Torre gera voto de protesto
A Assembleia Municipal da Câmara de Angra do Heroísmo aprovou, segunda-feira, por unanimidade, um voto de protesto contra a demolição da torre do observatório Meteorológico José Agostinho, numa “atitude unilateral” do instituto de Meteorologia (IM), em Lisboa, sem a autorização obrigatória da direcção regional da Cultura.“Toda a gente esteve contra a atitude do IM e sabemos que este já apresentou um pedido de desculpas formal à câmara. Quanto ao voto de protesto, foi unanimidade perfeita”, adiantou o presidente da assembleia Municipal, ricardo Barros.O voto de protesto foi proposto pelo deputado municipal do CDS/PP, Félix Rodrigues. No texto do também professor da universidade dos açores, pode-se ler que “a torre em questão era um símbolo da ciência de qualidade realizada na ilha Terceira e inequivocamente ligada à figura proeminente do tenente-coronel José Agostinho”.“Fazia parte da nossa cultura, do nosso contributo científico internacional e esforço para a navegação aérea no atlântico”, prossegue o documento, que lembra que a torre “não era, assim, um monte de pedras prontas a desmoronar-se, mas um marco único no território nacional”.Quanto aos planos do IM de reconstruir uma nova torre e incorporá-la numa rede Mundial de observação do ozono, o voto de protesto deixa clara a posição da assembleia: “um fóssil é sempre um fóssil, uma réplica é, na maioria das vezes, um plágio”.
Demolição “prepotente”O presidente do grupo do PS na assembleia Municipal, Francisco Barros, avançou que os socialistas subscrevem na totalidade o voto de protesto, desde já porque em causa está uma “atitude prepotente” do IM: “o próprio voto fala por si, trata-se de uma atitude prepotente, pouco ponderada, uma mistura entre desrespeito pelos órgãos regionais com competência na matéria e o desconhecimento e insensibilidade face a um elemento arquitectónico que era já património”. O líder do grupo do PSD, Aurélio da Fonseca, explicou também o porquê do voto laranja:“foi uma demolição intempestiva, em que não foram consultadas nem a direcção regional da Cultura nem a câmara municipal. Votámos a favor deste gesto de protesto porque este era um edifício que já fazia parte do nosso imaginário, da cultura científica, e que agora está deitado por terra. Isso demonstra também que Lisboa não sabia o que estava a fazer”.
Demolição “prepotente”O presidente do grupo do PS na assembleia Municipal, Francisco Barros, avançou que os socialistas subscrevem na totalidade o voto de protesto, desde já porque em causa está uma “atitude prepotente” do IM: “o próprio voto fala por si, trata-se de uma atitude prepotente, pouco ponderada, uma mistura entre desrespeito pelos órgãos regionais com competência na matéria e o desconhecimento e insensibilidade face a um elemento arquitectónico que era já património”. O líder do grupo do PSD, Aurélio da Fonseca, explicou também o porquê do voto laranja:“foi uma demolição intempestiva, em que não foram consultadas nem a direcção regional da Cultura nem a câmara municipal. Votámos a favor deste gesto de protesto porque este era um edifício que já fazia parte do nosso imaginário, da cultura científica, e que agora está deitado por terra. Isso demonstra também que Lisboa não sabia o que estava a fazer”.
(In Diário Insular)
Etiquetas: Félix Rodrigues, Instituto de Meteorologia, património, Política
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