segunda-feira, junho 01, 2009

Insígnias honoríficas entregues no Dia dos Açores

A sessão solene do Dia dos Açores, que decorreu ontem à tarde em Toronto, no Canadá, ficou marcada pela entrega de 35 insígnias honoríficas açorianas, cuja atribuição foi aprovada pelo Parlamento açoriano no passado dia 14. Entre os distinguidos por este "reconhecimento público" contaram-se, este ano, 28 personalidade e sete pessoas colectivas, que receberam insígnias autonómicas de Valor (1), de Reconhecimento (8), de Mérito (23) e de Dedicação (3). Fernando Menezes, que foi presidente do Parlamento nas duas anteriores legislaturas, recebeu a Insígnia Autonómica de Valor, enquanto a Insígnia Autonómica de Reconhecimento distinguiu os antigos reitores da Universidade dos Açores Machado Pires e Vasco Garcia, os ex-ministros e ex-eurodeputados Medeiros Ferreira e Costa Neves e ainda os políticos de ascendência açoriana Mário Silva, deputado no Canadá, e congressistas californianos Dennis Cardoza, Devin Nunes e Jim Costa. Com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico foram contempladas as Casas dos Açores de Winnipeg, de Ontário e do Quebeque, todas no Canadá, a Banda de Música da Zona Militar dos Açores e o Fayal Sport Club, que este ano celebrou 100 anos de existência. A mesma insígnia foi também atribuída ao escritor João de Melo, ao antigo hoquista internacional Jorge Vicente, ao padre José Lima do Amaral Mendonça, ex-Vigário Geral da Diocese de Angra, e, a título póstumo, ao padre Eugénio Coelho Rita, que paroquiou durante mais de 40 anos na ilha do Corvo, e a Maria Liónia Pereira, a primeira mulher a ser eleita presidente de câmara nos Açores. A Insígnia Autonómica de Mérito Profissional distinguiu, por sua vez, António Manuel da Silva Melo, o maestro da Orquestra Regional "Lira Açoriana", e ainda os docentes universitários Elvino Silveira de Sousa e José Carlos Moniz Teixeira, radicados no Canadá, e Frank Fontes Sousa, Irene Maria Ferreira Blayer, José Francisco Rodrigues Costa e Onésimo Teotónio Pereira de Almeida, que leccionam nos Estados Unidos. Com a Insígnia Autonómica de Mérito Industrial, Comercial e Agrícola, os Açores reconheceram, este ano, os empresários Carlos Pacheco, fundador da maior central de produção para abastecimento da Dunkin Donuts nos Estados Unidos, e David Nicodemos Tavares, presidente da empresa canadiana GlobeStar Systems, as conserveiras Cofaco-Açores e Sociedade Corretora e, a título póstumo, Gilberto Mariano da Silva, ligado aos barcos e às lanchas do Pico, e Francisco Pessanha, fundador da fábrica de conservas da Cofaco na Madalena. Conceição Castro Ramos, especialista em Educação, José Carreiro de Almeida, antigo Delegado Escolar de Ponta Delgada, e Luís Brito de Azevedo, especialista em Saúde Pública, receberam no domingo a Insígnia Autonómica de Dedicação. Para o Parlamento açoriano, a atribuição da insígnia honorífica traduz o "reconhecimento público para com os cidadãos ou instituições que, ao longo dos anos, contribuíram de forma expressiva para consolidar a identidade histórica, cultural e politica do povo açoriano". Com a sua atribuição, a Assembleia Legislativa Regional pretende também, de forma simbólica, "estimular a continuidade e emergência de feitos, méritos e virtudes com especial relevo na construção do nosso patrim6nio insular".As insígnias honoríficas açorianas foram instituídas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 36/2002/A, de 28 de Novembro, com o objectivo de prestar homenagem a pessoas singulares ou colectivas que, em múltiplas vertentes da sua actuação e em actos com os mais diversos enquadramentos, se hajam distinguido em beneficio da comunidade e na valorização dos Açores.

(in GACS)

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