Processo de Bolonha "esqueceu" componente experimental dos cursos
Embora a Universidade dos Açores tenha tido uma boa integração no Processo de Bolonha, tenha captado novos públicos e esteja a proporcionar o contacto dos alunos com o mercado de trabalho, os cursos têm pouca componente experimental e os níveis de mobilidade não são os desejáveis.
O Relatório de Concretização dos Objectivos do Processo de Bolonha na Universidade dos Açores, recentemente divulgado, revela que 66 por cento do conjunto de licenciaturas, mestrados e doutoramentos da academia açoriana, não têm qualquer componente experimental. O que quer dizer que, dos 63 cursos leccionados na Universidade dos Açores, 42 têm zero por cento de prática de laboratório, trabalho de campo e trabalho de investigação. Dos restantes 21 cursos, as licenciaturas nas áreas da Biologia, Ciências Agrárias, Engenharia, Matemática e Informática são as que têm maior incidência experimental. As componentes de projecto e estágio ganham particular relevo nos cursos de Enfermagem, apresentando menor expressão nos cursos pertencentes às áreas já mencionadas, assim como nos cursos das áreas de Serviço Social, Património Cultural, Turismo e Educação. Sendo que nas restantes áreas, com a implementação do novo processo, não existe qualquer estágio ou trabalho de projecto. Isto significa que os cursos de licenciatura em Psicologia, Economia, Gestão, Sociologia, Comunicação Social e Cultura e Relações Públicas e Comunicação não têm qualquer tipo de componente experimental, nem sequer estágios ou trabalhos de projecto. As conclusões do relatório referem que estes dados “põem em evidência que, ao nível do trabalho experimental, será possível conceder um maior espaço, pelo menos em alguns sectores”. A mobilidade de estudantes e docentes, um dos principais objectivos do Processo de Bolonha, que pretende criar uma área de ensino superior europeu, através da eliminação das fronteiras tanto físicas como dos saberes, é ainda uma realidade que, embora tenha uma “evolução animadora” nos últimos anos, tem ainda pouca expressão na Universidade dos Açores, especialmente no que diz respeito aos professores. As conclusões do relatório referem que é necessário incrementar “estratégias susceptíveis de aumentar o seu crescimento”, acrescentando que “ao nível da mobilidade dos docentes, o balanço encontra-se ainda longe de um patamar desejável”. Quanto ao controlo da qualidade do ensino na Universidade dos Açores, feito através da realização de inquéritos aos alunos das licenciaturas, o relatório revela que apenas 35 por cento dos estudantes participaram no ano passado. Sendo assim, nas conclusões do documento é sugerida a institucionalização de uma cultura de avaliação, de modo a aumentar a participação na resposta aos inquéritos e o alargamento dos inquéritos aos alunos dos cursos de mestrado. O relatório revela também que no que toca ao funcionamento das unidades curriculares e desempenho dos docentes, o “bom” foi a classificação com maior número de respostas, e que no que diz respeito ao grau de envolvimento dos estudantes e à sua intervenção nas aulas, 40 por cento respondeu “médio”. Como outros pontos positivos, o relatório destaca a boa integração do Processo de Bolonha na Universidade dos Açores, já que foi totalmente implementado um ano antes do prazo limite estabelecido e que conseguiu atingir o objectivo de tornar os cursos mais específicos; a captação de novos públicos, através da oferta de cursos pós-secundários de especialização tecnológica e do aumento das candidaturas especiais para maiores de 23 anos (241 este ano lectivo); e a permanente preocupação dos responsáveis pelo funcionamento de diversos cursos em assinar protocolos com instituições, serviços e empresas locais, com o objectivo de conferir aos alunos “uma base importante de inserção no mundo do trabalho”.
