Crise da água em Angra do Heroísmo
Os dirigentes do PSD e do CDS-PP na Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo assumem que as soluções apresentadas no estudo sobre a falta de água no concelho pecam por defeito, ao não espelharem acções a longo prazo e, no caso dos novos furos, insistirem nas opções actuais.Carla Bretão, pelos social-democratas, defende que a implementação de um plano estratégico de abastecimento de água é a solução mais sensata.“Mais do que soluções pontuais, Angra precisa de ter identificados os seus recursos hídricos e os investimentos necessários a médio e longo prazo para que se evitem novos problemas”, argumenta.A responsável social-democrata diz que a falta de água no concelho não resulta apenas da diminuição do recurso na origem, mas também da falta de investimentos e planeamento na rede de distribuição.“A Câmara limitou-se a distribuir a água que apareceu em abundância. Mas esqueceu-se de precaver o futuro”, sublinha Carla Bretão, que, amanhã, apresenta em reunião de câmara uma proposta para a elaboração do plano estratégico de abastecimento.
Aquífero basal
Da parte do CDS-PP, Félix Rodrigues docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores reconhece a validade do estudo, mas sublinha que as conclusões apresentadas “não fogem ao que já havia sido dito pela Universidade dos Açores”.“Sem ter lido o documento, e partindo do que foi divulgado pela Comunicação Social, a minha atenção vai para a solução que defende novos furos de captação. Concretizá-los para a exploração de aquíferos suspensos é, em minha opinião, um erro. Porque se os furos em actividade incidem sobre aquíferos suspensos e esses falharam, insistir na mesma solução é um erro”, alega.“Fará mais sentido que esses furos avancem até ao aquífero basal. Reconheço que a água daí extraída tem menor qualidade, mas será útil para os períodos estivais. Portanto, parece-me que é fundamental pensar-se com muita cautela a localização de novos furos”, explica. Relativamente à possibilidade de recarga artificial dos aquíferos, Félix Rodrigues diz tratar-se de uma “solução tecnicamente muito difícil e que exige um estudo muito aprofundado” do sistema de aquíferos no concelho. Esta segunda-feira, a Câmara de Angra divulgou as conclusões do hidrogeólogo Lopo Mendonça, que estudou as origens da falta de água em Angra nos últimos meses.
Aquífero basal
Da parte do CDS-PP, Félix Rodrigues docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores reconhece a validade do estudo, mas sublinha que as conclusões apresentadas “não fogem ao que já havia sido dito pela Universidade dos Açores”.“Sem ter lido o documento, e partindo do que foi divulgado pela Comunicação Social, a minha atenção vai para a solução que defende novos furos de captação. Concretizá-los para a exploração de aquíferos suspensos é, em minha opinião, um erro. Porque se os furos em actividade incidem sobre aquíferos suspensos e esses falharam, insistir na mesma solução é um erro”, alega.“Fará mais sentido que esses furos avancem até ao aquífero basal. Reconheço que a água daí extraída tem menor qualidade, mas será útil para os períodos estivais. Portanto, parece-me que é fundamental pensar-se com muita cautela a localização de novos furos”, explica. Relativamente à possibilidade de recarga artificial dos aquíferos, Félix Rodrigues diz tratar-se de uma “solução tecnicamente muito difícil e que exige um estudo muito aprofundado” do sistema de aquíferos no concelho. Esta segunda-feira, a Câmara de Angra divulgou as conclusões do hidrogeólogo Lopo Mendonça, que estudou as origens da falta de água em Angra nos últimos meses.
(In Diário Insular)
Etiquetas: aquífero, Câmara Municipal, Falta de água, Félix Rodrigues, Lopo Mendonça
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