Fitoterapia
CARLOS CARVALHO, FITOTERAPEUTA foi entrevistado pelo Diário Insular na sequência da apresentação da Tese de Mestrado em Educação Ambiental da Universidade dos Açores de Cristina Mendonça com o tema "Etnobotânica da ilha Terceira". Afirma que sempre houve interesse pelas medicinas naturais.
Diário Insular (DI)- Depois de um grande impulso da medicina convencional e da indústria farmacêutica, o que significa, na sua opinião, este regresso à medicina natural que se vem verificando nos últimos anos nas sociedade ocidentais?
Carlos Carvalho (CC) -Penso que não há um retorno, porque nunca deixou de haver uma busca. Sempre houve um interesse geral da população pelas medicinas ditas naturais, porque esta é uma medicina tradicional, vem de uma tradição antiga. A medicina dita convencional, estatal e oficial impôs-se depois do período pós-guerra, sobretudo pelo uso dos químicos. Porque antes já as farmácias manipulavam e preparavam produtos a partir de plantas. É uma busca de algo que sempre existiu. Essa tentativa poderá, no entanto, representar uma não resposta da medicina química.
DI - Quais são as vantagens destas medicinas naturais em comparação com a medicina convencional?
CC- Quando devidamente aplicadas podem ajudar bastante a recuperação dos doentes, podem complementar o trabalho da medicina convencional e, sozinhas, podem curar casos graves ou até dar resposta a situações que não se conseguem resolver na outra medicina. A medicina dita não convencional está já legalizada, através do Decreto-Lei n.º 45/2003 com publicação no Diário da República de 22 de Agosto.
DI - Muitos terceirenses recorrem, no seu dia-a-dia, ao uso de plantas para fins medicinais, com base em conhecimentos ancestrais que passam de geração em geração. Essa utilização é positiva ou deveria ser acompanhada de um conhecimento mais científico?
CC -As pessoas que buscam essas plantas fazem-no, com certeza, com alguma base. Portanto, essa utilização deve ser incrementada. Mas é preciso cuidado com as plantas. Tem de se saber que tipo de plantas são, como estão e se estão ou não contaminadas por poluição. Porque uma planta não é só por ser planta que nos serve.
DI -Que tipo de cuidados é que aconselha então às pessoas que recorrem a essas plantas com propriedade medicinais?
CC -Para haver uma maior garantia, as plantas deveriam ser colhidas em ponto biológico seguro, onde houvesse um cultivo limpo e livre do aspecto contaminante. Tem de ser feita uma selecção de plantas em que não haja contaminação.
DI- A que tipo de contaminação estão sujeitas essas plantas?
CC- De aditivos agrícolas poluentes, de outros aditivos pesticidas até outros tóxicos.
(In Diário Insular)
Etiquetas: Cristina Mendonça, Educação Ambiental, Etnobotânica, Mestrados
1 Comments:
Ola !
Eu preciso urgente de um fitoterapeuta . Tenho problemas com esofago:esofagita de refluxo, uma hernia(aparese-desaparese). Ja a um ano nao nao consigo tratar. Antes apareçia mas depouis de um tratamento de 1 mes.
Se saber alguem dexa se f.f. os contactos por este e-mail ou tel: 967367438 ou 262282584
Comprimentos
Gregorio
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