O Relatório de Concretização dos Objectivos do Processo de Bolonha na Universidade dos Açores, recentemente divulgado, revela que 66 por cento do conjunto de licenciaturas, mestrados e doutoramentos da academia açoriana, não têm qualquer componente experimental. O que quer dizer que, dos 63 cursos leccionados na Universidade dos Açores, 42 têm zero por cento de prática de laboratório, trabalho de campo e trabalho de investigação. Dos restantes 21 cursos, as licenciaturas nas áreas da Biologia, Ciências Agrárias, Engenharia, Matemática e Informática são as que têm maior incidência experimental. As componentes de projecto e estágio ganham particular relevo nos cursos de Enfermagem, apresentando menor expressão nos cursos pertencentes às áreas já mencionadas, assim como nos cursos das áreas de Serviço Social, Património Cultural, Turismo e Educação. Sendo que nas restantes áreas, com a implementação do novo processo, não existe qualquer estágio ou trabalho de projecto. Isto significa que os cursos de licenciatura em Psicologia, Economia, Gestão, Sociologia, Comunicação Social e Cultura e Relações Públicas e Comunicação não têm qualquer tipo de componente experimental, nem sequer estágios ou trabalhos de projecto. As conclusões do relatório referem que estes dados “põem em evidência que, ao nível do trabalho experimental, será possível conceder um maior espaço, pelo menos em alguns sectores”. A mobilidade de estudantes e docentes, um dos principais objectivos do Processo de Bolonha, que pretende criar uma área de ensino superior europeu, através da eliminação das fronteiras tanto físicas como dos saberes, é ainda uma realidade que, embora tenha uma “evolução animadora” nos últimos anos, tem ainda pouca expressão na Universidade dos Açores, especialmente no que diz respeito aos professores. As conclusões do relatório referem que é necessário incrementar “estratégias susceptíveis de aumentar o seu crescimento”, acrescentando que “ao nível da mobilidade dos docentes, o balanço encontra-se ainda longe de um patamar desejável”. Quanto ao controlo da qualidade do ensino na Universidade dos Açores, feito através da realização de inquéritos aos alunos das licenciaturas, o relatório revela que apenas 35 por cento dos estudantes participaram no ano passado. Sendo assim, nas conclusões do documento é sugerida a institucionalização de uma cultura de avaliação, de modo a aumentar a participação na resposta aos inquéritos e o alargamento dos inquéritos aos alunos dos cursos de mestrado. O relatório revela também que no que toca ao funcionamento das unidades curriculares e desempenho dos docentes, o “bom” foi a classificação com maior número de respostas, e que no que diz respeito ao grau de envolvimento dos estudantes e à sua intervenção nas aulas, 40 por cento respondeu “médio”. Como outros pontos positivos, o relatório destaca a boa integração do Processo de Bolonha na Universidade dos Açores, já que foi totalmente implementado um ano antes do prazo limite estabelecido e que conseguiu atingir o objectivo de tornar os cursos mais específicos; a captação de novos públicos, através da oferta de cursos pós-secundários de especialização tecnológica e do aumento das candidaturas especiais para maiores de 23 anos (241 este ano lectivo); e a permanente preocupação dos responsáveis pelo funcionamento de diversos cursos em assinar protocolos com instituições, serviços e empresas locais, com o objectivo de conferir aos alunos “uma base importante de inserção no mundo do trabalho”.
Mais atractividade e mobilidade
A implementação do Processo de Bolonha veio impor a organização do ensino superior em três ciclos, a introdução do sistema europeu de transferência e a acumulação de créditos (ECTS), baseados no trabalho efectivo dos próprios estudantes, bem como a estruturação dos cursos com base no desenvolvimento de competências. Actualmente, todos os cursos da Universidade dos Açores estão adequados a este novo modelo de ensino superior. Os cursos de 1º ciclo de estudos (licenciaturas) passam a ter a duração de 6 semestres, com 180 ECTS, e os cursos de mestrados 4 semestres, e 120 ECTS. Constituem excepção a esta regra os cursos de licenciatura em Serviço Social, que têm uma duração de 7 semestres e 210 ECTS, e os cursos de licenciatura em Enfermagem, que têm uma duração de 8 semestres e 240 ECTS.
(João Cordeiro In Açoriano Oriental)
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