ATÉ 30 DE JUNHO Sons do oceano e da pesca em concurso

O oceano, a vida marinha e a actividade piscatória são a inspiração para o concurso que o RCE Açores – Centro Regional de Peritos em Desenvolvimento Sustentável nos Açores acaba de lançar.O objectivo é divulgar e premiar registos sonoros originais sobre esta realidade açoriana no âmbito da educação ambiental para a sustentabilidade das actividades marinhas nos Açores.

“Paisagens sonoras, soundscapes, histórias, entrevistas, folhetins, radio plays, canções, poesias, composições musicais ou outras composições sonoras – estas são os formatos aceites no concurso “Sons do Oceano e da Vida Piscatória nos Açores” que o RCE – Centro Regional de Peritos em Desenvolvimento Sustentável nos Açores lançou.
O concurso, explicam os promotores, visa “seleccionar e premiar registos sonoros originais baseadas no oceano, vida marinha, pesca e outras actividades marítimas localizadas nos Açores”.
Trata-se de uma iniciativa surgida em parceria o Grupo da Biodiversidade dos Açores, da Universidade dos Açores, a Associação para a Defesa do Património Marítimo dos Açores, a Associação de Defesa do Ambiente dos Açores Gê-Questa, o Observatório do Mar dos Açores, UMAR-Açores – Associação para a Igualdade e Direitos das Mulheres, Câmara Municipal Angra do Heroísmo, o Centro de Ciência de Angra do Heroísmo e a Associação dos Armadores e Pescadores da Ilha Terceira.
Este é um projecto que quer promover a “sustentabilidade das actividades marinhas nos Açores”: “o concurso visa contribuir para o fomento da educação ambiental e do desenvolvimento sustentável na Região Autónoma dos Açores, incentivando a comunidade educativa (alunos, docentes) e população em geral a utilizar a registos sonoros como forma de expressão e comunicação”.

Olhar crítico sobre pesca sustentável

Mais, refere o RCE, com este concurso pretende-se “observar criticamente a pesca sustentável, o mar e os seus contextos”, bem como promover “o trabalho colaborativo entre a comunidade escolar e a comunidade local” e a “consciência ambiental através da investigação ambiental”.
O evento está aberto a projectos em nome individual ou em grupo, decorrendo até dia 30 de Junho.
A organização explica que os trabalhos, de carácter necessariamente inéditos (o uso de sons pré-gravados, por exemplo obtido a partir da Internet, CDs, é admitido desde que esteja livre de direitos de autor e que tenha sido utilizado de forma original na composição submetida), não devem exceder 10 minutos, em formato digital (MP3, MP4 e WAV).Além de o projecto ter de ser inédito, há uma regra: “os sons têm de ser obtidos nos Açores ou ser sobre os Açores”.

Os interessados em participar neste concurso do RCE pode fazê-lo no seguinte endereço electrónico: http://rceazores.ning.com/page/2011-concurso-de-sons ou entregar, até dia 30 de Junho, o(s) trabalhalho(s) no correio: sons2011@gmail.com.

Júri de pessoas ligadas ao mar

O júri é constituído por nove pessoas “ligadas ao mar, artistas, pescadores e professores das nove ilhas dos Açores”.
Aqui, os parâmetros em avaliação serão a criatividade, a originalidade e a qualidade.
Os resultados serão divulgados no dia 29 de Julho de 2011 na página do RCE (http://rceazores.ning.com/page/2011-concurso-de-sons) e igualmente divulgados na comunicação social local.
Quanto aos prémios, o melhor trabalho de cada escalão etário receberá um prémio.

(In Humberta Augusto haugusto@auniao.com)