segunda-feira, dezembro 04, 2006

A Tecnologia Educativa no Combate à Desertificação

Realizou-se no dia 25 de Novembro, pelas 21:30 H, no novo Edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, sito ao Pico da Urze, uma palestra sobre Tecnologia Educativa no Combate à Desertificação, proferida pelo Professor Doutor Salvador Lima.
Sendo o professor um comunicador por excelência, ele terá que integrar na sala de aula os meios que facilitem essa comunicação.
Numa época em que as tecnologias e as técnicas da imagem, do som e do grafismo circundam alunos e professores fora da escola, pretende-se uma dinamização da comunicação na sala de aula.




Exigência demográfica, exigência cultural e ambiental, exigência tecnológica, novos alunos, novos professores e novas matérias pedem uma renovação da pedagogia, das concepções e dos métodos.
Não são apenas os meios que contam, mas sim a capacidade de se apropriar desses meios, da metodologia com que são usados e como se integram numa estratégia educativa coerente e global, nomeadamente na Educação Ambiental de Combate à Desertificação.
Freinet levava os alunos à realidade…
As tecnologias e a linguagem audiovisual permitem ao Homem ver mais longe e mais perto, no espaço e no tempo, com toda a precisão e rapidez. Permitem trazer para a sala de aula a realidade distante: previsão de furacões, maremotos, “scaner” de uma tempestade, os fundos do mar, imagens de microscópio electrónico, glaciares, vulcões, planetas, inundações, seca, desertificação, etc,. Também poderão ser utilizadas para despertar consciências, motivar, sensibilizar, intervir, criticar, reflectir.
Na impossibilidade de levar a realidade à sala de aula e de conceber e produzir os seus próprios documentos, o professor poderá servir-se de meios que não foram produzidos com o objectivo didáctico, mas que depois de seleccionados, adaptados, avaliados e integrados, serão sem dúvida, excelentes recursos auxiliares do discurso pedagógico. Estes poderão ser extraídos da televisão, cinema, revistas, jornais, publicidade, animação, banda desenhada, etc.
É neste sentido que privilegiamos uma comunicação didáctica que possibilite um verdadeiro processo didáctico de ensino e de aprendizagem.