Curso de Educação no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores
Depois da contra-informação e da falta de esclarecimentos sobre a abertura do novo curso de Educação Básica no pólo universitário de Angra do Heroísmo, a licenciatura já arrancou na ilha Terceira. Para os responsáveis, este será um ano de avaliação entre a procura e a oferta formativa existente na ilha com vista à continuidade ou não de futuras edições do curso.
A contra-informação e falta de informação marcaram o arranque do ano escolar no que diz respeito à abertura do novo curso de Educação Básica no pólo universitário de Angra do Heroísmo. Depois de ter sido veiculado que o departamento de Ciências da Educação apenas abriria vinte vagas para este curso sem especificar para que pólos, o Reitor da Universidade dos Açores (AU) teve de emitir um comunicado a referir a possibilidade deste também ser extensível a Angra do Heroísmo. A condição, na altura exigida por Avelino Meneses, era a existência de interessados: “a reitoria da Universidade dos Açores manifesta a sua disposição de ministrar o curso de licenciatura de Ensino Básico em Angra do Heroísmo, caso o mesmo reúna o número mínimo de inscrições e matrículas de estudantes interessados em frequenta-lo naquele pólo universitário”, referiu a instituição universitária no dia 14 de Julho. Desde então, e passado o período de interregno do Verão, as dúvidas foram muitas, quer para professores e sobretudo para os interessados.
O jornal “a União” tentou apurar o número exacto de alunos que de momento frequentam o novo curso de Educação Básica – que na sequência da definição do novo regime jurídico da formação profissional, incluíram a docência de educadores de infância e professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico –, valor que só será definitivamente apurado no final do período de matrículas em Dezembro. Porém, o número mínimo exigido, de dez alunos, foi cumprido e as aulas já arrancaram no dia 24 de Setembro, quer em Ponta Delgada, quer em Angra do Heroísmo. Segundo fontes contactas pela "A União" o processo de candidaturas ao curso em Angra do Heroísmo foi afectado pela falta de informação existente.
Rejeitando que este se trata de um ano decisivo para a manutenção do curso no futuro em Angra, em explicações à “a União”, a directora do departamento de Ciências da Educação, Susana Caldeira, afirmou que “tem de haver equilíbrio entre a procura e a oferta. Vamos ver como decorre este ano”. Susana Caldeira deixou desde logo claro que “a oferta formativa justifica-se sempre. A Educação manter-se-á sempre Angra. A oferta formativa não terminará”. Contudo, acrescentou: “poderá haver um reajustamento dessa oferta”. “Este ano é um ano de grande transformações para a UA e para todas as universidades”, em que “a oferta formativa tem de ser pensada globalmente”, referindo-se não só à reestruturação trazida pelo processo de Bolonha. Mais, disse: “se houver sinais de baixa procura, há que repensar a oferta”. Susana Caldeira recusa a existência de atrasos ou processos mal conduzidos neste caso e que “atempadamente toda a comunidade que se candidatou foi informada”.
Uma vez que os número de alunos revela-se crucial, “a União” apurou junto da directora do curso de Educação Básica de Angra, Ana Isabel Santos, que na primeira semana de aulas entre 12 a 14 alunos marcaram presença “mas ainda não temos números definitivo”, acrescendo conquanto que “há mais alunos interessados”. “Este pode ser um bom ano para reflectir a continuidade do curso e do tipo de formação”. A responsável é conclusiva: “é uma questão de estratégia da própria UA e da Reitoria”. Questionada, Ana Isabel Santos não esconde que “este processo não foi esclarecedor”. “Este tem sido um processo um pouco conturbado. Não foi claro desde o início. Mas em todos os processos de mudança isto acontece”. Um “ano atípico”, refere, marcado não só pela criação de uma nova licenciatura e a reestruturação dos cursos até agora existentes, pela falta de aprovação por parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do 4.º ano do mestrado de Educação, entre outras reestruturações. A directora não deixa esquecer a importância das inscrições e da carta que grupo de alunos maiores de 23 anos fez chegar à reitoria: “se este movimento de mão não tivesse acontecido, provavelmente não teríamos o 1.º curso da licenciatura aqui”.
