COM NOVAS TÉCNICAS Workshop em Angra sobre combate às térmitas
Dois especialistas em práticas de combate às térmitas – Bernhard Schachenhofer (Áustria) e Michael Linford (Estados Unidos da América) – vão deslocar-se à ilha Terceira no âmbito do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura” que terá lugar no campus universitário do Pico da Urze, a 3 de Julho.
Esta iniciativa, organizada pelo Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA- A Universidade dos Açores), pretende contribuir para a solução da praga no arquipélago.
O programa do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura” prevê a apresentação de três comunicações científicas. Bernhard Schachenhofer e Michael Linford, dois especialistas na matéria vindos da Áustria e Estados Unidos da América, irão apresentar, em inglês, respectivamente, a técnica “Warmair” que utiliza equipamento portátil de aquecimento a gás e controlo da humidade do ar para matar insectos em madeiras e a técnica “ThermalPureHeat” que utiliza ar seco aquecido para criar um ambiente que é letal para as térmitas. Estes serão precedidos por Orlando Guerreiro que irá apresentar uma previsão da expansão da Térmita de Madeira Seca nas nove ilhas dos Açores utilizando modelos de matemáticos, resultado da sua tese de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza orientada pelos docentes Miguel Ferreira e Paulo Borges.
“São duas empresas que utilizam ambas uma técnica inovadora, ecológica, com base na temperatura para combater as térmitas, mas de diferente maneira”, revela o responsável pelo Grupo da Biodiversidade dos Açores (GBA), da Universidade dos Açores, entidade organizadora, ao referir que a iniciativa surge no seguimento dos projectos para estudo das térmitas nos Açores realizados em 2006. “Uma das estratégias que ficaram estabelecidas seria ampliar as tecnologias que estavam a testar na altura, e, assim, poder testar nos Açores as alternativas ao que conhecemos e ao que está a ser utilizado actualmente no arquipélago”.
Para verificar a viabilidade da aplicação daquelas tecnologias no tipo de edifícios dos Açores, os dois especialistas vão visitar diversas habitações de Angra do Heroísmo na companhia de técnicos da Universidade dos Açores. “No workshop [os especialistas] vão explicar as suas tecnologias e eventualmente sugerir as adaptações que serão necessárias fazer para aplicar essa mesma tecnologia na nossa região”, adianta Paulo Borges.
Este evento, que conta com o apoio financeiro do Governo Regional através da Direcção Regional do Ambiente, é dirigido sobretudo a especialistas, empresas de construção civil, estando também aberto à participação da população em geral.
Protocolo em preparação
Na sessão de abertura do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura”, com início previsto para as 20h00, será anunciado um protocolo em preparação com o Município de Angra do Heroísmo, em conjunto com a apresentação das estratégias da Universidade dos Açores para combate às térmitas no arquipélago.
Paulo Borges considera, por isso, que “começa a haver uma maior dinâmica sobre o problema”. “A ideia é colocar armadilhas para combate aos adultos de térmitas durante a época de Verão na cidade”, adianta o docente.
Sobre o actual estado de desenvolvimento da praga, afirma, verifica-se um crescimento contínuo. “Este trabalho vai permitir uma moderação a longo prazo para podermos controlar não só a praga mas toda a situação”. Sem este conhecimento base, conclui o responsável pelo GBA, dificilmente a Universidade poderá informar devidamente o Governo e o Governo poderá ter politicas eficazes no combate das várias espécies.
As ilhas dos Açores mais afectadas pela praga – térmita de madeira seca, térmita de madeira viva e térmita subterrânea – são São Miguel, Terceira, Faial e Santa Maria. No caso concreto da ilha Terceira, para além da cidade de Angra do Heroísmo, o problema manifesta-se por último nas freguesias de Porto Judeu, São Bartolomeu e Biscoitos.
(In Sónia Bettencourt em A União)
Esta iniciativa, organizada pelo Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA- A Universidade dos Açores), pretende contribuir para a solução da praga no arquipélago.
O programa do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura” prevê a apresentação de três comunicações científicas. Bernhard Schachenhofer e Michael Linford, dois especialistas na matéria vindos da Áustria e Estados Unidos da América, irão apresentar, em inglês, respectivamente, a técnica “Warmair” que utiliza equipamento portátil de aquecimento a gás e controlo da humidade do ar para matar insectos em madeiras e a técnica “ThermalPureHeat” que utiliza ar seco aquecido para criar um ambiente que é letal para as térmitas. Estes serão precedidos por Orlando Guerreiro que irá apresentar uma previsão da expansão da Térmita de Madeira Seca nas nove ilhas dos Açores utilizando modelos de matemáticos, resultado da sua tese de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza orientada pelos docentes Miguel Ferreira e Paulo Borges.
“São duas empresas que utilizam ambas uma técnica inovadora, ecológica, com base na temperatura para combater as térmitas, mas de diferente maneira”, revela o responsável pelo Grupo da Biodiversidade dos Açores (GBA), da Universidade dos Açores, entidade organizadora, ao referir que a iniciativa surge no seguimento dos projectos para estudo das térmitas nos Açores realizados em 2006. “Uma das estratégias que ficaram estabelecidas seria ampliar as tecnologias que estavam a testar na altura, e, assim, poder testar nos Açores as alternativas ao que conhecemos e ao que está a ser utilizado actualmente no arquipélago”.
Para verificar a viabilidade da aplicação daquelas tecnologias no tipo de edifícios dos Açores, os dois especialistas vão visitar diversas habitações de Angra do Heroísmo na companhia de técnicos da Universidade dos Açores. “No workshop [os especialistas] vão explicar as suas tecnologias e eventualmente sugerir as adaptações que serão necessárias fazer para aplicar essa mesma tecnologia na nossa região”, adianta Paulo Borges.
Este evento, que conta com o apoio financeiro do Governo Regional através da Direcção Regional do Ambiente, é dirigido sobretudo a especialistas, empresas de construção civil, estando também aberto à participação da população em geral.
Protocolo em preparação
Na sessão de abertura do “Workshop – Combate às Térmitas usando a técnica da Temperatura”, com início previsto para as 20h00, será anunciado um protocolo em preparação com o Município de Angra do Heroísmo, em conjunto com a apresentação das estratégias da Universidade dos Açores para combate às térmitas no arquipélago.
Paulo Borges considera, por isso, que “começa a haver uma maior dinâmica sobre o problema”. “A ideia é colocar armadilhas para combate aos adultos de térmitas durante a época de Verão na cidade”, adianta o docente.
Sobre o actual estado de desenvolvimento da praga, afirma, verifica-se um crescimento contínuo. “Este trabalho vai permitir uma moderação a longo prazo para podermos controlar não só a praga mas toda a situação”. Sem este conhecimento base, conclui o responsável pelo GBA, dificilmente a Universidade poderá informar devidamente o Governo e o Governo poderá ter politicas eficazes no combate das várias espécies.
As ilhas dos Açores mais afectadas pela praga – térmita de madeira seca, térmita de madeira viva e térmita subterrânea – são São Miguel, Terceira, Faial e Santa Maria. No caso concreto da ilha Terceira, para além da cidade de Angra do Heroísmo, o problema manifesta-se por último nas freguesias de Porto Judeu, São Bartolomeu e Biscoitos.
(In Sónia Bettencourt em A União)
Etiquetas: combate, Paulo Borges, Térmitas, Workshop
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