sábado, junho 13, 2009

Pro-convergência e Pro-emprego já introduziram 114 milhões de euros nos Açores

Os programas operacionais Pro-convergência e Pro-emprego introduziram, nos últimos meses, 114 milhões de euros de financiamento na economia dos Açores.
A informação foi dada, em Angra do Heroísmo, pelo Vice-Presidente do Governo, na sessão de abertura dos trabalhos da 3.ª Reunião da Comissão de Acompanhamento dos referidos programas, onde participou o docente Félix Rodrigues em representação da Universidade dos Açores.


Segundo Sérgio Ávila, no novo período de programação, que se iniciou recentemente, deram já entrada candidaturas que correspondem a 40% das verbas que estão à disposição dos Açores no âmbito do Feder. Neste momento, disse o vice-presidente do Governo, “os Açores lideram, a nível nacional, a execução deste novo período de programação dos fundos comunitários sendo a Região que tem mais projectos candidatados, mais projectos aprovados, mais projectos executados e mais pagamentos efectuados”.
Segundo Sérgio Ávila, num período onde a conjuntura internacional é adversa “é fundamental ter rapidez na análise dos processos e ter procedimentos céleres nos respectivos pagamentos”
O encontro realizado em Angra serviu, de igual modo, para fazer o balanço do anterior Quadro Comunitário de Apoio tendo-se confirmado que os Açores aproveitaram a totalidade dos fundos colocados à sua disposição, representando um investimento público superior a mil e cem milhões de euros.
Segundo Sérgio Ávila, as verbas comunitárias entradas na Região, no quadro que vigorou entre 2003 e 2007 e que está agora a finalizar, permitiram um processo de convergência real com as médias de rendimento da União Europeia. “Quando se iniciou o período de programação os Açores tinham 64% do nível de produção da Europa e no final da execução estavam já a 68%, ou seja a economia açoriana cresceu nesse período mais quatro pontos percentuais do que a média da União Europeia”, disse Sérgio Ávila.
De igual modo, segundo os números apresentados, “os Açores criaram, neste período, mais de quinze mil postos de trabalho.
Em síntese, segundo o Vice-presidente do Governo, os Açores “para além de terem aplicado na íntegra os fundos que estavam à sua disposição, conseguiram também gerar mais riqueza e mais emprego do que a média da União Europeia”.

(in GACS)

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