sábado, agosto 02, 2008

Instituto Biotecnologia e Biomedicina passa a congregar toda a investigação realizada nestas áreas - Governo Regional

O Instituto de Biotecnologia e Biomedicina dos Açores, que ficará sedeado na ilha Terceira, vai concentrar toda a investigação científica realizada na região nestes domínios e criar postos de trabalho qualificados, anunciou hoje o Governo açoriano.
O secretário regional da Educação, Álamo Meneses, que falava na constituição oficial desta associação sem fins lucrativos num notário em Ponta Delgada, adiantou aos jornalistas que o instituto vai trabalhar para "atrair novos sócios, investimentos, criar riqueza e postos de trabalho qualificado na região". "O objectivo fundamental é a criação de postos de trabalho qualificado no arquipélago", afirmou Álamo Meneses, escusando-se, porém, a quantificar o número de empregos que o instituto vai criar. A nova entidade, a instalar no futuro Parque Tecnológico da Ilha Terceira, enquadra-se na estratégia do Executivo de consolidar o sistema científico e tecnológico regional em áreas de excelência para o desenvolvimento sustentável dos Açores. Segundo Álamo Meneses, ao instituto caberá gerir o parque tecnológico, fazendo a ponte entre a investigação científica feita por várias entidades parceiras e captação de novas iniciativas/empresas que se venham a associar. Além do Governo Regional são sócios fundadores deste instituto a Universidade dos Açores e os Hospitais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada, que dispõem ambos de serviços de investigação científica. Para o governante a atracção de novos parceiros para o instituto faz-se através da disponibilização de ligações e da logística que irá existir no parque tecnológico, uma vez que o instituto, por concentrar toda a actividade regional nesses domínios, apresenta vantagens administrativas, financeiras e operacionais. O Governo açoriano procedeu hoje também à constituição do Centro de Informação e Vigilância Sismo-Vulcânica dos Açores, uma associação sem fins lucrativos que congrega vários serviços e projectos de investigação, permitindo uma "visão mais sistémica e global" nas áreas da protecção civil e planeamento de emergência na região. "Esperamos que haja um crescimento ao nível da informação que é disponibilizada à protecção civil e planeamento de emergência, bem como na questão do estudo das vulnerabilidades do edificado dos Açores, para uma maior eficácia e segurança", afirmou José Contente, acrescentando que o centro será gerido pela Universidade dos Açores. O governante adiantou, ainda, que anualmente o Executivo Regional estabelece protocolos com a Universidade açoriana na ordem dos 400 mil euros, destacando os projectos em curso de criação de uma carta de riscos para cada ilha e a criação de um observatório vulcanológico e avaliação de riscos.

(In RME Lusa)

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