Primeiros Bovinos produzidos em Laboratório em Portugal naecerão nos Açores
Os primeiros bovinos reproduzidos nos Açores em laboratório, a partir de células estaminais de um único embrião, deverão nascer até ao final do ano, revelou um investigador do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
Moreira da Silva, que rejeitou a ideia desta reprodução ser um "clone", mas antes "gémeos", sublinhou que o propósito principal "é produzir trabalho de investigação", enquanto o objectivo prático "é produzir animais que se adaptem às melhores condições de maneio e reprodução".
"Já temos reproduzido embriões em `in vitro´ e `in vivo´ destinados a lavradores que visam melhorar o seu efectivo através da eficiência e aumento da produção em quantidade e qualidade", acrescentou o investigador à agência Lusa.
Os trabalhos são desenvolvidos pelo Laboratório de Reprodução do Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias dos Açores (CITA), onde trabalham quinze técnicos, dois dos quais estrangeiros, uma sul-coreana, Sun Jin, e um chinês, Huang Ben, ambos investigadores reconhecidos internacionalmente.
Sun Jin trabalha na determinação dos sinais (proteínas interferons) produzidos pelo embrião o mais precocemente possível no reconhecimento materno da gestão, o que faz com que o animal perceba está em estado de gravidez, impedindo-o de ter um novo ciclo sexual.
O trabalho da investigadora sul-coreana tem por objectivo principal "produzir um kit de diagnóstico de gestação bovina idênticos aos que funcionam para determinar se a mulher está ou não grávida".
Huang Ben, que fez parte do primeiro grupo chinês que clonou um búfalo, trabalha em células estaminais para a produção de tecidos, órgãos e espermatozóides/óvulos (gâmetas).
Os estudos estão a ser desenvolvidos no CITA pelo grupo "animal science", que envolve 15 investigadores entre veterinários, engenheiros zootécnicos e biólogos.
Os investigadores, os únicos a efectuarem este tipo de trabalho em universidades nacionais, estão divididos em dois grupos de trabalho: o de estudo do sémen e o do desenvolvimento de embriões.
No primeiro caso, efectuam estudos sobre a alimentação, metabolismo solar e morte celular programada (apoptose) para perceber os factores que aceleram os factores apoptóticos.
O segundo grupo, que estuda o desenvolvimento dos embriões voltado para a fisiologia da fêmea, analisa desde a idade da produção dos óvulos, a alimentação, tempos e factores de maturação e condições de desenvolvimento embrionário.
Segundo Moreira da Silva, o objectivo final do trabalho é "efectuar investigação fundamental sem a qual não se pode viabilizar a investigação aplicada", trabalho que pode levar vários anos a concluir.
O investigador da Universidade dos Açores admite que "os embriões possam vir a ter futuro na comercialização", o que vai depender do sector privado.
Nos projectos, desenvolvidos por este grupo de trabalho, já foram investidos mais de um milhão de euros, assegurados, principalmente, pelo Governo dos Açores (Direcção Regional da Ciência e Tecnologia), fundos europeus e Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
A equipa de investigadores recorre a bolsas de investigação individuais concedidas pela DRCT, FLAD e do programa para jovens licenciados Estagiar-L.
Nestes programas/projectos já estagiaram investigadores egípcios, espanhóis, angolanos, brasileiros, belgas e açorianos, entre outros.
(In Lusa)
Moreira da Silva, que rejeitou a ideia desta reprodução ser um "clone", mas antes "gémeos", sublinhou que o propósito principal "é produzir trabalho de investigação", enquanto o objectivo prático "é produzir animais que se adaptem às melhores condições de maneio e reprodução".
"Já temos reproduzido embriões em `in vitro´ e `in vivo´ destinados a lavradores que visam melhorar o seu efectivo através da eficiência e aumento da produção em quantidade e qualidade", acrescentou o investigador à agência Lusa.
Os trabalhos são desenvolvidos pelo Laboratório de Reprodução do Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias dos Açores (CITA), onde trabalham quinze técnicos, dois dos quais estrangeiros, uma sul-coreana, Sun Jin, e um chinês, Huang Ben, ambos investigadores reconhecidos internacionalmente.
Sun Jin trabalha na determinação dos sinais (proteínas interferons) produzidos pelo embrião o mais precocemente possível no reconhecimento materno da gestão, o que faz com que o animal perceba está em estado de gravidez, impedindo-o de ter um novo ciclo sexual.
O trabalho da investigadora sul-coreana tem por objectivo principal "produzir um kit de diagnóstico de gestação bovina idênticos aos que funcionam para determinar se a mulher está ou não grávida".
Huang Ben, que fez parte do primeiro grupo chinês que clonou um búfalo, trabalha em células estaminais para a produção de tecidos, órgãos e espermatozóides/óvulos (gâmetas).
Os estudos estão a ser desenvolvidos no CITA pelo grupo "animal science", que envolve 15 investigadores entre veterinários, engenheiros zootécnicos e biólogos.
Os investigadores, os únicos a efectuarem este tipo de trabalho em universidades nacionais, estão divididos em dois grupos de trabalho: o de estudo do sémen e o do desenvolvimento de embriões.
No primeiro caso, efectuam estudos sobre a alimentação, metabolismo solar e morte celular programada (apoptose) para perceber os factores que aceleram os factores apoptóticos.
O segundo grupo, que estuda o desenvolvimento dos embriões voltado para a fisiologia da fêmea, analisa desde a idade da produção dos óvulos, a alimentação, tempos e factores de maturação e condições de desenvolvimento embrionário.
Segundo Moreira da Silva, o objectivo final do trabalho é "efectuar investigação fundamental sem a qual não se pode viabilizar a investigação aplicada", trabalho que pode levar vários anos a concluir.
O investigador da Universidade dos Açores admite que "os embriões possam vir a ter futuro na comercialização", o que vai depender do sector privado.
Nos projectos, desenvolvidos por este grupo de trabalho, já foram investidos mais de um milhão de euros, assegurados, principalmente, pelo Governo dos Açores (Direcção Regional da Ciência e Tecnologia), fundos europeus e Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
A equipa de investigadores recorre a bolsas de investigação individuais concedidas pela DRCT, FLAD e do programa para jovens licenciados Estagiar-L.
Nestes programas/projectos já estagiaram investigadores egípcios, espanhóis, angolanos, brasileiros, belgas e açorianos, entre outros.
(In Lusa)
Etiquetas: Células estaminais, clonagem, Huang Ben, Moreira da Silva, reprodução animal, Sun Jin
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