Avaliação de duas técnicas de sensibilização ambiental acerca das Piscinas Naturais
Autores: Orjana L. Risch, Rosalina Gabriel, João Pedro Barreiros
Instituição: Universidade dos Açores
As piscinas naturais (piscinas de maré) existem na zona intertidal, formando-se com a variação da maré, em áreas planas de rocha resistente. O tipo de rocha exposta e a amplitude de maré, assim como o impacto das ondas e dos ventos, os factores químicos naturais, e a raspagem e perfuração realizada por organismos intertidais, são importantes processos que influenciam a formação das piscinas. Uma grande riqueza de organismos marinhos pode habitar estas zonas, ficando sujeitos a um elevado grau de variabilidade ambiental, ditado pelo forte hidrodinamismo,
alternância de marés e grau de imersão, bem como a variações de salinidade e temperatura. Apesar destas condicionantes, as piscinas naturais são áreas importantes de criação para muitas espécies, devido às condições de temperatura das águas, protecção de predadores e abundância de recursos alimentares necessários às fases iniciais do desenvolvimento. Apesar do seu importante e reconhecido papel na reprodução, desenvolvimento e consequentemente na conservação de diversas espécies marinhas, estes habitats vêm sofrendo influências antrópicas críticas ao longo dos anos e essas piscinas por serem facilmente acessíveis são sistemas particularmente vulneráveis. Neste sentido, a consciência da população a respeito da importância deste ecossistema, torna-se altamente relevante para sua conservação. Este projecto tem como objectivo geral avaliar duas técnicas de sensibilização ambiental acerca das Piscinas Naturais (palestra e visita), através da avaliação da estrutura das representações e conhecimento sobre o tema em uma amostra de 130 alunos do 9º ano do ensino básico (14-17 anos) na ilha Terceira (Açores, Portugal). A metodologia inclui três momentos de avaliação separados no tempo: i) antes de qualquer interacção; ii) imediatamente a seguir a um dos dois tipos de interacção previstas (comunicação oral de 30 mn ou visita à uma piscina natural, também durante 30 mn) e iii) um momento final dois meses após a interacção. Um grupo controlo, que não recebe qualquer informação, vai também participar na investigação. A todos os grupos, e nos três momentos, são aplicados um teste de associação livre de palavras, seguido de um questionário para avaliação do conhecimento e percepção dos participantes sobre o tema "Piscinas Naturais".
Instituição: Universidade dos Açores
As piscinas naturais (piscinas de maré) existem na zona intertidal, formando-se com a variação da maré, em áreas planas de rocha resistente. O tipo de rocha exposta e a amplitude de maré, assim como o impacto das ondas e dos ventos, os factores químicos naturais, e a raspagem e perfuração realizada por organismos intertidais, são importantes processos que influenciam a formação das piscinas. Uma grande riqueza de organismos marinhos pode habitar estas zonas, ficando sujeitos a um elevado grau de variabilidade ambiental, ditado pelo forte hidrodinamismo,
alternância de marés e grau de imersão, bem como a variações de salinidade e temperatura. Apesar destas condicionantes, as piscinas naturais são áreas importantes de criação para muitas espécies, devido às condições de temperatura das águas, protecção de predadores e abundância de recursos alimentares necessários às fases iniciais do desenvolvimento. Apesar do seu importante e reconhecido papel na reprodução, desenvolvimento e consequentemente na conservação de diversas espécies marinhas, estes habitats vêm sofrendo influências antrópicas críticas ao longo dos anos e essas piscinas por serem facilmente acessíveis são sistemas particularmente vulneráveis. Neste sentido, a consciência da população a respeito da importância deste ecossistema, torna-se altamente relevante para sua conservação. Este projecto tem como objectivo geral avaliar duas técnicas de sensibilização ambiental acerca das Piscinas Naturais (palestra e visita), através da avaliação da estrutura das representações e conhecimento sobre o tema em uma amostra de 130 alunos do 9º ano do ensino básico (14-17 anos) na ilha Terceira (Açores, Portugal). A metodologia inclui três momentos de avaliação separados no tempo: i) antes de qualquer interacção; ii) imediatamente a seguir a um dos dois tipos de interacção previstas (comunicação oral de 30 mn ou visita à uma piscina natural, também durante 30 mn) e iii) um momento final dois meses após a interacção. Um grupo controlo, que não recebe qualquer informação, vai também participar na investigação. A todos os grupos, e nos três momentos, são aplicados um teste de associação livre de palavras, seguido de um questionário para avaliação do conhecimento e percepção dos participantes sobre o tema "Piscinas Naturais".
(In Encontro de Inovação Educacional)
Etiquetas: Educação Ambiental, João Pedro Barreiros, Orjana Rich, Rosalina Gabriel
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