A contra-informação e falta de informação marcaram o arranque do ano escolar no que diz respeito à abertura do novo curso de Educação Básica no pólo universitário de Angra do Heroísmo. Depois de ter sido veiculado que o departamento de Ciências da Educação apenas abriria vinte vagas para este curso sem especificar para que pólos, o Reitor da Universidade dos Açores (AU) teve de emitir um comunicado a referir a possibilidade deste também ser extensível a Angra do Heroísmo. A condição, na altura exigida por Avelino Meneses, era a existência de interessados: “a reitoria da Universidade dos Açores manifesta a sua disposição de ministrar o curso de licenciatura de Ensino Básico em Angra do Heroísmo, caso o mesmo reúna o número mínimo de inscrições e matrículas de estudantes interessados em frequenta-lo naquele pólo universitário”, referiu a instituição universitária no dia 14 de Julho. Desde então, e passado o período de interregno do Verão, as dúvidas foram muitas, quer para professores e sobretudo para os interessados.
O jornal “a União” tentou apurar o número exacto de alunos que de momento frequentam o novo curso de Educação Básica – que na sequência da definição do novo regime jurídico da formação profissional, incluíram a docência de educadores de infância e professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico –, valor que só será definitivamente apurado no final do período de matrículas em Dezembro. Porém, o número mínimo exigido, de dez alunos, foi cumprido e as aulas já arrancaram no dia 24 de Setembro, quer em Ponta Delgada, quer em Angra do Heroísmo. Segundo fontes contactas pela "A União" o processo de candidaturas ao curso em Angra do Heroísmo foi afectado pela falta de informação existente.
Rejeitando que este se trata de um ano decisivo para a manutenção do curso no futuro em Angra, em explicações à “a União”, a directora do departamento de Ciências da Educação, Susana Caldeira, afirmou que “tem de haver equilíbrio entre a procura e a oferta. Vamos ver como decorre este ano”. Susana Caldeira deixou desde logo claro que “a oferta formativa justifica-se sempre. A Educação manter-se-á sempre Angra. A oferta formativa não terminará”. Contudo, acrescentou: “poderá haver um reajustamento dessa oferta”. “Este ano é um ano de grande transformações para a UA e para todas as universidades”, em que “a oferta formativa tem de ser pensada globalmente”, referindo-se não só à reestruturação trazida pelo processo de Bolonha. Mais, disse: “se houver sinais de baixa procura, há que repensar a oferta”. Susana Caldeira recusa a existência de atrasos ou processos mal conduzidos neste caso e que “atempadamente toda a comunidade que se candidatou foi informada”.
Uma vez que os número de alunos revela-se crucial, “a União” apurou junto da directora do curso de Educação Básica de Angra, Ana Isabel Santos, que na primeira semana de aulas entre 12 a 14 alunos marcaram presença “mas ainda não temos números definitivo”, acrescendo conquanto que “há mais alunos interessados”. “Este pode ser um bom ano para reflectir a continuidade do curso e do tipo de formação”. A responsável é conclusiva: “é uma questão de estratégia da própria UA e da Reitoria”. Questionada, Ana Isabel Santos não esconde que “este processo não foi esclarecedor”. “Este tem sido um processo um pouco conturbado. Não foi claro desde o início. Mas em todos os processos de mudança isto acontece”. Um “ano atípico”, refere, marcado não só pela criação de uma nova licenciatura e a reestruturação dos cursos até agora existentes, pela falta de aprovação por parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do 4.º ano do mestrado de Educação, entre outras reestruturações. A directora não deixa esquecer a importância das inscrições e da carta que grupo de alunos maiores de 23 anos fez chegar à reitoria: “se este movimento de mão não tivesse acontecido, provavelmente não teríamos o 1.º curso da licenciatura aqui”.
(In A União)
Etiquetas: Ana Isabel Santos, Angra do Heroísmo, cursos, Educação, Ensino básico, Reitor
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