Zonas protegidas nas ilhas dos Açores
Na Nova Zelândia, quem pretende visitar uma zona protegida tem de trocar de sapatos. As solas do calçado podem carregar bactérias e sementes que desequilibrariam o ecossistema.
De acordo com o professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Eduardo Dias, este é um exemplo que está a anos-luz da situação que se vive nos Açores. A solução seria a criação, à semelhança do que já sucede em vários países europeus, de uma rede de zonas protegidas, com plano de ordenamento e regras definidas por um órgão de gestão. “É algo que já está a ser feito, com a iniciativa de criar Parques Naturais de Ilha, um órgão de gestão destas zonas, em São Miguel, Pico e Corvo, algo que deve ir em frente já no próximo ano e que deve, depois, ser estendido a outras ilhas. Agora, estamos no bom caminho, mas ainda falta fazer muito”, adianta. As declarações de Eduardo Dias surgem após se ter tido conhecimento de que os “Montanheiros”, que promovem passeios pedestres em natureza, estão a reformular o modo como estes se irão realizar para o ano. Estes passeios têm registado uma adesão que pode ser considerada excessiva para certas zonas sensíveis do interior da ilha. Uma situação confirmada pelo dirigente da Gê-Questa, Vasco Silva. “Fui este ano num desses passeios e notava-se que existia um excesso da procura para certos locais, que são mais sensíveis em termos ambientais. Penso que deverá haver um número limite de pessoas por guia, até para que haja uma certa vigilância e os participantes não tenham comportamentos prejudiciais ao ambiente”, disse. Tanto Vasco Silva como Eduardo Dias consideram que os “Montanheiros” são uma associação que cumpre à risca os princípios ambientais, mas consideram que as regras devem estar mais definidas. “Quando falamos de zonas ambientalmente sensíveis, existem índices, fórmulas matemáticas que determinam qual é o nível de esforço, em termos de receber turistas, que cada zona pode suportar. Deve haver vigilância e saber-se quando e como essas zonas podem ser visitadas”, sustenta Eduardo Dias. Segundo Eduardo Dias existem ainda trilhos internacionais criados pelo Governo Regional, “que figuram nos catálogos que são dados aos turistas quando chegam aos Açores”, que atravessam zonas protegidas e são de legalidade duvidosa. Dá o exemplo do trilho que passa pelos Mistérios Negros, na Terceira.
De acordo com o professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Eduardo Dias, este é um exemplo que está a anos-luz da situação que se vive nos Açores. A solução seria a criação, à semelhança do que já sucede em vários países europeus, de uma rede de zonas protegidas, com plano de ordenamento e regras definidas por um órgão de gestão. “É algo que já está a ser feito, com a iniciativa de criar Parques Naturais de Ilha, um órgão de gestão destas zonas, em São Miguel, Pico e Corvo, algo que deve ir em frente já no próximo ano e que deve, depois, ser estendido a outras ilhas. Agora, estamos no bom caminho, mas ainda falta fazer muito”, adianta. As declarações de Eduardo Dias surgem após se ter tido conhecimento de que os “Montanheiros”, que promovem passeios pedestres em natureza, estão a reformular o modo como estes se irão realizar para o ano. Estes passeios têm registado uma adesão que pode ser considerada excessiva para certas zonas sensíveis do interior da ilha. Uma situação confirmada pelo dirigente da Gê-Questa, Vasco Silva. “Fui este ano num desses passeios e notava-se que existia um excesso da procura para certos locais, que são mais sensíveis em termos ambientais. Penso que deverá haver um número limite de pessoas por guia, até para que haja uma certa vigilância e os participantes não tenham comportamentos prejudiciais ao ambiente”, disse. Tanto Vasco Silva como Eduardo Dias consideram que os “Montanheiros” são uma associação que cumpre à risca os princípios ambientais, mas consideram que as regras devem estar mais definidas. “Quando falamos de zonas ambientalmente sensíveis, existem índices, fórmulas matemáticas que determinam qual é o nível de esforço, em termos de receber turistas, que cada zona pode suportar. Deve haver vigilância e saber-se quando e como essas zonas podem ser visitadas”, sustenta Eduardo Dias. Segundo Eduardo Dias existem ainda trilhos internacionais criados pelo Governo Regional, “que figuram nos catálogos que são dados aos turistas quando chegam aos Açores”, que atravessam zonas protegidas e são de legalidade duvidosa. Dá o exemplo do trilho que passa pelos Mistérios Negros, na Terceira.
(In Diário Insular)
Etiquetas: Desenvolvimento Regional, Eduardo Dias, Gestão e Conservação da Natureza, Legislação, Trilhos pedestres, turismo
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