O excesso de azoto na fertilidade dos bovinos
A adubação com elevados níveis de azoto de terrenos destinados à produção de erva para alimento do gado bovino provoca uma redução drástica do nível de fertilidade, conclui um estudo de mestrado da Universidade dos Açores.
O estudo, que foi realizado no Departamento de Ciências Agrárias em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, numa tese de mestrado de Pedro Santos sob orientação do professor da universidade dos Açores, Moreira da Silva, analisou, “in vitro”, 697 óvulos de 67 animais abatidos no matadouro da ilha.
O trabalho realça que, nas duas últimas décadas, tem vindo a ser registado um decréscimo na fertilidade das vacas Holstein-Frísia de alto valor genético, com grandes prejuízos económicos, entre outros, devido ao uso elevado de adubos de azoto sob a forma de ureia.
Os adubos à base de ureia são os mais utilizados pelos agricultores açorianos nas pastagens para a produção de erva por serem os mais baratos.
Moreira da Silva alerta para o facto de também nas rações existirem níveis de ureia (azoto), o que leva a uma duplicação do problema agravando a situação da não reprodução de animais e aumenta os prejuízos das explorações.
O estudo dividiu os animais em três classes, concluindo que os que usam pouco azoto possuem uma boa taxa de fertilização, os que usam medianamente têm uma taxa de fertilização aceitável e os que usam muito possuem uma fertilidade muito baixa.
Os embriões provenientes de animais com elevados níveis de ureia tiveram uma taxa de desenvolvimento manifestamente baixa.
O estudo intitulado “Influência da Ureia na Qualidade dos Óvulos Bovinos e no Posterior Desenvolvimento até ao Estado de Embrião” alerta para a “forte ligação entre a nutrição e fertilidade dos bovinos”.
Nos estudos realizados em laboratório a fertilidade baixa para cerca de metade, o que significa que em cem animais apenas 25 concluiriam a parição.
Para este investigador universitário, são prejuízos elevados para o agricultor, uma vez que, além da menor produção de leite, perde-se, também, o dinheiro da venda dos bezerros.
Os prejuízos são diferenciados, uma vez que no caso da produção de erva, cada exploração tem a sua época de partos ideal de acordo com a altitude.
Nas zonas altas a erva também cresce no Verão, enquanto nas zonas baixas os terrenos secam e os lavradores têm de usar mais concentrado para alimentar o gado.
A partir de certa altitude, não é compensador produzir milho, e, nesse sentido, o maneio de cada exploração varia de acordo com a localização.
O estudo permite concluir que os níveis de azoto baixam drasticamente a fertilidade dos animais e que, mesmo que exista fecundação, o embrião não se desenvolve até à nascença.
Nos Açores, estão contabilizados cerca de 269 mil bovinos, dos quais cerca de 110 mil são vacas leiteiras.
O estudo, que foi realizado no Departamento de Ciências Agrárias em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, numa tese de mestrado de Pedro Santos sob orientação do professor da universidade dos Açores, Moreira da Silva, analisou, “in vitro”, 697 óvulos de 67 animais abatidos no matadouro da ilha.
O trabalho realça que, nas duas últimas décadas, tem vindo a ser registado um decréscimo na fertilidade das vacas Holstein-Frísia de alto valor genético, com grandes prejuízos económicos, entre outros, devido ao uso elevado de adubos de azoto sob a forma de ureia.
Os adubos à base de ureia são os mais utilizados pelos agricultores açorianos nas pastagens para a produção de erva por serem os mais baratos.
Moreira da Silva alerta para o facto de também nas rações existirem níveis de ureia (azoto), o que leva a uma duplicação do problema agravando a situação da não reprodução de animais e aumenta os prejuízos das explorações.
O estudo dividiu os animais em três classes, concluindo que os que usam pouco azoto possuem uma boa taxa de fertilização, os que usam medianamente têm uma taxa de fertilização aceitável e os que usam muito possuem uma fertilidade muito baixa.
Os embriões provenientes de animais com elevados níveis de ureia tiveram uma taxa de desenvolvimento manifestamente baixa.
O estudo intitulado “Influência da Ureia na Qualidade dos Óvulos Bovinos e no Posterior Desenvolvimento até ao Estado de Embrião” alerta para a “forte ligação entre a nutrição e fertilidade dos bovinos”.
Nos estudos realizados em laboratório a fertilidade baixa para cerca de metade, o que significa que em cem animais apenas 25 concluiriam a parição.
Para este investigador universitário, são prejuízos elevados para o agricultor, uma vez que, além da menor produção de leite, perde-se, também, o dinheiro da venda dos bezerros.
Os prejuízos são diferenciados, uma vez que no caso da produção de erva, cada exploração tem a sua época de partos ideal de acordo com a altitude.
Nas zonas altas a erva também cresce no Verão, enquanto nas zonas baixas os terrenos secam e os lavradores têm de usar mais concentrado para alimentar o gado.
A partir de certa altitude, não é compensador produzir milho, e, nesse sentido, o maneio de cada exploração varia de acordo com a localização.
O estudo permite concluir que os níveis de azoto baixam drasticamente a fertilidade dos animais e que, mesmo que exista fecundação, o embrião não se desenvolve até à nascença.
Nos Açores, estão contabilizados cerca de 269 mil bovinos, dos quais cerca de 110 mil são vacas leiteiras.
(In Base de Dados de Qualidade e Segurança Alimentar)
Etiquetas: Mestrados, Moreira da Silva, Pedro Santos, Produção animal
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