NOVO REITOR PRETENDE Licenciaturas de "banda larga" na Universidade dos Açores
O novo reitor da Universidade dos Açores (UAç) afirmou ontem pretender introduzir na academia licenciaturas de “banda larga” que habilitem os alunos com uma formação “alargada a várias ciências de base” capaz de garantir um leque variado de escolhas.
Jorge Medeiros, que hoje toma posse do cargo, adiantou à agência Lusa que a criação de novos cursos com essa configuração se integra no projecto de reestruturação que projecta implementar para modernizar a instituição, criada há 35 anos.
“Há que introduzir cursos de 1.º ciclo (licenciatura) de ‘banda larga’ - com formação abrangente, alargada a várias ciências de base e com a qual os estudantes poderão ingressar em vários cursos de 2.º ciclo (mestrado) da UAç ou em universidades nacionais ou estrangeiras”, sublinhou o primeiro reitor da academia açoriana escolhido em eleições a que puderam concorrer docentes exteriores à instituição.
Partindo do pressuposto de que a Universidade dos Açores já tem uma “massa crítica especializada em várias áreas do saber e as infraestruturas necessárias quer em S. Miguel, quer na Terceira ou no Faial”, Jorge Medeiros considerou importante agora repensar a UAç, apostando na oferta lectiva e na investigação.
"No que se refere aos cursos disponibilizados é preciso aumentar a oferta em matéria de doutoramentos (3.º ciclo”, até porque “já temos um capital intelectual bastante alargado”, afirmou, defendendo que no domínio da investigação importa avançar com “projectos multidisciplinares”.
“A UAç é já reconhecida pela sua investigação em várias áreas, mas é preciso avançar para projectos multidisciplinares, pois é através de projectos desses que vamos conseguir intervir mais na sociedade e atender às necessidades específicas do arquipélago”, alegou.
Para o novo reitor, a investigação pode constituir uma das principais “alavancas” na concretização de uma necessidade com que a academia se confronta, especialmente num quadro de restrições económicas: “A diversificação das fontes de financiamento para reduzir a sua dependência do Orçamento do Estado”.
“Com a realização de projectos envolvendo várias áreas poderemos encontrar novas fontes de financiamento”, sustentou, alegando que face à crise é necessário “tentar sobreviver com financiamentos bastante mais reduzidos”.
Jorge Medeiros declarou “não ter dúvidas” de que a UAç vai ter grandes dificuldades, mas disse acreditar que “mostrando que apresenta um leque de formação bastante atractivo e com qualidade” a academia poderá mesmo cativar muitos alunos que deixam o arquipélago para estudar no exterior.
“A ida para universidades fora da Região é sempre muito atractiva para os estudantes açorianos, contudo se a UAç começar a mostrar que apresenta um leque de formações bastante abrangente e com qualidade a situação vai começar a ser invertida”, afirmou.
Jorge Medeiros garantiu ainda que só em último recurso é que a academia recorrerá a um aumento substancial das propinas como meio de obtenção de mais receitas.
“A nossa intenção é manter o estatuto de uma das poucas universidades portuguesas sem a propina máxima e com ajustamentos indexados à inflação”, adiantou.
Jorge Medeiros, que hoje toma posse do cargo, adiantou à agência Lusa que a criação de novos cursos com essa configuração se integra no projecto de reestruturação que projecta implementar para modernizar a instituição, criada há 35 anos.
“Há que introduzir cursos de 1.º ciclo (licenciatura) de ‘banda larga’ - com formação abrangente, alargada a várias ciências de base e com a qual os estudantes poderão ingressar em vários cursos de 2.º ciclo (mestrado) da UAç ou em universidades nacionais ou estrangeiras”, sublinhou o primeiro reitor da academia açoriana escolhido em eleições a que puderam concorrer docentes exteriores à instituição.
Partindo do pressuposto de que a Universidade dos Açores já tem uma “massa crítica especializada em várias áreas do saber e as infraestruturas necessárias quer em S. Miguel, quer na Terceira ou no Faial”, Jorge Medeiros considerou importante agora repensar a UAç, apostando na oferta lectiva e na investigação.
"No que se refere aos cursos disponibilizados é preciso aumentar a oferta em matéria de doutoramentos (3.º ciclo”, até porque “já temos um capital intelectual bastante alargado”, afirmou, defendendo que no domínio da investigação importa avançar com “projectos multidisciplinares”.
