Eleições na Universidade dos Açores
Tomaz Dentinho
Há quatro listas de docentes candidatas à eleição do Conselho Geral da Universidade dos Açores que terá lugar no próximo dia 19 de Março. O Conselho Geral integra oito docentes, dois alunos, um funcionário e quatro elementos da sociedade escolhidos pelos eleitos. As funções do Conselho Geral são fundamentalmente escolher o reitor, fiscalizar a sua gestão e rever os estatutos. Os programas das várias listas foram divulgados há dias e vale a pena analisá-los.
A Lista D, coordenada por Gilberta Rocha, propõe-se assegurar o cumprimento dos objectivos centrais da missão da Universidade dos Açores; garantir o desenvolvimento das diversas áreas do saber; colocar a Universidade dos Açores no contexto da produção científica, nacional e internacional; promover uma mais adequada integração da Universidade dos Açores a nível regional; promover a responsabilização individual de cada docente/investigador; desenvolver e propor políticas e instrumentos de gestão internos; assegurar o saneamento financeiro; e propor que nos orçamentos das unidades orgânicas e das equipas haja uma percentagem do volume de recursos que elas próprias foram capazes de gerar.A Lista C, encabeçada por Carlos Amaral, defende uma Universidade completa com todas as áreas, propõe-se rever os estatutos com modificação das Unidades Orgânicas, com autonomia dos pólos e com reajustamento da integração do ensino politécnico; defende a promoção rápida dos recursos humanos; propõe-se responder à heterogeneidade de alunos; advoga a oferta de cursos gerais de graduação e específicos de pós graduação; defende o apoio administrativo à investigação e a criação de uma imprensa da Universidade dos Açores.A Lista B, promovida por Mário Fortuna, constata a existência de um novo paradigma do ensino superior e investigação; propõe o posicionamento no sistema de ensino nacional; aposta numa missão continuada de reorganização necessária; propõe-se potenciar as capacidades de cada campus e adequar os quadros da Universidade dos Açores; reconhecer o mérito; envolver os alunos na formação de competências com empregabilidade; assumir a autonomia administrativa das unidades orgânicas; cooptar elementos competentes e disponíveis da sociedade civil; e assegurar a continuação do trabalho feito na revisão dos estatutos.A Lista A, onde me integro, propõe-se gerir os recursos humanos e financeiros de forma criteriosa; mobilizar, estimular e valorizar a produção científica, como suporte do desenvolvimento e do exercício de uma docência de alta qualidade; racionalizar e adequar a oferta de ensino à procura de competências presentes e futuras; abordar as questões de desenvolvimento regional sustentável das pessoas e dos sítios de forma científica e consequente; perceber, utilizar e valorizar as potencialidades, aptidões e capacidades únicas que resultam da centralidade atlântica dos Açores; e aprofundar o entendimento sobre as pessoas, as ilhas e mares dos Açores.Em todos estes objectivos, e no seu desenvolvimento constante nos manifestos eleitorais, existem muitos pontos comuns. No entanto, se reparamos bem, há pequenas diferenças que marcam o cariz de cada lista e dos seus promotores.Quanto aos estatutos Carlos Amaral propõe a sua revisão com a alteração dos departamentos, Mário Fortuna aposta na dinâmica de cada unidade orgânica ou departamento, Gilberta Rocha condescende que os departamentos e equipas possam gerir uma parte dos recursos que conseguem obter e Tomaz Dentinho defende a gestão eficiente dos recursos humanos e financeiros da Universidade como um todo.No que se refere ao ensino Carlos Amaral defende uma oferta alargada de cursos; Mário Fortuna potencia a vocação de cada departamento; Gilberta Rocha defende genericamente o desenvolvimento das diversas áreas de saber e Tomaz Dentinho advoga uma adequação da oferta de ensino à procura de competências por parte dos alunos. Quanto à investigação Mário Fortuna e Tomaz Dentinho referem respectivamente a compensação do mérito e a mobilização, estímulo e valorização da produção científica, enquanto Gilberta Rocha fala da responsabilização individual de cada docente e Carlos Amaral defende a promoção rápida dos recursos humanos.Também são as equipas de Tomaz Dentinho e Mário Fortuna que já têm as pessoas que vão propor ser cooptadas da sociedade civil para integrarem o Conselho Geral. O primeiro escolhendo as que já participaram na elaboração do Estatuto. O segundo propondo nomes que resultaram da escolha democrática dos membros da lista. E talvez seja esta a grande diferença: É que o Presidente do Conselho Geral é necessariamente uma das pessoas cooptadas da sociedade.
