sexta-feira, fevereiro 06, 2009

São Tomé vai ser palco de 4 a 9 de Abril do primeiro encontro internacional de desenvolvimento local

Criação de mecanismos viáveis para o desenvolvimento é o principal objectivo do evento que está a ser organizado pela Associação Roça Mundo liderada por Isaura Carvalho (na foto), em parceria com a Fundação Cacau também são-tomense. Outros parceiros internacionais tomam parte no encontro, nomeadamente o Centro de Estudos Africanos (CEA/ISCTE), Universidade Autónoma de Lisboa, o Centro de Estudos Sociais da Universidade dos Açores, e a Associação Internacional de Investigação em Educação Ambiental. Segundo uma nota da Associação Roça Mundo, especialistas de diferentes áreas, estarão em São Tomé, para reflectir sobre estratégias de desenvolvimento das comunidades locais a partir de uma realidade insular.A insularidade de São Tomé e Príncipe constitui um dos grandes entraves ao desenvolvimento do país e das comunidades. A Associação Roça Mundo, criada para abrir portas para o desenvolvimento local, decidiu organizar o encontro internacional, para definir estratégias e descobrir pistas que possam ajudar as comunidades locais a vencer o subdesenvolvimento.
Num arquipélago onde várias acções de desenvolvimento local e nacional, não tiveram êxito a Associação Roça Mundo com sede na roça São João no sul de São Tomé, aposta na promoção do desenvolvimento através da parceria entre agentes nacionais e internacionais, mas não só. A Associação liderada por Isaura Carvalho(na foto), fundamenta que o incentivo ao desenvolvimento deve envolver o sector público e privado bem como « o poder local e os agentes económicos locais, constituindo uma comunidade de prática como estr atégia para a criação de mecanismos viáveis para o desenvolvimento», refere a Associação Roça Mundo.
Com uma comissão científica composta por nomes sonantes da intelectualidade portuguesa e são-tomense, o primeiro encontro internacional de desenvolvimento local, pretende lançar as bases para o desenvolvimento de comunidades que ainda não viram ao fundo do túnel a luz do progresso económico e social.
Um encontro que para além de despertar o interesse do cidadão comum, deverá galvanizar as autoridades governamentais com destaque para o débil poder local são-tomense. Rogério Roque Amaro do Centro de Estudos Africanos/ISCTE de Portugal, José Portela da Universidade de Trás-os-Montes, também de Portugal, Maria Antónia Barreto do Centro de Estudos Africanos/ ISCTE, Brígida Rocha Brito do Centro de Estudos Africanos/ISCTE, Ana Cristina Palos do Centro de Estudos Sociais, UAC de Portugal, e Danilson Cotu quadro superior do Ministério da Administração Interna de São Tomé e Príncipe, formam a equipa da comissão científica que está durante os 6 dias do primeiro encontro internacional, sobre o desenvolvimento local.
(In Abel Veiga Téla Nón)

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