“A UAç é já reconhecida pela sua investigação em várias áreas, mas é preciso avançar para projectos multidisciplinares, pois é através de projectos desses que vamos conseguir intervir mais na sociedade e atender às necessidades específicas do arquipélago”, alegou.
Para o novo reitor, a investigação pode constituir uma das principais “alavancas” na concretização de uma necessidade com que a academia se confronta, especialmente num quadro de restrições económicas: “A diversificação das fontes de financiamento para reduzir a sua dependência do Orçamento do Estado”.
“Com a realização de projectos envolvendo várias áreas poderemos encontrar novas fontes de financiamento”, sustentou, alegando que face à crise é necessário “tentar sobreviver com financiamentos bastante mais reduzidos”.
Jorge Medeiros declarou “não ter dúvidas” de que a UAç vai ter grandes dificuldades, mas disse acreditar que “mostrando que apresenta um leque de formação bastante atractivo e com qualidade” a academia poderá mesmo cativar muitos alunos que deixam o arquipélago para estudar no exterior.
“A ida para universidades fora da Região é sempre muito atractiva para os estudantes açorianos, contudo se a UAç começar a mostrar que apresenta um leque de formações bastante abrangente e com qualidade a situação vai começar a ser invertida”, afirmou.
Jorge Medeiros garantiu ainda que só em último recurso é que a academia recorrerá a um aumento substancial das propinas como meio de obtenção de mais receitas.
“A nossa intenção é manter o estatuto de uma das poucas universidades portuguesas sem a propina máxima e com ajustamentos indexados à inflação”, adiantou.
O quinto em 35 anos
A Universidade dos Açores (UAç), criada há 35 anos para “fomentar o desenvolvimento sustentado do arquipélago”, muda de reitor a partir de hoje, passando a ser dirigida por um químico, Jorge Medeiros.
Com cerca de 4.500 alunos, mais cerca de mil do que há oito anos, a UAç dispõe de um quadro de 461 docentes e 235 funcionários dispersos por dez departamentos, que funcionam em S. Miguel, Terceira e Faial, e duas escolas superiores de Enfermagem, localizadas nas cidades de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.
Eleito pela primeira vez ao abrigo da legislação que abriu a possibilidade de escolher para o cargo candidatos exteriores à instituição, Jorge Medeiros foi eleito pelo Conselho Geral pela margem mínima, obtendo oito votos contra sete do seu opositor, Alfredo Borba.
O sucessor de Avelino Meneses, um historiador que ocupou o cargo durante oito anos, tem 51 anos e desempenhava funções de vice-reitor desde 2001.
Doutorado em Química, Jorge Medeiros apontou a sua “experiência acumulada” na reitoria como uma dos principais argumentos eleitorais.
Antes dele, ocuparam o cargo de reitor do único estabelecimento oficial de Ensino Superior dos Açores José Enes, Machado Pires, Vasco Garcia e Avelino Meneses.
A Universidade dos Açores (UAç), criada há 35 anos para “fomentar o desenvolvimento sustentado do arquipélago”, muda de reitor a partir de hoje, passando a ser dirigida por um químico, Jorge Medeiros.
Com cerca de 4.500 alunos, mais cerca de mil do que há oito anos, a UAç dispõe de um quadro de 461 docentes e 235 funcionários dispersos por dez departamentos, que funcionam em S. Miguel, Terceira e Faial, e duas escolas superiores de Enfermagem, localizadas nas cidades de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.
Eleito pela primeira vez ao abrigo da legislação que abriu a possibilidade de escolher para o cargo candidatos exteriores à instituição, Jorge Medeiros foi eleito pelo Conselho Geral pela margem mínima, obtendo oito votos contra sete do seu opositor, Alfredo Borba.
O sucessor de Avelino Meneses, um historiador que ocupou o cargo durante oito anos, tem 51 anos e desempenhava funções de vice-reitor desde 2001.
Doutorado em Química, Jorge Medeiros apontou a sua “experiência acumulada” na reitoria como uma dos principais argumentos eleitorais.
Antes dele, ocuparam o cargo de reitor do único estabelecimento oficial de Ensino Superior dos Açores José Enes, Machado Pires, Vasco Garcia e Avelino Meneses.
(In A União)
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