Comissão Europeia quer estancar fuga de cientistas
São os novos emigrantes, profissionais altamente qualificados, caros a cada um dos estados membros e acolhidos no estrangeiros a custo zero
Não se trata ainda de uma directiva, mas apenas de uma recomendação da Comissão Europeia aos estados membros e agora publicada, no sentido dos responsáveis europeus terem como dever estancar as hemorragias de cientistas para os Estados Unidos da América, Canadá, Índia, Brasil e Pacífico. Portugal não é uma excepção a este problema, conforme afirma André Levi, Presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica e o divórcio entre a Ciência e o mundo empresarial é evidente para este cientista.Os investigadores portugueses apenas pretendem que Portugal inicie a aplicação da Carta Europeia do Investigador e o Código de Conduta para o recrutamento de investigadores, dois documentos fundamentais, aprovados em 2005 e ainda sem consequências. A Universidade dos Açores não foge à regra e não tem capacidade para fixar todos os seus bolseiros e encontrar lugar como cientista no arquipélago, tendo alguns deles optado por outras profissões como cozinheiros e carteiros. É exactamente contra a necessidade de procurarem empregos noutros sectores e contra a fuga de cérebros para o estrangeiro que a Comissão Europeia se posiciona, num documento agora enviado aos Estados Membros e inscrito no " Livro Verde para a Investigação na Europa ".
Não se trata ainda de uma directiva, mas apenas de uma recomendação da Comissão Europeia aos estados membros e agora publicada, no sentido dos responsáveis europeus terem como dever estancar as hemorragias de cientistas para os Estados Unidos da América, Canadá, Índia, Brasil e Pacífico. Portugal não é uma excepção a este problema, conforme afirma André Levi, Presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica e o divórcio entre a Ciência e o mundo empresarial é evidente para este cientista.Os investigadores portugueses apenas pretendem que Portugal inicie a aplicação da Carta Europeia do Investigador e o Código de Conduta para o recrutamento de investigadores, dois documentos fundamentais, aprovados em 2005 e ainda sem consequências. A Universidade dos Açores não foge à regra e não tem capacidade para fixar todos os seus bolseiros e encontrar lugar como cientista no arquipélago, tendo alguns deles optado por outras profissões como cozinheiros e carteiros. É exactamente contra a necessidade de procurarem empregos noutros sectores e contra a fuga de cérebros para o estrangeiro que a Comissão Europeia se posiciona, num documento agora enviado aos Estados Membros e inscrito no " Livro Verde para a Investigação na Europa ".
(In RTP-RDP Açores)
Etiquetas: Ciência, investigação, Portugal
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