terça-feira, agosto 14, 2007

Alunos dos Açores candidatam-se ao Ensino Superior

Até agora deram entrada na Divisão do Ensino Secundário da Secretaria Regional da Educação e Ciência cerca de 980 candidaturas ao ensino superior. Um número que não é ainda absoluto, adverte a responsável pelo gabinete, Cristina Silva, tendo em conta que está a aguardar ainda formulários das ilhas. Além disso, acrescem ainda as candidaturas por via electrónica que entram directamente na base de dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, não passando assim pelos Açores, esclarece ao Açoriano Oriental. Além disso, já foram afixadas as reapreciações dos exames nacionais da primeira fase, o que poderá traduzir-se num maior número de jovens estudantes a candidatarem-se ao ensino superior, ou procederem a uma troca de opções conforme os resultados. Daí que, nesta altura, desconhecem-se igualmente quais os cursos mais procurados ou áreas preferenciais dos jovens açorianos que pretendem prosseguir os estudos na universidade, segundo a chefe de Divisão do Ensino Secundário. Sabe-se apenas que, neste momento, são mais 123 jovens que estão a tentar a sua sorte em relação a 2006/2007, ano em que se verificaram 827 candidaturas, a partir dos dados fornecidos pela Secretaria Regional da Educação e Ciência. E também já no ano anterior haviam sido 838 estudantes a apresentarem formulário. Ou seja, desde há dois anos, assiste-se a um incremento de alunos a apostar na sua formação. Números que não são suficientes para se falar numa nova tendência, uma vez que nos anteriores assistia-se a uma quebra visível de população estudantil. Numa primeira leitura ao fenómeno actual, questionada pelo Açoriano Oriental, Cristina Silva pondera a hipótese de os alunos não colocados e excluídos em 2006/2007 terem repetido as provas. Análises mais concretas só para Setembro, altura em que o processo estará praticamente concluído, sublinha a responsável pela Divisão do Ensino Secundário. Recorde-se que para 2007/2008 foram abertas 49 272 vagas nos ensinos universitário e politécnico, mais de duas mil em relação ao ano anterior (5 por cento), segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Lugares estes possíveis através do aumento da oferta de formação pós-laboral. De acordo com o mesmo documento a que o Açoriano Oriental teve acesso, na distribuição da oferta de vagas por áreas de formação o destaque vai para o crescimento de 8 por cento na área das Artes, de 6 por cento na área das Ciências e Tecnologias e de 5 por cento na área da Saúde e Protecção Social. O número de vagas em Medicina é de 1400, o que representa um crescimento de 4 por cento em relação a 2006.
(In Açoriano Oriental)

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