Desertificação: Problemas e Estratégias
Realizou-se no dia 26 de Novembro pelas 21:00H, uma palestra sobre "Desertificação: Problemas e Estratégias", proferida pelo Professor Doutor Alfredo Borba, Director do Departamento de Ciências Agrárias, no novo Campus da Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
A desertificação, segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, é a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas, resultante de vários factores, incluindo as variações climáticas e as actividades humanas. É, também definida como uma perda progressiva da fertilidade do solo, pela destruição da sua estrutura e composição, o que não permite boas produções agrícolas, nem a existência de uma vegetação com variedade de espécies naturais.
O maior agente da erosão é o homem, se a sua pressão sobre a natureza não diminuir, a técnica não poderá ultrapassar os danos irreversíveis que ele está a produzir.
Mais de metade dos países do mundo enfrentam problemas de aridez. Estas zonas áridas ocupam cerca de um terço da superfície terrestre, suportando cerca de 18% da população mundial.
O maior agente da erosão é o homem, se a sua pressão sobre a natureza não diminuir, a técnica não poderá ultrapassar os danos irreversíveis que ele está a produzir.
Mais de metade dos países do mundo enfrentam problemas de aridez. Estas zonas áridas ocupam cerca de um terço da superfície terrestre, suportando cerca de 18% da população mundial.
Em Portugal, 36 % do país apresenta riscos de desertificação, encontrando-se já 28% desta área bastante afectada por este fenómeno. O problema é maior no Alentejo, na Beira Interior e em Trás-os-Montes, zonas de solos mais pobres em matéria orgânica e mais erodiveis.
O combate à desertificação e a regeneração das áreas degradadas pode passar pela introdução de plantas arbustivas, que desempenham um duplo papel de combate à desertificação e de complemento à alimentação dos animais que delas se alimentam.
O combate à desertificação e a regeneração das áreas degradadas pode passar pela introdução de plantas arbustivas, que desempenham um duplo papel de combate à desertificação e de complemento à alimentação dos animais que delas se alimentam.
Os arbustos forrageiros são, como o seu nome indica, plantas geralmente lenhosas e perenes, que podem ser cultivadas para aproveitamento directo pelos ruminantes, nomeadamente ovinos e caprinos. Nas zonas áridas e semi-áridas, nomeadamente na Península Ibérica, a principal deficiência nutritiva é a proteína, no colmatar dessa deficiência os arbustos podem desempenhar um papel importante.
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