S.O.S. Térmitas
Está disponível, desde o final do mês de Fevereiro, o Portal das Térmitas nos Açores: http://sostermitas.angra.uac.pt/. Este portal, coordenado pelos investigadores Paulo A. V. Borges e Ana Moura Arroz, resultou de um trabalho desenvolvido pela Universidade dos Açores (UA) no âmbito do “TERMIPAR - Envolvimento dos cidadãos no controlo das térmitas urbanas nos Açores”. O projecto em causa permitiu aliar o conhecimento produzido pelo Grupo de Biodiversidade dos Açores da UA sobre as térmitas e as estratégias para as enfrentar com um trabalho desenvolvido por diversas investigadoras das Ciências Sociais, também da Universidade dos Açores, ao nível da percepção do problema e da comunicação do risco. Os conteúdos são úteis e demonstram na realidade as necessidades de informação da população. Visitem, é muito importante!
Tal portal, é justo que se diga, foi financiado pela Direcção Regional de Ciência e Tecnologia e mais uma vez prova que os investigadores estão a fazer o seu trabalho…ao contrário de alguém que não o anda a fazer …
Se, por um lado, o Governo Regional tem a obrigação de financiar este tipo de projectos, e se disponibiliza para isso, por outro, parece querer atenuar a sua culpa na falta de implementação de medidas de acção, agressivas e efectivas, no combate e controlo desta praga. Medidas há que apenas a vontade e coragem política podem implementar! Fácil é, realmente, financiar projectos de investigação e não dar seguimento às orientações propostas. São atitudes... Perante certas conclusões, é preciso tomar decisões políticas e estas quando são incómodas vão para a gaveta…
Por esta atitude, declaradamente negligente, tem o Governo Regional de dar respostas, perante as populações, a uma série de questões, como por exemplo: porque razão não deu qualquer seguimento à proposta, apresentada pela Universidade dos Açores, que visava controlar e tentar erradicar a térmita subterrânea da ilha do Faial; como se encontra o processo respeitante ao ultrapassar de dificuldades decorrentes da aplicação da técnica de fumigação no arquipélago; como encara as últimas notícias que dão conta que a praga já terá atingido a ilha de São Jorge; ou, ainda, se prevê fazer o levantamento da real situação da disseminação das térmitas nas diferentes ilhas dos Açores, bem como a aquisição de câmaras de fumigação para controlo dos bens a transportar.
Sem esquecer que, há muito tempo, foi anunciado que estava a decorrer um projecto intitulado “Avaliação e Reabilitação de Estruturas de Madeira, degradadas por Térmitas de Madeira Seca”, a desenvolver pelo LREC, que visava o “desenvolvimento de ferramentas de apoio à avaliação, em termos da quantificação da segurança estrutural, da deterioração causada às estruturas por térmitas, bem como a sistematização de meios de intervenção de cariz curativo e sua monitorização e de medidas de carácter preventivo, construtivas ou outras, a integrar acções de reabilitação e reforço estrutural em edifícios afectados ou que se encontrem em zonas de risco de ataque por térmitas.” Onde está? E que acções concretas foram desenvolvidas com base neste?
Esperemos que ao fim de tanto tempo ponham a mão na consciência, respondam sem subterfúgios e assumam que, pelo menos agora, vão começar a actuar. Será a atitude mais inteligente… o caminho começa a chegar ao fim ….
Tal portal, é justo que se diga, foi financiado pela Direcção Regional de Ciência e Tecnologia e mais uma vez prova que os investigadores estão a fazer o seu trabalho…ao contrário de alguém que não o anda a fazer …
Se, por um lado, o Governo Regional tem a obrigação de financiar este tipo de projectos, e se disponibiliza para isso, por outro, parece querer atenuar a sua culpa na falta de implementação de medidas de acção, agressivas e efectivas, no combate e controlo desta praga. Medidas há que apenas a vontade e coragem política podem implementar! Fácil é, realmente, financiar projectos de investigação e não dar seguimento às orientações propostas. São atitudes... Perante certas conclusões, é preciso tomar decisões políticas e estas quando são incómodas vão para a gaveta…
Por esta atitude, declaradamente negligente, tem o Governo Regional de dar respostas, perante as populações, a uma série de questões, como por exemplo: porque razão não deu qualquer seguimento à proposta, apresentada pela Universidade dos Açores, que visava controlar e tentar erradicar a térmita subterrânea da ilha do Faial; como se encontra o processo respeitante ao ultrapassar de dificuldades decorrentes da aplicação da técnica de fumigação no arquipélago; como encara as últimas notícias que dão conta que a praga já terá atingido a ilha de São Jorge; ou, ainda, se prevê fazer o levantamento da real situação da disseminação das térmitas nas diferentes ilhas dos Açores, bem como a aquisição de câmaras de fumigação para controlo dos bens a transportar.
Sem esquecer que, há muito tempo, foi anunciado que estava a decorrer um projecto intitulado “Avaliação e Reabilitação de Estruturas de Madeira, degradadas por Térmitas de Madeira Seca”, a desenvolver pelo LREC, que visava o “desenvolvimento de ferramentas de apoio à avaliação, em termos da quantificação da segurança estrutural, da deterioração causada às estruturas por térmitas, bem como a sistematização de meios de intervenção de cariz curativo e sua monitorização e de medidas de carácter preventivo, construtivas ou outras, a integrar acções de reabilitação e reforço estrutural em edifícios afectados ou que se encontrem em zonas de risco de ataque por térmitas.” Onde está? E que acções concretas foram desenvolvidas com base neste?
Esperemos que ao fim de tanto tempo ponham a mão na consciência, respondam sem subterfúgios e assumam que, pelo menos agora, vão começar a actuar. Será a atitude mais inteligente… o caminho começa a chegar ao fim ….
(In A União)
Etiquetas: Ana Arroz, opinião, Paulo Borges, Política, Praga, Risco, Termipar, Térmitas
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