Escolas e empresas preparam-se para a Gripe A
À semelhança do que vai acontecer no continente, a gripe A não vai ditar o adiamento do início das aulas na Região. Já o rastreio dos alunos é ainda incerto
Numa altura em que se discutem as medidas que devem ser tomadas nas escolas de todo o país no arranque do próximo ano lectivo, face à ameaça do vírus da gripe A, a directora regional da Educação e Formação afasta o adiamento do início das aulas, e o secretário regional da Saúde remete a decisão sobre um eventual rastreio a todos os alunos para mais tarde, depois de "observar o que vai ser feito a nível nacional e internacional".
Esta foi a reacção do Governo às duas propostas feitas ontem por associações de pais e encarregados de educação do continente.
Este ano lectivo, os professores já divulgaram junto dos alunos as recomendações gerais da Secretaria Regional da Saúde, e novos procedimentos a adoptar pelas escolas vão ser estabelecidos antes do início das aulas.
"As informações sobre o que fazer, quando fazer, e como fazer vão ser disponibilizadas de forma bem mais concreta aos órgãos executivos das escolas, antes do dia 1 de Setembro", garante Fabíola Cardoso.
Vão ser feitas recomendações às escolas no que diz respeito quer à higiene pessoal dos alunos, docentes e funcionários, quer à higienização do ambiente escolar, que a Direcção Regional da Educação vai exigir que sejam "seguidas à risca".
Cada escola terá, no entanto, autonomia para operacionalizar o seu plano "consoante as suas necessidades e características, porque cada contexto escolar tem uma realidade muito específica", justifica a directora regional.
Deverá haver um cuidado especial com materiais didácticos utilizados nos jardins de infância, "uma vez que passam de mão em mão e podem entrar em contacto com a boca", assim como com o arejamento e limpeza das salas.
No caso de se verificarem casos suspeitos ou confirmados de gripe A nos estabelecimentos de ensino da Região, a directora regional da Educação e Formação explica que "deverá haver uma articulação entre os órgãos executivos das escolas e a autoridade de saúde do respectivo concelho, que será responsável por tomar decisões sobre as medidas a tomar, incluindo a hipótese de encerramento do estabelecimento".
No que diz respeito à Universidade dos Açores, a reitoria já elaborou o seu próprio plano de contingência, que será implementado no início do ano lectivo e que se prende essencialmente com o controlo da higiene das mãos das pessoas que frequentem os edifícios da academia.
O plano contempla ainda duas outras fases - que serão accionadas apenas se a evolução da situação o exigir -, que consistem, primeiro, na prestação de serviços mínimos e implementação de aulas à distância, através da internet, e numa última fase, o encerramento da instituição, como explicou o vice-reitor Jorge Medeiros à Antena1 Açores.
Empresas previnem propagação
Algumas das empresas regionais de maior dimensão têm também planos de contingência em curso para prevenir a propagação do vírus da gripe A.
É o caso da SATA, cujo plano contém também três fases: a primeira foi colocada em marcha em Maio, e consistia na disponibilização de material de protecção pessoal pelos funcionários que contactassem com passageiros provenientes da América do Norte e o reforço da limpeza das aeronaves com produtos com maior teor alcoólico. A segunda fase do plano entrou em vigor no passado dia três de Julho e caracteriza-se pelo reforço da comunicação interna sobre as medidas a adoptar caso se verifiquem suspeitas de gripe a bordo dos aviões da companhia. A terceira fase do plano, que será accionada apenas se houver a propagação do vírus através dos trabalhadores da empresa, implica uma série de medidas pode levar ao cancelamento de alguns voos - situação que a empresa afasta por agora.
Nos hotéis da Bensaude Turismo estão a ser implementadas medidas de prevenção desde Abril, que foram reforçadas quando ocorreu o primeiro caso nos Açores. A higienização de diversos objectos (como as maçanetas de portas, por exemplo) é uma das preocupações, assim como a distribuição de um panfleto de informação pelos quartos das unidades hoteleiras, como explicou o director-geral dos hotéis Bensaude, António José Silva, que garante que a empresa mantém um contacto estreito com a delegação de saúde.
