Abelhas desaparecem
As abelhas estão desaparecer das colmeias de algumas ilhas dos Açores e do continente. A morte das abelhas deve-se a doenças como a varroa ou à alteração de das condições naturais.Samuel Bulcão Duarte, apicultor do Faial, disse ontem à RDP/Açores que o desaparecimento do trevo amarelo e a redução do número de pomares na ilha está a ter reflexos na produção de mel. Os impactos negativos na diminuição dos efectivos de abelhas nas colmeias da Região ainda não estão avaliados, mas os apicultores pretendem mais apoio técnico, o mesmo que está a ser reivindicado a nível nacional. A Associação Nacional de Apicultores de Portugal assegura que cerca de 50 por cento das abelhas que hibernam no Inverno já não voltam à actividade na Primavera.Existem cerca de 580 mil colmeias de 22 mil apicultores registadas em Portugal, o que corresponde a cerca de 25 por cento do total, que de acordo com estimativas a nível nacional. Os Açores são a região do país com menos colmeias desconhecendo-se o número de pessoal que de dedicam à apicultura. No que se refere à Terceira, estão registadas cerca de 900 colmeias de mais de meia centena de apicultores. De acordo com o investigador da Universidade dos Açores, Paulo Borges, a morte de abelhas é um problema que atinge os apicultores de diversas partes do mundo e que representa elevados prejuízos.Paulo Borges defende a produção de abelhas e abelhões nos Açores durante a Primavera de modo a que não existam problemas na polinização dos pomares.
Terceira a salvo
Terceira a salvo
O presidente da Fruter, Fernando Sieuve Meneses, assegura que as colmeias da Terceira não estão com menos abelhas.A cooperativa tem cerca de duas dezenas de apicultores como associados que beneficiam de apoio técnico. Fernando Sieuve Meneses referiu que a Fruter está desenvolver esforços para reunir os requisitos necessários para criar uma zona controlada para a apicultura terceirense.“Necessitamos reunir 51 por cento dos produtores ou das colmeias registadas na Terceira para termos acesso a uma zona controlada, o que poderá levar à duplicação dos apoios para o sector”, referiu.
(In Diário Insular)
Etiquetas: abelhas, apicultura, impactos, Paulo Borges
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