sexta-feira, junho 08, 2007

Investigação aplicada pode incentivar o desenvolvimento sustentável

Governo Regional dos Açores e Universidade dos Açores assinam protocolo para promover a competetividade do sector agrícola açoriano, numa perspectiva sustentavel.
O acordo pretende promover a modernização e a competitividade do sector agrícola regional.
O secretário regional da Agricultura e Florestas afirmou no dia 7 de Junho de 2007, em Angra do Heroísmo, que o Governo dos Açores está a iniciar “um ciclo de estímulo à inovação na agro-pecuária regional”, na sequência de um outro, de dez anos, caracterizado pelo “sucesso e progresso” conseguidos, graças ao esforço dos produtores e a uma política de apoio governamental correcta, em matérias como a melhoria das condições de trabalho e o rendimento dos produtores.
Noé Rodrigues falava na cerimónia de assinatura de um protocolo com a Universidade dos Açores destinado a fomentar a cooperação técnica entre a academia açoriana e a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas (SRAF). O acordo pretende, “através do desenvolvimento do conhecimento, baseado na Ciência, na Tecnologia e na Inovação, enquanto factores indispensáveis para impulsionar a qualidade”, promover a modernização e a competitividade do sector agrícola, assentes “em investigação aplicada e trabalhos compatíveis com as necessidades práticas das actividades agrícola, pecuária e agro-alimentar da Região”.
Importa avançar agora nesse domínio, porque “os mercados e a própria política comunitária para o sector assim o impõem e é necessário gerir da melhor maneira os processos de mudança para que os agricultores e a agricultura dos Açores possam continuar a trilhar o mesmo caminho” de sucesso, sublinhou o secretário regional da Agricultura e Florestas.
O protocolo, assinado no recinto da Feira Agrícola dos Açores 2007, a decorrer na Ilha Terceira, prevê a realização de trabalhos de investigação aplicada em variadas áreas compatíveis com as necessidades práticas, quer dos Departamentos da SRAF, quer dos empresários agrícolas da Região. Solos e fertilidade, biologia vegetal, pastagens e conservação de forragens, reprodução animal, nas espécies de interesse zootécnico, transformação e indústria agro-alimentar, climatologia e hidrologia e economia agrária são as áreas já identificadas em que a Universidade pode produzir trabalho de formação profissional, investigação, análise, estudo e interpretação técnica.

Fotografia de António Gama

(In Diário Insular)