quinta-feira, dezembro 25, 2008

Pólos da Terceira e Faial com 10 milhões de euros do Governo Regional

O edifício interdepartamental do campus do Pico da Urze, na Terceira, e as novas instalações do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores, no Faial, deverão estar concluídos em 2010.O contrato para o financiamento das duas obras consideradas “prioritárias”, que vão custar ao Governo Regional cerca de 10 milhões de euros, foi assinado ontem, em Ponta Delgada. O executivo açoriano vai disponibilizar, a fundo perdido, 5,8 milhões de euros para as obras de construção do novo edifício interdepartamental do pólo universitário da Terceira, para além dos 3,6 milhões de euros destinados à remodelação do antigo edifício do Hospital Walter Bensaúde, onde ficará instalado o DOP.A construção destes dois novos edifícios terá um custo total orçado em 11,1 milhões de euros.Apesar de considerar que as instalações não são a essência das instituições, o reitor da Universidade dos Açores disse não ter dúvidas de que os novos edifícios irão trazer “mais entusiasmo e condições de trabalho”, repercutindo-se em benefício do ensino e da investigação feita no arquipélago.“Todos concordamos que a existência de instalações modernas e funcionais virá a potenciar aquilo que na Universidade dos Açores já se faz”, afirmou Avelino Meneses, lembrando que “há cerca de 33 anos que o pólo da Terceira funciona num antigo balneário público e o pólo do Faial num antigo hospital militar”.Segundo Avelino Meneses, a sociedade açoriana pode estar ciente que a Universidade dos Açores “contribuirá cada vez mais para a formação das nossas gentes” e para o avanço do conhecimento científico e tecnológico. Por seu lado, o presidente do Governo Regional destacou o facto de a construção dos dois novos edifícios vir colmatar uma lacuna “que há muito era sentida” por docentes, alunos e funcionários, acrescentando que, com este gesto, o seu executivo colabora com uma obrigação do Governo da República, que tutela o ensino superior.“O Governo reafirma a sua permanente intenção de cooperar, até ao limite das suas competências e capacidades, com a Universidade, contando, também, com uma postura desta activa e criativa para podermos encontrar novos caminhos”, afirmou Carlos César.

(In Diário Insular)

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