terça-feira, março 03, 2009

Actividades desenvolvidas pelo Serviço Educativo do Museu de Angra do Heroísmo

O Serviço Educativo do Museu de Angra do Heroísmo mantém um conjunto de actividades direccionadas para o público em idade escolar, através das quais se pretende estimular uma aproximação crítica e criativa às exposições temporárias e de longa duração, patentes nesta instituição, bem como promover o aperfeiçoamento da sensibilidade artística e o gosto pelo património cultural.
Assim, durante os dois primeiros meses de 2009, teve lugar o ateliê de artes decorativas Assentar o Verso, em que se reciclaram cadeiras, recorrendo a técnicas de decoupáge e usando reproduções de obras que integraram a exposição O Desenho na Colecção Privada de Natália Correia. Na actividade, participaram cerca de uma centena de alunos. Paralelamente, a turma 7.º 5 da Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, orientada pela professora Lurdes Deodato, usou botões para recriar a Árvore da Vida de Klimt, elaborando um painel de grande impacto visual.
Depois de visitarem a exposição de fotografia Açores: do Fogo à Floresta, da autoria de Pedro Cardoso do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, 40 meninos da Escola Básica Irmãos Goulart, das Fontinhas, usaram esponja, tintas e dedos para criar imagens em que o negro e vermelho das lavas iniciais vão progressivamente dando lugar ao verde amarelado dos mofedos insulares. Em Janeiro, decorreu uma aula aberta sobre moeda, leccionada pelo conservador deste Museu Lic. Maduro Dias. Na mesma, duas turmas do 10º ano, da Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, tiveram oportunidade de manusear moedas de diferentes proveniências e materiais. Na mostra, deu-se particular destaque às moedas cunhadas nos Açores, que integram o acervo do Museu de Angra do Heroísmo, e em especial ao «Real d’Angra», uma raríssima moeda de cobre mandada cunhar por D. António, nesta cidade, e da qual se conhecem apenas 5 exemplares. Os alunos puderam ainda ver de perto as pequenas taras indianas, os exóticos larins, as enormes cruzetas angolanas e moedas tão lendárias como o dobrão de ouro e o 8 reais que, nos séculos XVIII / XIX, circulava por todo o mundo. Algumas destas moedas pertencem a coleccionadores particulares que as cederam para o evento.
(In News Letter do Museu de Angra do Heroísmo)

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