Mimosas: Essas Maravilhosas Criaturas Infernais
DIOGO RICOU é o responsável técnico da empresa Monteiro & Ricou, lda. Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade dos Açores. Desde sempre que esteve ligado a esta área. É formador nas áreas da jardinagem, nomeadamente planeamento de jardins e dá aulas ao curso CEF jardinagem no ensino público. A monteiro & Ricou presta serviços de consultadoria, gestão de obras, construção de jardins, implantação e projecto de sistemas de rega, instalação de jardins verticais, agricultura, paisagismo. http://www.monteiroricou.blogspot.com/
No nosso país ocorrem em grande abundância três espécies de acácias. A Acacia dealbata e a Acacia pycnantha e a Acacia longifolia. O nome comum e pelo qual são conhecidas é mimosa, mas de facto são espécies diferentes. Pertencem ao mesmo género “Acacia” e fazem parte da familia das fabaceae. São plantas originárias da Austrália e foram introduzidas no nosso país pelo seu incontestável valor ornamental. No entanto devido à sua rápida propagação e resistência tornaram-se invasoras. Quer isto dizer que a sua plantação e ou propagação é proibida, mesmo em jardins particulares. Estas espécies ocorrem normalmente lado a lado e como a sua floração é muito idêntica tendem a ser consideradas como uma única espécie (mimosas). As principais diferenças surgem nas folhas que são de facto diferentes.
Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque fôr superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixar-mos andar menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efectivo controle da praga.
O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a por em causa uma outra flora muito importante - a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.
Para mais informações acerca das metodologias a aplicar para o seu controle poderão aceder ao site: http://www.uc.pt/invasoras/ ou ver um texto em http://www1.ci.uc.pt/invasoras/files/18acacia(pycnantha).pdf que foi compilado por Elisabete Marchante e Hélia Marchante desenvolvido no âmbito do projecto Invader (POCTI / BSE / 42335 / 2001) da Universidade de Coimbra. Agradeço às autoras e em especial à amiga Hélia Marchante.
(In Portal Jardim)
No nosso país ocorrem em grande abundância três espécies de acácias. A Acacia dealbata e a Acacia pycnantha e a Acacia longifolia. O nome comum e pelo qual são conhecidas é mimosa, mas de facto são espécies diferentes. Pertencem ao mesmo género “Acacia” e fazem parte da familia das fabaceae. São plantas originárias da Austrália e foram introduzidas no nosso país pelo seu incontestável valor ornamental. No entanto devido à sua rápida propagação e resistência tornaram-se invasoras. Quer isto dizer que a sua plantação e ou propagação é proibida, mesmo em jardins particulares. Estas espécies ocorrem normalmente lado a lado e como a sua floração é muito idêntica tendem a ser consideradas como uma única espécie (mimosas). As principais diferenças surgem nas folhas que são de facto diferentes.
Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque fôr superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixar-mos andar menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efectivo controle da praga.
O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a por em causa uma outra flora muito importante - a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.
Para mais informações acerca das metodologias a aplicar para o seu controle poderão aceder ao site: http://www.uc.pt/invasoras/ ou ver um texto em http://www1.ci.uc.pt/invasoras/files/18acacia(pycnantha).pdf que foi compilado por Elisabete Marchante e Hélia Marchante desenvolvido no âmbito do projecto Invader (POCTI / BSE / 42335 / 2001) da Universidade de Coimbra. Agradeço às autoras e em especial à amiga Hélia Marchante.
(In Portal Jardim)
Etiquetas: acácia, agricultura, Alunos, jardim
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home