EUA criam centro de estudos nos Açores
O interesse dos Estados Unidos da América (EUA) nos Açores, durante muitos anos centrado na Base das Lajes, começa agora a desviar-se para as áreas da ciência marinha e do clima.
Como revelou Jean Manes, cônsul dos Estados Unidos da América nos Açores, está a ser preparado o desenvolvimento na Região de dois projectos: a criação de um Centro de Estudos de Ciência Marítima e de Mudanças Climáticas; e a concretização de um estudo sobre o impacto das nuvens nos modelos climáticos, na perspectiva das alterações climáticas.O primeiro projecto surgiu por proposta da Universidade de Dartmouth (Massachusetts), na sequência da visita aos Açores de uma delegação de sessenta pessoas, liderada por Barney Frank. A ideia ainda está numa fase embrionária, mas como referiu Jean Manes, pretende-se encontrar o modelo de funcionamento do Centro até ao fim do ano. Como é referido na documentação que resume o projecto, a intenção é criar um centro de excelência que se traduza numa união de forças do Atlântico Norte, com o objectivo de encontrar soluções para as alterações climáticas.Entre as actividades que deverá desenvolver contam-se não só a investigação como também o ensino e a troca de ideias entre países.Segundo a cônsul, o objectivo é cativar outras instituições de ensino superior dos Estados Unidos da América e da Europa, bem como envolver a União Europeia no projecto.Para já estão identificados como parceiros, a Monmouth University (New Jersey) e o “National Oceanic and Atmospheric Administration Coastal Services Center”, nos EUA, e na Europa constam da lista a Universidade dos Açores, o “Consejo Superior de Investigaciones Científicas” e o “Centro Mediterráneo de Investigaciones Marinas y Ambientales” (associado à Universidade de Las Palmas, de Gran Canaria, Universitade Politecnica de Catalunha e Universidade de Barcelona) e o “Institute of Coastal Research of the GKSS Resarch Center” (Alemanha).Cinco objectivos estão definidos à partida: desenvolver um centro de excelência académica e incentivar a consciência das políticas da União Europeia, relacionadas com as mudanças climáticas e o seu potencial impacto; promover conferências, workshops e outro tipo de actividades de carácter informativo; promover também contactos individuais entre universidades e comunidades da Europa e dos Estados Unidos; e consolidar uma rede de contactos entre centros de excelência; bem como procurar fontes de financiamento para concretizar os objectivos delineados. Segundo a documentação disponibilizada pelo Consulado, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), o Millennium bcp, o Banco Espírito Santo dos Açores e o próprio Governo Regional dos Açores já manifestaram disponibilidade para estar entre as entidades financiadoras.O segundo projecto é uma iniciativa do Departamento de Energia do Governo dos Estados Unidos mas que envolve o Governo Regional dos Açores e a própria Universidade dos Açores. Como explicou Jean Manes, depois de ter sido assinado um protocolo em Maio, quando o secretário da Energia do governo norte-americano esteve em Lisboa, está agora agendada para 30 de Julho uma reunião com todas as entidades envolvidas para preparar a implementação do projecto. Mas porquê os Açores? A cônsul dos Estados Unidos da América nos Açores explica que a situação geográfica do arquipélago - entre os EUA e a Europa - é uma das razões que alicerça o interesse do seu governo na Região, mas neste caso a principal razão está relacionada com o facto dos cientistas reconhecerem os Açores como uma zona privilegiada para estudar vários aspectos relacionados com a ciência marinha e as mudanças de clima.
(In Paula Gouveia, Açoriano Oriental)
Como revelou Jean Manes, cônsul dos Estados Unidos da América nos Açores, está a ser preparado o desenvolvimento na Região de dois projectos: a criação de um Centro de Estudos de Ciência Marítima e de Mudanças Climáticas; e a concretização de um estudo sobre o impacto das nuvens nos modelos climáticos, na perspectiva das alterações climáticas.O primeiro projecto surgiu por proposta da Universidade de Dartmouth (Massachusetts), na sequência da visita aos Açores de uma delegação de sessenta pessoas, liderada por Barney Frank. A ideia ainda está numa fase embrionária, mas como referiu Jean Manes, pretende-se encontrar o modelo de funcionamento do Centro até ao fim do ano. Como é referido na documentação que resume o projecto, a intenção é criar um centro de excelência que se traduza numa união de forças do Atlântico Norte, com o objectivo de encontrar soluções para as alterações climáticas.Entre as actividades que deverá desenvolver contam-se não só a investigação como também o ensino e a troca de ideias entre países.Segundo a cônsul, o objectivo é cativar outras instituições de ensino superior dos Estados Unidos da América e da Europa, bem como envolver a União Europeia no projecto.Para já estão identificados como parceiros, a Monmouth University (New Jersey) e o “National Oceanic and Atmospheric Administration Coastal Services Center”, nos EUA, e na Europa constam da lista a Universidade dos Açores, o “Consejo Superior de Investigaciones Científicas” e o “Centro Mediterráneo de Investigaciones Marinas y Ambientales” (associado à Universidade de Las Palmas, de Gran Canaria, Universitade Politecnica de Catalunha e Universidade de Barcelona) e o “Institute of Coastal Research of the GKSS Resarch Center” (Alemanha).Cinco objectivos estão definidos à partida: desenvolver um centro de excelência académica e incentivar a consciência das políticas da União Europeia, relacionadas com as mudanças climáticas e o seu potencial impacto; promover conferências, workshops e outro tipo de actividades de carácter informativo; promover também contactos individuais entre universidades e comunidades da Europa e dos Estados Unidos; e consolidar uma rede de contactos entre centros de excelência; bem como procurar fontes de financiamento para concretizar os objectivos delineados. Segundo a documentação disponibilizada pelo Consulado, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), o Millennium bcp, o Banco Espírito Santo dos Açores e o próprio Governo Regional dos Açores já manifestaram disponibilidade para estar entre as entidades financiadoras.O segundo projecto é uma iniciativa do Departamento de Energia do Governo dos Estados Unidos mas que envolve o Governo Regional dos Açores e a própria Universidade dos Açores. Como explicou Jean Manes, depois de ter sido assinado um protocolo em Maio, quando o secretário da Energia do governo norte-americano esteve em Lisboa, está agora agendada para 30 de Julho uma reunião com todas as entidades envolvidas para preparar a implementação do projecto. Mas porquê os Açores? A cônsul dos Estados Unidos da América nos Açores explica que a situação geográfica do arquipélago - entre os EUA e a Europa - é uma das razões que alicerça o interesse do seu governo na Região, mas neste caso a principal razão está relacionada com o facto dos cientistas reconhecerem os Açores como uma zona privilegiada para estudar vários aspectos relacionados com a ciência marinha e as mudanças de clima.
(In Paula Gouveia, Açoriano Oriental)
Etiquetas: Açores, Alterações climáticas globais, cooperação, Estados Unidos da América, investigação, oceanografia
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home