Térmitas justificam grupo de trabalho
O presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Francisco Maduro Dias, defende a criação de um organismo que coordene e monitorize as medidas de combate às térmitas no arquipélago, uma posição também defendida pelo investigador da Universidade dos Açores, Paulo Borges. De acordo com Maduro Dias é preciso acabar com a “filosofia de merceeiro, que se reduz à atribuição de subsídios” e apostar num “grupo de trabalho que monitorize os métodos de combate e coloque as várias entidades com responsabilidades na matéria em diálogo”.Contactado por DI, o especialista em térmitas, Paulo Borges, lembrou que o Grupo de Missão das Térmitas esteve reunido, a 23 de Abril, em Ponta Delgada, onde foi feita essa mesma recomendação ao Governo Regional. “Estiveram em São Miguel representantes dos vários municípios, da secretaria regional da Habitação e de outros organismos do Governo Regional. Voltei a salientar essa necessidade”, afirma.Será agora produzido um relatório, que será entregue à secretaria regional da Habitação. “A partir deste documento, o Governo tomará as suas decisões”, explica Paulo Borges.Se Francisco Maduro Dias admite que este organismo seja criado quer a nível do poder regional como do local, a recomendação de Paulo Borges é ainda mais específica: “O que se pretende é que um dos organismos do Governo Regional, como as secretarias regionais da Habitação, do Ambiente e do Mar, ou da Agricultura, crie um grupo de trabalho com uns dois técnicos, que tenham orçamento suficiente para se deslocarem às várias ilhas afectadas, e que façam a coordenação das medidas das várias entidades, desde a universidade, às câmaras ou ao próprio Governo”, conclui.
Cultura em risco
Cultura em risco
Na opinião de Maduro Dias, a inexistência de uma política eficaz de combate à praga na Região está a levar à progressiva substituição da madeira por materiais como o metal e o betão, um fenómeno especialmente preocupante em Angra. “Do ponto de vista de Angra como Património Mundial da Humanidade, está-se a perder do ponto de vista cultural. Perde-se a presença da madeira nas habitações, mas também uma série de técnicas e artes tradicionais. Isto para não mencionar que a madeira é dos materiais mais ecológicos que se podem utilizar”, lança.
“SOS Térmitas” regista visitas dos estados unidos e canadá
Portal sobre praga recebe 30 visitas diárias
O portal “SOS Térmitas” regista uma média diária de três dezenas de visitas, adiantou, ontem, um dos coordenadores, o investigador da Universidade dos Açores, Paulo Borges.De acordo com o professor universitário, “esta não se trata de uma média muito alta se comparada, por exemplo, com o portal da biodiversidade, mas já é um resultado bom se for tido em conta que se trata de um tema muito específico”.As visitas ao portal não se limitam aos Açores. “Recebemos bastantes visitas dos Estados Unidos da América e Brasil, visto que são países onde o problema das térmitas provoca mais prejuízos”.
Perguntas e respostasA interactividade que se gera através do portal também é elevada. “Temos várias pessoas que nos contactam, não sei se exactamente devido ao site, ou por saberem que trabalhamos nesta área. Uma das principais questões que nos colocam é a de saber se têm térmitas em casa. Sabem que tem um bichinho, mas não exactamente se se trata de térmitas. Depois, chegamos a desenvolver contactos por telefone, sobre as medidas que se podem tomar e outros aspectos”, explica o professor da Universidade dos Açores. O portal, coordenado pelos investigadores Paulo A. V. Borges e Ana Moura Arroz, resultou de um trabalho desenvolvido pela Universidade dos Açores no âmbito do “TERMIPAR - Envolvimento dos cidadãos no controlo das térmitas urbanas nos Açores”. As térmitas são a praga urbana mais preocupante no arquipélago.
“SOS Térmitas” regista visitas dos estados unidos e canadá
Portal sobre praga recebe 30 visitas diárias
O portal “SOS Térmitas” regista uma média diária de três dezenas de visitas, adiantou, ontem, um dos coordenadores, o investigador da Universidade dos Açores, Paulo Borges.De acordo com o professor universitário, “esta não se trata de uma média muito alta se comparada, por exemplo, com o portal da biodiversidade, mas já é um resultado bom se for tido em conta que se trata de um tema muito específico”.As visitas ao portal não se limitam aos Açores. “Recebemos bastantes visitas dos Estados Unidos da América e Brasil, visto que são países onde o problema das térmitas provoca mais prejuízos”.
Perguntas e respostasA interactividade que se gera através do portal também é elevada. “Temos várias pessoas que nos contactam, não sei se exactamente devido ao site, ou por saberem que trabalhamos nesta área. Uma das principais questões que nos colocam é a de saber se têm térmitas em casa. Sabem que tem um bichinho, mas não exactamente se se trata de térmitas. Depois, chegamos a desenvolver contactos por telefone, sobre as medidas que se podem tomar e outros aspectos”, explica o professor da Universidade dos Açores. O portal, coordenado pelos investigadores Paulo A. V. Borges e Ana Moura Arroz, resultou de um trabalho desenvolvido pela Universidade dos Açores no âmbito do “TERMIPAR - Envolvimento dos cidadãos no controlo das térmitas urbanas nos Açores”. As térmitas são a praga urbana mais preocupante no arquipélago.
(In Diário Insular)
Etiquetas: Ana Arroz, História, Maduro Dias, Paulo Borges, Praga, SOS Térmitas, Termipar, Térmitas
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