Ligação vital
Emídio Gomes, pró reitor da Universidade do Porto para as relações empresariais, que esteve esta semana na ilha Terceira, defende que a aposta na ligação com o tecido económico pelas instituições de ensino superior é um dos mais importantes desafios que se lhes colocam.
De acordo com Emídio Gomes, em declarações prestadas a DI, em causa está a aposta na "terceira dimensão das universidades, que surge após o ensino e a investigação".
O também presidente da Direção da PortuPark - Rede de Parques de Ciência e Tecnologia & Incubadoras considera que há um caminho extenso a percorrer ainda pela Universidade dos Açores nesta área, "o que esta reconhece", à semelhança do que sucede com a esmagadora maioria das instituições de ensino superior do país.De acordo com Emídio Gomes, em declarações prestadas a DI, em causa está a aposta na "terceira dimensão das universidades, que surge após o ensino e a investigação".
"No futuro, não existirão universidades credíveis que não tenham esta área de ligação ao tecido económico reforçada. Terá de fazer parte da essência das universidades", adiantou Emídio Gomes, que esteve na Terceira para apresentar uma conferência nesta matéria na Universidade dos Açores.
Emídio Gomes resume de forma clara o seu raciocínio: "Trata-se , no fundo, da capacidade de transformar conhecimento em riqueza, o que é essencial para o nosso país".
Mar e turismo
Embora ressalve não ser um profundo conhecedor da realidade económica açoriana, Emídio Gomes salienta existirem duas áreas, que, à partida, devem receber atenção da Universidade e do tecido empresarial: A nova economia do mar e o turismo.
"O Turismo e o Mar são óbvios. Também temos o setor da produção agrária, tradicional no arquipélago. Além disso, a universidade pode ser sempre um dos pontos de apoio para a formação de novas empresas, em várias áreas", referiu.
Outra área em que as universidades podem dar um forte conributo, explica, é no "aparecimento de uma classe de empresários com muito mais e melhor formação académica".
Quanto às bases para esta aposta na ligação entre universidades e empresas, Emídio Gomes lembra que existem vários modelos já testados, para além de políticas públicas que podem dar um impulso. "Passa por incentivar investigação direcionada para aplicação no tecido económico e por apoiar as empresas para que estas abraçem projetos em parceria com as universidades".
Em abril, em entrevista a DI, o candidato a reitor da Universidade dos Açores, Alfredo Borba, também pró-reitor, defendeu que a "ligação mais estreita com o tecido empresarial é fundamental para o futuro da Universidade e para esta definir as suas prioridades".
"Faz-se estabelecendo parcerias e prestando serviços de acordo com o que as empresas necessitam, mas também dando formação nas áreas que são necessárias para o tecido empresarial açoriano", exemplificou. "Deve-se apostar também numa investigação empreendedora, muito prática, nunca deixando, claro, a investigação fundamental, essencial para a sobrevivência da investigação científica na Universidade dos Açores. Isso é, no fundo, o que o Governo nos está a pedir, através da direção regional da Ciência e da Tecnologia: Ligação com o tecido empresarial na investigação. Temos que ir por esse caminho", prosseguiu.
Também o outro candidato a reitor da universidade açoriana, Jorge Medeiros, pretende que "a universidade possa ir buscar outras fontes de financiamento para conseguir condições de sustentabilidade", dando como exemplos "fundos comunitários que nunca foram utilizados, um maior relacionamento com as empresas, uma maior interligação com outras universidades e dar formação para o exterior, bem como estar inserida em redes internacionais".
(In Diário Insular)
"O Turismo e o Mar são óbvios. Também temos o setor da produção agrária, tradicional no arquipélago. Além disso, a universidade pode ser sempre um dos pontos de apoio para a formação de novas empresas, em várias áreas", referiu.
Outra área em que as universidades podem dar um forte conributo, explica, é no "aparecimento de uma classe de empresários com muito mais e melhor formação académica".
Quanto às bases para esta aposta na ligação entre universidades e empresas, Emídio Gomes lembra que existem vários modelos já testados, para além de políticas públicas que podem dar um impulso. "Passa por incentivar investigação direcionada para aplicação no tecido económico e por apoiar as empresas para que estas abraçem projetos em parceria com as universidades".
Em abril, em entrevista a DI, o candidato a reitor da Universidade dos Açores, Alfredo Borba, também pró-reitor, defendeu que a "ligação mais estreita com o tecido empresarial é fundamental para o futuro da Universidade e para esta definir as suas prioridades".
"Faz-se estabelecendo parcerias e prestando serviços de acordo com o que as empresas necessitam, mas também dando formação nas áreas que são necessárias para o tecido empresarial açoriano", exemplificou. "Deve-se apostar também numa investigação empreendedora, muito prática, nunca deixando, claro, a investigação fundamental, essencial para a sobrevivência da investigação científica na Universidade dos Açores. Isso é, no fundo, o que o Governo nos está a pedir, através da direção regional da Ciência e da Tecnologia: Ligação com o tecido empresarial na investigação. Temos que ir por esse caminho", prosseguiu.
Também o outro candidato a reitor da universidade açoriana, Jorge Medeiros, pretende que "a universidade possa ir buscar outras fontes de financiamento para conseguir condições de sustentabilidade", dando como exemplos "fundos comunitários que nunca foram utilizados, um maior relacionamento com as empresas, uma maior interligação com outras universidades e dar formação para o exterior, bem como estar inserida em redes internacionais".
(In Diário Insular)
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