Perigos no mar
Um mergulho nas águas do Atlântico pode ter consequências desagradáveis devido ao contacto com alguns animais perigosos e venenosos. Os investigadores João Pedro Barreiros (Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores) e Vidal Haddad Júnior (Brasil) acabam de lançar um livro sobre as espécies marinhas para quem o contacto com os humanos é de todo indesejável.
João Pedro Barreiros já perdeu a conta às vezes em que foi mordido ou picado por animais marinhos. Desde alguns sustos com tubarões e moreias, a picadas de águas-vivas ou ouriços-do-mar, o biólogo faz questão de encarar com naturalidade esse tipo de situações. Numa das situações mais perigosas que enfrentou até hoje, João Pedro Barreiros viu um tubarão devorar metade de um grande mero que tinha capturado. Quando chegou são e salvo a terra, fez questão de fotografar o peixe, ou melhor, o que restava dele com a impressionante marca dos dentes do tubarão. Esse e outros contactos com animais marinhos potencialmente perigosos estão documentados num livro que João Pedro Barreiros e o biólogo brasileiro Vidal Haddad Júnior acabam de lançar no mercado através da Blu Edições. “Animais marinhos dos Açores perigosos e venenosos” é um livro bilingue (português e inglês) que identifica as espécies que podem ser potencialmente perigosas para os seres humanos e indica quais os tratamentos que devem aplicados nas mazelas decorrentes do contacto com águas-vivas, ouriços-do-mar ou moreias.
LIVRO INÉDITO
A ocorrência de acidentes provocados por animais marinhos é relatada no meio científico de forma esporádica, por isso, “Animais marinhos dos Açores perigosos e venenosos” é a primeira obra do género editada na Península Ibérica. No livro lançado no âmbito do evento “Outono Vivo”, que decorreu recentemente na Praia da Vitória, são inventariados os principais animais marinhos potencialmente perigosos dos Açores sem avaliar a incidência dos acidentes. Suspeita-se que, à semelhança do que ocorre no Brasil, cerca de 50 por cento dos atendimentos hospitalares com este tipo de acidentes se devam a ouriços-do-mar, 25 por cento a cnidários (águas-vivas e caravelas) e os restantes 25 por cento a peixes venenosos de várias espécies. Vidal Haddad Júnior é médico dermatologista e professor do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista do Brasil e João Pedro Barreiros, docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores. Encontraram-se o ano passado num congresso de Biologia Marinha que decorreu em Niterói (Brasil) e nessa altura surgiu a iniciativa de fazer um livro sobre os animais marinhos que podem provocar contactos indesejáveis com os humanos. “Essa ideia de fazer o livro foi crescendo desde que tomámos a decisão de o fazer em Maio de 2006. Depois de uma troca de textos e fotografias avançámos para a sua publicação”, refere João Pedro Barreiros. O biólogo marinho considera que o livro pretende ser um guia para quem gosta de estar em contacto com o mar e rejeita a carga negativa que surge naturalmente associada a esse tipo de temática em que os animais estão sempre à espreita para atacarem os humanos que invadem o seu habitat. Assegura que o Atlântico é muito menos perigoso do que o Pacífico, mas isso não quer dizer que não seja necessário tomar precauções para evitar encontros indesejáveis com animais marinhos. “Entre as espécies responsáveis por maior número de acidentes estão as águas-vivas e as caravelas que são abundantes no mar dos Açores e estão mais perto das pessoas. Alguns desses acidentes podem ter consequências graves se as feridas não foram devidamente tratadas”, afirma.Tendo em conta essa situação, João Pedro Barreiros considera que o livro é uma ferramenta que permite a quem for vítima desse ou outro tipo de situações saber como líder de forma rápida.“Julgo numa altura em que o turismo está a desenvolver-se nos Açores e que as actividades relacionadas com mar estão a aumentar, este livro poderá ser um guia de campo. É essencial saber quais as espécies potencialmente perigosas e como de deve proceder para evitar acidentes”, assegura.
LIGAÇÃO AÇORES-BRASIL
De acordo com Vidal Haddad Júnior, a concretização do projecto que resultou na edição do livro “Animais marinhos dos Açores perigosos e venenosos” é um exemplo daquilo que podem ser as relações e o intercâmbio entre os Açores e o Brasil na área da ciência.“Este trabalho sobre as espécies que existem nos Açores veio complementar o que já tinha feito no Brasil sobre a realidade do Atlântico Sul. Julgo que é muito positivo que o primeiro trabalho nesta área editado em Portugal tenha em conta a realidade dos Açores”, referiu.Para o investigador brasileiro, o livro poderá ser um ponto de partida para a elaboração de outros trabalhos na área da biologia marinha onde o objecto de estudo seja uma área vasta do Atlântico.
(In DI Revista)
Etiquetas: Açores, João Pedro Barreiros, Livro, Peixes, saúde pública, Vidal Haddad Junior
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