A Lista D, coordenada por Gilberta Rocha, propõe-se assegurar o cumprimento dos objectivos centrais da missão da Universidade dos Açores; garantir o desenvolvimento das diversas áreas do saber; colocar a Universidade dos Açores no contexto da produção científica, nacional e internacional; promover uma mais adequada integração da Universidade dos Açores a nível regional; promover a responsabilização individual de cada docente/investigador; desenvolver e propor políticas e instrumentos de gestão internos; assegurar o saneamento financeiro; e propor que nos orçamentos das unidades orgânicas e das equipas haja uma percentagem do volume de recursos que elas próprias foram capazes de gerar.A Lista C, encabeçada por Carlos Amaral, defende uma Universidade completa com todas as áreas, propõe-se rever os estatutos com modificação das Unidades Orgânicas, com autonomia dos pólos e com reajustamento da integração do ensino politécnico; defende a promoção rápida dos recursos humanos; propõe-se responder à heterogeneidade de alunos; advoga a oferta de cursos gerais de graduação e específicos de pós graduação; defende o apoio administrativo à investigação e a criação de uma imprensa da Universidade dos Açores.A Lista B, promovida por Mário Fortuna, constata a existência de um novo paradigma do ensino superior e investigação; propõe o posicionamento no sistema de ensino nacional; aposta numa missão continuada de reorganização necessária; propõe-se potenciar as capacidades de cada campus e adequar os quadros da Universidade dos Açores; reconhecer o mérito; envolver os alunos na formação de competências com empregabilidade; assumir a autonomia administrativa das unidades orgânicas; cooptar elementos competentes e disponíveis da sociedade civil; e assegurar a continuação do trabalho feito na revisão dos estatutos.A Lista A, onde me integro, propõe-se gerir os recursos humanos e financeiros de forma criteriosa; mobilizar, estimular e valorizar a produção científica, como suporte do desenvolvimento e do exercício de uma docência de alta qualidade; racionalizar e adequar a oferta de ensino à procura de competências presentes e futuras; abordar as questões de desenvolvimento regional sustentável das pessoas e dos sítios de forma científica e consequente; perceber, utilizar e valorizar as potencialidades, aptidões e capacidades únicas que resultam da centralidade atlântica dos Açores; e aprofundar o entendimento sobre as pessoas, as ilhas e mares dos Açores.Em todos estes objectivos, e no seu desenvolvimento constante nos manifestos eleitorais, existem muitos pontos comuns. No entanto, se reparamos bem, há pequenas diferenças que marcam o cariz de cada lista e dos seus promotores.Quanto aos estatutos Carlos Amaral propõe a sua revisão com a alteração dos departamentos, Mário Fortuna aposta na dinâmica de cada unidade orgânica ou departamento, Gilberta Rocha condescende que os departamentos e equipas possam gerir uma parte dos recursos que conseguem obter e Tomaz Dentinho defende a gestão eficiente dos recursos humanos e financeiros da Universidade como um todo.No que se refere ao ensino Carlos Amaral defende uma oferta alargada de cursos; Mário Fortuna potencia a vocação de cada departamento; Gilberta Rocha defende genericamente o desenvolvimento das diversas áreas de saber e Tomaz Dentinho advoga uma adequação da oferta de ensino à procura de competências por parte dos alunos. Quanto à investigação Mário Fortuna e Tomaz Dentinho referem respectivamente a compensação do mérito e a mobilização, estímulo e valorização da produção científica, enquanto Gilberta Rocha fala da responsabilização individual de cada docente e Carlos Amaral defende a promoção rápida dos recursos humanos.Também são as equipas de Tomaz Dentinho e Mário Fortuna que já têm as pessoas que vão propor ser cooptadas da sociedade civil para integrarem o Conselho Geral. O primeiro escolhendo as que já participaram na elaboração do Estatuto. O segundo propondo nomes que resultaram da escolha democrática dos membros da lista. E talvez seja esta a grande diferença: É que o Presidente do Conselho Geral é necessariamente uma das pessoas cooptadas da sociedade.
(In A União)
Etiquetas: eleições, opinião, Tomaz Dentinho
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