Festa da Castanha na Terra-Chã
A 17ª edição da Festa da Castanha decorre hoje (31 de Outubro de 2007), a partir das 20H30, na Terra-Chã, ilha Terceira-Açores. Como já é tradição, será servido, no largo da igreja, castanhas, sardinhas e vinho de cheiro (vinho produzido a partir de uvas da casta americana Isabela), havendo ainda música popular. O evento é realizado pela Junta de Freguesia da Terra-Chã com o objectivo de promover a castanha viana como fruto típico da freguesia. Segundo o presidente da Junta de Freguesia, Armando Braga, com a festa pretende-se também alertar para a necessidade de “preservar o valioso património natural que são os castanheiros centenários e os espaços onde vivem e resistem as famosas quintas da Terra-Chã”.
“A nova praga do bichado da castanha faz questão de se alojar nos nossos pomares e, de ano para ano, tem vindo a desenvolver-se e a aumentar os prejuízos na produção e venda da nossa castanha”, referiu o autarca local, adiantando que se teme que a situação “venha a desalentar o esforço que os nossos produtores têm vindo a suportar para manter as suas quintas e a nossa preciosa castanha”. No entanto, Armando Braga referiu estar confiante no trabalho que está a ser desenvolvido pelos Serviços de Desenvolvimento Agrário e pelo Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, com vista a estudar e a conseguir soluções que atenuem os problemas que atingem a castanha viana da Terra Chã. Entretanto, no dia 09 de Novembro, pelas 20H00, no Campo de Férias da Fonte Faneca, decorre uma sessão de esclarecimento sobre os estudos técnicos desenvolvidos para o combate ao bichado da castanha, seguindo-se o tradicional convívio com os produtores e colaboradores da Festa da Castanha.
(In Diário Insular)
Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso, acompanhando a história da civilização ocidental desde há mais de 100 mil anos. A par com o pistácio, a castanha constituiu um importante contributo calórico ao homem pré-histórico que também a utilizou na alimentação dos animais.
Os Gregos e os Romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este, conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor. Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes. Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Nos Açores essa tradição gastronómica também existe e associada a receitas conventuais, de freias instaladas nas ilhas desde praticamente o povoamento. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
Com o Renascimento a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confecções. Surge o marron glacé, passando de França para Espanha e daí, com as Invasões Francesas, chega a Portugal.
A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidratos de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação. As castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio. Consideradas, actualmente, quase como uma “guloseima” de época, as castanhas, em tempo idos, constituíram um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam. Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamente remonta à Pré-História.
Os Gregos e os Romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este, conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor. Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes. Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Nos Açores essa tradição gastronómica também existe e associada a receitas conventuais, de freias instaladas nas ilhas desde praticamente o povoamento. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
Com o Renascimento a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confecções. Surge o marron glacé, passando de França para Espanha e daí, com as Invasões Francesas, chega a Portugal.
A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidratos de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação. As castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio. Consideradas, actualmente, quase como uma “guloseima” de época, as castanhas, em tempo idos, constituíram um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam. Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamente remonta à Pré-História.
(In Wikipédia)
Etiquetas: Açores, Bichado da castanha, Castanha Viana, Ciências Agrárias, Praga, Terceira, Terra-Chã
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