Numa altura em que se discutem as medidas que devem ser tomadas nas escolas de todo o país no arranque do próximo ano lectivo, face à ameaça do vírus da gripe A, a directora regional da Educação e Formação afasta o adiamento do início das aulas, e o secretário regional da Saúde remete a decisão sobre um eventual rastreio a todos os alunos para mais tarde, depois de "observar o que vai ser feito a nível nacional e internacional".
Esta foi a reacção do Governo às duas propostas feitas ontem por associações de pais e encarregados de educação do continente.
Este ano lectivo, os professores já divulgaram junto dos alunos as recomendações gerais da Secretaria Regional da Saúde, e novos procedimentos a adoptar pelas escolas vão ser estabelecidos antes do início das aulas.
"As informações sobre o que fazer, quando fazer, e como fazer vão ser disponibilizadas de forma bem mais concreta aos órgãos executivos das escolas, antes do dia 1 de Setembro", garante Fabíola Cardoso.
Vão ser feitas recomendações às escolas no que diz respeito quer à higiene pessoal dos alunos, docentes e funcionários, quer à higienização do ambiente escolar, que a Direcção Regional da Educação vai exigir que sejam "seguidas à risca".
Cada escola terá, no entanto, autonomia para operacionalizar o seu plano "consoante as suas necessidades e características, porque cada contexto escolar tem uma realidade muito específica", justifica a directora regional.
Deverá haver um cuidado especial com materiais didácticos utilizados nos jardins de infância, "uma vez que passam de mão em mão e podem entrar em contacto com a boca", assim como com o arejamento e limpeza das salas.
No caso de se verificarem casos suspeitos ou confirmados de gripe A nos estabelecimentos de ensino da Região, a directora regional da Educação e Formação explica que "deverá haver uma articulação entre os órgãos executivos das escolas e a autoridade de saúde do respectivo concelho, que será responsável por tomar decisões sobre as medidas a tomar, incluindo a hipótese de encerramento do estabelecimento".
No que diz respeito à Universidade dos Açores, a reitoria já elaborou o seu próprio plano de contingência, que será implementado no início do ano lectivo e que se prende essencialmente com o controlo da higiene das mãos das pessoas que frequentem os edifícios da academia.
O plano contempla ainda duas outras fases - que serão accionadas apenas se a evolução da situação o exigir -, que consistem, primeiro, na prestação de serviços mínimos e implementação de aulas à distância, através da internet, e numa última fase, o encerramento da instituição, como explicou o vice-reitor Jorge Medeiros à Antena1 Açores.
Empresas previnem propagação
Algumas das empresas regionais de maior dimensão têm também planos de contingência em curso para prevenir a propagação do vírus da gripe A.
É o caso da SATA, cujo plano contém também três fases: a primeira foi colocada em marcha em Maio, e consistia na disponibilização de material de protecção pessoal pelos funcionários que contactassem com passageiros provenientes da América do Norte e o reforço da limpeza das aeronaves com produtos com maior teor alcoólico. A segunda fase do plano entrou em vigor no passado dia três de Julho e caracteriza-se pelo reforço da comunicação interna sobre as medidas a adoptar caso se verifiquem suspeitas de gripe a bordo dos aviões da companhia. A terceira fase do plano, que será accionada apenas se houver a propagação do vírus através dos trabalhadores da empresa, implica uma série de medidas pode levar ao cancelamento de alguns voos - situação que a empresa afasta por agora.
Nos hotéis da Bensaude Turismo estão a ser implementadas medidas de prevenção desde Abril, que foram reforçadas quando ocorreu o primeiro caso nos Açores. A higienização de diversos objectos (como as maçanetas de portas, por exemplo) é uma das preocupações, assim como a distribuição de um panfleto de informação pelos quartos das unidades hoteleiras, como explicou o director-geral dos hotéis Bensaude, António José Silva, que garante que a empresa mantém um contacto estreito com a delegação de saúde.
(in João Cordeiro -Açoriano Oriental)
Etiquetas: Ensino público, saúde pública
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