Gestão global da água na ilha Terceira
A gestão da água na ilha Terceira é feta por cinco entidades. Mas deveria estar a cargo de uma só, defendem vários académicos e técnicos. As autarquias colocam teticências.
A gestão de recursos hídricos da ilha Terceira deve estar nas mãos de uma só entidade para que se garanta a racionalização da água disponível em toda a ilha. A ideia apresentada por Félix Rodrigues, membro da Assembleia Municipal do CDS-PP e também docente do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, está a ser discutida por alguns académicos e técnicos ligados ao bastecimento de água na Terceira, apurou o Diário Insular.
Os seus defensores usam como exemplo a Madeira e as Canárias, onde a distribuição de água é gerida pela entidade que reune à mesma mesa os vários Concelhos.
Segundo as mesmas fontes, não faz sentido, actualmente, que a água na ilha Terceira seja gerida por cinco entidades diferentes: Serviços Municipalizados de Angra do Heroísmo, Praia Ambiente, Insituto Regional de Ordenamento Agrário, Força Aérea Portuguesa e Força Aérea Norte-Americana.
As mesmas fontes explicam que essa situação entrava determinadas opções e dispersa os recursos hídricos disponíveis.
Uma só entidade a gerir toda a captação de água, poderia racionalizar o consumo e, com isso, evitar que uma zona da ilha sofra mais cortes de água do que outra, alegam.
Questionado pelo DI sobre essa possibilidade, o Professor Eduardo Brito de Azevedo, coordenador do Centro de Estudos do Clima e Mudanças Globais da Universidade dos Açores, admite que essa opção faz todo o sentido.
"Teoricamente, estou de acordo com uma gestão integrada. Faz todo o sentido. Aliás, em cada ilha deveria acontecer isso", comenta.
Também Cota Rodrigues, da administração da Praia Ambiente, reconhece a validade da proposta.
"Uma gestão integrada e única das águas da ilha teria, naturalmente, algumas vantagens. Permitiria racionalizar a exploração dos recursos e racionalizar os recursos humanos. Contudo, na fase actual, os sistemas estão montados de forma individual e existe entre as diversas entidades colaboração, que deve ser aprofundada. Depois disso, a "gestão integrada" surgirá.
Por seu turno, Sofia Couto, dos Serviços Municipalizados de Angra do Heroísmo, argumenta que essa opção, actualmente, não comporta qualquer vantagem.
"Não digo que no futuro não seja uma opção a concretizar. Mas essa questão não está a ser ponderada agora, por não se estar a sentir essa necessidade, nem se está a equacionar essa situação no futuro. Se outros cenários se puserem....mas aí, estarei a adivinhar o futuro" alega Sofia Couto.
(In Diário Insular)
Etiquetas: Cota Rodrigues, Eduardo Brito de Azevedo, Falta de água, Félix Rodrigues, Gestão Integrada da água, Política
2 Comments:
Se as pessoas estivessem mais atentas ao que é realmente é importante, esta gestão integrada dos recursos hidricos, defendida pelos meus caros professores já estaria resolvida, o momento é o mais oportuno com as eleições à porta.
A falta de água que se faz sentir na ilha é vista pelos comuns mortais como uma consequência da "falta de chuva" e as pessoas nem sequer questionam, aceitam passivamente a desculpa de que não chove temos cortes de água, nalgumas freguesias duas vezes por semana e em outra nunca falta água! Porquê?
Agora Já percebi Muitas entidade reguladoras e pouca água para gerir, muitas pontes a construir não é
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