Produção intensiva de erva é um erro
A aposta exclusiva na produção intensiva de erva na Terceira é um erro, afirma o professor Félix Rodrigues, que defende um modelo agrícola que assente em várias produções.
Em declarações ao DI, o especialista em alterações climáticas explica que essa diversidade evitaria que a falência de uma produção provocasse o descalabro do sector.
“Temos de ir alterando progressivamente a produção agrícola, adaptando-a às contingências e, acima de tudo, garantindo a sua diversificação. É necessário perceber que, por exemplo, a produção intensiva de erva implica determinados requisitos, nomeadamente a existência de água”, alega o académico.
“Quer isto dizer que a falta de água afectará logo a produção nas zonas baixas. Havendo uma multiplicidade de produções, poderemos, facilmente, ultrapassar os problemas provocados pela quebra produtiva numa determinada produção”, alega.
Novas épocas
Nos últimos dias, o presidente da Associação Agrícola da Terceira, Paulo Simões, alertou que a escassez de chuva nas próximas semanas poderá pôr em risco as sementeiras de milho em curso nas terras baixas.
“Isto significa que, caso se mantenha esta tendência de alteração do ciclo das chuvas, que as épocas de sementeira e de colheita nessas zonas terá de ser repensada”, sublinha Félix Rodrigues.
Água já corre
Na terça-feira, o candidato social-democrata à Câmara de Angra denunciou cortes na água à lavoura no Pico do Vime, na bacia leiteira do Paul.
Na resposta, a secretaria regional da Agricultura garantiu que o problema foi ultrapassado e que os cortes se deveram à necessidade de ligar a lagoa do Cabrito à rede de abastecimento da lavoura devido à redução dos caudais das nascentes que abastecem essa rede.
“O abastecimento de água à pecuária nas zonas do Pico do Vime e Ginjal, na Bacia Leiteira do Paul foi restabelecido ao fim da tarde de terça-feira”, refere uma nota de imprensa divulgada pela secretaria regional da Agricultura e Florestas.
As últimas medições pluviométricas revelam que os primeiros meses deste ano sofreram uma quebra de 75 por cento na chuva, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
Para ultrapassar a situação, a secretaria regional da Agricultura salientou que foram convidadas duas empresas especializadas para a realização de “dois furos de sondagem e captação, que serão efectuados nos lugares de Cabouco do Cume e Cabrito”, acrescentando que as propostas estão “em fase de análise”.
O executivo espera ter os furos a funcionar em Agosto.
Em declarações ao DI, o especialista em alterações climáticas explica que essa diversidade evitaria que a falência de uma produção provocasse o descalabro do sector.
“Temos de ir alterando progressivamente a produção agrícola, adaptando-a às contingências e, acima de tudo, garantindo a sua diversificação. É necessário perceber que, por exemplo, a produção intensiva de erva implica determinados requisitos, nomeadamente a existência de água”, alega o académico.
“Quer isto dizer que a falta de água afectará logo a produção nas zonas baixas. Havendo uma multiplicidade de produções, poderemos, facilmente, ultrapassar os problemas provocados pela quebra produtiva numa determinada produção”, alega.
Novas épocas
Nos últimos dias, o presidente da Associação Agrícola da Terceira, Paulo Simões, alertou que a escassez de chuva nas próximas semanas poderá pôr em risco as sementeiras de milho em curso nas terras baixas.
“Isto significa que, caso se mantenha esta tendência de alteração do ciclo das chuvas, que as épocas de sementeira e de colheita nessas zonas terá de ser repensada”, sublinha Félix Rodrigues.
Água já corre
Na terça-feira, o candidato social-democrata à Câmara de Angra denunciou cortes na água à lavoura no Pico do Vime, na bacia leiteira do Paul.
Na resposta, a secretaria regional da Agricultura garantiu que o problema foi ultrapassado e que os cortes se deveram à necessidade de ligar a lagoa do Cabrito à rede de abastecimento da lavoura devido à redução dos caudais das nascentes que abastecem essa rede.
“O abastecimento de água à pecuária nas zonas do Pico do Vime e Ginjal, na Bacia Leiteira do Paul foi restabelecido ao fim da tarde de terça-feira”, refere uma nota de imprensa divulgada pela secretaria regional da Agricultura e Florestas.
As últimas medições pluviométricas revelam que os primeiros meses deste ano sofreram uma quebra de 75 por cento na chuva, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
Para ultrapassar a situação, a secretaria regional da Agricultura salientou que foram convidadas duas empresas especializadas para a realização de “dois furos de sondagem e captação, que serão efectuados nos lugares de Cabouco do Cume e Cabrito”, acrescentando que as propostas estão “em fase de análise”.
O executivo espera ter os furos a funcionar em Agosto.
(In Diário Insular)
Etiquetas: agricultura, Falta de água, Félix Rodrigues, Pastagem, recursos hídricos
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