000.
Duma forma geral os POOC tomam em consideração a protecção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos existentes e a conservação dos valores ambientais e paisagísticos. Assim por norma deveria integrar propostas e medidas de conservação para esta a espécie endémica. A conservação desta espécie deve ser uma prioridade das políticas conservações regionais, já que esta constitui um género endémico da flora vascular dos Açores.
(In Cabo Verde - Redes de Desenvolvimento Regional)
Etiquetas: APDR, Azorina vidalii, comunicações, conservação da natureza, Eduardo Dias, Plantas endémicas
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