quarta-feira, janeiro 16, 2008

Produtos biológicos em Angra do Heroísmo

Maçãs, laranjas, batata-doce, repolho, kiwis, cebola, couves, cenouras, ervas aromáticas, saladas e ovos... biológicos. Existe uma nova loja, aberta no Mercado Duque de Bragança, em Angra do Heroísmo, que pretende, para além de oferecer uma maior variedade de produtos biológicos, incentivar o crescimento deste tipo de agricultura na ilha.
À frente do novo espaço está Francisco Diniz, investigador do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores que explica que o projecto se encontra ligado a uma cooperativa. “No fundo, não se trata de uma cooperativa nova, porque esta está formada desde 2001, mas estava desactivada. Trata-se de reactivar essa cooperativa, a BioAzorica. Pretendemos unir consumidores e produtores. Consumidores, para garantir bons preços. No caso dos agricultores, uma vez que já existirão consumidores, estes terão mercado para escoar o seu produto”. Os produtos biológicos à venda na nova loja são provenientes do mercado local e nacional: “Actualmente, existem no mercado terceirense poucos produtos e pouca variedade. Estamos em contacto com vários agricultores locais para obter a maior quantidade de produtos possível, mas também importamos do Continente. Noventa e nove por cento do que vendemos é certificado”, adianta. Além disso, a loja coloca à venda produtos da “BioFontinhas” e “BioBiscoitos”, para além de outros, produzidos em terrenos que Francisco Diniz tem nas Doze Ribeiras.

QUESTÃO DE SAÚDE

Quanto às vantagens de consumir produtos biológicos, Francisco Diniz coloca os benefícios para a saúde em primeiro lugar: “As pessoas já têm essa noção. Começam primeiro por comprar vegetais para fazer as sopas do bebé, fruta para as crianças e depois começam a consumir e estendem esse hábito a toda a família, porque entendem que existem mais-valias. Para além disso, o sabor é menos artificial, mais vivo. Por fim, existe a questão ambiental, uma vez que se trata de uma agricultura menos agressiva, que não faz uso de produtos químicos sintéticos”. Um argumento geralmente apontado contra este tipo de produtos é o preço mais elevado. Francisco Diniz garante que está a ser tido em conta o poder de compra dos terceirenses. “É certo que se tratam de produtos ligeiramente mais caros, mas a diferença não é assim tão grande, as pessoas podem vir e verificar por si. Estão em causa produtos mais saudáveis e de qualidade”, lembra.

(In Diário Insular)

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3 Comments:

Blogger maria said...

Olá!

Estou encantada coma reactivação da Bioazórica!! Estou feliz feliz feliz, podem crer!
Assim sim! Os Açores poderão ir em frente! Vocês estão no caminhyo certo e o único possível para uma felicidade colectiva sustentável!
Parabéns e quero ser vossa sócia também. O que devo fazer?
Abraço verde

12:28 da tarde  
Blogger Unknown said...

Qual o endereço electrónico? Como se pode fazer encomendas?

7:59 da tarde  
Blogger Unknown said...

Este comentário foi removido pelo autor.

8:01 da tarde  

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