Germobanco pode ser alargado a outras ilhas
“Este é um projecto muito importante em termos científicos, como repositório genético. É uma espécie de Arca de Noé das espécies da Região. Por isso, continuaremos a apoiá-lo, quer através do programa transnacional, que está muito limitado financeiramente, como através dos apoios que a própria Região tem para o desenvolvimento científico e tecnológico”. A declaração é do secretário regional adjunto do vice-presidente do Governo Regional, Carlos Corvelo, que adianta ainda a vontade de alargar o Germobanco a outras ilhas do arquipélago.“Queremos alargar este projecto a outras entidades, mas não só. Também deve englobar outras ilhas dos Açores, que têm espécies diferentes para recolher, estudar e preservar”, afirma. O secretário regional falava na inauguração, ontem, de uma câmara frigorífica para preservação de espécies vegetais de maior dimensão. Existiam já outras quatro câmaras frigoríficas, utilizadas especialmente para a conservação de sementes. Carlos Corvelo aproveitou a ocasião para salientar a parceria “exemplar” entre as universidades, os poderes públicos e as associações de produtores, quer no Germobanco como no Interfruta.Recorde-se que o Germobanco é financiado pelo programa comunitário a INTERREG III B e tem como objectivo preservar algumas das culturas das regiões da Macaronésia que dispõem de características genéticas próprias. Foi criado um banco de germoplasma de espécies vegetais agrícolas dos Açores, Madeira e Canárias.A Associação de Produtores de Frutos, de Produtos Hortícola e Florícolas da Ilha Terceira (FRUTER) tem como associados neste projecto a Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, a Universidade dos Açores, bem como os parceiros da Madeira e Canárias.
(In Diário Insular)
Etiquetas: David Horta Lopes, Germobanco
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